CHUC | Missão cirúrgica humanitária: Cirurgia cardiotorácica operou 17 doentes em Moçambique

08/11/2017

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) divulga que uma equipa do seu Serviço de Cirurgia Cardiotorácica operou, com sucesso, 17 doentes em Moçambique, a maioria crianças, durante uma missão cirúrgica humanitária realizada na última semana.

«Todas as intervenções cirúrgicas foram completadas com sucesso e, à data do regresso da equipa de missão, alguns doentes já tinham tido alta hospitalar», afirma Manuel Antunes, diretor daquele serviço hospitalar.

As intervenções cirúrgicas aos 17 doentes, a maioria crianças, «com doenças cardíacas congénitas e adquiridas», foram realizadas no Instituto do Coração de Maputo, em Moçambique, por uma equipa de oito elementos do CHUC.

«Além dos cuidados médico-cirúrgicos prestados, os vários elementos da equipa participaram em ações de formação dos profissionais do instituto onde, desde há cerca de quatro anos, já são efetuadas intervenções cirúrgicas cardíacas por uma equipa do próprio instituto, constituída por cirurgiões e outros elementos moçambicanos, na sequência do treino recebido durante estas missões e em vários países europeus, incluindo Portugal», adianta o responsável.

Esta foi a 17.ª missão anual consecutiva da equipa do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica do CHUC.

HFF | Novos equipamentos: Unidade de Cuidados Intensivos conta com catorze novos ventiladores

08/11/2017

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) adquiriu catorze novos ventiladores para a Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes e uma nova central de monitorização, num investimento de aproximadamente meio milhão de euros.

Estes equipamentos vêm substituir e reforçar o parque de equipamentos antigos, existente desde 1996, e irão permitir prestar melhores cuidados de saúde e controlar em tempo real e à distância o estado de saúde dos doentes internados.

Em particular, o reforço dos monitores em Internamento de Cardiologia vai permitir o controlo efetivo do estado de saúde dos doentes, a partir de uma central de tecnologia atual e com total interligação com o sistema geral de gestão clínica do HFF. Em termos práticos, um só clínico tem controlo sobre a evolução dos doentes internados em cardiologia, conseguindo, por exemplo, avaliar o ritmo cardíaco, tensões arteriais e outros indicadores fundamentais para a avaliação clínica dos doentes coronários num single point of control.

Consulte:

Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca > HFF adquire e instala novos equipamentos nos Cuidados Intensivos

Vacina contra a gripe: Um milhão de portugueses com 65 ou mais anos vacinados contra a gripe

08/11/2017

Cerca de um milhão de portugueses com 65 ou mais anos já se vacinou contra a gripe, de acordo com os novos dados do Vacinómetro, que monitoriza a vacinação contra a gripe em grupos prioritários.

Segundo estes indicadores, desde 1 de outubro já se vacinaram contra a gripe sazonal 50,1 % dos indivíduos com 65 ou mais anos, 45,6 % dos portadores de doença crónica e 33,8 % dos profissionais de saúde com contacto direto com doentes. Foram igualmente vacinados 27,9 % dos portugueses com idades entre os 60 e os 64 anos.

Relativamente ao mesmo período da época gripal anterior, regista-se uma taxa de vacinação superior para todos os grupos, «com exceção dos profissionais de saúde, cujos valores se mantêm semelhantes».

Os autores do Vacinómetro destacam que, entre a população não vacinada, 34,4 % tenciona vacinar-se contra a gripe, durante esta época.

Sobre os motivos que levaram à vacinação, a percentagem maior foi por recomendação do médico (57,0 %), seguindo-se a iniciativa própria (21,3 %), no contexto de uma iniciativa laboral (13,6 %) e porque sabem que fazem parte de um grupo de risco para a gripe (5,5 %). Por recomendação do farmacêutico foram vacinadas 0,5 % das pessoas.

A vacinação contra a gripe é fortemente recomendada para os grupos-alvo prioritários, entre os quais as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, os doentes crónicos e imunodeprimidos com seis ou mais meses de idade, as grávidas, os profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados, como por exemplo os lares de idosos.

