Departamento da Qualidade na Saúde da DGS Reconhece Unidade Funcional de Oncologia do CHBM

O Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) divulga que a Unidade Funcional de Oncologia concluiu o processo de acreditação, com sucesso, no mês de outubro, no âmbito do modelo do Ministério da Saúde, após passar pelas quatro fases: candidatura, autoavaliação, auditoria externa e reconhecimento.

O modelo de qualidade adotado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para acreditação das unidades de saúde é o modelo ACSA (Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía), por ser o que melhor se adapta aos critérios definidos na Estratégia Nacional para a Qualidade em Saúde e por ser um modelo consolidado e reconhecido, concebido para um sistema público de saúde de organização semelhante ao português.

O processo de acreditação, conduzido pelo Departamento da Qualidade na Saúde da DGS, teve início em setembro de 2015 e só foi possível graças ao trabalho de todos os profissionais da unidade, uma equipa pluridisciplinar que aposta na qualidade e na inovação.

O Sistema de Alerta Oncológico é um exemplo de inovação criado durante este processo. É uma aplicação que permite a todos os clínicos colocarem “em alerta” os doentes para os quais exista suspeita ou forte possibilidade de terem uma doença oncológica, criando condições de eficácia no tratamento.

São os profissionais os verdadeiros agentes da mudança e o sucesso do processo de acreditação. O CHBM felicita todos os envolvidos pelo resultado positivo alcançado, que dá continuidade a um importante movimento de melhoria contínua da qualidade na instituição.

Para saber mais, consulte:

DGS > Departamento da Qualidade na Saúde

Visite:

Centro Hospitalar Barreiro Montijo – http://www.chbm.min-saude.pt/

Futuro Centro de Simulação Avançada Multidisciplinar Conquista Aprovação POR Lisboa 2020 – FMUL / CHLN

Decorridos dois anos de trabalho em parceria entre a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) e o Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), foi concluído com sucesso o dossier do Centro de Simulação Avançada Multidisciplinar, o qual mereceu a aprovação recente, pelo POR Lisboa 2020, de parte do investimento total previsto, na ordem dos 4 milhões de euros.

Será o primeiro centro de referência internacional científico e tecnológico na área da segurança do doente, de vanguarda educacional e de inovação aplicadas aos cuidados de saúde, contribuindo para a internacionalização do conhecimento em saúde de Portugal.

O futuro Centro de Simulação Avançada Multidisciplinar, resultante de uma candidatura apresentada à categoria “Infraestruturas Educativas para o Ensino Superior – Equipamentos”, permitirá oferecer novos programas de ensino aos alunos do ensino pré e pós-graduado da FMUL e a formação adequada em diversas áreas clínicas críticas aos profissionais do CHLN, bem como cursos de formação a profissionais externos, nacionais e estrangeiros.

O Centro de Simulação será um dos maiores e melhores da Europa, permitindo desenvolver cursos inovadores de formação por simulação avançada em alta fidelidade em áreas de saúde multidisciplinares, direcionados ainda a alunos externos à FMUL, a profissionais externos ao CHLN e a investigadores, escolas, bombeiros, proteção civil, forças de segurança, prestadores de cuidados de saúde domiciliares, entre outros, na região e no país.

De referir que, em termos formativos e educacionais, os Centros de Simulação Médica constituem o gold standard internacional no treino avançado de estudantes, profissionais e equipas de saúde.

Existe um potencial no mercado português de saúde que engloba 120 mil profissionais médicos e enfermeiros, mais de 58 mil estudantes do ensino superior em saúde e vários grupos profissionais conexos (bombeiros, proteção civil, militares).

Lisboa, bem como toda a zona a sul do país, não detém qualquer estrutura educacional deste tipo. Este centro deverá, pois, contribuir para a competitividade da cidade de Lisboa e do Cluster Saúde, pela inovação tecnológica que terá disponível, pela capacidade instalada e pelos parceiros estratégicos, nacionais e estrangeiros que irá atrair.

