Relatório do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 2017: Programas de rastreio oncológico aumentam

Programas de rastreio oncológico aumentam

Em 2016, os programas de rastreio oncológico evoluíram significativamente, com expansão da cobertura geográfica, aumento do número de utentes rastreados e melhoria significativa das taxas de adesão (+5%). Durante o último ano, na região Norte, atingiu-se a cobertura geográfica de 100% no rastreio do cancro da mama, ficando o programa completo como nas regiões Centro, Alentejo e Algarve. Na região de Lisboa e Vale do Tejo, está previsto o seu alargamento em 2018. O programa de rastreio do cancro do colo do útero ficou também concluído na região Norte, juntando-se às regiões Centro, Alentejo e Algarve. Em 2017, será iniciado este rastreio na região de Lisboa e Vale do Tejo, estando prevista a sua implementação total durante o ano de 2018.

No rastreio do cancro do cólon e reto estão em desenvolvimento programas piloto disseminados nacionalmente, de destacar o projeto piloto iniciado na Região Norte em dois ACES, no final do ano de 2016, e que será alargado, durante os anos de 2017/2018, e os dois projetos pilotos que estão a ser implementados nas regiões do Algarve, no ACES Central, e em Lisboa e Vale do Tejo em quatro ACES, três da Península de Setúbal e o ACES Lisboa Norte. Estes projetos juntam-se aos rastreios já implementados na região Centro, em quatro ACES, e na região do Alentejo, no ACES Central. Desta forma, teremos, em 2017, e pela primeira vez, o rastreio do cancro do cólon e reto implementado em todas as regiões do país.

Importa destacar que, de acordo com o relatório da OCDE, Health at a Glance 2016, Portugal apresentava em 2014 uma taxa de 70, 7% de mulheres rastreadas para o cancro do colo do útero quando a média europeia foi de 63%. Já no rastreio do cancro da mama, em 2013, Portugal foi o país da europa com maior taxa de rastreio, com 84,2% das mulheres rastreadas, bem acima da média europeia que foi de 62,8%. De referir ainda que, no mesmo período, a taxa de sobrevida do cancro do colo do útero a cinco anos foi de 64,5%, em linha com a média europeia, e a taxa de sobrevida a cinco anos no cancro da mama foi de 87,9%, quatro pontos percentuais acima da média europeia.

Ainda no âmbito dos programas de rastreio oncológicos salienta-se o desenvolvimento de uma solução informática nacional única para os rastreios, que já se encontra em fase de implementação, e a uniformização técnica dos programas de rastreio nas várias regiões, que será objeto de um Despacho do Ministério da Saúde, que será publicado ainda este mês de setembro, e que permitirá aumentar a equidade no acesso a nível nacional.

Para mais informações consulte o Relatório do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 2017

Comunicado DGS: Identificação de espécie de mosquito na região Norte do País

Identificação de nova espécie de mosquito na região Norte do País

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Identificação de espécie de mosquito na região Norte do País.


Informação do Portal SNS:

Nova espécie encontrada não apresenta risco para a saúde

O Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, e o Presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Fernando Almeida, emitiram um comunicado conjunto, no dia 20 de setembro, sobre a identificação de espécie de mosquito na região Norte do país, no qual declaram que:

  1. À semelhança do verificado em vários países da Europa, foi agora identificada, pela primeira vez, em Portugal, na região Norte, a espécie de mosquito Aedes albopictus;
  2. A condução dos trabalhos de monitorização e de avaliação da situação é da competência dos serviços de Saúde Pública de nível regional e local, da região Norte, em articulação com as instituições centrais envolvidas e previstas no plano de contingência;
  3. A mobilização de recursos adicionais e o reforço das iniciativas desenvolvidas no quadro da Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE) conta com o apoio do Instituto de Higiene e Medicina Tropical e de outras agências científicas, para além dos especialistas do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge;
  4. Até ao momento, não há indícios de risco acrescido para a saúde da população.

O Diretor-Geral da Saúde e o Presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge continuarão a informar a população da evolução e das medidas tomadas, acrescenta o comunicado.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge – Notícias

DGS > Comunicado

Hepatite A – Atualização a 17 de setembro 2017

Hepatite A - Atualização a 17 de setembro 2017

Boletim Epidemiológico atualizado da atividade epidémica da Hepatite A em Portugal.

