Órgãos | Doação e Transplantação 2017: Maior número de sempre de órgãos colhidos e de dadores vivos


O Hospital Pulido Valente, em Lisboa, acolheu esta segunda-feira, dia 22 de janeiro de 2018, a cerimónia de apresentação dos resultados da atividade de doação e transplantação de órgãos, relativos a 2017.

Os dados do relatório do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), cuja apresentação esteve a cargo de Ana França, Coordenadora Nacional da Transplantação, revelam que no ano passado foram colhidos 1.011 órgãos, o maior número registado desde sempre, e realizados 895 transplantes «tendo-se verificado o aumento da transplantação renal para valores superiores aos dos últimos cinco anos (2012-2016), o transplante pancreático volta a atingir o máximo verificado em 2014 e o maior número de transplantes pulmonares de sempre».

Ao nível dos transplantes realizados em 2017, assinalou-se um aumento de 3,5 % em relação ao ano anterior (864).

Também os dadores aumentaram, atingindo os 351 em 2017, mais 14 do que em 2016.

A maioria dos dadores estava em morte cerebral (330), 79 eram dadores vivos, 21 encontravam-se em paragem cardiocirculatória e dez eram dadores sequenciais.

A principal causa de morte dos dadores foi clínica (80 %), seguindo-se a traumática (20 %).

Ainda, segundo relatório da Coordenação Nacional da Transplantação sobre a atividade de doação e transplantação de órgãos entre 2012 e 2017, o maior número de dadores é oriundo do sul (137), seguido do norte (110) e do centro (104).

Em relação aos órgãos, o aumento foi de 8 % em relação ao ano anterior, registando-se a colheita de 1.011 em 2017. A idade média do dador foi de 53,8% (55,1% em 2016).

Em dador vivo, registaram-se 77 doações de rins e dois de fígado.

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O Presidente do Conselho Diretivo do IPST, João Paulo Almeida e Sousa, abordou o tema «Doação de órgãos: valorizar as oportunidades», tendo o Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, encerrado a cerimónia.

Portugal tem-se posicionado, nos últimos anos, nos primeiros lugares na doação de órgãos, quer na Europa, quer no mundo.

A transplantação de órgãos é um tratamento eficaz na poupança de vidas, sustentado quer a nível da ciência médica, quer a nível da economia da saúde, com benefícios diretos para os doentes, o que contribui para a melhoria das condições de vida em sociedade.

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IPST  – http://www.ipst.pt/

Transplantação hepática | 25 anos: CHLC comemora efeméride nos dias 4 e 5 de dezembro

29/11/2017

O Centro Hepato-Bilio-Pancreático e de Transplantação (CHBPT) do Hospital de Curry Cabral – Centro Hospitalar de Lisboa Central comemora os 25 anos de atividade de transplantação hepática, nos dias 4 e 5 de dezembro, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian.

O primeiro transplante hepático realizado em Portugal, integrado num programa estruturado, foi realizado no dia 21 de setembro de 1992, no Hospital Curry Cabral. São, portanto, 25 anos de atividade e quase 2.000 transplantes hepáticos realizados que nesta data se festejam.

A reunião comemorativa versará sobre vários temas ligados à transplantação hepática que resultam da experiência vivida.

Para saber mais, consulte:

Ministro da Saúde participa nas comemorações, dia 4, na Gulbenkian

O Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, acolhe, nos dias 4 e 5 de dezembro, as comemorações dos 25 anos de atividade de transplantação hepática do Centro Hospitalar de Lisboa Central, promovidas pelo Centro Hepato-Bilio-Pancreático e de Transplantação do Hospital Curry Cabral.

A sessão de abertura, presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, contou com a presença do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

O primeiro transplante hepático realizado em Portugal, integrado num programa estruturado, foi realizado no dia 21 de setembro de 1992, no Hospital Curry Cabral. São, portanto, 25 anos de atividade e quase 2.000 transplantes hepáticos realizados que nesta data se festejam.

A reunião comemorativa versará sobre vários temas ligados à transplantação hepática que resultam da experiência vivida.

Para saber mais, consulte: