Infografia: Dia Mundial da Poliomielite – 24 de outubro – DGS

Dia Mundial da Poliomielite – 24 de outubro

Comemora-se hoje, dia 24 de outubro, o Dia Mundial da Poliomielite. Este dia, foi estabelecido pelo Rotary International, há mais de uma década, para comemorar o nascimento de Jonas Salk, que liderou a primeira equipa no desenvolvimento de uma vacina contra a poliomielite.

A vacinação de todas as crianças do mundo, como medida de prevenção da poliomielite, foi o desígnio escolhido para a celebração desta data, pela Organização Mundial da Saúde. Esta abordagem estratégica tem como objetivo a interrupção da transmissão do vírus e o mundo ser considerado livre de poliomielite.

Em 1988, teve inicio um movimento global (Global Polio Erradication Initiative), para assegurar a vacinação de todas as crianças contra a poliomielite. Cerca de 350 000 crianças por ano eram infetadas por esta doença em mais de 125 países.

Desde 1988 até 2016, foram vacinadas 2,5 mil milhões de crianças em todo o mundo, tendo-se verificado a redução do número de casos em cerca de 99%. Em 2016, foram reportados 37 casos, em três países: Afeganistão, Paquistão e Nigéria.

Portugal aderiu à iniciativa de Erradicação da Poliomielite em 1988, sendo um dos estados financiadores da iniciativa, comprometendo-se a eliminar a doença e a circulação do vírus no País.

O último caso de poliomielite, com paralisia por vírus selvagem, registado em Portugal verificou-se em 1986, estando a doença, oficialmente, eliminada desde 2002, por Certificação Europeia concedida pela Organização Mundial da Saúde. A eliminação desta doença em Portugal, foi alcançada através de uma campanha maciça de vacinação em 1965/66 e pela aplicação, com elevadas coberturas, do Programa Nacional de Vacinação (PNV), desde 1965 até hoje.

A vacinação é a melhor medida preventiva para reduzir o risco de circulação do vírus da poliomielite, a nível mundial e a única que permite erradicar a doença do Planeta.

Para mais informações consulte a infografia.


Informação do Portal SNS:

Portugal erradicou a doença devido ao sucesso da vacinação

Assinala-se hoje, dia 24 de outubro, o Dia Mundial da Poliomielite. Este dia foi estabelecido pelo Rotary International, há mais de uma década, para comemorar o nascimento de Jonas Salk, que liderou a primeira equipa no desenvolvimento de uma vacina contra a poliomielite.

Em Portugal, a doença foi eliminada devido ao sucesso do Programa Nacional de Vacinação.

A vacinação de todas as crianças do mundo, como medida de prevenção da poliomielite, foi o desígnio escolhido para a celebração desta data, pela Organização Mundial da Saúde. Esta abordagem estratégica tem como objetivo a interrupção da transmissão do vírus e o mundo ser considerado livre de poliomielite.

Em 1988, teve início um movimento global (Global Polio Erradication Initiative) para assegurar a vacinação de todas as crianças contra a poliomielite. Cerca de 350.000 crianças eram infetadas, anualmente, por esta doença, em mais de 125 países.

Desde 1988 até 2016, foram vacinadas 2,5 mil milhões de crianças em todo o mundo, tendo-se verificado a redução do número de casos em cerca de 99 %. Em 2016, foram reportados 37 casos, em três países: Afeganistão, Paquistão e Nigéria.

Portugal aderiu à iniciativa de Erradicação da Poliomielite em 1988, sendo um dos estados financiadores, comprometendo-se a eliminar a doença e a circulação do vírus no País.

O último caso de poliomielite, com paralisia por vírus selvagem, registado em Portugal verificou-se em 1986, estando a doença, oficialmente, eliminada desde 2002, por Certificação Europeia concedida pela Organização Mundial da Saúde. A eliminação desta doença em Portugal foi alcançada através de uma campanha maciça de vacinação em 1965/66 e pela aplicação, com elevadas coberturas, do Programa Nacional de Vacinação (PNV), desde 1965 até hoje.

A vacinação é a melhor medida preventiva para reduzir o risco de circulação do vírus da poliomielite, a nível mundial, e a única que permitirá erradicar a doença do Planeta.

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Food & Nutrition Awards: Nutriciência vence Prémio Educação em Nutrição

O projeto «Nutriciência: jogar, cozinhar, aprender», desenvolvido no âmbito do Programa Iniciativas em Saúde Pública – EEA Grants 2009-2014, venceu o Prémio Educação em Nutrição, na oitava edição dos Food & Nutrition Awards.

