Plano Estratégico Para o Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o biénio 2017/2018

«(…) determino:

1 — É aprovado o Plano Estratégico para o desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o biénio 2017/2018, que consta do anexo ao presente despacho e dele faz parte integrante.

2 — A implementação do Plano Estratégico para o desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o Biénio 2017/2018, é coordenada, a nível nacional, pela Comissão Nacional de Cuidados Paliativos (CNCP).

3 — A implementação do Plano Estratégico para o desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o Biénio 2017/2018, é coordenada, a nível regional, pelas Administrações Regionais de Saúde, através dos respetivos Coordenadores Regionais da RNCP, referidos no n.º 3 do artigo 1.º da Portaria n.º 340/2015, de 8 de outubro, alterada pela Portaria n.º 165/2016, de 14 de junho.

4 — Compete aos órgãos máximos de gestão dos serviços e entidades prestadoras de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), designadamente as Administrações Regionais de Saúde e os agrupamentos de centros de saúde (ACES), os estabelecimentos hospitalares, independentemente da sua designação, e as unidades locais de saúde (ULS), garantir a constituição e atividade de novas equipas locais de Cuidados Paliativos, essenciais para uma cobertura adequada da RNCP, designadamente de equipas de suporte comunitárias e intra -hospitalares e de unidades de internamento de Cuidados Paliativos, atendendo aos recursos disponíveis e às necessidades evidenciadas.

5 — Compete à Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS, I. P.), em articulação com a CNCP, adaptar as metodologias de contratualização por forma a incentivar a prestação de Cuidados Paliativos bem como desenvolver um sistema de monitorização periódica da atividade desenvolvida neste âmbito.

6 — Compete aos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E. (SPMS, E. P. E.), em articulação com a CNCP, adequar os sistemas de informação do SNS ao contexto dos Cuidados Paliativos.

7 — A CNCP apresenta relatórios semestrais sobre a monitorização e implementação do Plano Estratégico para o desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o biénio 2017/2018.

8 — O enquadramento histórico, a visão e o levantamento da situação atual dos Cuidados Paliativos em Portugal subjacente à elaboração do presente Plano Estratégico encontra-se disponível no Portal do SNS.

9 — O presente despacho entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

24 de novembro de 2016. — O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Manuel Ferreira Araújo.

Veja as relacionadas:

Cuidados Paliativos: Caracterização dos Serviços, Admissão nas Equipas Locais e Requisitos de Construção e Segurança das Instalações – Portaria n.º 340/2015 de 08/10

Cuidados Paliativos: Alteração à Portaria de Caracterização dos Serviços, Admissão nas Equipas Locais e Requisitos de Construção e Segurança das Instalações – Portaria n.º 165/2016 de 14/06

Informação do Portal SNS:

Plano Estratégico apresentado no Hospital de Viana, dia 28

Decorre, no dia 28 de novembro de 2016, pelas 10 horas, a apresentação pública do Plano Estratégico para o desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o biénio 2017-2018. A sessão conta com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, e tem lugar no Auditório da Unidade Hospitalar de Santa Luzia (Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE ), em Viana do Castelo.

O Plano Estratégico para o Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o biénio 2017-2018, aprovado pelo Despacho n.º 14311-A/2016, de 28 de novembro, contou com a colaboração dos Coordenadores Regionais da Rede Nacional de Cuidados Paliativos (RNCP) e de um conjunto de peritos da área, integrando ainda os contributos recebidos no âmbito da Consulta Pública, que decorreu no Portal do SNS, até dia 15 de outubro de 2016.

O XXI Governo Constitucional, no seu programa para a saúde, estabelece como prioridade melhorar a qualidade dos cuidados de saúde e reforçar o poder do cidadão no Serviço Nacional de Saúde, promovendo a humanização dos serviços.

De referir que a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, anualmente, mais de 40 milhões de pessoas necessitam de cuidados paliativos em todo o mundo e reconhece a eficiência e custo-efetividade de diversos modelos de organização de cuidados paliativos no alívio do sofrimento.

Reconhece-se ainda que, aplicados precocemente, os Cuidados Paliativos trazem benefícios para os doentes e suas famílias, diminuindo a carga sintomática dos pacientes e a sobrecarga dos familiares, reduzindo desta forma os tempos de internamento hospitalar, os reinternamentos, a futilidade terapêutica, o recurso aos serviços de urgência e aos cuidados intensivos e, consequentemente, os custos em saúde.

Na defesa dos princípios atrás mencionados, após conclusão do trabalho de investigação efetuado pela Comissão Nacional dos Cuidados Paliativos, o Governo, através do Ministério da Saúde, respondendo a uma lacuna há anos identificada, decidiu implementar o Plano Estratégico para o desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o biénio 2017-2018.

Para saber mais, consulte:

Despacho n.º 14311 – A/2016 – Diário da República n.º 228/2016, 1.º Suplemento, Série II de 2016-11-28
Saúde – Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
Aprova o Plano Estratégico para o desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o biénio 2017/2018, designa os coordenadores, quer a nível nacional, quer a nível regional e define as competências dos órgãos máximos de gestão dos serviços e entidades prestadoras de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS)

Portal do SNS > Plano Estratégico para os Cuidados Paliativos – PDF – 1,10 Mb

Mais Informação do Portal SNS:

Governo investe 1M€ até 2018 para criar 100 equipas

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, anunciou um investimento de um milhão de euros para criar, até 2018, um total de 100 equipas especializadas de cuidados paliativos nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES).

Fernando Araújo apresentou ontem, dia 28 de novembro, o Plano Estratégico para o Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o biénio 2017-2018, aprovado pelo Despacho n.º 14311-A/2016, de 28 de novembro, no Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, o qual prevê a criação, em todos os hospitais, de equipas intra-hospitalares de suporte em cuidados paliativos.

No âmbito das equipas especializadas de cuidados paliativos nos ACES, “área com maiores lacunas”, será duplicado o número de equipas, sendo que existem, atualmente, 18 equipas em todo o país, destacou.

O plano estratégico propõe que, no final de 2018, os hospitais universitários e os três institutos de oncologia passem a ter serviços de cuidados paliativos de referência.

Durante a cerimónia, Fernando Araújo defendeu ainda um reforço da formação dos profissionais de saúde, destacando as parcerias estabelecidas com as Universidades do Porto, Lisboa, Algarve e Minho (Braga) e com a Escola Superior de Enfermagem do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Com as duas últimas, a parceria foi ontem formalizada através da assinatura de um protocolo.

Revelou também que o Ministério da Saúde “está a trabalhar” com a Ordem dos Médicos com vista à criação, em 2017, de uma especialidade de medicina em cuidados paliativos.

O Plano Estratégico para o Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o biénio 2017-2018 esteve em discussão pública, no Portal do SNS, entre 21 de setembro e 15 de outubro, tendo-se recolhido 31 sugestões.

Fernando Araújo referiu ainda que “é a primeira vez que o país tem um plano estratégico para esta área. A rede de cuidados paliativos foi criada em 2012, mas depois nunca foi concretizada”, sublinhou. Com o novo documento, passa a existir “uma equipa com liderança clara, que sabe o que pretende”.

“Temos um plano com organização, sabemos o que queremos e para onde vamos. O plano tem objetivos muito claros e metas calendarizadas. Dá-nos alguma pressão, naturalmente, pois é um plano ambicioso, mas que é importante concretizar para bem dos utentes e das suas famílias”, realçou.

