Portugal com nota positiva nos desafios colocados pelo Comité de Proteção Social

Portugal com nota positiva nos desafios colocados pelo Comité de Proteção Social

O Comité de Proteção Social, da Comissão Europeia, no âmbito das suas atividades propôs aos diferentes Estados-Membros, em 2016, recomendações especificas relacionadas com as áreas da proteção social, inclusão social e saúde.

No dia 23 de março de 2017, o mencionado Comité reuniu os seus delegados e em conjunto com o Grupo de Saúde Pública de Alto Nível avaliaram as reforma em curso, face as recomendações especificas emitidas, para cada Estado-Membro.

No âmbito do setor da Saúde Portugal obteve a seguinte avaliação:
“Portugal tem vindo a implementar uma série de medidas que, na sua maioria, respondem às recomendações do Comité de Proteção Social, a saber, de entre outras:

i) Estabelecer medidas para um maior controlo da despesa pública e para o estabelecimento de um sistema de compras centralizado;
ii) Melhorar e alargar a capacidade da rede de cuidados de saúde primários;
iii) Continuar a reforma do sector hospitalar, com vista a melhorar a gestão e a comunicação de dados da saúde, bem como a articulação entre diferentes níveis de prestação de cuidados;
iv) Reforçar, em toda a rede, a capacidade de resposta dos cuidados de saúde de longa duração.

Para além disto, no âmbito da reforma global do Estado, um processo de modernização administrativa está a decorrer para reduzir a burocracia e melhorar a transparência do sistema.

O Comité de Proteção Social, a DG Santé da Comissão Europeia e o Grupo de Saúde Pública de Alto Nível consideram que as medidas recentemente implementadas em Portugal atestam que as melhorias têm respondido aos desafios colocados pelo Comité de Proteção Social, contudo, Portugal é encorajado a ir mais longe com as medidas em curso, devendo dar especial atenção à sustentabilidade a longo prazo e às questões da acessibilidade.

2,3 Milhões de Portugueses Já Recorreram à Saúde 24 – DGS

Nota de Imprensa sobre o décimo aniversário da Saúde 24.

«A comemorar o décimo aniversário da Saúde 24 sublinha-se que foram já atendidos mais de dois milhões e trezentos mil cidadãos que procuraram conselhos de saúde e evitaram deslocações desnecessárias às urgências. Ao longo deste período, no total, foram mais de sete milhões as chamadas atendidas.
Em média, os enfermeiros da Saúde 24 atendem 2 600 chamadas por dia.
A notoriedade da Saúde 24 é também atestada pelo elevado grau de satisfação dos portugueses (mais de 95%) que não hesitam em recomendar os serviços prestados.
De acordo com um estudo recentemente realizado, a Saúde 24 apenas encaminha para o serviço de urgência 20% dos cidadãos que contactam os serviços, enquanto 30% recebem a indicação para autocuidados.
Realça-se que 50% da atividade do centro de atendimento realiza-se entre as 17 horas e as 02 da manhã, bem como aos fins de semana, concentrando-se em períodos em que os utilizadores para avaliação do seu problema de saúde têm como resposta, maioritariamente, os serviços de urgência.
A procura intensifica-se no inverno, representando mais de 40% da atividade anual.
O utilizador da Saúde 24 é jovem, tem como grupos prevalentes até aos 10 anos e dos 25 aos 44 anos, é do sexo feminino e reside nas grandes cidades do litoral. Os cidadãos com mais de 65 anos estão a utilizar mais os serviços, representando atualmente 17% do total dos utilizadores.
Assessoria de Comunicação e Relações Públicas
Contacto: Patrícia Henriques | E-mail: comunicacao@dgs.min-saude.pt | Telf: 91 591 25 43»
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Esclarecimento DGS: Não se Antevê a Rutura de Stocks de Preservativos e Outros Meios Preventivos da Transmissão de Infeções por Via Sexual

«A propósito de notícias difundidas sobre a disponibilidade de preservativos e outros meios preventivos da transmissão de infeções por via sexual, a Direção-Geral da Saúde esclarece que não se antevê a rutura dos respetivos stocks uma vez que todas as medidas que visam gerir a sua distribuição foram já tomadas. »

Nota Informativa DGS: Doença dos Legionários na Região Norte

Atualização de 14.09.2015

Sobre a Doença dos Legionários na Região Norte, comunica-se:

1. Não se registam novos casos relacionados com a investigação em curso;

  1. Neste momento, mantêm-se internados dois doentes.
    Para mais informação consulte as Notas Informativas anteriores:

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde:

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Comunicado DGS: Nota sobre o Vírus do Nilo Ocidental, Caso Provável em Cidadão Português Residente no Algarve

Nota sobre o Vírus do Nilo Ocidental

1. Perante a presença de um caso provável de doença por Vírus do Nilo Ocidental (West Nile Virus) em cidadão português residente no Algarve, que entretanto teve alta, reuniram hoje especialistas e dirigentes da Direção-Geral da Saúde, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação e da Administração Regional de Saúde do Algarve, bem como do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, e em articulação com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, para avaliarem os riscos referentes a este caso.