Para saber mais, consulte:

CHLN > Centro de Simulação Avançada Multidisciplinar conquista aprovação “POR Lisboa 2020”

Prémio Arnaldo Sampaio 2016

Prémio Arnaldo Sampaio 2016

A Associação Portuguesa para a Promoção da Saúde Pública (APPSP), instituição com finalidades de saúde e de solidariedade social, institui este prémio com o intuito de homenagear a memória do Professor Arnaldo Sampaio e incentivar a investigação no âmbito da Saúde Pública.

O Prémio, no valor de 3.000 Euros (Três Mil Euros) destina-se ao melhor trabalho de Investigação em Saúde Pública realizado em Portugal e concluído nos dois anos anteriores ao ano de atribuição do Prémio, apresentado a concurso.

Os trabalhos deverão ser inéditos, da autoria de cidadãos portugueses ou estrangeiros a trabalhar ou estudar em Portugal à data da realização da investigação e não poderão ser publicados nem apresentados a outro concurso, antes dos resultados da sua apreciação pelo Júri do Prémio Arnaldo Sampaio serem tornados públicos.

Os originais dos trabalhos devem ser entregues ou enviados para a Sede da APPSP (Escola Nacional de Saúde Pública, 1600-560 Lisboa) até ao dia 12 de Dezembro de 2016, sob a forma de cinco exemplares em suporte de papel e um exemplar em suporte digital (formato PDF).

Os textos devem estar redigidos em língua portuguesa, e apresentados de acordo com as normas de apresentação de trabalhos científicos. O Júri poderá conceder menções honrosas a trabalhos não premiados. O título e o nome do autor do trabalho premiado serão tornados públicos pela APPSP até ao dia 31 de Janeiro de 2017.

A entrega do prémio e do respectivo Diploma, bem como das menções honrosas, terá lugar no decurso do V Congresso Nacional de Saúde Pública, a realizar em Fevereiro de 2017, na cidade do Porto.

O Prémio Arnaldo Sampaio 2016 é patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Consulte o Regulamento do Prémio em appsp.org.

Informação do Portal SNS:

Candidaturas a prémio de investigação decorrem até 12 de dezembro

Decorrem, até ao dia 12 de dezembro de 2016, as candidaturas ao Prémio Arnaldo Sampaio 2016, que visa distinguir o melhor trabalho de investigação em Saúde Pública realizado em Portugal e concluído nos últimos dois anos.

Promovida pela Associação Portuguesa para a Promoção da Saúde Pública (APPSP) o  galardão visa homenagear a memória do seu fundador, Professor Arnaldo Sampaio, e incentivar a investigação em saúde pública.

Os originais dos trabalhos devem ser entregues na sede da APPSP, sita na Escola Nacional de Saúde Pública, 1600-560 Lisboa, até ao dia 12 de dezembro de 2016, sob a forma de cinco exemplares em suporte de papel e um exemplar em suporte digital (formato PDF).

Os textos devem estar redigidos em língua portuguesa e de acordo com as normas de apresentação de trabalhos científicos.

O prémio, no valor de 3.000 euros, destina-se ao melhor trabalho de investigação em saúde pública realizado em Portugal e concluído nos dois anos anteriores à atribuição do galardão, apresentado a concurso.

De acordo com o regulamento, os trabalhos deverão ser inéditos, da autoria de cidadãos portugueses ou estrangeiros a trabalhar ou estudar em Portugal à data da realização da investigação e não poderão ser publicados nem apresentados a outro concurso, antes dos resultados da sua apreciação pelo Júri do Prémio Arnaldo Sampaio serem tornados públicos.

O Júri poderá conceder menções honrosas a trabalhos não premiados. O título e o nome do autor do trabalho premiado serão tornados públicos pela APPSP até ao dia 31 de Janeiro de 2017.

A entrega do prémio e do respetivo Diploma, bem como das menções honrosas, terá lugar no decurso do V Congresso Nacional de Saúde Pública, a realizar em Fevereiro de 2017, na cidade do Porto. O Prémio Arnaldo Sampaio 2016 é patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

O Júri poderá conceder menções honrosas a trabalhos não premiados. O título e o nome do autor do trabalho premiado serão tornados públicos pela APPSP até ao dia 31 de janeiro de 2017. A entrega do Prémio e do respetivo diploma, bem como das menções honrosas, será feita em cerimónia pública, no decurso do V Congresso Nacional de Saúde Pública, a realizar em fevereiro de 2017.