O Nutriciência foi desenvolvido tendo como objetivo o aumento da literacia nutricional e alimentar, através de uma plataforma interativa digital destinada às crianças do ensino pré-escolar, com idades entre os 3 e os 5 anos. O Nutriciência promove o aumento do consumo de hortofrutícolas e a diminuição da ingestão de sal e de açúcar, comportamentos de consumo classificados como prioritários para a Organização Mundial da Saúde.

Este projeto de investigação foi desenvolvido pela Universidade do Porto (Faculdade de Letras, Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação e Faculdade de Engenharia).

Os Food & Nutrition Awards, organizados por diversas entidades, destacam práticas, projetos, produtos e serviços inovadores nas áreas de Saúde e Educação.

Para saber mais, consulte:

Lisbon Addictions 2017: Conferência sobre comportamentos aditivos e dependências em Lisboa de 24 a 26 de Outubro

A Lisbon Addictions 2017 vai decorrer no Centro de Congressos de Lisboa, entre os dias 24 e 26 de outubro, e contar com a presença de vários peritos internacionais na área das dependências.

Serão debatidos os últimos desenvolvimentos do conhecimento científico, abordando novos desafios e áreas em progresso, como as drogas ilícitas, o álcool, o tabaco, o jogo, a internet e as darknets.

lisbonaddictions2017

A cerimónia de abertura, no dia 24, conta com a intervenção do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, do Diretor-Geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), João Goulão, e do Diretor do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (EMCDDA), Alexis Goosdeel. Será, ainda, emitida uma mensagem vídeo do Comissário Europeu para a Saúde e Segurança Alimentar, Vytenis Andriukaitis.

De seguida, a sessão inaugural – Science Speaks to Policy (a ciência fala à política) – tem confirmada a intervenção de Alexandre Quintanilha, cientista e Presidente da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, e de Vladimir Poznyak, Coordenador do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Lisbon Addictions 2017 foi pensada em torno de quatro temas:

  • Da ciência para a política e da política para a ciência;
  • Avaliando dependências — uma questão de escala;
  • Limites da adição;
  • Futuros desafios nas dependências.

Durante três dias, serão efetuadas mais de 500 apresentações, exibidos mais de 200 pósteres e terão lugar mais de 20 palestras proferidas por investigadores e profissionais reconhecidos mundialmente.

A conferência é coorganizada pelo SICAD, pela revista Addiction, pelo EMCDDA e pela International Society of Addiction Journal Editors (ISAJE).

Esta edição conta com mais de 1200 inscrições, originárias de todos os continentes, num total de 70 países, abrangendo as sete regiões da OMS. A Lisbon Addictions 2017 foi estruturada para alcançar uma audiência multidisciplinar e nela serão abordadas matérias como a epidemiologia, as políticas públicas, a investigação clínica, a psicofarmacologia e as ciências sociais e comportamentais.

Dos vários parceiros que se juntaram a este evento, destacam-se organizações internacionais como as Nações Unidas, o Conselho da Europa e a Comissão Europeia.

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Incêndios | Saúde Mental: Comissão divulga relatório sobre apoio às vítimas dos incêndios

23/10/2017

A Comissão de Acompanhamento das Vítimas dos incêndios do Pinhal Interior Norte apresentou um relatório oficial, no qual afirma que a resposta na área da saúde mental às vítimas dos incêndios que em junho atingiram Pedrógão Grande ainda prossegue e que o modelo adotado deve ser aplicado em situações como os fogos na região Centro.

O relatório sobre o trabalho desenvolvido em resposta às necessidades das populações afetadas pela catástrofe que em junho atingiu os concelhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Sertã, nomeadamente na área da saúde mental, foi entregue, no dia 20 de outubro, ao Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo.

Os elementos da Comissão sublinham que esta atividade visou «garantir no imediato a resposta de emergência e, após esta, uma continuidade de cuidados assente na rapidez da sua prestação, numa fácil acessibilidade e na definição de uma estratégia terapêutica centrada nas necessidades de quem sofre».

«Tendo em conta a natureza das vivências traumáticas psicológicas, das perturbações concomitantes e dos riscos associados, tem sido preocupação dos serviços de saúde mental assegurar a sustentabilidade da resposta, privilegiando o trabalho em rede, multidisciplinar e multissetorial, nomeadamente com os profissionais da área dos cuidados primários de saúde», lê-se no documento que acompanha a descrição do trabalho realizado.

