REVIVE: Rede de Vigilância de Vetores – Relatório 2016 – INSA

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28-04-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas Doutor Francisco Cambournac, divulga o relatório – Culicídeos e Ixodídeos, relativo ao ano de 2016,  no âmbito das atividades desenvolvidas na Rede de Vigilância de Vetores − REVIVE. 

O programa REVIVE resulta da colaboração entre instituições do Ministério da Saúde (Direção-Geral da Saúde, Administrações Regionais de Saúde e Instituto Nacional de Saúde) e tem como objetivos i) monitorizar a atividade de artrópodes hematófagos; ii) caracterizar as espécies e sua ocorrência sazonal; iii) identificar agentes patogénicos importantes em saúde pública, dependendo da densidade dos vetores, o nível de infeção ou a introdução de espécies exóticas para alertar para as medidas de controlo.

Das atividades desenvolvidas em 2016, presentes neste relatório que teve apresentação no 9º Workshop 2016 (28 de abril), destaca-se o seguinte:

REVIVE – Culicídeos

  • Participaram as 5 ARS e o Instituto da Administração da Saúde e dos Assuntos Sociais da Madeira, entidades que realizaram colheitas de mosquitos em 190 concelhos de Portugal;
  • Com a exceção da Madeira, onde uma espécie de mosquito invasor, Aedes aegypti – vetor de dengue, está presente pelo menos desde 2005, não foram identificadas espécies de mosquitos exóticas/invasoras no total de 378908 mosquitos. Nas amostras em que foi pesquisada a presença de flavivírus patogénicos para o Homem os resultados foram negativos;
  • No âmbito do “REVIVE − Culicídeos foi feita a vigilância em três aeroportos internacionais, um aeródromo e dez portos de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional.

REVIVE – Ixodídeos

  • Participaram as 5 ARS que realizaram colheitas de carraças em 161 concelhos;
  • Em 5716 ixodídeos não foram identificadas espécies exóticas. Em 1026 carraças foi pesquisada a presença de Borrélias e Rickettsias tendo sido observada a prevalência de 2% e 20%, respetivamente, sobretudo em amostras recolhidas quando parasitavam seres humanos.

O projeto REVIVE tem contribuído para um conhecimento sistemático da fauna de culicídeos e de ixodídeos de Portugal, e do seu potencial papel de vetor, constituindo uma componente dos programas de vigilância epidemiológica indispensável à avaliação do risco de transmissão de doenças potencialmente graves.

Consulte o Relatorio-REVIVE_2016

Consulte o Repositório do INSA aqui


9.º Workshop Rede de Vigilância de Vetores – REVIVE

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28-04-2017

Mais de 50 profissionais de saúde participaram no 9.º Workshop da Rede de Vigilância de Vetores – REVIVE, promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. A iniciativa, que decorreu dia 28 de abril, no Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas (CEVDI), em Águas de Moura (Palmela), teve como principal objetivo apresentar os resultados nacionais e regionais relativos ao ano de 2016.

O encontro permitiu ainda debater as implicações em saúde pública do REVIVE e trocar experiências entre os participantes nesta rede. O evento contou com a participação de responsáveis da Direção-Geral de Saúde, das Administrações Regionais de Saúde, do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais da Região Autónoma da Madeira e da Secretaria Regional da Saúde da Região Autónoma dos Açores.

O programa REVIVE, coordenado pelo Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Doenças Infeciosas, tem como objetivos monitorizar a atividade de artrópodes hematófagos e caracterizar as espécies e sua ocorrência sazonal. A rede visa também identificar agentes patogénicos importantes em saúde pública, dependendo da densidade dos vetores, o nível de infeção ou a introdução de espécies exóticas para alertar para as medidas de controlo.

