Consulta da Dor Crónica na USF Lethes em Ponte de Lima Passa de 20 Para 100 Doentes em 2 Anos

Consulta da dor passa de 20 para 100 doentes em dois anos

A consulta da dor crónica criada na Unidade de Saúde Familiar (USF) Lethes, em Ponte de Lima, passou, em dois anos, de cerca de 20 para 100 doentes, uma resposta que os responsáveis responsáveis da USF pretendem reforçar ainda mais.

De acordo com médico de família Raul Marques Pereira, em declarações prestadas à agência Lusa, a intenção passa por “criar condições estruturais e logísticas na USF para alargar o leque de doentes com acesso a esta consulta” sublinhando que “80% dos doentes atuais tem a dor controlada e melhor qualidade de vida”.

“A USF Lethes serve uma população de cerca de 16 mil pessoas e o que pretendemos, se nos derem condições, é aumentar a acessibilidade de doentes com dor crónica e incapacitante à esta consulta, que já entrou em velocidade cruzeiro”, sublinhou.

A dor crónica limita e condiciona muito o bem-estar físico e psicológico de qualquer pessoa e, consequentemente, a sua forma de estar na vida. Nesse sentido, a Unidade de Saúde Familiar (USF) Lethes, em Ponte de Lima, criou, em 2015, uma consulta de dor crónica em cuidados de saúde primários, com a finalidade de dar um melhor apoio assistencial aos seus utentes, ajudando-os neste aspeto.

Na consulta da dor crónica, coordenada por Raul Marques Pereira, são seguidos essencialmente doentes com patologia osteoarticular, com dor neuropática pela diabetes, com doença reumática e uma minoria de doentes oncológicos, sendo que a média de idades ronda os 70 anos.

Raul Marques Pereira explicou que o “sucesso” daquela resposta resulta “da rapidez no acesso à consulta, que pode ser marcada de uma semana para a outra, no acompanhamento regular do doente, uma vez por mês, e na terapêutica ajustada a cada caso”.

“É feita uma avaliação completa ao doente e é em função da informação recolhida nessa avaliação que é definida a terapêutica farmacológica. O seguimento regular do doente permite ir ajustando a medicação até a dor estar controlada”, especificou.

Para saber mais, consulte:

Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE – http://www.cham.min-saude.pt/

Hepatite C: Oito medicamentos disponíveis para tratar a doença – Infarmed

Os doentes com hepatite C vão passar a ter disponíveis no Serviço Nacional de Saúde (SNS) oito medicamentos para tratar a doença, depois de o Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde ter concluído negociações com quatro empresas para financiar o tratamento.

Em comunicado, o Infarmed informa que, na sequência das negociações com quatro empresas para o financiamento do tratamento da hepatite C vão passar a estar disponíveis oito medicamentos distintos, três dos quais aprovados em 2017.

O comunicado refere ainda que “foi obtida aprovação da utilização no SNS de um novo medicamento para o tratamento de todos os genótipos do vírus da hepatite C”.

“As condições negociadas são favoráveis, já que a concorrência gerada veio reduzir substancialmente os preços destes medicamentos, permitindo o tratamento de todos os doentes que deles necessitam e garantindo a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde”, acrescenta o documento.

De acordo com o Infarmed, já foram autorizados mais de 15 mil tratamentos, um número que excede as expectativas iniciais de 13 mil tratamentos em dois anos.

“A decisão de tratar todas as pessoas infetadas pelo vírus da hepatite C faz com que Portugal seja um dos primeiros países europeus, e mesmo a nível mundial, a implementar uma medida estruturante para a eliminação deste grave problema de saúde pública. A Organização Mundial de Saúde tem definido enquanto meta para 2030 uma redução de 90% de novas infeções crónicas e de 65% na mortalidade por estas doenças”, lê-se no comunicado.

Para saber mais, consulte:

Infarmed > Comunicado de Imprensa

CHTS | Novo sistema de visitas a partir de dia 20

Sistema em funcionamento, no Hospital Padre Américo, no dia 20

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) divulga que o novo sistema de registo de visitas, no Hospital Padre Américo, em Penafiel, entra em funcionamento no dia 20 de fevereiro de 2017.

De acordo com o centro hospitalar, a entrada para visita no Hospital Padre Américo vai continuar a ser feita com a apresentação de cartões que devem ser levantados e registados no Posto de Visitas, mas a gestão destes cartões passa a ser da responsabilidade da pessoa que ficar registada como sendo o acompanhante do doente internado.

O acompanhante só precisa de ir ao balcão de visitas uma vez, recebe dois cartões, um de acompanhante e outro de visitante, mediante a apresentação de documento de identificação com fotografia, para ser feito o registo de quem recebeu os cartões.

Será o acompanhante a gerir os cartões de visita que lhe são entregues, à semelhança do que já acontece com outras unidades hospitalares, entre os vários familiares e amigos do doente internado.

