Instituto Ricardo Jorge promove nova ação formativa sobre Programa Nacional do Diagnóstico Precoce

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28-11-2017

A Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge promoveu, dia 21 de novembro, no Centro de Saúde Pública Gonçalves Ferreira, no Porto, mais uma edição do curso “Um dia com o diagnóstico precoce”. O evento teve como objetivo dar a conhecer o Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP) a todos os profissionais de saúde envolvidos no PNDP ou com interesse no tema.

A organização do PNDP e as atividades laboratoriais e de seguimento clínico envolvidas foram alguns dos temas abordados na 16ª edição desta ação, que visa também a trocar experiências e fomentar a articulação e envolvimento dos profissionais, no sentido de se esclarecerem dúvidas e recolherem opiniões, que suportam o processo de melhoria contínua do Programa

A ação de formação teve início com uma apresentação de Laura Vilarinho, coordenadora da Comissão Executiva do PNDP, sobre a história do Rastreio Neonatal em Portugal, seguindo-se duas apresentações relacionadas com as atividades laboratoriais. Hugo Rocha focou as abordagens ao rastreio das 25 doenças atualmente incluídas no PNDP, desde o hipotiroidismo congénito às doenças metabólicas rastreadas por espectriometria de massa, tendo Ana Marcão sido responsável por apresentar os resultados do estudo piloto nacional para o rastreio da Fibrose Quistica. Foram ainda abordadas as problemáticas associadas ao rastreio de cada um dos grupos de patologias e a forma como estas se refletem nas recomendações do PNDP para as colheitas das amostras.

Em programas de saúde pública, como o PNDP, o enquadramento ético reveste-se sempre de particular importância, tendo Paulo Pinho e Costa, membro da Comissão Executiva do PNDP, abordado esta problemática, salientando os principais normativos e recomendações em vigor.

Por último, e no que às atividades clínicas diz respeito, duas responsáveis de um Centro de Referência para o Tratamento das Doenças Hereditárias do Metabolismo – o Centro Hospitalar e Universitário do Porto – apresentaram a sua experiência no seguimento de recém-nascidos rastreados. Esmeralda Martins apresentou os dados e particularidades do follow-up clínico destes doentes, enquanto Manuela Almeida focou a abordagem dietética ao tratamento das doenças hereditárias do metabolismo rastreadas.

Marcou ainda presença nesta edição do curso “Um dia com o diagnóstico precoce” uma doente com fenilcetonúria que foi rastreada, atualmente na idade adulta, para dar o seu testemunho do que é viver com a doença, tendo sido evidenciado todas as particularidades, dificuldades, mas fundamentalmente o excelente resultado associado a um rastreio atempado e a um tratamento efetivo.

O PNDP coordena, desde 1979, a realização do “teste do pezinho”, um programa de rastreio laboratorial de todos os recém-nascidos para algumas doenças graves, antes que estas se manifestem. Este rastreio permite identificar crianças que sofrem de hipotiroidismo congénito ou atingidas por doenças hereditárias do metabolismo, como a fenilcetonúria, que de outro modo não teriam tratamento atempado.

Instituto Ricardo Jorge garante ação de formação em São Tomé e Príncipe sobre transporte de substâncias infeciosas

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28-11-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através da Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação (UREB) do Departamento de Doenças Infeciosas, organizou, entre os dias 21 e 24 de novembro, uma formação em São Tomé e Príncipe sobre transporte de substâncias infeciosas. A iniciativa teve como objetivo assegurar aos profissionais de saúde do Laboratório do Hospital Central Dr. Ayres de Menezes as competências necessárias para o envio destas amostras.

Financiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o curso “Transporte de Substâncias Infeciosas” foi ministrado pelas investigadoras Ana Pelerito e Isabel Lopes de Carvalho. A formação, que contou com a colaboração do Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, surge no seguimento da colaboração existente, desde 2014, entre o Laboratório do Hospital Central Dr. Ayres de Menezes e a UREB, no âmbito do surto do vírus Ébola.

Desenvolvida de acordo com o modelo da OMS, dividida em módulos direcionados à classificação, documentação, marcação, rotulagem e embalagem de substâncias infeciosas, assim como à preparação de envios que requeiram o uso de gelo seco, a ação contou com a participação de 16 formandos dos vários distritos de São Tomé e também de Príncipe. As áreas dos formandos incluíram desde a vigilância epidemiológica, técnicos de laboratório e alguns colaboradores de agências de transporte presentes no país.

No final do curso, dez dos formandos ficaram certificados para fazer o envio de amostras de categoria A, sendo que este certificado é válido durante dois anos, período após o qual terá de ser renovado através de uma atualização via internet. O transporte de substâncias infeciosas é estritamente regulado por normas da Organização das Nações Unidas e exige que os remetentes tenham formação adequada.

