UE sensibiliza para a utilização correta dos antibióticos – Semana Mundial dos Antibióticos

14/11/2017

A comemoração do Dia Europeu dos Antibióticos, a 18 de novembro, e da Semana Mundial dos Antibióticos, de 14 a 18 de novembro, é uma iniciativa do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (European Centre for Disease Prevention and Control – ECDC), agência da União Europeia para a área da saúde.

Este ano, a 15 de novembro, comemora-se também o 10.º aniversário, através de um evento especial na Comunidade Europeia, em Bruxelas.

O Dia Europeu dos Antibióticos e a Semana Mundial dos Antibióticos têm por objetivo sensibilizar para a utilização correta dos antibióticos, o que é uma responsabilidade de todos, cidadãos e profissionais de saúde envolvidos na sua prescrição e distribuição, a nível humano e animal, contribuindo para a diminuição da resistência das bactérias aos antibióticos.

A resistência aos antimicrobianos constitui um assunto central da agenda política dos principais países e da própria Organização Mundial da Saúde, como recentemente demonstrado na última Assembleia Geral das Nações Unidas.

Se nada for feito, estima-se que em 2050 morram 10 milhões de pessoas em todo o Mundo com infeções causadas por bactérias resistentes.

No microsite do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA) são divulgadas diversas iniciativas para sensibilizar a população e os profissionais de saúde em particular.

Antibióticos: use-os com cuidado!

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Relatório do Programa Nacional para a Diabetes 2017

Relatório do Programa Nacional para a Diabetes 2017

Este documento faz um ponto da situação sobre a Diabetes em Portugal em 2016 e do que se está a fazer para prevenir e controlar a doença.

Dele consta um resumo das atividades de 2016, uma previsão do que vai ser feito em 2017 e o que se prevê fazer em 2020.

Consulte aqui o Relatório do Programa Nacional para a Diabetes 2017


Informação do Portal SNS:

Doença afeta mais de um milhão de pessoas em Portugal

Entre dez a doze portugueses morrem a cada dia, em média, por diabetes, uma doença que afeta mais de um milhão de pessoas em Portugal, de acordo com o relatório do Programa Nacional para a Diabetes, da Direção-Geral da Saúde (DGS) que foi divulgado esta terça-feira.

O documento, apresentado no dia em que se assinala o Dia Mundial da Diabetes, 14 de novembro, mostra que a mortalidade causada por esta doença tem vindo, ainda assim, a diminuir e que 2015 foi o ano que registou a taxa de mortalidade padronizada mais baixa, com 19,4 mortos por 100 mil habitantes.

Morrem por ano, por diabetes, entre 2.200 a 2.500 mulheres e cerca de 1.600 a 1.900 homens, o que significa mais de 4 % das mortes das mulheres e de 3% nos homens.

A doença afeta mais de 13 % da população portuguesa e estima-se que 44 % das pessoas com diabetes esteja por diagnosticar.

Os centros de saúde realizam avaliações do risco de desenvolver diabetes, mas o Programa Nacional para a doença propõe um aumento do número de novos diagnósticos precoces.

De 2015 para 2016 o número de avaliações de risco de desenvolver diabetes teve um decréscimo, de 621 mil avaliações para menos de 619 mil.

Até 2020, a DGS pretende aumentar em 30 mil o número de novos diagnósticos através de diagnóstico precoce, diminuir a mortalidade prematura por diabetes em 5 % e diminuir o desenvolvimento de diabetes em 30 mil utentes de risco.

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Número de amputações tem registado uma diminuição constante desde 2013

O relatório revela que o número de amputações tem registado uma diminuição constante desde 2013, mas no ano passado ainda foram feitas mais de mil amputações de pés, tornozelos ou pernas.

O ano passado, 2016, foi o ano com menor amputações desde que há registo. Em 2010 foram feitas mais de 1.600 amputações e passados seis anos caíram para 1.037.

