Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe de 28 de Novembro a 4 de Dezembro – INSA

Autoridades atentas a casos de gripe, mas não há epidemia

A Direção-Geral da Saúde (DGS) está a monitorizar os casos de gripe em Portugal, embora neste momento não exista qualquer epidemia, apenas casos esporádicos, garante a Subdiretora-Geral da Saúde, Graça de Freitas.

“Ainda estamos dentro da atividade basal da gripe, ainda não há epidemia, há casos esporádicos, no entanto, até agora, de facto, os vírus encontrados são H3N2, que são o tipo de vírus mais capaz de se propagar e que dá epidemias mais intensas”, declarou a especialista , à margem de um seminário realizado, no dia 9 de dezembro de 2016, na Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.

De acordo com a responsável, o número de vírus que até agora foi identificado “ainda é muito pequeno” para que as autoridades possam ter a certeza de que o H3N2 venha a ser o vírus dominante nesta época, mas, caso seja, é um tipo de vírus “mais competente” e que se propaga “com muita facilidade”, originando “epidemias grandes”, alertou.

“Os que foram identificados até agora são [H3N2]. Pode acontecer que seja uma época gripal de grande intensidade”, afirmou, sublinhando que este é um tipo de vírus que afeta muita gente e, como tal, “a percentagem de pessoas que tem uma doença grave, que é internada ou que morre acaba por ser proporcional a esse número de pessoas afetadas”.

Recordando que, este ano, já foram registadas pela DGS quatro mortes causadas pela gripe, de um total de dez pessoas internadas em cuidados intensivos, Graça  Freitas ressalvou, contudo, que esse número está “dentro do padrão habitual”, uma vez que se tratavam de pessoas de risco, idosas, com patologias ou que não tinham sido vacinadas.

A Subdiretora-Geral da Saúde esclareceu ainda que a época gripal dura entre oito a doze semanas, coincidido, habitualmente, em Portugal, com o final de dezembro e o início de janeiro.

“Nós só sabemos que atingimos o pico da gripe quando começamos a descer, mas ainda não atingimos a atividade epidémica clara, ainda não iniciámos a subida”, concluiu.

Taxa de incidência gripal

A taxa de incidência gripal entre 28 de novembro e 04 de dezembro foi de 30 por 100.000 habitantes, com tendência crescente, segundo o Boletim de Vigilância Epidemiológica divulgado esta semana pelo Instituto Nacional Ricardo Jorge.

Vigilância da gripe

A gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta, todos os invernos, a população portuguesa, com especial importância nos grupos dos mais jovens e idosos e em doentes portadores de doença crónica, entre os quais pode originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar.

A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo Programa Nacional de Vigilância da Gripe, que visa a recolha, análise e disseminação da informação sobre a atividade gripal, identificando e caracterizando de forma precoce os vírus da gripe em circulação em cada época, bem como a identificação de vírus emergentes com potencial pandémico e que constituam um risco para a saúde pública.

Compete ao Departamento de Doenças Infeciosas, através do seu Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, a vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.

Para saber mais, consulte:
Visite:

DGS  – https://www.dgs.pt/

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Gripe

Concurso Para TDT de Radiologia do CH Barreiro Montijo: Lista de Classificação Final

Foi publicada a Lista de Classificação Final, relativa ao concurso para Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica de Radiologia no Centro Hospitalar do Barreiro Montijo.

Lista de classificação final no processo de recrutamento de um Téc. Radiologia

Todas as questões deverão ser dirigidas ao Centro Hospitalar do Barreiro Montijo.

Veja todas as publicações deste concurso em:

Gratuito: Encontro de Registos Oncológicos – 2016, no Porto a 12 de Dezembro

IPO Porto acolhe encontro, dia 12, no seu auditório

O Registo Oncológico Regional do Norte (RORENO) promove, no dia 12 de dezembro, o “Encontro de Registos Oncológicos – 2016”. 

No encontro, a decorrer no Auditório Azul do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, vão ser apresentados os mais recentes projetos em que o RORENO se encontra envolvido, assim como estudos de base hospitalar que decorrem da análise de dados na área da oncologia.

O final da tarde vai ser dedicado à discussão de aspetos práticos do registo oncológico, sendo reservada aos profissionais que trabalham nos Registos Oncológicos.