Para saber mais, consulte:

Despacho n.º 14311 – A/2016 – Diário da República n.º 228/2016, 1.º Suplemento, Série II de 2016-11-28
Saúde – Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
Aprova o Plano Estratégico para o desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o biénio 2017/2018, designa os coordenadores, quer a nível nacional, quer a nível regional e define as competências dos órgãos máximos de gestão dos serviços e entidades prestadoras de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS)

Portal do SNS > Plano Estratégico para os Cuidados Paliativos – PDF – 1,10 Mb

Prémio Boas Práticas em Saúde: Foram Galardoados Hospital Garcia de Orta, CH São João, CH Porto, Hospital de Loures e Enfermagem do CHBV

A Unidade de Hospitalização Domiciliária do Hospital Garcia de Orta (HGO) venceu a 10ª edição do Prémio Boas Práticas em Saúde, atribuído pela APDH – Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar, em associação com a Direção-Geral de Saúde (DGS) e a Administração Central e Sistema de Saúde (ACSS).

A atribuição do galardão, entregue pelo Secretário de Estado da Saúde, foi anunciada na quinta-feira (dia 24), durante a sessão de abertura do 6º Congresso dos Hospitais, realizada no auditório do INFARMED. “É um prémio merecido, que representa a dedicação dos profissionais”, considerou Joaquim Ferro, presidente do Conselho de Administração. O HGO é o primeiro hospital a implementar a Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD), destinada ao tratamento de doentes agudos e promete partilhar a experiência com as restantes unidades, para que possa ser replicada.

Durante a abertura do congresso foi ainda atribuída a Menção Honrosa ao projeto “Uso ótimo de sangue”, desenvolvido pelo Centro Hospitalar de São João (Porto).

Na área dos posters científicos, foi distinguido o trabalho “Inquérito Epidemiológico de Admissão – Avaliação do Risco Infecioso na Admissão de Doentes”, criado pelo Hospital Beatriz Ângelo (Loures). A Menção Honrosa foi atribuída ao poster “O giz da enfermagem” desenvolvido Centro Hospitalar Baixo Vouga.

No ano em que celebra o 10º aniversário foi ainda atribuído o Prémio Memória ao projeto “Sistema de Logística Interna” do Centro Hospitalar do Porto (CHP), premiado em 2006. A atribuição desta distinção ao projeto premiado em 2006, que se mantém em funcionamento, serviu também para homenagear Fernando Sollari Allegro, o ex-presidente do Conselho de Administração do CHP recentemente falecido.

Publicado em 25/11/2016

Informação do Portal SNS:

Projeto do Hospital Garcia de Orta venceu o primeiro prémio

O Hospital Garcia de Orta (HGO) venceu o primeiro prémio na 10.ª Edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde, pela Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) de doentes agudos.

O projeto desenvolvido no Hospital Garcia de Orta foi distinguido, com o prémio atribuído pela APDH – Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar, organizado em conjunto com a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e a Direção-Geral da Saúde (DGS) e as Administrações Regionais de Saúde.

A atribuição do galardão, entregue pelo Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, foi anunciada no dia 24 de novembro, durante a sessão de abertura do 6.º Congresso dos Hospitais, realizada no auditório do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.

Durante a abertura do congresso foi ainda atribuída a Menção Honrosa ao projeto “Uso ótimo de sangue”, desenvolvido pelo Centro Hospitalar de São João (Porto).

Na área dos posters científicos, foi distinguido o trabalho “Inquérito Epidemiológico de Admissão – Avaliação do Risco Infecioso na Admissão de Doentes”, criado pelo Hospital Beatriz Ângelo (Loures). A Menção Honrosa foi atribuída ao poster “O giz da enfermagem” desenvolvido pelo Centro Hospitalar Baixo Vouga.

No ano em que celebra o 10.º aniversário foi ainda atribuído o Prémio Memória ao projeto “Sistema de Logística Interna” do Centro Hospitalar do Porto (CHP). A atribuição desta distinção ao projeto premiado em 2006, que se mantém em funcionamento, serviu também para homenagear Fernando Sollari Allegro, o ex-presidente do Conselho de Administração do CHP recentemente falecido.

Enraizado desde 2002, o prémio pretende dar a conhecer as boas práticas, com vista a replicar as mais-valias para o bom desempenho do Sistema de Saúde.