A Associação Portuguesa para a Promoção da Saúde Pública é uma instituição com finalidades de Saúde e de Solidariedade Social. Tem como objetivos:

  • Promover a Saúde;
  • Estimular e apoiar a articulação das atividades de Saúde com as de outros setores, coadjuvando os serviços públicos competentes e as instituições particulares, num espírito de entreajuda, solidariedade e colaboração.
Para saber mais, consulte:

 

Informação do INSA:

 PRÉMIO ARNALDO SAMPAIO 2016 – INVESTIGAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

Estão abertas as candidaturas ao Prémio Arnaldo Sampaio 2016, no valor de três mil euros, que visa distinguir o melhor trabalho de investigação em Saúde Pública realizado em Portugal e concluído nos últimos dois anos. Promovido pela Associação Portuguesa para a Promoção da Saúde Pública (APPSP), o galardão tem o intuito de homenagear o Professor Arnaldo Sampaio e incentivar a investigação no âmbito da Saúde Pública.

Os trabalhos deverão ser inéditos, da autoria de cidadãos portugueses ou estrangeiros a trabalhar ou estudar em Portugal à data da realização da investigação e não poderão ser publicados nem apresentados a outro concurso, antes dos resultados da sua apreciação pelo Júri do Prémio Arnaldo Sampaio serem tornados públicos.

Os originais dos trabalhos devem ser entregues ou enviados para a Sede da APPSP (Escola Nacional de Saúde Pública, 1600-560 Lisboa) até ao dia 12 de dezembro de 2016, sob a forma de cinco exemplares em suporte de papel e um exemplar em suporte digital (formato PDF). Os textos devem estar redigidos em língua portuguesa, e apresentados de acordo com as normas de apresentação de trabalhos científicos.

O Júri poderá conceder menções honrosas a trabalhos não premiados. O título e o nome do autor do trabalho premiado serão tornados públicos pela APPSP até ao dia 31 de Janeiro de 2017.

A entrega do prémio e do respetivo Diploma, bem como das menções honrosas, terá lugar no decurso do V Congresso Nacional de Saúde Pública, a realizar em Fevereiro de 2017, na cidade do Porto. O Prémio Arnaldo Sampaio 2016 é patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Professor Catedrático de Administração de Saúde Pública na Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP/UNL), Arnaldo Sampaio (1908–1984) foi Diretor do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge entre 1968 e 1972. Foi também Diretor da ENSP/UNL (1974-1976) e Diretor-Geral da Saúde (1974-1978).

66 Mil Utentes Referenciados: Dados Dos Primeiros Quatro Meses de Funcionamento do Livre Acesso e Circulação de Utentes no SNS

Mais de 66 mil foram referenciados fora da rede hospitalar habitual

Nos primeiros quatro meses de funcionamento do livre acesso e circulação de utentes no Serviço Nacional de Saúde (SNS), 66.217 utentes foram referenciados para uma primeira consulta fora da rede hospitalar habitual.

De acordo com dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), entre 1 de junho e 30 de setembro de 2016, os hospitais mais escolhidos pelos utentes foram:

  • Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
  • Centro Hospitalar Lisboa Norte
  • Centro Hospitalar Lisboa Central
  • Centro Hospitalar do Porto
  • Centro Hospitalar São João

Por sua vez, os dados revelam que as unidades com mais utentes que solicitaram consultas fora da sua rede hospitalar habitual foram:

  • Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) Ave III  – Famalicão
  • ACES Tâmega III – Vale do Sousa Norte
  • ACES Lezíria
  • ACES Amadora
  • ACES Sintra

O livre acesso e circulação no SNS, aprovado pelo Despacho n.º 5911-B/2016, de 3 de maio, permite ao utente, em conjunto com o médico de família responsável pela referenciação, optar por qualquer uma das unidades hospitalares do SNS onde exista a consulta de especialidade de que necessita.

A referenciação é efetuada de acordo com o interesse do utente, segundo critérios de proximidade geográfica e considerando os tempos médios de resposta, acessíveis através do Portal do SNS.