Instituto Ricardo Jorge colabora em programa da RTP2 sobre riscos ambientais

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28-11-2017

Dois especialistas do Departamento de Saúde Ambiental (DSA) do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge participaram na edição de 18 de novembro do programa Biosfera, da RTP2. Maria do Carmo Proença, coordenadora da Unidade de Ar e Saúde Ocupacional, e João Paulo Teixeira, coordenador da Unidade de Investigação, explicaram alguns dos riscos associados ao amianto e à falta de qualidade do ar interior das salas de aula.

Maria do Carmo Proença sublinhou, por exemplo, que o perigo do amianto decorre sobretudo da inalação das fibras libertadas para o ar e que a presença de amianto em materiais de construção representa um baixo risco para a saúde, desde que o material esteja em bom estado de conservação, não seja friável e não esteja sujeito a agressões diretas. A responsável explicou ainda que a remoção, acondicionamento e eliminação dos resíduos que contêm amianto devem ser alvo de procedimentos adequados face à avaliação de risco previamente efetuada.

Por seu lado, João Paulo Teixeira alertou para a existência de uma relação entre a ventilação, a qualidade do ar interior e a saúde das crianças. Tendo por base os resultados do ProjetoENVIRH – Ambiente e Saúde em Creches e Infantários, em que o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge participou juntamente com outros parceiros, o investigador indicou também algumas das medidas que podem ser tomadas para melhorar a qualidade do ar interior das escolas.

Biosfera é um programa de informação que dá relevo às questões ambientais, transmitido semanalmente, ao sábado, às 13h30, na RTP2. Se não visualizar corretamente o episódio “Como gerir as ameaças ambientais nas escolas?”, clique aqui.

O Instituto Ricardo Jorge (INSA) assegurará a vigilância laboratorial da qualidade da água, para pesquisa e identificação da Legionella, em todas as unidades de prestação de cuidados de saúde do SNS

  • Despacho n.º 10285/2017 – Diário da República n.º 228/2017, Série II de 2017-11-27
    Saúde – Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
    Determina que o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) deverá assegurar a realização de vigilância laboratorial da qualidade da água, para pesquisa e identificação da Legionella, em todas as unidades de prestação de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), no âmbito da execução do Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella

«Despacho n.º 10285/2017

A Doença dos Legionários é uma pneumonia atípica grave, causada por bactérias do género Legionella. O agente da infeção pode encontrar-se na água quente sanitária, nos sistemas de ar condicionado (torres de arrefecimento, condensadores de evaporação e humidificadores), nos aparelhos de aerossóis, nas piscinas, nos jacuzzis e nas fontes decorativas, bem como nos ambientes aquáticos naturais (como lagos e rios) e também pode colonizar os sistemas de abastecimento de água das redes prediais.

A infeção transmite-se por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água (aerossóis) ou mais raramente por aspiração pulmonar de água contaminada com a bactéria.

A doença atinge preferencialmente adultos com mais de 50 anos de idade e ocorre mais frequentemente associada a indivíduos com hábitos tabágicos e com doença crónica associada (diabetes mellitus, doença pulmonar crónica, doença renal, doença neoplásica, imunossupressão).

As unidades de saúde têm equipamentos que podem originar o desenvolvimento de Legionella e, potencialmente, emitir aerossóis contaminados. Tendo em conta o número elevado de utentes/doentes que recorrem às unidades de saúde, bem como o seu estado imunitário, a probabilidade de exposição e de infeção está aumentada nestas instituições.

Para minimizar a propagação de Legionella Pneumophila e o risco associado de Doença dos Legionários devem ser adotadas medidas de monitorização, vigilância, avaliação do risco e de prevenção e controlo (físico, químico e microbiológico), para promover a adequada manutenção de todos os sistemas de água e de ar das unidades de saúde.

Por esta razão, estão os órgãos gestores destas unidades obrigados a cumprir um rigoroso programa de prevenção e controlo ambiental da bactéria Legionella, tal como previsto na Norma n.º 24/2017, de 15 de novembro, da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

O Ministério da Saúde, na sequência das ações que têm vindo a ser implementadas para combater o recente surto da Doença dos Legionários identificado no Hospital de São Francisco Xavier, entendeu reforçar as práticas já existentes de prevenção e controlo do risco de ocorrência de novos surtos.

Atento ao exposto, decidiu o Ministério da Saúde desenvolver, através do INSA em articulação com as Autoridades de Saúde de Nível Nacional, Regional e Local, bem como com os órgãos gestores das unidades de saúde, um Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella, garantindo a vigilância da qualidade do sistema de distribuição de água e dispositivos de refrigeração, dirigido a todas as unidades prestadoras de cuidados do Serviço Nacional de Saúde.