Resultados da 10.ª Edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde

1.º Prémio

  • Unidade de Hospitalização Domiciliária
    Hospital Garcia de Orta , EPE

Menção Honrosa

  • Uso Ótimo do Sangue
    Centro Hospitalar de São João, EPE

Melhor Poster Científico

  • Inquérito Epidemiológico de Admissão – Avaliação do Risco Infeccioso na Admissão de doentes
    Hospital Beatriz Ângelo

Menção Honrosa pelo Poster Científico

  • O Giz da enfermagem
    Centro Hospitalar Baixo Vouga

Prémio Memória

  • Sistema de Logística Interna
    Centro Hospitalar do Porto

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Abertas as Candidaturas para o Prémio Boas Práticas em Saúde

Informação DGS: 10.ª Edição Anual do Prémio Boas Práticas em Saúde (PBPS)

Prémio Boas Práticas em Saúde 2016 10.ª Edição: “SNS vs Inovação – Horizontes Futuros”

Prémio Boas Práticas em Saúde 2015 – 9ª Edição

CH São João Vence Prémio Internacional Com Solução Digital de Apoio à Decisão Clínica

Solução digital do centro hospitalar galardoada

O Centro Hospitalar de São João (CHSJ) venceu o prémio HIMSS – Elsevier Digital Healthcare Awards 2016 (Prémios de Saúde Digitais 2016) com a solução digital de apoio à decisão clínica HVITAL, desenvolvida em parceria com a tecnológica DevScope.

O reconhecimento foi anunciado pelo Presidente Executivo da HIMSS – Healthcare Information & Management Systems Society (Sistemas de Informação e Gestão de Saúde), Stephen Lieber, no arranque da conferência “World of Health IT 2016” (Tecnologia da Informação no Mundo da Saúde 2016), que decorreu em Barcelona, Espanha, no dia 20 de novembro.

O CHSJ é o primeiro hospital português a alcançar esta distinção,evidenciando-se entre os múltiplos hospitais públicos e privados no espaço europeu, pela inovação no desenvolvimento de soluções digitais avançadas para apoio à tomada de decisão.

O prestigiado prémio europeu visa reconhecer um sistema de informação e comunicação excecional no uso da informação e da tecnologia para apoio à tomada de decisão clínica, contribuindo em áreas como a segurança e eficiência da prática clínica.

A HIMSS – Healthcare Information & Management Systems Society (Sistemas de Informação e Gestão de Saúde) reúne os líderes mundiais nas áreas dos sistemas de informação em saúde e da saúde digital, sendo a mais reconhecida organização do mundo nesta área.

O HVITAL é uma plataforma ligada à área da inteligência de negócio, que captura milhões de dados, a cada minuto, dos vários sistemas hospitalares (BigData), tirando partido de algoritmos de análise avançados para a deteção imediata de padrões relevantes nos dados, que possam apoiar a rápida intervenção das equipas clínicas em áreas como o risco de deterioração clínica dos pacientes, o controlo de infeção hospitalar e de vigilância aos antibióticos.

A plataforma foi desenvolvida em conjunto com os profissionais do CHSJ e tem também um papel importante para o controlo de gestão.

A solução digital está disponível para ser instalada noutras instituições de saúde nacionais e internacionais, incluindo as unidades do Serviço Nacional de Saúde.

Em 2014, o HVITAL tinha já vencido o prémio mundial de Inovação em Saúde da Microsoft (Microsoft MSHUG Innovation Awards) na Flórida, Estados Unidos, e o prémio europeu da Solução do Ano para Análise de Dados “ITEuropa – Big Data & Analytics Solution of the Year”, em Londres, Inglaterra.

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar de São João, EPE > Notícias

Projeto “Saber Viver Com Diabetes” – ULS Alto Minho

Projeto inovador da ULSAM ajuda doentes com diabetes tipo 2

A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) está a promover o programa “Saber viver com diabetes”, uma iniciativa inovadora que tem como objetivo ajudar as pessoas que já estão diagnosticadas, na região, a ter uma vida melhor.