O cartão de acompanhante deve ser apenas utilizado pelo familiar direto, ou pessoa significativa, indicada pelo doente e que o acompanha durante o internamento.

O cartão de visitante pode ser trocado entre as pessoas, que não o acompanhante, que pretendam contactar e visitar o doente internado.

O CHTS tem como objetivo melhorar continuamente o serviço que presta à comunidade e promover a ligação entre familiares e amigos sem comprometer a segurança dos doentes é uma das prioridades.

Em termos práticos, este novo sistema evita a permanência diária em filas para levantar os cartões de acompanhante ou visitante, permite ao doente saber quem o vai visitar e permite ao visitante, através do acompanhante, saber se a visita é oportuna ou se o cartão de visitante está a ser utilizado.

Este procedimento garante ainda ao doente e aos seus familiares e amigos que os cartões vão ser utilizados apenas por eles e não para visitas a outros doentes, conclui o centro hospitalar.

Para saber mais, consulte:

CHTS > Sistema de visitas do Hospital Padre Américo vai mudar

IPO de Lisboa distinguido com o 1.º prémio de oncologia pediátrica

O projeto “O papel da procaltitotina e outras variáveis na mudança da antibioticoterapia endovenosa para oral nas crianças com doença oncológica e neutropenia febril”, da responsabilidade de Joaquim Duarte, do Serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil de Lisboa (IPO de Lisboa), foi distinguido com o 1.º Prémio de Oncologia Pediátrica pela Fundação Rui Osório de Castro e Fundação Millenium bcp.

O estudo, que tem a duração prevista de dois anos, visa identificar os fatores capazes de prever os eventos adversos no contexto da neutropenia febril, definindo assim um grupo de doentes de baixo risco onde se pode implementar, precocemente, a mudança de antibioticoterapia endovenosa para oral. De acordo com a descrição do projeto, esta mudança melhora a qualidade de vida do doente com neutropenia febril e da sua família e comporta um baixo risco de complicações médicas e reinternamento.

O projeto vencedor do Prémio Fundação Rui Osório de Castro/Fundação Millennium bcp, uma iniciativa lançada em 1 de junho de 2016, que contou com 17 candidaturas, e que tem o propósito de atribuir o montante de 15.000 € ao projeto que mais contribui para a melhoria dos cuidados prestados às crianças com doença oncológica, foi conhecido, no dia 11 de fevereiro de 2017, durante o 3.º Seminário de Oncologia Pediátrica, que decorreu no Centro de Congressos da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

O júri, liderado pela Presidente do Conselho de Administração da Fundação Rui Osório, Maria Karla de Osório de Castro, e composto por António Gentil Martins, reconhecido cirurgião pediátrico, Nuno Farinha, Presidente da SHOP – Sociedade de Hematologia e Oncologia Pediátrica e médico pediatra oncologista do Hospital de São João do Porto, Maria de Jesus Moura, Diretora da Unidade de Psicologia do IPO de Lisboa, e Margarida Cruz, Diretora-Geral da Associação Acreditar, decidiu ainda, pela qualidade dos trabalhos em avaliação, atribuir duas menções honrosas.

A primeira menção honrosa foi atribuída ao projeto “Famílias e risco psicossocial no cancro pediátrico: Validação da Psychosocial Assessment Tool (PAT) em Portugal”, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. O projeto foca-se na tradução e validação da PAT em Portugal, desenvolvendo e testando este instrumento no contexto português em mães e pais de crianças com cancro.

A segunda menção honrosa recaiu sobre o projeto “Usa a Cabeça”, da Unidade de Hematologia e Oncologia Pediátrica do Centro Hospitalar de São João, que pretende caracterizar e implementar estratégias para a redução dos tempos de diagnóstico de tumores do Sistema Nervoso Central em idade pediátrica.

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Comunicado Conjunto – Ponto de situação relativo à ocorrência de incêndio na SAPEC – DGS / INEM / ANPC / APA / IPMA

Comunicado Conjunto da Direção-Geral da Saúde, Instituto Nacional de Emergência Médica, Autoridade Nacional de Proteção Civil, Agência Portuguesa do Ambiente e Instituto Português do Mar e da Atmosfera – Ponto de situação relativo à ocorrência de incêndio na SAPEC.


Direção-Geral da Saúde

Instituto Nacional de Emergência Médica
Autoridade Nacional de Proteção Civil
Agência Portuguesa do Ambiente
Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Comunicado Conjunto
Ponto de situação relativo à ocorrência de incêndio na SAPEC
A ocorrência na SAPEC está já em fase de vigilância, com operações de rescaldo no local, estando a fonte de emissão de dióxido de enxofre controlada.
Desde as 00h00 de dia 16/02/2017, os níveis de dióxido de enxofre registados nas várias estações de qualidade do ar da zona estão muito abaixo dos limites legalmente estabelecidos, não constituindo qualquer risco para a saúde humana.
Estas circunstâncias, conjugadas com as condições atmosféricas favoráveis, nomeadamente a orientação do vento em direção ao mar, levam a que as medidas de proteção ontem comunicadas já não sejam necessárias.
As entidades competentes continuam a acompanhar e a monitorizar a situação, estando a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) à disposição dos cidadãos.
Lisboa, 16 de fevereiro de 2017
Informação do Portal SNS:

Concentrações de dióxido de enxofre não põem saúde em risco

Um total de 20 pessoas, entre as quais 10 bombeiros, sofreu lesões devido ao excesso de dióxido de enxofre libertado no incêndio de um armazém deste produto tóxico em Mitrena, Setúbal, anunciou a Direção-Geral da Saúde (DGS).

