Fundação Gulbenkian Apresentou o Projeto “Não à Diabetes!”

A Fundação Gulbenkian lançou o projeto “Não à Diabetes!” que tem como objetivos evitar que 50 mil pré-diabéticos desenvolvam a doença nos próximos cinco anos e identificar, no mesmo período, 50 mil diabéticos que desconheçam ser portadores da doença.

Preparado para arrancar inicialmente em municípios da Grande Lisboa, Alto Trás-os-Montes, Lezíria do Tejo e Frente Atlântica, o projeto será progressivamente alargado ao resto do país. Cada município fará o rastreio de 25 por cento da sua população adulta, encaminhando os indivíduos identificados como potencialmente diabéticos ou pré-diabéticos para os Centros de Saúde, onde serão desenvolvidos programas educativos para promover a adoção de estilos de vida saudáveis.

Portugal é o país europeu com a taxa mais alta de prevalência de diabetes: 13 por cento da população com idade entre os 20 e os 79 anos, segundo o relatório de Saúde da OCDE de 2014.

Para mais informações consulte o site da Fundação Gulbenkian:

O projeto “Não à Diabetes!” tem dois objetivos: evitar que 50 mil pré-diabéticos desenvolvam a doença nos próximos cinco anos e identificar, no mesmo período, 50 mil diabéticos que desconheçam ser portadores da doença. Preparado para arrancar inicialmente em municípios da Grande Lisboa, Alto Trás-os-Montes, Lezíria do Tejo e Frente Atlântica, o projeto será progressivamente alargado ao resto do país. Cada município fará o rastreio de 25 por cento da sua população adulta, encaminhando os indivíduos identificados como potencialmente diabéticos ou pré-diabéticos para os Centros de Saúde, onde serão desenvolvidos programas educativos para promover a adoção de estilos de vida saudáveis.

Portugal é o país europeu com a taxa mais alta de prevalência de diabetes: 13 por cento da população com idade entre os 20 e os 79 anos, segundo o relatório de Saúde da OCDE de 2014. O tratamento da doença e das suas complicações representa atualmente cerca de 10 por cento da despesa de saúde no nosso país. Em 20 ou 25 anos, esta percentagem poderá chegar aos 15 por cento, com gastos diretos com a diabetes em mais de três mil milhões de euros, se não houver uma intervenção integrada dirigida à mudança dos hábitos de vida e à identificação dos indivíduos em risco.

Mais de um milhão de portugueses tem diabetes, e destes, um pouco menos de metade desconhece ter a doença que, por isso, progride silenciosamente. Por outro lado, está provado que a diabetes tipo 2, a que mais tem aumentado, pode ser prevenida ou, pelo menos, o seu aparecimento pode ser atrasado de modo significativo.

Recomendação votada por unanimidade

O projeto de âmbito nacional “Não à Diabetes!”, que decorre do estudo Um Futuro para a Saúde – Todos temos um papel a desempenhar, apresentado pela Fundação Calouste Gulbenkian em 2014, será coordenado pela Associação Protetora dos Diabéticos em Portugal. Entre os parceiros do projeto está o Ministério da Saúde, a Direção-Geral de Saúde, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a Associação Nacional de Farmácias, as farmacêuticas Merck Sharp & Dohme e Novartis, a Fundação AstraZeneca e a Sociedade Portuguesa de Diabetologia.

No passado dia 19 de junho, o projeto “Não à Diabetes!” foi já destacado entre várias recomendações da Assembleia da República ao Governo, no âmbito do reforço das medidas de prevenção, controlo e tratamento da diabetes. O projeto de resolução n.º 1540, votado por unanimidade, reconhece a iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian como “fundamental para fazer desacelerar a atual progressão da diabetes no nosso país e deverá merecer todo o suporte do Governo e das diversas administrações, principalmente nas áreas da Saúde, da Educação, da Administração Interna e do Desenvolvimento Regional.” O mesmo documento recomenda, entre outras medidas, a aprovação de legislação que desincentive o consumo de alimentos e bebidas pobres em nutrientes e com elevado teor de açúcar.

Mais sobre a apresentação do projeto aqui 

Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas

Atualização de 21/12/2016: Este diploma sofreu alterações, veja aqui.

Veja:

Alteração ao Regime da Administração Financeira do Estado e do Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas

Concurso para 43 Enfermeiros do Hospital de Angra do Heroísmo: Lista Provisória de Admitidos e Excluídos

Acaba de chegar ao nosso conhecimento que saiu a Lista Provisória de Candidatos Admitidos e Excluídos, relativa ao concurso para 43 Enfermeiros no Hospital de Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, arquipélago dos Açores.

