Relatório: Doença Invasiva Meningocócica em Portugal – Vigilância Epidemiológica Integrada 2003-2014 – DGS

Doença invasiva meningocócica em Portugal - Vigilância epidemiológica integrada, 2003-2014

Relatório relativo à  vigilância epidemiológica integrada da Doença invasiva meningocócica em Portugal, da autoria conjunta do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge e da Direção-Geral da Saúde, onde se apresentam dados de 12 anos”

Relatório: Doença Invasiva Meningocócica em Portugal – Vigilância Epidemiológica Integrada 2003-2012 – INSA

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge divulga o relatório referente à Doença invasiva meningocócica em Portugal, elaborado pelo Laboratório Nacional de Referência de Neisseria meningitidis deste Instituto em colaboração com a Direção-Geral da Saúde.

Trata-se do relatório anual da Rede de Laboratórios VigLab-Doença Meningocócica que divulga os resultados da Vigilância Epidemiológica Integrada da Doença Invasiva Meningocócica (DIM) relativa ao ano de 2012 e a sua evolução nos últimos 10 anos (2003-2012).

Do relatório apresentado destaca-se o seguinte:

  • Em Portugal, foram notificados 75 casos de DIM com início de sintomas em 2012, dos quais 68 (90,7%) tiveram confirmação laboratorial e 7 (9,3%) tiveram apenas notificação clínica pelo que foram classificados como casos possíveis;
  • A taxa de incidência global da DIM em 2012 foi de 0,71 casos por 100 mil habitantes. A incidência de casos confirmados foi de 0,65 por 100 mil habitantes, valor que se aproxima do valor médio da taxa de incidência na Europa (0,68/100 000) e confirma a tendência decrescente que tem vindo a ser observada desde 2003, em Portugal e nos restantes países europeus (valores médios);
  • O serogrupo B foi o mais frequente (81,5%), seguido do serogrupo Y (7,4%). Três estirpes do serogrupo C foram responsáveis por doença invasiva em indivíduos não vacinados, com idade compreendida entre 20 e 43 anos;
  • As estirpes invasivas isoladas em Portugal em 2012 apresentaram uma grande diversidade de genótipos. No seu conjunto, 52,5% foram caracterizadas como hipervirulentas (estirpes associadas a doença particularmente grave).

Consulte o Relatório DIM 2012 aqui.

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