Lançado em 2009, o Vacinómetro permite monitorizar em tempo real a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção-Geral da Saúde.

Fonte: Lusa

Doença dos Legionários – atualizado a 8 novembro 2017 – DGS

Doença dos Legionários - atualizado a 8 novembro 2017

Boletim Epidemiológico atualizado sobre Doença dos Legionários no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.


Informação do Portal SNS:

DGS atualiza informação sobre a doença dos legionários

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulga que, em relação ao surto de doença dos legionários no Hospital de São Francisco Xavier, foram confirmados 38 casos, com dois óbitos e cinco doentes internados nos cuidados intensivos.

O último boletim epidemiológico da DGS, emitido a 8 de novembro, revela que a maioria dos casos ocorreu em mulheres (63 %) e que os doentes infetados têm, a maior parte (68 %), idades iguais ou superiores a 70 anos.

De acordo com a DGS, o primeiro caso de diagnóstico da doença dos legionários foi confirmado a 31 de outubro. Na passada sexta-feira foram confirmados oito casos, 14 no dia seguinte e quatro no domingo. Na segunda-feira foram confirmados sete casos, na terça-feira três casos e esta quarta-feira um outro.

LegionellaComo se transmite a doença

legionella é uma bactéria responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia. A incubação da doença tem um período de cinco a seis dias depois da infeção, podendo ir até dez dias.

A DGS sublinha que a doença se transmite através da inalação de aerossóis (gotículas de vapor) contaminados com a bactéria e não através da ingestão de água.

A infeção, apesar de poder ser grave, tem tratamento efetivo.

Para saber mais, consulte:

DGS > Doença dos Legionários – Atualização a 8 de novembro 2017

DGS > Informação sobre Doença dos Legionários

Livre Acesso e Circulação de Utentes: Mais de 250 mil utentes optam por outro hospital para primeira consulta

07/11/2017

No âmbito do sistema de Livre Acesso e Circulação (LAC) no Serviço Nacional de Saúde (SNS), 10,6 % dos utentes a nível nacional (254.818) escolheram um hospital fora da sua área de residência para a realização da primeira consulta de especialidade. Estes dados correspondem ao período entre junho de 2016 e outubro de 2017.

A nível regional, é na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo que a procura por outro hospital é mais elevada (16,3 %), sendo as especialidades de oftalmologia, ortopedia, dermatovenereologia e otorrinolaringologia as que apresentam maior volume de pedidos.

Entre os diferentes Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) das zonas urbanas, onde o número de pedidos para realização da primeira consulta fora da área de referenciação ascendem a 20 %, são os ACES de Sintra, Amadora, Oeste Sul, Arco Ribeirinho, Grande Porto II – Gondomar e Lisboa Norte os que registam maior percentagem.

O LAC, implementado em junho de 2016, veio permitir ao utente, em conjunto com o médico de família responsável pela referenciação, a escolha por qualquer uma das unidades hospitalares do SNS na qual exista a consulta de especialidade de que necessita.

Para saber mais, consulte:

Administração Central do Sistema de Saúde, IP – http://www.acss.min-saude.pt

Legionella | Avaliação do risco: Unidades de cuidados de saúde do SNS vão ser avaliadas

07/11/2017

As administrações regionais de saúde vão fazer uma avaliação e gestão do risco de todas as unidades de cuidados de saúde públicas, devido ao surto de legionella.

De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), será feito o levantamento das condições estruturais e processuais das unidades prestadoras de cuidados de saúde que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS), incluindo agrupamentos de centros de saúde, unidades locais de saúde, centros hospitalares e hospitais, no âmbito da avaliação e gestão do risco.

O Instituto Ricardo Jorge e o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais estão a desenvolver um Programa de Intervenção Operacional de auditoria técnica de apoio a todas as unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde.

LegionellaComo se transmite a doença

De acordo com um comunicado conjunto da DGS e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge Instituto Ricardo Jorge, até às 20 horas de segunda-feira, dia 6  de outubro de 2017, foram  diagnosticados 30 casos de Doença dos Legionários com possível ligação epidemiológica ao Hospital de São Francisco Xavier, integrado no  Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, mais um caso do que o anterior balanço.