No relatório, os peritos recordam que os três concelhos mais afetados pelos incêndios de junho (Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos) tinham uma população inscrita nos cuidados de saúde primários de 13.404 cidadãos, distribuídos por várias unidades de saúde, nove médicos de família, 16 enfermeiros, um médico de saúde pública, dois técnicos de saúde ambiental, quatro psicólogos e um técnico de serviço social.

A Equipa de Saúde Mental Comunitária (ESMC) era composta por um (pontualmente dois) psiquiatra, um psicólogo e um enfermeiro, mas a partir de 22 de junho foi alargada, passando a funcionar com três psiquiatras, dois psicólogos, quatro enfermeiros e dois assistentes sociais.

Esta equipa dá resposta à população dos três concelhos afetados, além de manter em funcionamento a consulta nos concelhos de Pampilhosa, Ansião e Alvaiázere. Alargou ainda a sua área de ação ao concelho de Góis.

Segundo o relatório, a ESMC mantém, desde o final da fase aguda, a metodologia de trabalho, com reuniões matinais de planeamento diário, para avaliar e programar atividades e pedidos urgentes, atividades nos centros de saúde e domicílios e intervenções necessárias.

Em relação à resposta hospitalar, o documento refere que as unidades «têm garantido a resposta necessária às solicitações dos utentes e ao encaminhamento dos serviços de saúde locais, bem como o tratamento das situações críticas».

Para a Comissão, «o modelo de organização da prestação de cuidados em saúde mental, sendo baseado em equipas de psiquiatria e saúde mental comunitária, sediadas em unidades dos Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES) das localidades afetadas, permite uma resposta imediata e organizada para responder às necessidades de intervenção multidisciplinar».

Os autores do relatório consideram que «os hospitais, com os seus departamentos de Psiquiatria e Saúde Mental, devem promover uma organização comunitária dos cuidados de saúde mental, constituída por equipas multidisciplinares, que, de forma permanente ou transitória, esteja integrada nos cuidados de saúde primários/ACES, para melhor responderem em rede à situação de catástrofe».

Relativamente a novos acontecimentos, como os incêndios que atingiram recentemente a zona Centro, a Comissão entende que «o modelo de intervenção que tem vindo a acompanhar tem virtualidades que poderão ser replicadas em situações análogas».

Os incêndios que atingiram Pedrógão Grande e os concelhos vizinhos, em junho último, provocaram 64 mortos e mais de 250 feridos, tendo ainda ocorrido a morte de uma mulher, que foi atropelada quando fugia deste fogo.

Recentemente, as centenas de incêndios que deflagraram nas regiões Norte e Centro, no pior dia de fogos do ano, segundo as autoridades, provocaram 44 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.

Fonte: LUSA

Prémio Healthcare Excellence: ULS de Matosinhos vence prémio por boa gestão hospitalar

23/10/2017

A Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULS de Matosinhos) venceu a quarta edição do prémio Healthcare Excellence, que distingue os melhores projetos de boa gestão hospitalar, com a criação de um portal do utente.

De acordo com a ULS de Matosinhos, o portal é uma plataforma online e app móvel que oferece aos utentes uma maior comodidade no acesso aos serviços da sua unidade de saúde.

«Permite ao utente realizar uma série de ações sem necessidade de se deslocar até à unidade de saúde, como consultar futuras análises, exames e consultas, ver convocatórias e gerir marcações, aceder aos resultados de exames e análises e consultar isenções ou pagar taxas moderadoras», refere um comunicado da ULS de Matosinhos.

Além deste projeto, o Centro de Medicina e Reabilitação Rovisco Pais, em Cantanhede, recebeu uma menção honrosa pelo desenvolvimento do projeto «Via Verde da Reabilitação do AVC», que visa a recuperação dos doentes e que tem permitido aumentar a qualidade de vida dos sobreviventes de acidente vascular cerebral (AVC).

O Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, também recebeu uma distinção, com o projeto «Implementação do programa ERAS – Enhanced Recovery After Surgery na cirurgia de cólon e reto».

Os três projetos foram distinguidos, no dia 20 de outubro, entre sete finalistas, numa cerimónia que decorreu em Évora. A quarta edição da iniciativa recebeu um total de 19 candidaturas.

O prémio Healthcare Excellence é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), em parceria com a biofarmacêutica AbbVie, que visa distinguir os melhores projetos e boas práticas de gestão implementados nos hospitais portugueses.