“Neste momento já conseguimos classificar mais de 300 doentes diabéticos num código de três cores – verde, amarelo, vermelho – de acordo com o controlo da doença. Este sistema de classificação visual e universal facilita a comunicação com o doente e a coordenação entre os profissionais de saúde dos cuidados de saúde primários e hospitalares”, explica Franklim Ramos, Presidente do Conselho de Administração da ULSAM.

Além disso, “estamos também a elaborar questionários de satisfação junto dos profissionais de saúde e dos utentes, e vamos recolher informação que nos vai permitir conhecer em maior profundidade a realidade dos nossos doentes”, acrescenta.

“Saber viver com diabetes” visa consciencializar as pessoas para a sua doença, motivando-as à mudança de estilo de vida e à adesão à terapêutica, para que possam melhorar o controlo metabólico, reduzindo o recurso ao serviço de urgência por híper/hipoglicemias, e evitar as complicações e comorbilidades associadas à diabetes.

No futuro pretende-se que este projeto promova uma referenciação mais rápida e um acompanhamento mais adequado às pessoas com diabetes que vivem no Alto Minho.

O projeto “Saber viver com diabetes” integra-se no programa Boas Práticas de Governação, uma iniciativa da Novartis em parceria com a Universidade Nova de Lisboa, que proporciona aos participantes uma oportunidade de acesso a um plano curricular desenvolvido pela universidade e que lhes garante as bases teóricas e o acompanhamento necessário ao desenvolvimento dos projetos.

O programa Boas Práticas de Governação surgiu em 2010, no âmbito da consolidação da reforma dos cuidados de saúde primários. Este ano, “Caminhos para a humanização” é o tema orientador dos projetos, que pretendem melhorar a articulação entre cuidados de saúde primários e hospitalares e contribuir para melhorias efetivas na qualidade de vida do doente.

Relatório do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce de 2015 – INSA

No âmbito da reunião anual do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP), que decorre no dia 24 de novembro, o Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Genética Humana, divulga o relatório de atividades do Programa referente ao ano de 2015.

Consulte o Relatório PNDP 2015

O PNDP tem como objetivo primário o rastreio neonatal de doenças cujo tratamento precoce permita evitar nas crianças rastreadas, atraso mental, situações de coma e alterações neurológicas ou metabólicas graves e definitivas.

Das principais atividades relacionadas com o desenvolvimento deste Programa, estatísticas da assistência aos doentes e os resultados obtidos durante o último ano, destaca-se o seguinte:

  • São atualmente rastreados em Portugal o Hipotiroidismo Congénito e 24 Doenças Hereditárias do Metabolismo, com uma taxa de cobertura próxima dos 100%, uma média de idade de início de tratamento de 9,8 dias de vida e uma prevalência global de 1/1.085 recém-nascidos;
  • Concluiu-se o rastreio piloto da Fibrose Quística iniciado em finais de 2013, que envolveu 183.172 recém-nascidos, sendo confirmados 26 casos desta doença;
  • Pelo número de patologias rastreadas, tempo médio de início de tratamento e taxa de cobertura a nível nacional, trata-se de um programa de grande eficácia e que pode ser considerado um dos melhores da Europa.

Consulte o Relatório PNDP 2015

Consulte o repositório do INSA aqui

Veja todas as relacionadas em:

Diagnóstico Precoce

Veja também:

Relatório do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce de 2014 – INSA

Alteração dos Elementos que Integram os Órgãos de Coordenação do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce – INSA

Programa Nacional de Diagnóstico Precoce – Relatório 2013 – INSA

Veja a Notícia do Portal SNS:

Diagnóstico Precoce

Programa Nacional divulga relatório de atividades de 2015 

No âmbito da reunião anual do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP), que decorre no dia 24 de novembro, o Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Genética Humana, divulga o relatório de atividades do Programa referente ao ano de 2015.

O PNDP tem como objetivo primário o rastreio neonatal de doenças cujo tratamento precoce permita evitar nas crianças rastreadas, atraso mental, situações de coma e alterações neurológicas ou metabólicas graves e definitivas.