Veja a Lista Provisória de Candidatos Admitidos e Excluídos

Obrigado pela ajuda!

Todas as questões deverão ser colocadas ao Hospital de Angra do Heroísmo.

Veja a abertura do concurso:

Aberto Concurso para 43 Enfermeiros – Hospital de Angra do Heroísmo, Açores

Concurso para 4 Enfermeiros do Hospital de Ovar: Projeto de Lista de Candidatos Excluídos

Resolvidos os problemas iniciais, apresentamos a o Projeto de Lista de de Candidatos Excluídos relativo ao Concurso para 4 Enfermeiros do Hospital Dr Francisco Zagalo de Ovar.

Veja aqui o Projeto de Lista de de Candidatos Excluídos (A Lista aparece depois do aviso do Diário da República).

Caso queira reclamar:

Formulário Audiência de Interessados
Preencha e envie para recrutamento@hovar.min-saude.pt

Veja também:

Veja aqui a Ata n.º 1 com a definição das regras para este concurso.

Veja o Aviso que saiu hoje no Diário da República:

«Hospital Dr. Francisco Zagalo

Aviso (extrato) n.º 10311/2015

De acordo com o artigo 22.º, da Portaria n.º 250/2014, de 28 de novembro e para conhecimento dos interessados, torna-se público que a lista de candidatos excluídos ao procedimento concursal para ocupação de 4 postos de trabalho da categoria de enfermeiro, da carreira especial de enfermagem, aberto pelo aviso n.º 7602/2015, publicado no DR, 2.ª série, n.º 132, de 09 de julho, se encontra disponível para consulta publica no átrio da entrada principal do Hospital e publicitada na página eletrónica, em www.hospitalovar.pt

Os candidatos excluídos ficam notificados para, querendo, dizerem por escrito e no prazo de 10 dias úteis, o que se lhes oferecer. Para este efeito devem utilizar, obrigatoriamente, o formulário próprio disponível na página eletrónica do Hospital acima identificada.

As alegações apresentadas serão apreciadas pelo Júri no prazo de 10 ou 20 dias úteis se o número for superior a 100.

02.09.2015. — A Presidente do Júri, Enfermeira Supervisora, Maria Emília de Castro Oliveira Correia.»

Relatório OMS: Childhood Obesity Surveillance Initiative – COSI Portugal 2013

O Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)/World Health Organization Regional Office for Europe é o sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Regional Europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Tem como principal objetivo criar uma rede sistemática de recolha, análise, interpretação e divulgação de informação descritiva sobre as caraterísticas do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos, que se traduz num sistema de vigilância que produz dados comparáveis entre países da Europa e que permite a monitorização da obesidade infantil a cada 2-3 anos.

Veja aqui o Relatório Childhood Obesity Surveillance Initiative – COSI Portugal 2013

Informação do INSA:

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge) divulga o relatório COSI Portugal 2013, relativo à 3ª ronda de dados sobre o estado nutricional infantil de crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos. Este estudo integra-se no Childhood Obesity Surveillance Initiative, sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Deste relatório, desenvolvido pelo Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto  Ricardo Jorge e no âmbito do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde, destacam-se as seguintes conclusões:

  • A prevalência de baixo peso das 5935 crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos de idade das 196 escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico das sete Regiões de Portugal participantes do estudo foi de 2,7% (IMC<P3),  31,6%  apresentava  excesso  de  peso (IMC≥P85)  e 13,9% tinha obesidade (IMC≥P97) tendo sido maior nas raparigas do que nos rapazes;
  • As amostras representativas de escolas ao nível regional mostraram que maior prevalência de baixo peso (5,0%), de excesso de peso (incluindo obesidade) (38%) e obesidade infantil (17,8%) foi observada na região Centro. A região que apresentou menor prevalência de baixo peso foi o Alentejo (0,6%), e a região dos Açores foi a que apresentou menor prevalência de excesso de peso e obesidade, 24,0% e 10,0%, respetivamente;
  • Ao longo dos anos evidencia-se uma ligeira e progressiva diminuição do excesso de peso (2008: 37,9%; 2010: 35,7% e 2013: 31,6%) e obesidade infantil (2008: 15,8%; 2010: 14,7% e 2013: 13,9%) acompanhado de um aumento na prevalência de baixo peso (2008: 1,0%; 2010: 0,8% e 2013: 2,7%).

Relatório COSI Portugal 2013

Fact Sheet COSI Portugal 2013