Para saber mais, consulte:

ULS de Matosinhos – Notícias

Cuidados paliativos: IPO Porto lança pós-graduação para profissionais da área

23/10/2017

O Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO Porto) vai lançar a sua primeira pós-graduação em cuidados paliativos, com o objetivo de “responder às necessidades reais” dos profissionais e doentes.

Este curso, que foi apresentado durante o 7.º Congresso de Cuidados Paliativos, que se realizou nos dias 20 e 21 de outubro, pretende satisfazer as necessidades formativas dos profissionais que trabalham em cuidados paliativos e incidirá numa vertente prática que dará a conhecer os principais desafios que se colocam aos profissionais desta área.

«A experiência adquirida ao longo de 23 anos permite-nos organizar um curso intensivo que satisfaça em pleno as necessidades formativas, sobretudo dos profissionais que já trabalham em cuidados paliativos ou dos serviços da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados», explicou Ferraz Gonçalves, Diretor do Serviço de Cuidados Paliativos do IPO Porto.

De acordo com Ferraz Gonçalves, Diretor do Serviço de Cuidados Paliativos do IPO Porto, a «chamada de atenção» do Presidente da República, no Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, «foi importante para estimular o desafio da igualdade social perante os cuidados paliativos».

No 7.º Congresso de Cuidados Paliativos, realizado no Auditório Principal do IPO Porto, foram também debatidos temas como dispneia, investigação, ética, ventilação não invasiva na esclerose lateral amiotrófica, burnout, luto nos profissionais e a morte e as religiões, entre outros.

O Instituto Português de Oncologia do Porto dispõe de um serviço de cuidados paliativos desde 1994. Atualmente, tem 40 camas de internamento e, para além da consulta externa e equipa intra-hospitalar, dispõe de um serviço de assistência domiciliária.

Em 2016, registaram-se 1.043 internamentos, 1.241 consultas externas, 1.757 consultas internas e na assistência domiciliária cerca de 1.084 visitas de enfermagem e 557 visitas médicas.

A iniciativa foi organizada pela Associação de Cuidados Paliativos do IPO Porto.

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IPO Porto  – http://www.ipoporto.pt/

Criação e Composição de um Grupo Técnico Independente destinado a avaliar os Sistemas de Gestão do Acesso a Cuidados de Saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS)


«Despacho n.º 9317/2017

O XXI Governo Constitucional, no seu programa para a saúde, estabeleceu como prioridade a alteração do paradigma da oferta de cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS), reorganizando o sistema em torno do cidadão, das suas necessidades e das suas expectativas, promovendo a disponibilidade, a acessibilidade, a celeridade, e a humanização dos serviços, sem perder de vista a qualidade, a viabilidade e a sustentabilidade deste serviço público.

O Tribunal de Contas elaborou o Relatório n.º 15/2017, de 12 de setembro de 2017 – 2.º Secção, relativo ao Acesso a Cuidados de Saúde no SNS, onde recomenda que «o Ministro da Saúde sujeite a verificações regulares, por uma entidade externa à Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., (ACSS), a qualidade dos indicadores de acesso publicitados respeitantes à primeira consulta hospitalar e à cirurgia programada».

Sem prejuízo do cumprimento dessa recomendação, importa, antes de mais assegurar a fiabilidade dos sistemas de gestão do Acesso a Cuidados de Saúde em funcionamento no SNS.

Por este motivo, entende-se que os referidos sistemas deverão ser avaliados por um Grupo Técnico Independente, de modo a assegurar a credibilidade, transparência e confiança no processo.

Assim, ao abrigo do disposto na alínea b) do artigo 2.º, no artigo 5.º, no artigo 7.º e no n.º 2 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 124/2011, de 29 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 7/2017, de 7 de janeiro, determino o seguinte:

1 – É criado um Grupo Técnico Independente destinado a avaliar os Sistemas de Gestão do Acesso a Cuidados de Saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ao qual compete, entre outros, os seguintes objetivos:

a) Avaliação da fiabilidade dos sistemas de informação que suportam atualmente o acesso aos cuidados de saúde do SNS e a sua monitorização, nomeadamente na área das primeiras consultas via Consulta a Tempo e Horas (CTH) e Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGLIC), no âmbito do Sistema Integrado de Gestão do Acesso (SIGA);

b) Avaliação dos mecanismos de gestão e de controlo da informação sobre as diferentes áreas do acesso a cuidados de saúde no SNS, e da sua eficácia;

c) Avaliação da qualidade e da robustez dos indicadores de acesso publicados, nas suas diversas vertentes;

d) Avaliação do impacto real das medidas implementadas pela Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., para a gestão do acesso, na resposta efetiva do SNS;

e) Emissão de recomendações para a melhoria da transparência, coerência e qualidade da informação neste contexto.