As amputações mais frequentes continuam a ser a dos pés, com 604 feitas no ano passado, enquanto foram realizadas 433 amputações ao nível da coxa, perna ou tornozelo.

A doença renal é outra das complicações frequentes da diabetes, havendo uma incidência de diabetes nos doentes renais crónicos na ordem dos 33 %.

Responsável pela cegueira em adultos, a retinopatia diabética é outra das complicações graves. Em 2016, o número de rastreios a esta retinopatia cresceu mais de 30 %, tendo sido realizadas mais 38.045 rastreios, num total acima dos 158 mil.

Também ligada a maus hábitos alimentares, a diabetes surge de forma evidente em pessoas com excesso de peso, sendo que 55 % das pessoas com diabetes apresenta obesidade.

Em termos regionais, a diabetes apresenta maior prevalência no Alentejo e na região autónoma dos Açores, sendo o Algarve a região com menor prevalência.

A sessão de apresentação do relatório, que decorreu no Auditório do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, foi encerrada pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo.

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A Mulher e a Diabetes

O Dia Mundial da Diabetes é assinalado em memória da data de aniversário de Frederick Banting, 14 de novembro,  que, juntamente com Charles Best, é responsável pela descoberta da insulina, em 1922.

Instituído pela Federação Internacional da Diabetes e pela Organização Mundial da Saúde, em resposta à crescente prevalência da diabetes no mundo, o Dia Mundial da Diabetes foi adotado pelas Nações Unidas, no âmbito de um movimento intitulado «Unidos pela Diabetes», em 2006. A comemoração visa consciencializar as pessoas sobre a doença e divulgar as ferramentas para a prevenção da diabetes, que tem tido um aumento alarmante de casos no mundo.

Em 2017, a data tem como lema «A Mulher e a Diabetes», que pretende ser uma chamada de atenção para o seu direito a um futuro saudável.

Ao contrário da diabetes tipo 1, que não pode ser prevenida, a diabetes tipo 2 é, em larga medida, evitável. Ao adotar estilos de vida saudável, tal como uma alimentação saudável e a prática de atividade física, pode prevenir-se cerca de 70 % dos casos de diabetes tipo 2.

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde > Relatório do Programa Nacional para a Diabetes

Dia Mundial da Prematuridade: CHUAlgarve promove iniciativas para assinalar data

13/11/2017

Os profissionais do Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUAlgarve) associam-se às comemorações do Dia Mundial da Prematuridade, que se celebra a 17 de novembro, com um programa de atividades que pretende dar a conhecer a diferenciação dos cuidados neonatais.

As iniciativas começam no dia 13 de novembro, com a colocação de uma faixa alusiva ao tema na entrada principal da Unidade de Faro do CHUAlgarve. Nesse mesmo dia, numa organização da Associação Nascer Prematuro, também o Mercado Municipal de Faro será iluminado em tons de lilás, a cor associada à efeméride.

A partir desta data estará patente, na entrada do edifício central da unidade de Faro, a exposição «Na Primeira Pessoa», que apresenta fotografias, testemunhos e trabalhos oferecidos pelos pais das crianças que, ao longo dos anos, têm passado pela unidade de neonatologia.

Para o dia 17 de novembro, está agendada uma palestra sobre o tema «A alegria de educar, porque nascemos prematuros». Dirigida a pais, educadores e profissionais de saúde, a palestra decorre pelas 17 horas no auditório da unidade de Faro do CHUAlgarve e conta com a intervenção da pediatra Isabel Rodrigues. A palestra reserva ainda espaço para a apresentação de testemunhos de pais de crianças prematuras que foram acompanhadas no Centro Hospitalar Universitário do Algarve, contando ainda com a intervenção da Presidente da Associação Nascer Prematuro, Adriana Guerreiro.

As atividades terminam no dia 18 de novembro com um convívio entre pais de bebés prematuros, crianças e profissionais de saúde, que decorrerá pelas 15h30, no salão da Paróquia de São Luís, em Faro.

