Concurso de Enfermeiros do CHTMAD: Lista de Admitidos e Excluídos

Foram publicadas hoje, 07/06/2017, as Listas de Admitidos e Excluídos relativas ao Concurso para Enfermeiros no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.

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Candidatos Admitidos

Candidatos Excluídos

Todas as questões deverão ser colocadas ao Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro.

Veja todas as publicações deste concurso em:

Campanha DGS: Vacinas para a vida

DGS lança nova campanha sobre a vacinação ao longo da vida

A Direção-Geral da Saúde (DGS) lança uma nova campanha de comunicação do novo Programa Nacional de Vacinação.

Ancorada em duas ideias essenciais “Vacinas para a vida” e “Vacinar é proteger”, a campanha pretende demonstrar a importância da vacinação ao longo do ciclo de vida, a proteção e segurança das vacinas, tendo em conta a alteração relativa à idade em que se vacina contra o tétano e também para as raparigas contra o HPV, e sublinhado a proteção e imunidade que a grávida dá ao bebé.

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Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde > Notícias

Hospital de Santa Marta realiza cirurgia inédita: Primeiro coração artificial definitivo implantado com sucesso

O Hospital de Santa Marta, em Lisboa, realizou esta segunda-feira, dia 6 de março, o primeiro implante de um coração artificial definitivo em Portugal.

A cirurgia, inédita em Portugal, foi realizada num paciente de 64 anos, um homem que sofre de doença renal grave que impedia um transplante com coração de dador.

Este doente, que está consciente e hoje recebeu a visita da administradora do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), foi operado no Hospital de Santa Marta pela equipa do cirurgião José Fragata, pioneiro em várias intervenções na área cardiotorácica em Portugal.

Numa conferência de imprensa, José Fragata explicou que esta intervenção foi a resposta clínica possível para este doente que sofria de insuficiência cardíaca, mas que não respondia à medicação.

Para este tipo de doentes, a solução passa por um coração transplantado, mas o facto de o doente sofrer de doença renal e por causa dos efeitos nos rins dos fármacos para a imunodepressão, esta hipótese foi posta de lado.

Este paciente juntou-se, assim, aos 1.200 que em todo o mundo receberam um coração artificial desta geração e que chegam a viver 11 a 12 anos.

Este dispositivo, o “HeartMate 3”, é implantado cirurgicamente dentro do tórax, sendo alimentado por baterias exteriores. Permite apoiar, ou substituir, o coração em falência, em contexto de insuficiência cardíaca grave, permitindo aos doentes ter alta hospitalar e viver uma vida autónoma com excelente qualidade e total liberdade de movimentos.

Trata-se de “uma bomba muito diferenciada, que funciona por levitação magnética, aspira o sangue da ponta esquerda do coração e injeta na aorta e que está ligada por uma ‘drive line’ que sai pela parede abdominal do doente e que se liga a um conjunto de baterias”, explicou José Fragata.

Segundo o cirurgião, “é como um telemóvel que tem carga de 17 horas e que à noite é preciso ligar a um carregador”.

Não se trata de uma substituição, mas sim de uma assistência ao ventríloquo esquerdo. O coração do doente permanece no mesmo sítio, mas apenas o seu lado funciona, pois o esquerdo praticamente só trabalha com o dispositivo, o qual pulsa 5.000 vezes por minuto.

Segundo José Fragata, “os doentes só não poderão fazer desportos náuticos de contacto”, podendo ter uma vida normal.

A cirurgia durou três horas e foi muito participada e, principalmente, assistida por profissionais curiosos que quiseram testemunhar a intervenção inédita em Portugal.

Antes desta cirurgia, a equipa liderada por José Fragata assistiu a vários implantes no estrangeiro e preparou a técnica. “Isto não é um passo de mágica nem uma atitude aventureira de um conjunto de pessoas que decidiram implantar um coração”, esclareceu o médico.

Segundo José Fragata, existe já um doente internado no Hospital de Santa Marta que aguarda por uma cirurgia destas. Das 20 a 30 pessoas que aguardam por um transplante de coração em Portugal, este coração artificial deverá ser uma resposta para “quatro, cinco ou seis”.