Das principais atividades relacionadas com o desenvolvimento deste Programa, estatísticas da assistência aos doentes e os resultados obtidos durante o último ano, destaca-se o seguinte:

  • São atualmente rastreados em Portugal o Hipotiroidismo Congénito e 24 Doenças Hereditárias do Metabolismo, com uma taxa de cobertura próxima dos 100%, uma média de idade de início de tratamento de 9,8 dias de vida e uma prevalência global de 1/1.085 recém-nascidos;
  • Concluiu-se o rastreio piloto da Fibrose Quística iniciado em finais de 2013, que envolveu 183.172 recém-nascidos, sendo confirmados 26 casos desta doença;
  • Pelo número de patologias rastreadas, tempo médio de início de tratamento e taxa de cobertura a nível nacional, trata-se de um programa de grande eficácia e que pode ser considerado um dos melhores da Europa.
Para saber mais, consulte:

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe de 7 a 13 de Novembro – INSA

Boletim revela atividade gripal esporádica de 7 a 13 de novembro

A atividade gripal manteve-se esporádica na semana 45/2016, entre os dias 7 e 13 de novembro, de acordo com o último boletim de vigilância epidemiológica da gripe emitido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, apesar da ligeira subida face à semana anterior.

De acordo com o boletim semanal, publicado todas as quintas-feiras, a taxa de incidência da síndrome gripal foi de 13 casos por cem mil habitantes.

Até à semana 45, foram detetados vírus da gripe do subtipo A(H3) e do tipo A (não subtipado) nas amostras analisadas no Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e outros vírus respiratórios do Instituto Ricardo Jorge e na Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico do Vírus da Gripe.

Não foi reportado nenhum caso de gripe pelas 19 unidades de cuidados intensivos (UCI) que enviaram informação.

O documento menciona que a mortalidade observada “por todas as causas” apresenta números de acordo com o esperado.

Na semana passada, a temperatura mínima do ar foi, em média, de 6,4°C, valor abaixo do normal para o mês de novembro, salienta o boletim.

No que respeita à situação europeia, a semana teve atividade gripal de baixa intensidade. Na semana 44 (31 outubro a 6 novembro), 93% dos vírus Influenza testados pertenciam ao tipo A e 7% pertenciam ao tipo B.

A época gripal 2016/2017 começou em outubro e termina em maio de 2017.

Vigilância da Gripe

A gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta, todos os invernos, a população portuguesa, com especial importância nos grupos dos mais jovens e idosos e em doentes portadores de doença crónica, entre os quais pode originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar.

A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG), que visa a recolha, análise e disseminação da informação sobre a atividade gripal, identificando e caracterizando de forma precoce os vírus da gripe em circulação em cada época, bem como a identificação de vírus emergentes com potencial pandémico e que constituam um risco para a saúde pública.

Compete ao Departamento de Doenças Infeciosas, através do seu Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, a vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.

Para saber mais, consulte:

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Gripe

Reforço de Recursos Humanos Permite Alargar Horário do Hospital de Dia de Oncologia/Hematologia de Vila Real – CHTMAD

Hospital de Dia de Oncologia/Hematologia funciona até às 18 horas

O Hospital de Dia de Oncologia/Hematologia da Unidade Hospitalar de Vila Real do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) alargou o seu horário de atividade, no passado dia 21 de novembro, até às 18 horas.

O alargamento do horário de atividade deve-se ao aumento de 11% nos tratamentos no Hospital de Dia, durante o ano de 2016, relativamente ao ano anterior. O objetivo consiste em receber mais doentes e aumentar o seu conforto.

Esta decisão foi tomada em consenso por todos os profissionais de saúde envolvidos e só se tornou possível com o reforço de recursos humanos no Centro Oncológico do CHTMAD.

O objetivo desta mudança tem apenas um propósito: continuar a prestar os melhores cuidados de saúde aos utentes e a todos os que procuram o centro hospitalar.

Visite:

Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE  – http://www.chtmad.min-saude.pt