As informações foram prestadas esta quinta-feira, dia 16 de fevereiro de 2017, em conferência de imprensa, nas instalações da DGS, em Lisboa, na qual foi adiantado que todas as vítimas, entre as quais quatro crianças, já tiveram alta clínica, à exceção de uma que deu entrada esta manhã no hospital.

As autoridades referiram que, neste momento, não há emissão de dióxido de enxofre e que não se justificam as medidas de proteção à população anunciadas na quarta-feira, dia 15 de fevereiro.

De acordo com a informação prestada aos jornalistas pelo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica, Luís Meira, as concentrações de dióxido de enxofre atualmente registadas “estão abaixo dos limites legais estabelecidos” e “não há risco para a saúde humana”.

Por causa dos elevados níveis de dióxido de enxofre no ar, a DGS tinha feito um aviso à população, aconselhando medidas de proteção aos habitantes da península de Setúbal.

Recorda-se que, na conferência de imprensa de quarta-feira, o Diretor-Geral da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, revelou que numa das estações de avaliação da qualidade do ar na região de Setúbal terão sido detetados 900 microgramas de dióxido de enxofre por metro cúbico, um valor muito superior aos 500 que obrigam a informar a população.

O excesso de poluição levou ainda a Câmara Municipal de Setúbal a decidir fechar, no dia 16 de fevereiro de 2017, todas as escolas do concelho.

Entretanto, o incêndio que deflagrou na madrugada de terça-feira nos armazéns de enxofre da Sapec Agro, na Mitrena, foi declarado extinto pelas 9 horas do dia 16 de fevereiro.

Fonte: Lusa

Entrada Livre: Encontro “Saúde Mental na Deficiência Intelectual” em Lisboa a 23 de Fevereiro

Lisboa acolhe iniciativa da DGS, dia 23. A entrada é livre!

O Auditório da Clínica Psiquiátrica de S. José, em Lisboa (Telheiras), acolhe, no dia 23 de fevereiro de 2017, um encontro intitulado “Saúde Mental na Deficiência Intelectual”.

A iniciativa é organizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para a Saúde Mental, com o intuito de contribuir para o aprofundamento dos conhecimentos técnicos e científicos dos profissionais da área da saúde mental e do social que lidam diariamente com as pessoas com deficiência intelectual.

Do programa constam a apresentação de resultados dos estudos:

  • Avaliação de patologia psiquiátrica pelo instrumento ChA-PAS
  • Diagnóstico duplo: caracterização, diagnóstico e tendências

A entrada é livre, mas sujeita a inscrição.

Para saber mais, consulte:

DGS > Encontro sobre Saúde Mental na Deficiência Intelectual

Hoje é o Dia do Enfermeiro Perioperatório

A data celebra-se, em toda a Europa, a 15 de fevereiro

“Fumo cirúrgico: um risco profissional” (Control surgical plume – Keep safe) é o tema do Dia Europeu do Enfermeiro Perioperatório 2017, celebrado, em toda a Europa, no dia 15 de fevereiro. Esta data comemorativa insere-se na campanha universal para o aumento da segurança dos cuidados de saúde da Organização Mundial de Saúde.

O fumo cirúrgico representa um risco químico e biológico.

Em Portugal, a Associação dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses (AESOP), membro fundador da Associação Europeia dos Enfermeiros de Sala de Operações (European Operating Room Nurses Association – EORNA), encoraja cada enfermeiro perioperatório a criar e manter um ambiente saudável para o doente cirúrgico e para os profissionais durante a cirurgia: “todos temos o direito de trabalhar num ambiente que promova qualidade e segurança, tanto para os doentes como para os profissionais”.

“Perioperatório” é o termo usado em medicina para o período de tempo que decorre desde a altura em que o cirurgião decide indicar a operação e a comunica ao doente até ao momento em que este regressa à sua atividade normal, depois de ter recebido alta hospitalar.

O enfermeiro perioperatório é um profissional de saúde com conhecimentos e habilidades que permitem ajudar o doente no bloco operatório, nomeadamente a manter a sua estabilidade, segurança e bem-estar, antes, durante e imediatamente após a cirurgia.

Para saber mais, consulte:
Visite:

IPO Lisboa > Enfermeiros do bloco operatório assinalam Dia Europeu do Enfermeiro Perioperatório