Para saber mais, consulte:

Dia aberto da ARSLVT: Centros de saúde da região promovem atividades dia 14 de novembro

13/11/2017

O primeiro Dia Aberto dos centros de saúde da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), com o mote “Mais Vida, Mais Saúde”, está agendado para 14 de novembro, a partir das 9 horas, e inclui mais de 350 atividades.

Caminhadas, aulas de zumba, sessões de relaxamento e de gestão de stress, exercícios na sala de espera, sessões de educação para a saúde, rastreios da diabetes e workshops de cozinha e de alimentação saudável são algumas das iniciativas que vão ser dinamizadas.

«Com “Mais Vida, Mais Saúde” queremos evidenciar muito do trabalho de promoção de estilos de vida saudável que os nossos centros de saúde já fazem. Este primeiro Dia Aberto coincide com o Dia Mundial da Diabetes, precisamente por esta ser uma doença com uma relação muito direta com os hábitos alimentares incorretos e com o sedentarismo que temos hoje em dia», explica a presidente do Conselho Diretivo da ARSLVT, Rosa Valente de Matos.

«Os centros de saúde, através da Equipa de Família, são o sítio certo para se falar mais de saúde e menos de doença. Colocar o cidadão no centro do sistema passa por “prescrevermos” uma vida saudável e que permita que vivamos mais anos com qualidade. Não basta aumentar a esperança média de vida, é preciso que esse crescimento seja acompanhado por um envelhecimento ativo. Temos de dar mais anos à vida, mas também mais vida aos anos», reforça Rosa Valente de Matos.

As atividades abrangem os 15 Agrupamentos de Centros de Saúde da ARSLVT. Neste Dia Aberto os centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo vão sensibilizar a população de forma inovadora e dinâmica para a importância de incluir no dia-a-dia rotinas de atividade física e de alimentação saudável.

O evento visa reforçar a ideia de que a unidade de saúde desempenha um papel de grande importância na adoção de estilos de vida saudáveis, sendo também um meio de motivação das equipas e profissionais das unidades e uma forma de premiar a inovação.

Visite:

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP – http://www.arslvt.min-saude.pt/

Dentistas no SNS: Centros de saúde do Algarve com médicos dentistas a partir de novembro

13/11/2017

Os três Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Administração Regional de Saúde (ARS) Algarve têm, a partir do dia 13 novembro, médicos dentistas ao serviço da população.

Esta colocação de profissionais de Medicina Dentária faz parte do investimento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na área da Saúde Oral que, até ao final de 2017, vai integrar a especialidade em 59 centros de saúde a nível nacional.

Numa fase inicial, a ARS Algarve conta com três médicos dentistas e respetivas assistentes de medicina dentária no ACES Barlavento, em Portimão, no ACES Central, em Faro, e no ACES Sotavento, em Tavira. O número de profissionais da área e o número de locais poderá vir a crescer durante o ano de 2018.

As linhas orientadoras sobre o funcionamento dos novos serviços foram definidas em reunião com o Conselho Diretivo da ARS Algarve, a Coordenadora Regional do Programa de Saúde Oral do Algarve, diretores executivos e diretores clínicos dos ACES, médicos dentistas e assistentes de Medicina Dentária.

Estes novos serviços vão abranger, numa fase inicial, os utentes com fatores de risco e outras situações que o médico de família considerar que se justifica clinicamente. A referenciação dos utentes para as consultas de Medicina Dentária é efetuada através do médico de família.

O acesso aos cuidados de saúde oral nos cuidados de saúde primários vai ser progressivo, para garantir o acesso das pessoas com patologias crónicas a cuidados de saúde oral e avaliar a situação de saúde oral das pessoas com as diversas patologias definidas e seguidas no SNS.

Se existir necessidade de efetuar raios x apicais, os médicos dentistas já o podem realizar, porque os gabinetes estão munidos com equipamentos de raios x intraorais.