2. Foram recomendadas as seguintes medidas preventivas:

a. Comunicar o caso provável a nível internacional, nos termos dos regulamentos da Comissão Europeia e da Organização Mundial da Saúde;
b. Implementar, desde já, ações que visam a segurança do sangue e componentes sanguíneos e da transplantação;
c. Reforçar mecanismos de luta contra os mosquitos, nomeadamente nos respetivos criadouros, tal como aconselhar o reforço de proteção individual e doméstica (reduzir a exposição corporal à picada do mosquito, uso de repelentes e redes mosquiteiras);
d. Articular com os serviços de veterinária ações de vigilância e controlo, uma vez que mosquitos infetados por aquele vírus podem também transmitir a infeção a animais, em particular cavalos.

3. O Vírus do Nilo Ocidental que circula nalgumas zonas da bacia mediterrânica transmite-se por picada de mosquito do género Culex e pode, em 20% das infeções, provocar doença febril com manifestações clínicas ligeiras, que raramente evolui para meningite viral. Sublinhe-se que a infeção não se transmite de pessoa a pessoa (com exceção de transfusões de sangue ou transplantação de tecidos).

4. O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge está preparado para receber amostras e realizar o diagnóstico laboratorial deste vírus.

5. A situação verificada no Algarve continua a ser monitorizada e qualquer alteração será comunicada.

6. As Instituições citadas continuarão a acompanhar a situação e, em caso de necessidade, a atualizar a informação.

Direção-Geral da Saúde
Lisboa, 31 de agosto de 2015

Informação do Portal da Saúde:

DGS recomenda reforço de luta contra mosquitos
Caso provável de doença por Vírus do Nilo Ocidental leva a medidas preventivas. População deve proteger-se contra mosquitos.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou, esta segunda-feira, dia 31 de agosto, que já foram adotadas medidas preventivas face à presença de um caso provável de doença por Vírus do Nilo Ocidental (West Nile Virus) em cidadão português residente no Algarve. De acordo com o comunicado, o cidadão já teve alta.

A DGS recomenda à população que reforce os mecanismos de luta contra os mosquitos, nomeadamente nos respetivos criadouros, aconselhando o reforço da proteção individual e doméstica, com redução da exposição corporal à picada do mosquito e uso de repelentes e redes mosquiteiras.

Os riscos referentes ao caso foram avaliados pelos especialistas e dirigentes da DGS, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação e da Administração Regional de Saúde do Algarve, bem como do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, em articulação com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.

Da reunião saíram as seguintes medidas preventivas:

  • Comunicar o caso provável a nível internacional, nos termos dos regulamentos da Comissão Europeia e da Organização Mundial da Saúde;
  • Implementar, desde já, ações que visam a segurança do sangue e componentes sanguíneos e da transplantação;
  • Reforçar mecanismos de luta contra os mosquitos, nomeadamente nos respetivos criadouros, tal como aconselhar o reforço de proteção individual e doméstica (reduzir a exposição corporal à picada do mosquito, uso de repelentes e redes mosquiteiras);
  • Articular com os serviços de veterinária ações de vigilância e controlo, uma vez que os mosquitos infetados por aquele vírus podem também transmitir a infeção a animais, em particular cavalos.

O Vírus do Nilo Ocidental que circula em algumas zonas da bacia mediterrânica transmite-se por picada de mosquito do género Culex e pode, em 20% das infeções, provocar doença febril com manifestações clínicas ligeiras, que raramente evolui para meningite viral. Sublinhe-se que a infeção não se transmite de pessoa a pessoa (com exceção de transfusões de sangue ou transplantação de tecidos).

O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge está preparado para receber amostras e realizar o diagnóstico laboratorial deste vírus.

A situação verificada no Algarve continua a ser monitorizada e qualquer alteração será comunicada.