OMS-DGS: 5 de Maio Dia Internacional da Prevenção e Controlo da Infeção e da Resistência aos Antimicrobianos

A Direção-Geral da Saúde vai assinalar o dia 5 de maio de 2015 – Dia Internacional do Controlo de Infeção e resistência aos antimicrobianos – com um evento a nível nacional, associando-se à Organização Mundial de Saúde (OMS), ao Desafio “WHO Save Lives”, que em 2015 faz uma retrospetiva dos 10 anos do Desafio e emana algumas recomendações.

Portugal aderiu a esta iniciativa, implementando em 2008 a “Campanha da Higiene das Mãos”. Em 2014, o PPCIRA alargou esta iniciativa à abordagem e dinamização das precauções básicas, no seu conjunto, implementando a “Campanha das Precauções Básicas de Controlo de Infeção” que inclui a Higiene das Mãos. Esta iniciativa tem por objetivo, alertar os profissionais de saúde, utentes, visitantes e público em geral, para a importância de cumprir com rigor, as boas práticas de prevenção e controlo da infeção e da resistência aos antimicrobianos.

Neste evento, serão apresentadas experiências de sucesso na implementação da referida Campanha, representativas dos três níveis de cuidados: hospitalares, cuidados de saúde primários e cuidados continuados e, será feito um ponto de situação das fases da Campanha, das atividades em curso neste âmbito e dos resultados obtidos, relativos à adesão à higiene das mãos e à conformidade com a auditoria às precauções básicas. Serão divulgados no site oficial da DGS/microsite do PPCIRA, o programa do evento e os materiais informativos e promocionais, alusivos a esta temática, para que possam ser utilizados pelas unidades de saúde, em prol desta causa tão importante.

O evento irá decorrer no Auditório Tomé Pires, no INFARMED. Contamos com a participação alargada dos membros dos GCR-PPCIRA e dos GCL-PPCIRA, bem como, de todos os profissionais de saúde interessados nesta temática.

A inscrição dos profissionais para o evento, é feita através de formulário eletrónico.

O vídeo oficial da OMS de 2015, está acessível online.

Comunicado DGS-OAL/FCUL: Observar o Eclipse do Sol em segurança

DGS emite orientações sobre como observar em segurança eclipse do Sol que ocorre dia 20, com cerca de 2 horas de duração.

Veja aqui o Comunicado conjunto DGS-OAL/FCUL

No dia 20 de março de 2015, ocorre um eclipse do Sol, que será visível como eclipse parcial em todo o território português, incluindo o território continental e as Regiões Autónomas.

O eclipse total será visível no extremo norte do Oceano Atlântico, nas Ilhas Faroé, Svalbard e região Ártica (passa no Pólo Norte), numa faixa com largura entre os 410 e os 480 km. A duração total do eclipse aproxima-se das 2 horas, com início pelas 8 horas, o máximo próximo das 9 horas e o término perto das 10 horas.

Este fenómeno astronómico não tem quaisquer riscos para a saúde. No entanto, deve ser observado em segurança. A este propósito, a Direção-Geral da Saúde emitiu um comunicado conjunto com o Observatório Astronómico de Lisboa/Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, onde recomenda:

  • Não deve observar o Sol diretamente sem usar os “óculos do eclipse”, os únicos filtros solares oculares adequados.
  • Antes da utilização deve testar cuidadosamente os filtros solares, pois estes podem conter microfuros, arranhões ou imperfeições que deixem passar mais luz solar do que a permitida.
  • A observação não deve exceder 30 segundos de cada vez, com intervalos de pelo menos 3 minutos de descanso.
  • Os filtros solares oculares (óculos do eclipse) não devem ser combinados com binóculos, câmaras fotográficas, telescópios ou quaisquer outros instrumentos óticos.
  • Não deve usar óculos escuros, vidros negros fumados, películas ou negativos fotográficos, radiografias, disquetes, CD, DVD, filtros de gelatina, folhas de alumínio.
  • Dê preferência à observação por projeção da imagem do Sol.

Pode, ainda, dirigir-se a um local onde haja observações do Sol por pessoas qualificadas e responsáveis, como por exemplo:

  • Observatório Astronómico de Lisboa;
  • Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa;
  • Planetário do Porto;
  • Observatório Astronómico de Coimbra.

 

Para saber mais, consulte:

Imprensa:

TSF

Manual de segurança da observação do eclipse solar
Uma má utilização dos filtros solares ou de aparelhos de observação, assim como a observação direta do eclipse, podem causar cegueira. Saiba quais os cuidados a ter.

1. Nunca observar o sol diretamente sem filtros solares oculares

2. Nunca usar óculos escuros, vidros negros de fumo, películas ou negativos fotográficos, radiografias, disquetes, CDs, DVDs, filtros de gelatina, polaróides, filtros Wratten, folhas de alumínio em quaisquer ocasiões e circunstâncias na observação do Sol. Não é recomendável o uso de quaisquer filtros de soldador abaixo do #14.