Assim, determina-se:

1 – O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) deverá assegurar a realização de vigilância laboratorial da qualidade da água, para pesquisa e identificação da Legionella, em todas as unidades de prestação de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), no âmbito da execução do Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella.

2 – A componente laboratorial, no âmbito do Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella, deverá ser implementado em articulação com as Autoridades de Saúde de Nível Nacional, Regional e Local, bem como com os órgãos gestores das unidades de saúde que darão o apoio definido pelo INSA e pelas Autoridades de Saúde, no âmbito do Programa.

3 – A execução do Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella, na sua componente de vigilância da qualidade da água orientada para pesquisa e identificação da Legionella, não deve, em nenhuma circunstância, limitar ou substituir os programas, já em curso, de monitorização da qualidade da água, incluindo a pesquisa e identificação da Legionella, das respetivas unidades de saúde.

4 – O Programa de Vigilância Laboratorial não prejudica a aplicação das medidas específicas previstas no plano de prevenção e controlo ambiental da responsabilidade do órgão de gestão previsto na Norma n.º 24/2017, de 15 de novembro de 2017, da Direção-Geral da Saúde e do INSA.

5 – O Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella será materializado através da emissão de orientações para todos os intervenientes, da iniciativa do INSA em colaboração com a DGS e as Autoridades de Saúde.

6 – O presente despacho entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

17 de novembro de 2017. – O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Manuel Ferreira Araújo.»


Informação do INSA:

Instituto Ricardo Jorge assegura vigilância laboratorial da qualidade da água para pesquisa da Legionella no SNS

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27-11-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) vai assegurar a realização de vigilância laboratorial da qualidade da água, para pesquisa e identificação da Legionella, em todas as unidades de prestação de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), no âmbito da execução do Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella. Este programa será implementado em articulação com as Autoridades de Saúde de Nível Nacional, Regional e Local, bem como com os órgãos gestores das unidades de saúde.

De acordo com o Despacho n.º 10285/2017, publicado dia 27 de novembro em Diário da República, a execução do Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella “não deve, em nenhuma circunstância, limitar ou substituir os programas, já em curso, de monitorização da qualidade da água, incluindo a pesquisa e identificação da Legionella, das respetivas unidades de saúde”. Este programa não deve também prejudicar “a aplicação das medidas específicas previstas no plano de prevenção e controlo ambiental da responsabilidade do órgão de gestão previsto na Norma n.º 24/2017, de 15 de novembro de 2017, da Direção-Geral da Saúde e do INSA”.

Assinado pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, o diploma determina também que o “Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella será materializado através da emissão de orientações para todos os intervenientes, da iniciativa do INSA em colaboração com a DGS e as Autoridades de Saúde”.

A Doença dos Legionários é uma pneumonia atípica grave, causada por bactérias do género Legionella. O agente da infeção pode encontrar-se na água quente sanitária, nos sistemas de ar condicionado (torres de arrefecimento, condensadores de evaporação e humidificadores), nos aparelhos de aerossóis, nas piscinas, nos jacuzzis e nas fontes decorativas, bem como nos ambientes aquáticos naturais (como lagos e rios) e também pode colonizar os sistemas de abastecimento de água das redes prediais.

A infeção transmite-se por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água (aerossóis) ou mais raramente por aspiração pulmonar de água contaminada com a bactéria. A doença atinge preferencialmente adultos com mais de 50 anos de idade e ocorre mais frequentemente associada a indivíduos com hábitos tabágicos e com doença crónica associada (diabetes mellitus, doença pulmonar crónica, doença renal, doença neoplásica, imunossupressão).


Informação do Portal SNS:

INSA vai vigiar qualidade da água no SNS

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) vai assegurar a realização de vigilância laboratorial da qualidade da água, para pesquisa e identificação da legionella, em todas as unidades de prestação de cuidados do Serviço Nacional de Saúde (SNS), no âmbito da execução do Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella, de acordo com o despacho publicado, no dia 27 de novembro, em Diário da República.

A doença dos legionários é uma pneumonia atípica grave, causada por bactérias do género legionella. O agente da infeção pode encontrar-se na água quente sanitária, nos sistemas de ar condicionado (torres de arrefecimento, condensadores de evaporação e humidificadores), nos aparelhos de aerossóis, nas piscinas, nos jacuzzis e nas fontes decorativas, bem como nos ambientes aquáticos naturais (como lagos e rios). Pode também colonizar os sistemas de abastecimento de água das redes prediais.

A infeção transmite-se por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água (aerossóis) ou, mais raramente, por aspiração pulmonar de água contaminada com a bactéria.