A criação do REVIVE deveu-se principalmente à necessidade de instalar capacidades nas diversas regiões, visando aumentar o conhecimento sobre as espécies de vetores presentes, sua distribuição e abundância, impacte das alterações climáticas, explicar o seu papel como vetores e para detetar espécies invasoras em tempo útil, com importância na saúde pública. O Instituto Ricardo Jorge, como autoridade competente na vigilância epidemiológica, formação e divulgação de conhecimento, participa no REVIVE através do CEVDI, coordenando a atividade deste grupo.

O primeiro protocolo REVIVE (2008-2010) foi criado como uma rede entre a Direção-Geral da Saúde, Administrações Regionais de Saúde do Algarve, do Alentejo, do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte e o Instituto Ricardo Jorge. O segundo protocolo (2011-2015) prorrogou a vigilância para incluir também as carraças vetores com importância em Saúde Pública em Portugal. O terceiro protocolo (2016-2020) encontra-se a decorrer.

As doenças transmitidas por vetores resultam da infeção de humanos e outros animais por artrópodes hematófagos como mosquitos, carraças e flebótomos. Estas doenças são evitáveis, já que os métodos de controlo e prevenção são amplamente conhecidos, sendo necessário conhecer a área geográfica de distribuição para que possam ser estabelecidas medidas, de forma a mitigar os efeitos na população.

Gratuito: Dia do Jovem Investigador do Instituto Ricardo Jorge – inscrições abertas

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24-04-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge promove, dia 8 de maio, no seu auditório, em Lisboa, o Dia do Jovem Investigador, onde serão apresentados resultados de trabalhos realizados em 2015-2017 por investigadores com menos de 35 anos. A iniciativa, que será transmitida por vídeoconferência para o Centro Gonçalves Ferreira, no Porto,  tem entrada livre, mas sujeita a inscrição e à capacidade da sala.

A segunda edição do o Dia do Jovem Investigador visa proporcionar a todos os interessados o contacto direto com a produção científica e tecnológica dos jovens investigadores do Instituto Ricardo Jorge, dando a conhecer o seu contributo a este Instituto, enquanto Laboratório do Estado no setor da Saúde, laboratório nacional de referência e observatório nacional de saúde. Os interessados em assistir, devem efetuar a sua inscrição através do preenchimento do seguinte formulário.

As comunicações orais e os posters a apresentar no Dia do Jovem Investigador abordarão áreas das doenças crónico degenerativas e genéticas, doenças infeciosas, epidemiologia, biostatística e bioinformática, imunologia, promoção da saúde, saúde ambiental, alimentação e serviços de saúde.

O evento tem como convidadas Rosália Vargas, presidente da Agência Ciência Viva, Francisca Avillez, membro da Comissão Nacional de Ética para as Ciências da Vida, e Mariana Gomes de Pinho, investigadora do Instituto de Tecnologia Química e Biológica – António Xavier.  Contará ainda com a participação de 16 jovens investigadores do Instituto Ricardo Jorge cujas contribuições científicas tenham sido escolhidas para comunicação oral.

Bolsa de Pós-Doutoramento Projeto “Incentivo de Estudos de Biomonitorização Humana de Âmbito Nacional (BioMAN)” – INSA

24-04-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Departamento de Epidemiologia, abre Concurso para a atribuição de uma Bolsa de Pós-Doutoramento, a candidatos (M/F), no âmbito do Projeto Incentivo de Estudos de Biomonitorização Humana de Âmbito Nacional, financiado pelo Instituto Ricardo Jorge. Os interessados devem apresentar a sua candidatura até 11 de maio.

O plano de trabalhos da bolsa prevê a realização das seguintes tarefas:

  • Participação na elaboração de um inventário dos estudos de base populacional, nomeadamente de inquéritos de saúde com exame físico com potencial ligação a estudos de biomonitorização humana, realizados em Portugal;
  • Participação na recolha de dados para mapeamento das necessidades de informação dos decisores políticos em Portugal na área da biomonitorização humana;
  • Participação nas atividades da Iniciativa Europeia de Biomonitoprização Humana em Portugal;
  • Elaboração de candidaturas a programas de financiamento à investigação;
  • Desenvolvimento de atividades de I&D na área dos inquéritos de base populacional com recolha de amostras biológicas para biomonitorização humana;
  • Participação noutras atividades do projeto.