3. Nunca usar os filtros solares oculares combinados com binóculos, câmaras fotográficas, telescópios ou outros instrumentos óticos. Estes filtros solares só devem ser usados para observação ocular direta, fazendo intervalos frequentes para descanso para que o olho não aqueça demasiado.

4. Nunca colocar os filtros solares na ocular do instrumento ótico, ou seja, na lente onde se espreita para ver através dos binóculos ou telescópio. Nesta situação o filtro solar derrete deixando entrar intensidade suficiente para queimar a retina.

5. Nunca fazer uso dos filtros solares oculares já utilizados ou que estejam guardados, antes de os testar adequadamente, pois porque podem ter microfuros, arranhões ou imperfeições que deixem passar mais radiação do que a permitida. Lembre-se que a queimadura do olho é indolor, o perigo é demasiado e arrisca a sua saúde. Antes de usá-los deve testar a segurança olhando através deles para uma luz muito forte (e próxima) em casa e procurar por falhas, furos e riscos.

6. Nunca exceder a observação contínua com óculos de proteção especial por períodos de mais 30 segundos, fazendo sempre intervalos de 3 minutos de descanso. Evita-se, desta forma, a acumulação de calor na retina. Importante lembrar que o aquecimento da retina não é sentido tal como se sente o aquecimento da pele, uma vez que a queimadura da retina é indolor.

Se prolongar demasiado a observação, a retina aquece sem se aperceber e pode causar lesões irreversíveis incluindo a cegueira parcial ou total. Além disso evita-se que o filtro aqueça em demasia, reduzindo a possibilidade de deteriorar o plástico do filtro.

Nota:Os filtros solares oculares comercializados devem ter marca CE, cumprindo a Norma Europeia EN 169/1992 e a Directiva Europeia CEE 89/686.

Fonte: Observatório Astronómico de Lisboa

 

Encontro Nacional de Enfermagem a 7 e 8 de Abril 2015 em Lisboa – DGS/FCG

Na sequência do relatório “Um futuro para a Saúde – todos temos um papel a desempenhar”, a Direção-Geral da Saúde e a Fundação Calouste Gulbenkian promovem um debate nacional com enfermeiros e cidadãos para refletir, no âmbito das recomendações e desafios, sobre as respostas de enfermagem para a saúde no futuro.

Porque todos temos um papel a desempenhar, a Enfermagem deve preparar-se, no seu âmbito de atuação, responsabilidade e competência, para aprofundar o desempenho e participação na equipa de saúde, assegurando melhores respostas às necessidades em saúde dos cidadãos, fator relevante para o desenvolvimento do Sistema de Saúde como um todo.

Além da sua participação, através de inscrição gratuita, agradecemos a disseminação do encontro entre os vossos contactos pessoais.

Temas em debate:

  • A enfermagem no sistema de saúde
  • Novos desafios de enfermagem
  • Desafios da evolução epidemiológica e demográfica

Data: 7 e 8 de abril de 2015
Local: Fundação Calouste Gulbenkian

Inscrição gratuita aqui
Participe com a sua opinião aqui

Consulte o programa.

Epidemia de gripe 2014-2015 – Comunicado Conjunto DGS-INSA

Comunicado conjunto do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e da Direção-Geral da Saúde sobre a Epidemia de gripe 2014-2015. A taxa de incidência de síndrome gripal apresenta tendência decrescente, encontrando-se já abaixo da zona basal de atividade gripal, pela segunda semana consecutiva, indicando que o período epidémico da gripe já terminou.

Veja aqui o comunicado.

Transcrevemos:

«COMUNICADO CONJUNTO
Direção-Geral da Saúde
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
Epidemia de gripe 2014-2015

A taxa de incidência de síndrome gripal apresenta, agora, tendência decrescente. Encontra-se já abaixo da zona basal de atividade gripal, pela segunda semana consecutiva, indicando que o período epidémico da gripe já terminou.

Na semana 10 do ano, isto é, de 2 a 8 de março, o número de óbitos registado por “todas as causas” situa-se já nos valores considerados normais de mortalidade para época.
Tudo indica que esta situação se venha a manter, terminando, desta forma, o período de excesso de mortalidade verificado até à semana 9.

Tal como foi divulgado, o excesso de mortalidade esteve associado, em Portugal e em outros países da Europa (como Inglaterra e Holanda, por exemplo) ao frio extremo, ao aumento da incidência de infeções respiratórias agudas e à atividade gripal.

Sublinha-se que o conceito de excesso de mortalidade se baseia em modelos matemáticos que permitem obter curvas de mortalidade esperada, obtidas a partir de dados de mortalidade de anos anteriores, dos quais são retirados os valores correspondentes a eventos associados a excesso de mortalidade (como epidemias, ondas de calor ou frio).

Estes cálculos são um instrumento de planeamento que permite orientar as respostas de saúde pública.

Lisboa, 12/03/2015
Francisco George (DGS), Fernando Almeida (INSA)»

Veja todas as relacionadas:

Tag Gripe