2 – O Grupo a que se refere o número anterior terá a seguinte composição:

a) Dr. Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, que preside;

b) Um representante a designar pela Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E.;

c) Um representante a designar pela Direção-Geral da Saúde;

d) Um representante a designar pela Inspeção-Geral de Atividades em Saúde;

e) Um representante a designar pela Entidade Reguladora da Saúde;

f) Um representante a designar pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares;

g) Um representante das Associações de Doentes a indicar pelo membro do Governo responsável pela área da saúde;

h) Um representante da comunidade académica a indicar pelo membro do Governo responsável pela área da saúde.

3 – As entidades a que se referem as alíneas b) a h) do número anterior deverão indicar ao meu Gabinete, no prazo de cinco dias, os seus representantes.

4 – O Grupo Técnico Independente deverá apresentar o relatório final no prazo de 60 dias.

5 – Os elementos que constituem o Grupo Técnico Independente não auferem qualquer remuneração no exercício desta tarefa, sendo todo o apoio logístico e administrativo disponibilizado pela Secretaria-Geral do Ministério da Saúde.

6 – O presente despacho produz efeitos à data da respetiva publicação.

19 de outubro de 2017. – O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Manuel Ferreira Araújo.»


Informação do Portal SNS:

Governo cria grupo independente para avaliar acessibilidade

Foi publicado, no dia 23 de outubro, em Diário da República, o Despacho n.º 9317/2017, que cria e determina a composição de um grupo técnico independente destinado a avaliar os Sistemas de Gestão do Acesso a Cuidados de Saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O XXI Governo Constitucional, no seu programa para a saúde, estabeleceu como prioridade a alteração do paradigma da oferta de cuidados de saúde no SNS, reorganizando o sistema em torno do cidadão, das suas necessidades e das suas expectativas, promovendo a disponibilidade, a acessibilidade, a celeridade e a humanização dos serviços, sem perder de vista a qualidade, a viabilidade e a sustentabilidade deste serviço público.

O Tribunal de Contas elaborou o Relatório n.º 15/2017, de 12 de setembro de 2017 – 2.ª Secção, relativo ao Acesso a Cuidados de Saúde no SNS, no qual recomenda que «o Ministro da Saúde sujeite a verificações regulares, por uma entidade externa à Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS), a qualidade dos indicadores de acesso publicitados respeitantes à primeira consulta hospitalar e à cirurgia programada».

De acordo com o despacho, o Governo pretende assegurar a fiabilidade dos sistemas de gestão do Acesso a Cuidados de Saúde em funcionamento no SNS.

Nesse sentido, «entende-se que os referidos sistemas deverão ser avaliados por um Grupo Técnico Independente, de modo a assegurar a credibilidade, transparência e confiança no processo», lê-se no diploma.

Ao grupo técnico independente compete, entre outros, os seguintes objetivos:

a) Avaliação da fiabilidade dos sistemas de informação que suportam atualmente o acesso aos cuidados de saúde do SNS e a sua monitorização, nomeadamente na área das primeiras consultas via Consulta a Tempo e Horas (CTH) e Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGLIC), no âmbito do Sistema Integrado de Gestão do Acesso (SIGA);

b) Avaliação dos mecanismos de gestão e de controlo da informação sobre as diferentes áreas do acesso a cuidados de saúde no SNS, e da sua eficácia;

c) Avaliação da qualidade e da robustez dos indicadores de acesso publicados, nas suas diversas vertentes;

d) Avaliação do impacto real das medidas implementadas pela Administração Central do Sistema de Saúde, IP, para a gestão do acesso, na resposta efetiva do SNS;

e) Emissão de recomendações para a melhoria da transparência, coerência e qualidade da informação neste contexto.

O Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, preside a este grupo técnico, que integrará representantes da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, da Direção-Geral da Saúde, da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, da Entidade Reguladora da Saúde, da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, de associações de doentes e da comunidade académica.

Para saber mais, consulte:

Despacho n.º 9317/2017 – Diário da República n.º 204/2017, Série II de 2017-10-23
Saúde – Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
Cria e determina a composição de um Grupo Técnico Independente destinado a avaliar os Sistemas de Gestão do Acesso a Cuidados de Saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS)