Inquérito sobre notificação de reações adversas a medicamentos – Infarmed

EMA - Questionário sobre reações adversas

20 set 2017

Para: Divulgação geral

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) pretende avaliar o nível de conhecimento sobre a notificação de reações adversas a medicamentos (RAM) dos profissionais de saúde e público em geral, com o objetivo de melhorar o processo de notificação espontânea de RAM.

Para tal, foi disponibilizado, até ao próximo dia 9 de outubro, um inquérito no site da EMA. O seu preenchimento consumirá menos de 10 minutos.

Os resultados serão analisados pela Agência e pela Comissão Europeia, estando prevista a sua divulgação em 2018.

A EMA e o Infarmed esperam o seu contributo. Participe.

O Conselho Diretivo

Documentos

Informação do Portal SNS:

EMA quer avaliar conhecimento sobre notificação de RAM

O INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP, divulga que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) lançou um questionário que tem como objetivo apurar o nível de conhecimento dos cidadãos e dos profissionais de saúde sobre a notificação de reações adversas de medicamentos (RAM), os seus comportamentos em torno desta notificação e as ferramentas disponíveis para o efeito.

Este questionário, que demora menos de 10 minutos a ser preenchido, está disponível nas 23 línguas oficiais da União Europeia (incluindo português) e pode ser acedido através do site da EMA até ao dia 9 de outubro.

As autoridades reguladoras do medicamento, como o INFARMED, escrutinam continuamente as reações adversas rececionadas, bem como toda a informação já disponível, de forma a garantir que os benefícios dos medicamentos continuam a superar os riscos e para tomar as medidas necessárias sempre que se justifique.

Recorde-se que as reações adversas são efeitos indesejados causados por um medicamento. A sua notificação ajuda a fornecer mais informações sobre os medicamentos e contribui para os tornar mais seguros.

A notificação de RAM está disponível desde 2012. Em Portugal, é possível fazê-lo no Portal RAM e os cidadãos podem também informar os profissionais de saúde.

Os resultados vão ser analisados pela EMA e pela Comissão Europeia e as conclusões serão publicadas em 2018.

Para saber mais, consulte:

INFARMED > Comunicado

EMA> Questionário

RAM > Portal

Tratamento da enxaqueca: São João realiza cirurgia inédita em Portugal a cefaleias

19/09/2017

Uma equipa de cirurgiões plásticos do Serviço de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética do Hospital de São João, no Porto, realizou com sucesso um tratamento cirúrgico minimamente invasivo (endoscópio) de enxaqueca, que é «inédito em Portugal».

A intervenção em causa é realizada por meio de técnica endoscópica na região frontal e é dirigida aos chamados trigger points, isto é, pontos desencadeantes das crises dolorosas.

Segundo António Costa Ferreira, cirurgião responsável pela operação, citado em comunicado do Hospital de São João, esta intervenção «está indicada em doentes que não respondem aos vários tratamentos com medicamentos ou nas situações em que os efeitos adversos desses medicamentos são tão significativos que impedem a sua utilização».

A técnica consiste em «seccionar os músculos situados na região frontal do crânio (corrugador e procerus), e libertar os nervos adjacentes, nomeadamente o nervo supraorbitário e supratroclear (situados na parte superior do olho), com técnica endoscópica. A estimulação desses nervos era o fator desencadeante das cefaleias. A cirurgia é realizada através de três pequenas incisões (15 mm) localizadas no couro cabeludo, com anestesia geral, e obriga a internamento de apenas um dia (one day surgery)», explica o cirurgião.

Esta nova arma terapêutica é promissora e pode ser aplicável num número elevado de doentes com significativa melhoria da qualidade de vida. Está descrito, na escassa literatura já disponível, que mais de 80 % dos doentes operados ficaram curados ou descrevem uma melhoria em termos de redução da frequência de crises ou da intensidade dos sintomas. “Há 25 anos que não estava 2 meses sem tomar analgésicos e sem cefaleias, os senhores mudaram a minha vida”, afirmou a utente submetida a esta técnica no Centro Hospitalar de São João (CHSJ).

Nos EUA, os custos do tratamento medicamentoso e do absentismo ao trabalho decorrentes de cefaleias correspondem a um enorme fardo para o utente e para a sociedade, coletivamente ultrapassando os 13 mil milhões de dólares por ano.

A equipa que fez pela primeira vez em Portugal esta operação foi composta por António Costa Ferreira (cirurgião principal), Inês Insua Pereira (cirurgião principal), Antónia Trigo Cabral (anestesista), Jorge Carvalho (cirurgião ajudante), Sérgio Teixeira (cirurgião ajudante), Paula Martins (enfermeira instrumentista), Joana Monteiro (enfermeira de anestesia) e Patrícia Vieira (enfermeira circulante).

A enxaqueca atinge cerca de 12 % da população mundial, com uma incidência maior na quarta década de vida e mais frequentemente nas mulheres. Estima-se que a prevalência ao longo da vida seja entre 11 e 32 % em vários países. Nas mulheres, as cefaleias são mais frequentes do que a asma (5 %) e a diabetes (6 %) juntas. As cefaleias são consideradas a 19.ª doença mais debilitante a nível mundial.

Visite:

Centro Hospitalar de São João – Notícias

Alzheimer Global Summit: Fundação Champalimaud acolhe cimeira internacional

19/09/2017

A Fundação Champalimaud acolhe a Alzheimer’s Global Summit (Cimeira Mundial de Alzheimer), uma cimeira realizada em parceria com a Fundação Rainha Sofia, de Espanha, para debater a investigação e os cuidados de saúde para a doença de Alzheimer, que se prolonga até 22 de setembro.

No dia 19 de setembro, o encontro contará com a presença da Rainha Sofia de Espanha, do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, do Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, do Diretor do Departamento de Saúde Mental da Organização Mundial da Saúde, Shekkar Saxena, e da Presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza.

A cimeira internacional vai reunir cientistas internacionais de mais de 20 países e tem como objetivo discutir e partilhar os recentes progressos em duas áreas distintas, mas complementares: a da intervenção terapêutica e a área de investigação sobre doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, Huntington e Parkinson.

Richard Axel e John O’Keefe, que receberam o Prémio Nobel da Medicina em 2004 e 2014, farão intervenções sobre neurologia e genoma e redes de cérebro essenciais para a construção de memórias.

De Portugal surgem oradores como o neurologista António Damásio, Prémio Príncipe das Astúrias para Investigação 2005, e Rui Costa, investigador do Centro Champalimaud especialista em neurobiologia da ação e do movimento.

A crise global da demência afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo e, até 2050, estima-se que este número possa quase triplicar.

Para saber mais, consulte:

  • Cimeira Mundial de Alzheimer – Programa

Doenças não transmissíveis: OMS apela a esforços para reduzir a taxa de mortalidade prematura

19/09/2017

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apela para um maior esforço no combate às doenças não transmissíveis, a maior causa de morte no planeta, considerando que «o mundo não está no bom caminho».

De acordo com o último relatório da OMS sobre doenças não transmissíveis, não estão a ser feitos os esforços suficientes para reduzir em um terço a taxa de mortalidade prematura por doenças não transmissíveis até 2030.

«Houve alguns progressos (…) mas eles foram limitados», declarou aos jornalistas o Diretor do Departamento de Prevenção de Doenças Não Transmissíveis da OMS, Douglas Bettcher.

Sublinhando que são necessárias «ações urgentes», o responsável advertiu: «A janela de oportunidade para salvar vidas está a fechar-se».

As doenças não transmissíveis matam em cada ano mais de 40 milhões de pessoas, das quais 15 milhões têm entre 30 e 70 anos. Mais de 80% destes casos chamados «prematuros» acontecem em países com rendimento baixo ou médio.

Segundo a OMS, esta «epidemia é alimentada pela pobreza, (…) o comércio de produtos prejudiciais à saúde, a urbanização rápida e o aumento populacional».

As doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de mortes dentro das não transmissíveis, 17,7 milhões por ano, seguidas do cancro, com 8,8 milhões, das doenças respiratórias, 3,9 milhões, e da diabetes, 1,6 milhões.

Para medir a eficácia do controlo das doenças não transmissíveis em cada país, a OMS estabeleceu 19 metas, entre elas o aumento do preço do tabaco e políticas para reduzir a ingestão de sal e para promover o aleitamento materno.

O relatório indica que a Costa Rica e o Irão são os dois países com maior sucesso porque alcançaram 15 dos 19 objetivos. Seguem-se o Brasil, a Bulgária, a Turquia, o Reino Unido, a Finlândia, a Noruega, a Arábia Saudita e a Tailândia.

Seis países ainda não alcançaram nenhum dos objetivos: Angola, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Sudão do Sul, São Tomé e Micronésia. A lista mostra que dos seis, quatro pertencem à Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa.

Portugal está bem classificado, mas não está entre os melhores por falhas ainda no que diz respeito a medidas para combater o consumo de tabaco e do álcool e na promoção de uma alimentação mais saudável.

O Brasil, em terceiro lugar, bem como os restantes países com mais sucesso que se lhe seguem aplicaram 13 das 19 medidas. Em África nenhum país cumpriu mais de oito.

Na vida quotidiana a redução do risco de desenvolver uma doença não transmissível consegue-se com a diminuição do consumo de açúcar, sódio e sal, e a eliminação das gorduras saturadas e de bebidas com alto conteúdo de açúcar, além da opção por uma vida ativa e não sedentária.

As medidas requerem uma atitude pessoal, mas também políticas públicas, essenciais para restringir ou proibir a promoção da chamada «fast food» entre as crianças. Esta é uma das medidas menos aplicada pelos países em geral, segundo a OMS.

Segundo a OMS, a indústria do tabaco foi a mais agressiva nos esforços para travar as leis de redução do tabagismo, embora também a indústria alimentar tenha procurado limitar o alcance de eventuais restrições.

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ARS Norte vai colocar 36 médicos especialistas em MGF

19/09/2017

A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) divulga que vai colocar mais 36 médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar (MGF) nas unidades de saúde da região.

De acordo com a ARS Norte, mesmo com uma cobertura assistencial, em termos de MGF, muito próxima dos 100%, a colocação de mais 36 especialistas irá colmatar, por um lado, algumas falhas ainda existentes e, por outro, reforçar as equipas nos locais de maior procura, em especial das zonas mais carenciadas e de interior, nomeadamente, os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Tâmega (concelhos de Celorico de Basto, Cinfães e Resende), do Douro Sul (Lamego, Sernancelhe, Tarouca e Moimenta) e do Alto Tâmega e Barroso (Chaves e Valpaços), entre outros.

Esta e outras medidas que continuam a ser levadas a efeito enquadram-se na estratégia e nos objetivos assumidos pela atual tutela do Ministério da Saúde que, junto dos Portugueses, se comprometeu a alargar o âmbito da prestação, atribuindo equipa de saúde familiar a todos os cidadãos, independentemente da área geográfica onde residam, apostando, assim, na defesa do Serviço Nacional de Saúde e alocando a este mais e melhores recursos, de modo que quem necessite possa dispor de cuidados de qualidade, eficientes, devidamente programados e humanizados, capazes de responder a todas as necessidades de quem os procura nas diferentes fases da sua vida.

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ADSE | Processo Eleitoral: Eleição para representantes de beneficiários dia 19 de setembro

18/09/2017

Decorrerá no dia 19 de setembro de 2017 o ato eleitoral dos quatro membros representantes dos beneficiários titulares para o Conselho Geral e de Supervisão da ADSE – Instituto Público de Gestão Participada (ADSE, IP).