De acordo com o cirurgião, este dispositivo, o “HeartMate 3”, é implantado cirurgicamente dentro do tórax, sendo alimentado por baterias exteriores. Permite apoiar, ou substituir, o coração em falência, em contexto de insuficiência cardíaca grave, permitindo aos doentes ter alta hospitalar e viver uma vida autónoma com excelente qualidade e total liberdade de movimentos.

Cada dispositivo custou 100 mil euros, sendo obrigatória a aquisição de dois, num total de 200 mil euros. A este valor acrescem os 7.000 euros que, por norma, custam a produção por doente nesta unidade de saúde.

Visite:

Centro Hospitalar Lisboa Central  – http://www.chlc.min-saude.pt/

Gratuito: Sessão de Apresentação de Resultados do Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física – Porto e Lisboa – INSA

Os resultados do Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física serão apresentados nos dias 16 de março, no salão nobre da Reitoria da Universidade do Porto, e 17 de março, na sala 1 da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa. O IAN-AF contou com a participação do Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Promoção da Saúde e de Prevenção de Doenças não Transmissíveis.

Estas duas sessões públicas têm como objetivo apresentar os principais resultados do projeto e discutir a relevância dos mesmos para a definição de políticas públicas nas referidas áreas em Portugal e na Europa, perspetivando o desenvolvimento de um futuro sistema de vigilância que possa dar continuidade e coerência à recolha de informação no tempo e a apoiar intervenções efetivas. A inscrição nos eventos é gratuita mas sujeita a registo prévio e limitada à capacidade dos respetivos locais.

Os interessados em assistir à apresentação dos resultados, deverão efetuar a sua inscrição até 10 de março, através do preenchimento do seguinte formulário. Para mais informações, consultar o programa das sessões ou o site IAN-AF (2014-2016).

O primeiro Inquérito Alimentar Nacional (IAN) foi realizado, em 1980, pelo Centro de Estudos de Nutrição do Instituto Ricardo Jorge, com a colaboração do então Ministério da Agricultura e Pescas. Este inquérito foi agora retomado, através de um consórcio que envolveu investigadores nacionais e internacionais de nove instituições, tendo como promotor a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

O IAN-AF visa recolher informação nacional sobre o consumo alimentar (incluindo a ingestão nutricional e dimensões de segurança e insegurança alimentares) e sobre a atividade física e a sua relação com determinantes em saúde, nomeadamente os socioeconómicos. Teve como base amostral o Registo Nacional de Utentes (RNU) do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e como população alvo os residentes em Portugal com idade compreendida entre 3 meses e 84 anos de idade.

O IAN-AF foi financiado pelo Programa Iniciativas em Saúde Pública, EEA-Grants. Este programa resulta do Memorando de Entendimento celebrado entre o Estado Português e os países doadores (Islândia, Liechtenstein e Noruega) do Mecanismo Financeiro do Espaço Europeu. Pretende contribuir para a redução das desigualdades económicas e sociais nas áreas de saúde designadas como prioritárias.

Dia Mundial da Saúde – 7 de abril

Dia Mundial da Saúde - 7 de abril

“Vamos falar”. Este é o mote para as comemorações do Dia Mundial da Saúde, assinalado no calendário a 7 de abril, com a Organização Mundial de Saúde a chamar a depressão para a agenda dos profissionais de saúde e da população em geral.

De acordo com os dados da OMS, a depressão atingia 322 milhões de pessoas no mundo em 2015, um crescimento de 18,4% na última década. A depressão é o fator que mais contribui para o suicídio, que em 2015 foi a causa de morte de 788 mil pessoas em todo o mundo, representando 1,5% das mortes nesse ano a nível global, e colocando o suicídio entre as 20 principais causas de morte.

De 2005 a 2015 a prevalência da doença em termos globais cresceu 18,4%, adianta a  OMS, explicando que o aumento reflete o crescimento da população e também o seu envelhecimento, uma vez que a depressão é mais comum entre as pessoas mais velhas.

A nível global, a depressão tem maior prevalência entre as mulheres (4,4%) do que entre os homens (3,6%), e é mais comum entre as mulheres mais velhas, afetando 7,5% das mulheres entre os 55 e os 74 anos.

Saiba mais aqui.

Protocolo de colaboração para avaliar e definir a viabilidade técnica e económica do projeto de construção da nova ala pediátrica do CH São João

«Despacho n.º 1952-A/2017

A criação de uma nova ala pediátrica no Centro Hospitalar de São João, E. P. E., tem sido objeto de um amplo debate e intervenção de diversas entidades, das quais resulta a expressão inequívoca da vontade de a concretizar.

Este projeto, que apresenta claro interesse público, visando o reforço do Serviço Nacional de Saúde, através da modernização e reforma dos seus equipamentos, carece, ainda, da validação da informação que, sobre a matéria, foi recolhida, nomeadamente quanto à identificação de diversos fatores fundamentais para a correta avaliação dos custos inerentes à sua criação, da forma de financiamento do projeto ou ganhos de eficiência e eficácia a obter.

Estes elementos são fundamentais para que possa ser adotada uma decisão sobre a matéria, a qual deverá ser sempre devidamente fundamentada, baseada em dados concretos, instruída com elementos que permitam assegurar o respetivo financiamento, sendo também de atender à rede de cuidados existente na região.

Nesta conformidade, determino que a Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., a Administração Regional de Saúde do Norte, I. P., e o Centro Hospitalar de São João, E. P. E., estabeleçam um protocolo de colaboração através do qual promovam a articulação necessária e conducente a:

1 – Avaliar e definir a viabilidade técnica e económica do projeto de construção da nova ala pediátrica do Centro Hospitalar de São João, E. P. E.;

2 – Identificar os custos e benefícios a atingir com o projeto em apreço;

3 – Apresentar propostas que permitam identificar o meio de financiamento mais adequado à concretização do projeto, no próximo triénio;

4 – As entidades acima referidas devem apresentar, até ao dia 15 de abril de 2017, um relatório sobre o projeto, a fim de habilitar a uma decisão política sobre a matéria.

6 de março de 2017. – O Secretário de Estado da Saúde, Manuel Martins dos Santos Delgado.»

CH Oeste anuncia remodelação: ampliação da urgência do Hospital Caldas da Rainha concluída em 2019

A ampliação do serviço de urgência médico-cirúrgica do Hospital das Caldas da Rainha deverá arrancar no último trimestre deste ano e ficar concluída nos primeiros meses de 2019, anunciou o Centro Hospitalar do Oeste (CHOeste).

O CHOeste obteve autorização dos Ministérios da Saúde e das Finanças para a remodelação e ampliação do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da Unidade de Caldas da Rainha através da portaria nº 49/2017, de 3 de março, publicada em Diário da República.

A ampliação do serviço de urgência médico-cirúrgica da Unidade das Caldas da Rainha (que em conjunto com os hospitais de Peniche e Torres Vedras compõem o CHOeste) representa um investimento de 1.733.254,00 euros e contempla a criação de uma segunda sala de observação (SO) com 264 metros quadrados e capacidade para 20 camas, e a criação de um espaço complementar para 12 cadeirões, que permitirá a retirada de doentes dos corredores.

A intervenção contemplará ainda a urgência pediátrica, onde a atual SO será ampliada de 27 para 76 metros quadrados, passando a dispor de seis camas. Passará ainda a contar com uma sala de espera exclusiva, assim como de um balcão de admissão destinado unicamente aos doentes até aos 18 anos.

Com esta alteração a sala de espera dos adultos será também aumentada, passando de 52 para 93 metros quadrados.

Após a publicação do concurso em DR, as empresas concorrentes terão um prazo de um mês para a apresentação de propostas e, depois de adjudicada, a obra terá que ficar concluída em 457 dias, sendo os encargos financeiros divididos por três anos (224.400,00 euros em 2017, 1.396.654,00 euros em 2018 e 112.200,00 euros em 2019).

De acordo com o CHOeste, em 2016 foram realizados 84.361 atendimentos, o que equivale a uma média de 231 doentes atendidos por dia.

A concretização destas obras, há muito aguardadas, irá permitir melhorar a qualidade de acolhimento, conforto e atendimento aos doentes que acorrem ao CHOeste. Também os profissionais de saúde que diariamente exercem as suas funções neste Serviço verão melhoradas as suas condições de trabalho, com melhores instalações e equipamentos, que permitiram aumentar a capacidade de resposta à atividade do serviço.

Visite:

CHOeste – http://www.choeste.min-saude.pt/