A bolsa é atribuída por 12 meses, tendo início previsto para 7 de junho de 2017. Para mais informações, consultar aviso de abertura do concurso.

Bolsa de Pós-Doutoramento Projeto “Incentivo do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico” – INSA

24-04-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Departamento de Epidemiologia, abre Concurso para a atribuição de uma Bolsa de Pós-Doutoramento, a candidatos (M/F), no âmbito do Projeto “Incentivo do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (Incentivo-INSEF)”, financiado pelo Instituto Ricardo Jorge. Os interessados devem apresentar a sua candidatura até 11 de maio.

O plano de trabalhos da bolsa prevê a realização das seguintes tarefas:

  • Coordenar a extração do ADN das amostras recolhidas no âmbito do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico de 2015;
  • Coordenar a manutenção e gestão da coleção de amostras biológicas do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico de 2015;
  • Colaborar no desenvolvimento de um estudo piloto de seguimento do EHES piloto realizado em São Bráz de Alportel em 2010, nomeadamente contribuir para o desenvolvimento do protocolo, coordenar a implementação e monitorização do trabalho de campo da componente de exame físico e colheita de sangue, e contribuir para a análise dos dados e reporte;
  • Colaborar na elaboração de um protocolo científico com vista à realização em 2020 de um estudo de seguimento aos participantes no Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico de 2015;
  • Colaborar na escrita de publicações científicas que utilizem dados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico de 2015;
  • Colaborar na elaboração de candidaturas a programas de financiamento à investigação de projetos na área dos Inquéritos de Saúde com Exame Físico;
  • Participar noutras atividades do projeto.

A bolsa é atribuída por 6 meses, eventualmente renovável por igual período, com a duração máxima de um ano. A bolsa tem início previsto para 7 de junho de 2017.

Para mais informações, consultar aviso de abertura do concurso.

Bolsa de Investigação Projeto “Incentivo do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico” – INSA

24-04-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Departamento de Epidemiologia, abre Concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação – 1 vaga – com o grau de Mestre, a candidatos (M/F), no âmbito do Projeto “Incentivo do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (Incentivo-INSEF)”, financiado pelo Instituto Ricardo Jorge. Os interessados devem apresentar a sua candidatura até 11 de maio.

O plano de trabalhos da bolsa prevê a realização das seguintes funções:

  • Realizar a extração do ADN das amostras recolhidas no âmbito do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico de 2015;
  • Colaborar na manutenção e gestão da colecção de amostras biológicas do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico de 2015;
  • Colaborar no desenvolvimento na realização de um estudo piloto de seguimento do EHES piloto realizado em São Bráz de Alportel em 2010, contribuindo para o desenvolvimento do protocolo; para a implementação e monitorização do trabalho de campo e para a análise dos dados e reporte;
  • Colaborar na elaboração de um protocolo científico com vista à realização em 2020 de um estudo de seguimento aos participantes no Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico de 2015;
  • Colaborar na escrita de publicações científicas que utilizem dados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico de 2015;
    Colaborar na elaboração de candidaturas a programas de financiamento à investigação de projetos na área dos Inquéritos de Saúde com Exame Físico;
  • Participação noutras atividades do projeto.

Com início previsto para 7 de junho de 2017, a bolsa é atribuída por 6 meses, eventualmente renovável por igual período, com a duração máxima de um ano. Para mais informações, consultar aviso de abertura do concurso.

Instituto Ricardo Jorge disponibiliza diagnóstico laboratorial para fungo multirresistente

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21-04-2017

O Instituto Ricardo Jorge disponibiliza diagnóstico laboratorial para a pesquisa de Candida auris, fungo multirresistente recentemente associado a surtos nosocomiais em vários países europeus. A identificação desta espécie não é possível utilizando métodos bioquímicos convencionais, sendo confundida com outras espécies de Candida não albicans.