Destes 30 doentes, dois morreram, também na segunda-feira, um teve alta e os restantes encontram-se internados. «Os doentes são, na sua maioria, idosos com fatores de risco associados, nomeadamente doenças crónicas graves e hábitos tabágicos», indica o comunicado.

As duas entidades informam que está em curso a investigação epidemiológica nas vertentes da vigilância da saúde humana e ambiental, a fim de apurar as circunstâncias que originaram o surto, tendo sido realizadas vistorias técnicas aos equipamentos e às estruturas potencialmente associados a fontes de transmissão, trabalhos que vão manter-se durante os próximos dias.

O comunicado refere ainda que está a ser preparado um relatório conjunto da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, DGS e Instituto Ricardo Jorge para esclarecimento da cadeia de acontecimentos que conduziram ao surto.

No entanto, os procedimentos vão demorar pelo menos, duas semanas, tendo em conta a necessidade de realizar o exame cultural das amostras (ambientais e humanas) e a subsequente avaliação genómica para apurar a ligação entre a componente ambiental e a saúde humana.

A Direção-Geral da Saúde sublinha que a doença se transmite através da inalação de aerossóis (gotículas de vapor) contaminados com a bactéria e não através da ingestão de água.

A infeção, apesar de poder ser grave, tem tratamento efetivo. As medidas de segurança adotadas prevêem-se suficientes para interrupção da transmissão e controlo do surto, e vão continuar a ser monitorizadas, conclui o comunicado.

Para saber mais, consulte:

Novas tecnologias no HFF: Melhoria de serviços e racionalização circuitos em prol dos utentes

07/11/2017

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) divulga que, por iniciativa do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA), em colaboração com a Microbiologia, iniciou um projeto em que todos os doentes internados são submetidos a uma avaliação de risco, pelo preenchimento de um inquérito epidemiológico, no momento da admissão, permitindo o rastreio precoce de portadores de microrganismos-problemas de forma a diminuir a transmissão cruzada de infeções entre utentes.

Esta medida insere-se no plano de Clinical Digital Transformation (transformação clínica digital) que o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca está a desenvolver e que vai permitir, entre outros benefícios, «reduzir significativamente as infeções hospitalares», refere o hospital.

Os potenciais doentes colonizados ou infetados são identificados em menos de 4 horas a partir dos resultados da microbiologia. Em caso de risco, o utilizador é informado sobre as atitudes e precauções a tomar através de um aviso e de um quadro informativo existente no fim do registo.

O procedimento eletrónico permite identificar eficazmente casos de colonização ou infeção e consequentemente reduzir as contaminações hospitalares, que são uma constante preocupação no Serviço Nacional de Saúde.

O sistema Point of Care, usado nas consultas de hipocoagulação, que, segundo o hospital, permite um rápido ajuste da terapêutica anticoagulante oral, é outra medida implementada no Serviço de Patologia Clínica. «Através de uma simples colheita no dedo, ao invés da tradicional colheita no braço, recolhe-se a quantidade de sangue suficiente para um correto diagnóstico». Integrado no sistema informático Athis, este procedimento permite uma redução do tempo de espera para os cerca de 80 utentes que se deslocam diariamente ao HFF para consultas de hipocoagulação.

Importante é também a poupança de custos e a racionalização de circuitos justificada pela utilização das tecnologias de informação no contexto da patologia clínica, revela o HFF.

Através do sistema integrado de gestão clínica do hospital Soarian, na área da microbiologia, os médicos podem visualizar resultados negativos para hemoculturas, às 24, 48 e 72 horas. «Antes da intervenção da gestão das tecnologias e da informação do HFF, aqueles resultados eram somente apresentados quando definitivos, sendo que os médicos apenas podiam consultá-los no processo clínico, no estado final. A alternativa possível era sempre o telefonema para o Serviço de Patologia Clínica – facto que obrigava à permanência ininterrupta de alguém para dar essa informação».

A transformação/reforma que está a ser operada no HFF serve assim para melhorar o serviço aos utentes e simplificar o dia-a-dia dos profissionais, conclui o Hospital.

Consulte:

Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca > HFF com Novas Tecnologias ao Serviço do Doente