A redução dos descontos dos beneficiários, atualmente de 3,5% por mês e o alargamento da ADSE aos trabalhadores com contratos individuais de trabalho na administração pública são duas das principais reivindicações da maioria dos candidatos.

No processo eleitoral para o Conselho Geral e de Supervisão, órgão consultivo com 17 membros e que tem como missão emitir pareceres sobre várias matérias relacionadas com a ADSE, estão sete listas.

Além dos quatro representantes dos beneficiários, o Conselho Geral e de Supervisão da ADSE é composto por elementos do Governo, dos sindicatos da administração pública, das associações dos reformados do Estado, entre outros membros.

Após as eleições, os membros do Conselho Geral e de Supervisão irão escolher o novo vogal da ADSE que, este ano, passou de Direção-Geral a Instituto Público, com um regime especial e gestão participada.

Na semana passada, a ADSE enviou aos 831 mil beneficiários titulares informação sobre as listas de candidatos, o respetivo manifesto eleitoral, as formas e meios de votação e os locais para a votação, entre outras, contou o responsável.

Os membros do Conselho Geral e de Supervisão terão uma palavra a dizer nas novas regras que irão permitir alargar a ADSE a novos beneficiários, como os cônjuges dos funcionários públicos, ou aos contratos individuais que trabalham no Estado.

Os beneficiários titulares podem votar por voto eletrónico, o qual estará disponível, no portal da ADSE, apenas no dia do ato eleitoral, no dia 19 de setembro, entre as 9 e as 17 horas no continente e na Madeira e entre as 8 e as 16 horas nos Açores.

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ADSE – Processo Eleitoral

Rastreio ao cancro da mama: ARS Algarve promove rastreio gratuito no concelho de Silves

18/09/2017

A Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS Algarve) promove, em colaboração com a Associação Oncológica do Algarve, até ao final de outubro, rastreio gratuito de cancro da mama, no concelho de Silves.

A iniciativa, que decorre no âmbito do Programa de Rastreio do Cancro da Mama no Algarve, é dirigida a mulheres com idades compreendidas entre os 50 e os 69 anos,  inscritas no Centro de Saúde e residentes no concelho de Silves.

As utentes vão receber uma carta do Núcleo de Rastreios Oncológicos da ARS Algarve com a marcação/convite para realizarem gratuitamente uma mamografia digital na unidade móvel instalada junto ao Centro de Saúde de Silves, com o horário de funcionamento das 9h30 às 12h30 e das 14 horas às 16h30 (dias úteis).

O rastreio é efetuado, desde o passado mês de julho, na nova Unidade Móvel de Rastreio do Cancro da Mama a 3D, com tomossíntese e diagnóstico assistido por computador (CAD), única a nível nacional e europeu, tornando o Algarve a primeira região do país a realizar o rastreio em todo o seu território com esta tecnologia de última geração, o que permite aumentar significativamente a taxa de deteção de cancros da mama, reduzir os falsos positivos e o número de mulheres chamadas à consulta de aferição, reduzir a dose de radiação aplicada em cada exame e reduzir os custos do programa.

Este rastreio de base populacional, iniciado em setembro de 2005, é realizado na Unidade Móvel que percorre todos os concelhos do Algarve, em parceria com a AOA (Associação Oncológica do Algarve) e com o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, sendo a convocatória, a referenciação, a gestão e a monitorização do programa efetuadas pelo Núcleo de Rastreios Oncológicos da ARS Algarve, encontrando-se neste momento na 6.ª volta.

Em caso de dúvida, as interessadas deverão contactar o Núcleo de Rastreio da ARS Algarve, através da linha de atendimento 289 889 912, nos dias úteis, das 10 às 12 horas.

Visite:

ARS do Algarve – http://www.arsalgarve.min-saude.pt/