DGS divulga novo balanço com 471 casos confirmados

A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu novo balanço, no qual revela que Portugal tem, desde o início do ano, 493 casos notificados de Hepatite A, num total de 471 confirmados desde o início do ano.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico da atividade epidémica da Hepatite A em Portugal, que começou no início do ano e afeta outros países europeus, atingiu sobretudo homens (87%) e em mais de metade dos casos (52%) o contágio deu-se por contacto sexual.

A maior parte dos casos notificados (70%) está concentrada na Região de Lisboa e Vale do Tejo.

Há um mês, Portugal tinha 435 casos confirmados de hepatite A, num total de 454 notificados desde o início deste ano.

Reforço da vacinação e recomendações

A Direção-Geral da Saúde, tendo em conta o surto de hepatite A, promoveu o reforço da vacinação antes dos grandes festivais de verão e aconselha a adoção de medidas de prevenção durante estes eventos e, após, a vigilância de sintomas compatíveis com os da hepatite A.

A hepatite A é, geralmente, benigna e a letalidade é inferior 0,6% dos casos. A gravidade da doença aumenta com a idade, a infeção não se torna crónica e dá imunidade para o resto da vida.

A investigação epidemiológica e laboratorial dos casos prossegue e a informação será atualizada em conformidade.

Para saber mais, consulte:

DGS > Hepatite A – Atualização a 17 de setembro de 2017

Relatório de 2017 do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias: Portugal com descida assinalável na mortalidade por Asma e DPOC

Portugal com descida assinalável na mortalidade por Asma e DPOC

As taxas de mortalidade por doença respiratória (excluindo o cancro do pulmão e a tuberculose) evidenciam uma redução da mortalidade prematura, sendo o aumento no número absoluto de mortes decorrente da mortalidade acima dos 65 anos, de acordo com o Relatório de 2017 do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias hoje apresentado em Faro.

Portugal integra, de acordo com o último relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o grupo dos países com menor mortalidade por Asma e DPOC. Analisando a mortalidade padronizada por Asma demonstra-se que esta mortalidade ocorre, sobretudo, nas faixas etárias acima dos 65 anos com valores, em 2015, de 4 por 100.000 habitantes, sendo a taxa de mortalidade padronizada abaixo de 65 anos de 0,1 por 100.000 habitantes.

Rede de espirometrias nos Cuidados de Saúde Primários
Uma vez que o diagnóstico precoce e a adoção de estilos de vida saudáveis, designadamente a cessação tabágica, aumentam a possibilidade de retardar a progressão destas doenças e sendo uma prioridade do XXI Governo Constitucional a dotação, do Serviço Nacional de Saúde, de capacidade para melhorar a resposta às necessidades dos cidadãos, simplificando e aumentando a acessibilidade, foi desenvolvido um projeto-piloto com o objetivo de implementar uma rede de espirometrias nos Cuidados de Saúde Primários.

A espirometria é o exame disponível indicado para a confirmação do diagnóstico de DPOC e permite, ainda, avaliar a gravidade da doença e orientar a adequada prescrição medica, o que se traduz numa redução de consultas, numa diminuição das necessidades de internamento hospitalar, em menor absentismo laboral e em melhor qualidade de vida do doente.

O projeto piloto teve início em outubro de 2016 na Administração Regional do Alentejo (ARS) e em dezembro de 2016 na Administração Regional do Algarve (ARS), sendo que os resultados até agora existentes representam um enorme avanço na acessibilidade à espirometria de uma forma internalizada.

Tendo presente o número de espirometrias realizadas até julho de 2017, estima-se que, face ao ano anterior, em 2017 sejam realizadas mais 712 espirometrias na ARS Alentejo e 3168 espirometrias na ARS Algarve, representando um aumento da acessibilidade de 647% e 5462% respetivamente.

Este aumento da capacidade para diagnosticar a DPOC irá condicionar ganhos significativos em saúde, decorrentes da possibilidade de diagnosticar e tratar os doentes numa fase mais precoce da doença.

Para mais informações consulte o Relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias – 2017.

Apresentação do Relatório do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 2017 a 21 de Setembro no Porto

Relatório do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas - 2017

A apresentação do Relatório do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas –  2017 terá lugar no próximo dia 21 de setembro, no Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto – IPATIMUP, com início agendado para as 10 horas. No seguimento desta sessão será, de igual modo, apresentado o Relatório Nacional dos Rastreios e Programa de Rastreios de Base Populacional.

Para mais informações consulte o Programa.

Apresentação Relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias 2017 a 19 de Setembro em Faro

Apresentação Relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias 2017

A apresentação do Relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias relativo a 2017 decorre no próximo dia 19 de setembro, no Auditório do Hospital de Faro, a partir das 11 horas. Nesta sessão será, de igual modo, apresentado o relatório do Projeto Piloto de implementação de uma Rede de Espirometria nas Administrações Regionais de Saúde do Alentejo e Algarve.

A sessão conta com a presença do Secretário de Estado e Adjunto da Saúde, Fernando Araújo.

Para mais informações consulte o Programa.


Informação do Portal SNS:

Faro acolhe apresentação do relatório do programa nacional, dia 19

A apresentação do Relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias relativo a 2017 decorre no dia 19 de setembro,  pelas 11 horas, no auditório do Hospital de Faro, do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, EPE.

Nesta sessão, que conta com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, será também apresentado o relatório relativo ao projeto-piloto de implementação de uma Rede de Espirometria nas Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Alentejo e do Algarve.

Programa

11h00
Abertura

Paulo Morgado | Presidente da ARS do Algarve
Francisco George | Diretor-Geral da Saúde

11h10
Relatório Programa Nacional para Doenças Respiratórias | 2017
Relatório do Projeto Piloto de Implementação de uma Rede de Espirometria nas ARS do Alentejo e do Algarve | 2017
Cristina Bárbara | Diretora do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias

Pneumonias em Portugal – Características Clínicas e Determinantes da Mortalidade
Venceslau Espanhol | Pneumologista, Presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia

11h50
Comentários
Moderação: Ulisses Brito | Pneumologista, Diretor do Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar Universitário do Algarve
Maciel Barbosa | Coordenação Nacional para a Reforma do Serviço Nacional de Saúde na área dos Cuidados de Saúde Primários
Venceslau Espanhol | Pneumologista, Presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia

12h15
Testemunho | DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) na primeira pessoa
Isabel Saraiva | Economista, Vice-Presidente da RESPIRA – Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras doenças respiratórias crónicas
Paula Simão | Pneumologista, Unidade Local de Saúde de Matosinhos

12h30
Encerramento
Fernando Araújo | Secretário de Estado Adjunto e da Saúde

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde > Notícias

Prémio SCML/MSD em Saúde Pública & Epidemiologia Clínica

Prémio SCML/MSD em Saúde Pública & Epidemiologia Clínica

Com o objetivo de continuar a dinamizar a investigação em Ciências da Saúde em Portugal, a Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa (SCML) e a MSD lançam a 7.ª edição do Prémio SCML/MSD em Saúde Pública e Epidemiologia Clínica.

Este Prémio, no valor de 20.000€, será atribuído aos autores (Portugueses ou estrangeiros) do melhor trabalho de investigação desenvolvido, total ou parcialmente, em instituições Portuguesas, nas áreas selecionadas. Os trabalhos podem ser inéditos, submetidos a publicação ou já publicados nos 18 meses que antecedem o inicio das candidaturas.

As candidaturas encontram-se abertas de 11 de setembro a 13 de outubro de 2017, junto do Secretariado da SCML, mas têm de ser oficializadas em formato digital e enviadas para o endereço de e-mail: scmed@scmed.pt.

A atribuição do Prémio terá em conta o mérito dos candidatos, a originalidade do trabalho e qualidade científica nas abordagens e métodos utilizados, bem como o potencial de utilidade, aplicabilidade imediata ou futura, dos resultados da investigação.

O Regulamento do Prémio SCML/MSD está disponível em: www.scmed.pt | www.msd.pt. Outras informações disponíveis aqui.