Vantagens

O livre acesso e circulação contribui para a implementação progressiva do Sistema Integrado de Gestão do Acesso no SNS (SIGA SNS), sendo uma das prioridades definidas para a Saúde no Programa do XXI Governo Constitucional. A sua implementação representa várias vantagens:

  • Para os utentes, que assim têm oportunidade de escolher;
  • Para os profissionais, nomeadamente para os médicos de família, que reforçam o seu papel e a relação de confiança com os doentes;
  • Para os hospitais, que reforçam o seu enfoque no utente e incrementam a qualidade dos serviços prestados;
  • Para o Serviço Nacional de Saúde, que, com esta medida, aumenta a sua eficiência global, maximizando a capacidade instalada, atingindo o cumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos (TMRG).
Para saber mais, consulte:

Administração Central do Sistema de Saúde > Livre acesso e circulação

Veja também:

Circular Informativa Conjunta ACSS / SPMS: Livre acesso e circulação de utentes no Serviço Nacional de Saúde – Referenciação para primeira consulta de especialidade hospitalar

Circular Normativa Conjunta ACSS DGS SPMS: Processo de Desmaterialização da Referenciação

ACSS e SPMS Vão Assegurar Sistema de Informação de Apoio da Referenciação para a Primeira Consulta de Especialidade

Disposições Para a Referenciação do Utente Para a Realização da Primeira Consulta Hospitalar de Especialidade

Newsletter InformACSS Edição Especial – Livre Acesso e Circulação no SNS

Livre Escolha e Circulação de Doentes – Respostas rápidas – ACSS

Sessão Formativa “Diálogos de Ética: Fim de Vida” a 20 de Outubro em Guimarães

Hospital de Guimarães promove sessão formativa dia 20 de outubro

“Diálogos de Ética: Fim de Vida” é o tema da sessão organizada pela Comissão de Ética para a Saúde do Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães, no âmbito das comemorações dos seus 25 anos. A iniciativa através da sua, organiza a sessão “Diálogos de Ética: Fim de Vida”, no dia 20 de outubro, a partir das 9 horas, no auditório da unidade hospitalar. Esta iniciativa insere-se no âmbito das comemorações dos 25 anos do Hospital de Guimarães.

A Comissão de Ética para a Saúde regressa assim ao primeiro tema dos “Diálogos de Ética”, que iniciou em 2009, com a participação de conceituados oradores, convidando os profissionais de saúde e a comunidade em geral a participar na sessão.

Temas:

  • Eutanásia
  • Morte medicamente assistida
  • Futilidade terapêutica
  • Cuidados paliativos: adequação terapêutica
  • Cuidados paliativos: hidratação e alimentação

“A doença incurável acarreta para a pessoa uma série de perdas sucessivas, que colocam em perigo o seu equilíbrio. Estas perdas surgem, em primeiro lugar, da própria doença, mas também das hospitalizações necessárias, dos tratamentos com a sua sequência de efeitos laterais penosos e das recaídas ou ausência de cura. Todos estes fatores provocam no doente a perda da sua identidade e de suas referências. Chegámos à inevitabilidade de não curarmos todos os nossos doentes da morte… Por vezes sofremos demais ao tentarmos simplesmente não morrer! É preciso saber mais… para fazer menos”, explica João Reis, Presidente da Comissão de Ética para a Saúde do Hospital de Guimarães.

Da sessão serão emitidos certificados formativos de presença aos participantes, não sendo necessária inscrição prévia.

Para saber mais, consulte:

I Jornadas de Enfermagem de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução – CHLN – em Lisboa a 18 de Outubro

CHLN organiza jornadas de enfermagem dia 18 de outubro

O Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) organiza as I Jornadas de Enfermagem de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução, que terão lugar Aula Magna da Faculdade de Medicina de Lisboa – Hospital de Santa Maria, no dia 18 de outubro de 2016, das 9 às 16h30.

Este evento, sob o tema “Saúde da Mulher e do Recém-Nascido”, organizado pela Direção de Enfermagem do CHLN, em colaboração com as equipas de enfermagem, destina-se a divulgar e partilhar o trabalho desenvolvido pelos profissionais de enfermagem nos serviços de obstetrícia, bloco de partos, ginecologia e medicina materno-fetal.