A identificação de isolados de Candida não albicans provenientes de amostras profundas deve ser realizada por métodos moleculares ou por técnicas de espectrometria de massa (MALDI-TOF), desde que a base de dados esteja atualizada e inclua a espécie Candida auris. O Instituto Ricardo Jorge dispõe de técnicas para a identificação molecular desta espécie que poderão colmatar as dificuldades na identificação laboratorial.

O Instituto Ricardo Jorge realiza, adicionalmente, a determinação do seu padrão de suscetibilidade aos antifúngicos. Esta técnica é sobretudo recomendada nas unidades em que ocorra elevado uso de antifúngicos, uma vez que esta prática poderá favorecer a emergência de espécies multirresistentes.

De acordo com os responsáveis do Laboratório Nacional de Referência de Infeções Parasitarias e Fúngicas do Departamento de Doenças Infeciosas, “a falta de conhecimento desta nova espécie de Candida resulta numa potencial disseminação deste microrganismo a nível hospitalar”. Na sequência dos recentes alertas internacionais relativamente à emergência de Candida auris, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) divulgou em dezembro do ano passado um conjunto de orientações sobre este agente.

Gratuito: 9.º Workshop Rede de Vigilância de Vetores a 28 de Abril – REVIVE – INSA

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O Instituto Ricardo Jorge promove, dia 28 de abril, no seu Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas(CEVDI), em Águas de Moura (Palmela), o 9.º Workshop da Rede de Vigilância de Vetores – REVIVE. A iniciativa tem como objetivos, entre outros, debater as implicações em saúde pública do REVIVE e apresentar os resultados nacionais e regionais desta rede.

No encontro, que contará com a participação de responsáveis da Direção-Geral de Saúde, das Administrações Regionais de Saúde e do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais da Região Autónoma da Madeira, serão apresentados os resultados da rede REVIVE relativos ao ano de 2016. As inscrições no workshop são gratuitas mas sujeitas a confirmação através do email revive@insa.min-saude.pt.

O programa REVIVE, coordenado pelo Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Doenças Infeciosas, tem como objetivos monitorizar a atividade de artrópodes hematófagos e caracterizar as espécies e sua ocorrência sazonal. A rede visa também identificar agentes patogénicos importantes em saúde pública, dependendo da densidade dos vetores, o nível de infeção ou a introdução de espécies exóticas para alertar para as medidas de controlo.

A criação do REVIVE deveu-se principalmente à necessidade de instalar capacidades nas diversas regiões, visando aumentar o conhecimento sobre as espécies de vetores presentes, sua distribuição e abundância, impacte das alterações climáticas, explicar o seu papel como vetores e para detetar espécies invasoras em tempo útil, com importância na saúde pública. O Instituto Ricardo Jorge, como autoridade competente na vigilância epidemiológica, formação e divulgação de conhecimento, participa no REVIVE através do CEVDI, coordenando a atividade deste grupo.

O primeiro protocolo REVIVE (2008-2010) foi criado como uma rede entre a Direção-Geral da Saúde, Administrações Regionais de Saúde do Algarve, do Alentejo, do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte e o Instituto Ricardo Jorge. O segundo protocolo (2011-2015) prorrogou a vigilância para incluir também as carraças vetores com importância em Saúde Pública em Portugal. O terceiro protocolo (2016-2020) encontra-se em fase de implementação.

As doenças transmitidas por vetores resultam da infeção de humanos e outros animais por artrópodes hematófagos como mosquitos, carraças e flebótomos. Estas doenças são evitáveis, já que os métodos de controlo e prevenção são amplamente conhecidos, sendo necessário conhecer a área geográfica de distribuição para que possam ser estabelecidas medidas, de forma a mitigar os efeitos na população.

Programa 9.º Workshop Rede de Vigilância de Vetores – REVIVE