A doença atinge preferencialmente adultos com mais de 50 anos de idade e ocorre mais frequentemente associada a indivíduos com hábitos tabágicos e com doença crónica associada (diabetes mellitus, doença pulmonar crónica, doença renal, doença neoplásica, imunossupressão).

As unidades de saúde têm equipamentos que podem originar o desenvolvimento de legionella e, potencialmente, emitir aerossóis contaminados. Tendo em conta o número elevado de utentes/doentes que recorrem às unidades de saúde, bem como o seu estado imunitário, a probabilidade de exposição e de infeção está aumentada nestas instituições.

Para minimizar a propagação de legionella pneumophila e o risco associado de doença dos legionários, devem ser adotadas medidas de monitorização, vigilância, avaliação do risco e de prevenção e controlo (físico, químico e microbiológico), para promover a adequada manutenção de todos os sistemas de água e de ar das unidades de saúde.

Por esta razão, estão os órgãos gestores destas unidades obrigados a cumprir um rigoroso programa de prevenção e controlo ambiental da bactéria legionella, tal como previsto na Norma n.º 24/2017, de 15 de novembro, da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do INSA.

O Ministério da Saúde, na sequência das ações que têm vindo a ser implementadas para combater o recente surto da doença dos legionários identificado no Hospital de São Francisco Xavier, entendeu reforçar as práticas já existentes de prevenção e controlo do risco de ocorrência de novos surtos.

Neste contexto, decidiu desenvolver, através do INSA e em articulação com as autoridades de saúde de nível nacional, regional e local, bem como com os órgãos gestores das unidades de saúde, um Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella, garantindo a vigilância da qualidade do sistema de distribuição de água e dispositivos de refrigeração, dirigido a todas as unidades prestadoras de cuidados do Serviço Nacional de Saúde.

A execução do programa, na sua componente de vigilância da qualidade da água orientada para pesquisa e identificação da legionella, não deve, em nenhuma circunstância, limitar ou substituir os programas, já em curso, de monitorização da qualidade da água, incluindo a pesquisa e identificação da legionella, das respetivas unidades de saúde. Além disso, não prejudica a aplicação das medidas específicas previstas no plano de prevenção e controlo ambiental da responsabilidade do órgão de gestão.

O Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella será materializado através da emissão de orientações para todos os intervenientes, da iniciativa do INSA, em colaboração com a DGS e as autoridades de saúde.

Para saber mais, consulte:

Despacho n.º 10285/2017 – Diário da República n.º 228/2017, Série II de 2017-11-27
Saúde – Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
Determina que o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) deverá assegurar a realização de vigilância laboratorial da qualidade da água, para pesquisa e identificação da Legionella, em todas as unidades de prestação de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), no âmbito da execução do Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental de Legionella

Instituto Ricardo Jorge: Laboratório nacional da OMS para os vírus da Poliomielite

24/11/2017

A Organização Mundial da Saúde para a região europeia (OMS-Europa) renovou a acreditação, válida para o ano de 2018, do Laboratório Nacional de Referência de Doenças Evitáveis pela Vacinação, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge  (Instituto Ricardo Jorge) como o laboratório nacional da OMS para os vírus da Poliomielite.

De acordo com o Instituto Ricardo Jorge, esta avaliação internacional é efetuada todos anos com o objetivo de atestar as condições de funcionamento do laboratório responsável por este diagnóstico, assim como as metodologias de diagnóstico utilizadas.

O reconhecimento certifica que o laboratório, que dispõe desta acreditação desde 2000, utiliza as metodologias preconizadas pela OMS, dispõe de todo o equipamento específico e de pessoal qualificado para realizar o diagnóstico laboratorial para os vírus da Poliomielite, nomeadamente o isolamento viral, tipificação e diferenciação intratípica.

A avaliação das condições dos laboratórios é efetuada anualmente pela OMS-Europa, visando atestar as condições de funcionamento destas infraestruturas, bem como a uniformização dos algoritmos de diagnóstico do vírus.

A poliomielite é uma doença passível de erradicação e tem vindo a ser progressivamente eliminada em vastas regiões do mundo. A erradicação é confirmada gradualmente através da certificação da eliminação desta doença, em cada país, região e a nível global, por comissões independentes, e baseia-se nos seguintes critérios:

  • Pelo menos três anos seguidos sem casos de poliomielite por vírus selvagem;
  • Excelente desempenho da vigilância, nomeadamente da paralisa flácida aguda;
  • Demonstração de capacidade, em cada país, de detetar, notificar e responder a casos importados.

A OMS dispõe de uma rede europeia de laboratórios para a Poliomielite, no âmbito dos planos de ação europeus para a irradicação desta doença.

Visite:

Instituto Ricardo Jorge – http://www.insa.min-saude.pt/