Mesas Temáticas

  • Estamos grávidos. E agora? … O caminho da Parentalidade
  • Está na hora!!!! O Nascimento em Segurança e Conforto
  • Promoção do Aleitamento Materno
  • Quando os pais não conseguem. O apoio à Fertilidade
Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE > Programa

Estratégia Nacional para o Ecossistema de Informação de Saúde 2020 – ENESIS 2020

Informação do Portal SNS:

Estratégia Nacional Ecossistema de Informação de Saúde aprovada.

O Governo aprovou a Estratégia Nacional para o Ecossistema de Informação de Saúde 2020 — ENESIS 2020, de acordo com a Resolução de Conselho de Ministros publicada dia 19 de outubro em Diário da República. O diploma entra em vigor no dia 20 de outubro.

Neste plano de ação, cabe aos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) coordenar, promover e monitorizar a execução da ENESIS 2020, em articulação com a Agência para a Modernização Administrativa, no âmbito da atuação estratégica do Conselho para as Tecnologias de Informação e Comunicação na Administração Pública.

O membro do Governo responsável pela área da saúde deve estabelecer, por despacho, no prazo de dois meses, o modelo de funcionamento e coordenação operacional adequados à realização dos objetivos da ENESIS 2020, bem como um quadro de acompanhamento, que inclui a lista de indicadores quantitativos, metas a atingir no final de cada ano e benefícios espectáveis.

Os membros do Governo responsáveis pelas áreas da modernização administrativa, da defesa nacional, da justiça, do trabalho e da segurança social e da saúde, devem estabelecer, por despacho, no prazo de três meses, as formas de articulação interministerial adequadas à realização dos objetivos da ENESIS 2020, que tenham interdependências.

A SPMS fica ainda responsável por elaborar um relatório durante primeiro trimestre de cada ano, até 2020, respeitante ao ano anterior em que decorre o período de implementação da ENESIS 2020, analisando e justificando eventuais desvios às metas preconizadas, indicando áreas de melhoria e propondo novas metas e iniciativas que sirvam de base à preparação da próxima ENESIS.

Para a prossecução dos objetivos do Governo na área da saúde é determinante o acesso atempado a informação útil, consistente, precisa e atualizada, pelos diversos intervenientes do sistema de saúde, por forma a suportar decisões.

Por outro lado, na área da simplificação e modernização da Administração Pública, estabelecem-se um conjunto de medidas que visam melhorar o relacionamento com o cidadão, reduzindo custos de contexto para as empresas e tornando a Administração Pública mais eficiente, medidas essas que se edificam sobre o recurso inquestionável das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Este esforço tem vindo já a ser concretizado pela área do Governo responsável pela saúde, através da promoção do reforço do Sistema de Informação da Saúde, fazendo uso da disponibilização de múltiplas plataformas de serviços digitais que permitem o acesso e partilha de informação e a simplificação e desmaterialização de diversos processos e documentos, como sejam a prescrição e dispensa eletrónica de medicamentos, a desmaterialização dos processos associados aos certificados de óbito e baixas médicas e muitos outros, bem como a disponibilização de dados e serviços através da Plataforma de Dados de Saúde e portais conexos e, ainda, a disponibilização pública através de dados abertos no Portal do SNS e no Portal dados.gov.pt.

Considera -se do interesse do cidadão que os avanços significativos em matéria de Sistemas de Informação no Serviço Nacional de Saúde (SNS) sejam alargados a todo o sistema de saúde português.

Esta iniciativa é fundamental criar o enquadramento e as condições através dos quais os diversos atores do sistema de saúde possam contribuir para a evolução do ecossistema de informação da saúde, tornando -se uma referência de boas práticas e promovendo a entrega de benefícios e a otimização de riscos e recursos.

Para saber mais, consulte:

Resolução do Conselho de Ministros n.º 62/2016 – Diário da República n.º 199/2016, Série I de 2016-10-17
Presidência do Conselho de Ministros
Governo aprova a Estratégia Nacional para o Ecossistema de Informação de Saúde 2020 – ENESIS 2020