Este reforço nos cuidados de saúde primários do Algarve traz ainda outra novidade. A partir do início de dezembro, os ACES do Algarve vão disponibilizar, pela primeira vez, um ortopantomógrafo digital direto para execução de imagens radiológicas panorâmicas (ortopantomografia digital) – anteriormente possível só no universo da saúde privada -, que ficam disponíveis no sistema de arquivos de imagens da ARS Algarve.

Nas consultas efetuadas nos Cuidados de Saúde Primários dos três ACES da ARS Algarve será possível a realização das seguintes intervenções:

  • Consulta de medicina dentária
  • Consulta de urgência
  • Restauração direta definitiva em resina composta e cimento
  • Exodontia de dentes permanentes e decíduos e supra-numerários
  • Obturação canalar
  • Destartarização
  • Raspagem e alisamento radicular
  • Tratamento periodontal de manutenção
  • Gengivoplastia e gengivectomia
  • Drenagens
  • Selamento de fissuras

Visite:

Administração Regional de Saúde do Algarve, IP – http://www.arsalgarve.min-saude.pt/

Saúde | OE para 2018: Ministro anuncia transferência de 1,4 mil M€ para pagamentos

13/11/2017

O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, anunciou, esta segunda-feira, dia 13 de novembro de 2017, na Assembleia da República, que irão ser transferidos, até ao final do ano, 1,4 mil milhões de euros para a regularização das dívidas aos fornecedores do setor.

Adalberto Campos Fernandes falava nas Comissões Parlamentares de Saúde e Finanças, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2018.

Segundo o Ministro, com a transferência deste valor, dá-se início a um novo ciclo nas contas da Saúde, mais aproximado da estabilidade.

No terceiro trimestre de 2017, os pagamentos em atraso ascendiam a 2.072 milhões de euros.

A primeira verba deste montante será transferida até 31 de dezembro 2017 e através de um reforço de 400 milhões de euros para os hospitais. Até à mesma data, irá ocorrer um aumento do capital social dos Hospitais com estatuto de Entidades Públicas Empresariais (EPE) de 500 milhões de euros e, no início de 2018, ocorrerá um novo aumento de capital social dos hospitais, também de 500 milhões de euros.

Em comparação com o Orçamento do Estado para 2018, o orçamento do Serviço Nacional da Saúde (SNS) beneficiará de um aumento com origem nas transferências do Orçamento do Estado de 500 milhões de euros.

Fonte: Lusa

Maria de Belém vai coordenar comissão para debater Lei de Bases de Saúde

13/11/2017

O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, anunciou que Maria de Belém vai coordenar uma comissão que tem como objetivo fazer um debate «alargado» sobre a lei de bases da Saúde.

Adalberto Campos Fernandes defendeu esta segunda-feira, dia 13 de novembro, durante a audição na Comissão de Saúde da Assembleia da República, um «consenso alargado» tendo em vista um «pacto orçamental» que permitisse um preparar um plano para a saúde para «mais do que uma legislatura».

«O país ganharia muito com um acordo que fosse alargado e que projetasse, a mais do que uma legislatura, estabilidade política, estabilidade de meios, e beneficiaria muito se isso fosse feito num quadro de consenso alargado no parlamento», sublinhou o Ministro.

Na sua intervenção, o Ministro revelou que o Governo já pediu à ex-Ministra da Saúde, Maria de Belém Roseira, para liderar uma comissão que irá discutir a lei de bases do setor da saúde, «nos critérios que ela própria definirá, e que possa acolher todas as sensibilidades da sociedade portuguesa».

De acordo com o Ministro da Saúde, o trabalho deve ser «de visão larga e não restrita» porque gerar um consenso sobre lei de bases de saúde que tem cerca de 30 anos não pode ser feito através de uma “abordagem estreita”. «Será um debate bem-vindo e demorado, para que seja profícuo e útil», acrescentou.