Sobre o RORENO

O Registo Oncológico Regional do Norte, sedeado no IPO Porto, tem como missão contribuir para a diminuição da incidência de cancro e melhoria da prestação de cuidados de saúde a doentes oncológicos, através da manutenção de uma base de dados, o mais completa e atualizada possível, de todos os casos de doença oncológica ocorridos na região Norte de Portugal, assim como do seu seguimento ao longo da vida.

Visite:

RORENO – http://www.roreno.com.pt/

Encontro Registos Oncológicos 2016

12 Dez 2016

IPO Porto

Realizar-se-á no dia 12 de Dezembro o próximo Encontro dos Registos Oncológicos, organizado pelo RORENO.

Serão apresentados estudos que recorrem a dados provenientes de registos oncológicos.

O final da tarde será dedicado à discussão de aspectos práticos do registo oncológico, sendo reservada aos profissionais que trabalham nos Registos Oncológicos.

A inscrição é gratuita mas obrigatória, podendo ser efectuada através de:

e-mail: roreno@ipoporto.min-saude.pt

Telefone: 225084067

O programa do Encontro está disponível aqui.

Relatório: Ácidos Gordos Trans Nos Alimentos Portugueses – OMS / DGS

Ácidos Gordos trans nos alimentos portugueses

A Organização Mundial da Saúde-Europa em colaboração com a Direção-Geral da Saúde acaba de publicar o relatório sobre a situação dos ácidos gordos trans em Portugal. Este tipo de gordura, presente em alimentos como margarinas, bolachas, produtos de pastelaria, chocolates…representa um importante risco para a saúde pública quando ingerida excessivamente. Em particular para a saúde cardiovascular.

O trabalho contou com a colaboração da Professora Susana Casal, uma das maiores especialistas nacionais na área e resulta de uma parceria e investigação, já longa nesta área que agora vê a luz do dia neste formato, acessível a todos.

Consulte o documento aqui

Informação do Portal SNS:

OMS Europa publica relatório sobre ácidos gordos trans em Portugal

A Organização Mundial da Saúde (OMS) Europa, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, publica o relatório “Ácidos gordos trans nos alimentos portugueses”.

Este tipo de gordura, presente em alimentos como margarinas, bolachas, produtos de pastelaria, chocolates e outros, representa um importante risco para a saúde pública quando ingerido excessivamente.

Já existe evidência científica consistente relativamente aos efeitos prejudiciais do consumo de gordura trans produzida industrialmente, nomeadamente no aumento do risco de doença cardiovascular, de cancro e diabetes.

O relatório agora divulgado contém os resultados de um inquérito sobre o teor de ácidos gordos trans nos alimentos vendidos em Portugal.

O documento explora as categorias de alimentos conhecidas como a principal fonte de ácidos gordos trans industriais, com base em pesquisas internacionais semelhantes, detalhando dados individuais para um total de 268 amostras de alimentos. Além disso, regista as principais categorias de alimentos responsáveis pela presença de ácidos gordos trans na dieta portuguesa, bem como os principais determinantes da sua presença.

O objetivo deste relatório é fornecer dados atualizados sobre o teor de ácidos gordos trans nos alimentos portugueses. Assim, detalha os resultados de 268 amostras adquiridas entre outubro e dezembro de 2013. As amostras foram categorizadas em vários grupos de alimentos, como, por exemplo, margarinas e gorduras, gordura de chocolate para barrar, batatas fritas, padaria industrial, cereais de pequeno-almoço, produtos de pastelaria, entre outros.

Os resultados destacam a necessidade de uma atenção aumentada ao conteúdo de ácidos gordos trans nos alimentos portugueses, particularmente na pastelaria tradicional. O tipo de gordura utilizada na preparação dos produtos a nível da produção e a leitura dos rótulos por parte dos consumidores são essenciais.

Para saber mais, consulte:

OMS Europa > Ácidos gordos trans nos alimentos portugueses – em inglês

Enfermeiros e Outros Funcionários: Contratos Celebrados, Licenças Sem Remuneração e Renúncia a Horário Acrescido em 09/12/2016

Regulamento de Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação da ARSLVT