Balanço Social SNS e do Ministério da Saúde de 2013


No final de 2013 o Ministério da Saúde contava com 124 423 trabalhadores, de acordo com os dados do Balanço Social do Ministério da Saúde e do SNS de 2013, divulgado hoje pela Administração Central do Sistema de Saúde, I.P.

 

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No final de 2013 o Ministério da Saúde contava com 124 423 trabalhadores, de acordo com os dados do Balanço Social do Ministério da Saúde e do SNS de 2013, divulgado hoje pela Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (disponível em www.acss.min-saude.pt). Daquele total, 96% estava afeto a instituições prestadoras de cuidados de saúde primários e hospitalares e, 4%, a serviços centrais e regionais de natureza técnica e administrativa.Em termos absolutos, em 2013 no SNS verificou-se uma redução de apenas 0,8%, em contraponto à redução de 4,1% registada em toda a Administração Central. Ao nível dos serviços centrais do Ministério da Saúde verificou-se uma redução de 26,9%, valores que traduzem redução global no SNS de 1,7%, correspondendo ao Ministério que menor diminuição de trabalhadores verificou face a 2012. É também de salientar o reforço do número de trabalhadores da carreira médica em 2%, carreira que registou o maior aumento de profissionais em toda a Administração Central no ano passado.

De referir as contratações já observadas para o SNS em 2014, de 3.198 médicos, 1.090 enfermeiros e de 1.009 trabalhadores de outras categorias profissionais.

O Balanço Social do Ministério da Saúde e do SNS resulta da consolidação dos dados de 66 instituições integradas no SNS, através da qual se apresenta um conjunto de indicadores sociais.

A carreira de enfermagem é a que detém o maior número de trabalhadores, representando cerca de um terço do total dos trabalhadores do Ministério da Saúde (38 937, 31,3%). Seguida do pessoal médico (26.544, 21,3%), que passou a ocupar o lugar que em 2012 era ocupado pelos assistentes operacionais (26 040, 20,9%).

A região de Lisboa e Vale do Tejo registava, a 31 de dezembro de 2013, o maior número de profissionais (42 966), seguida das regiões Norte (42.369), Centro (23.708), Alentejo (6.316) e o Algarve (5.631).

As entidades públicas empresariais abrangem a maioria dos trabalhadores (90.751 trabalhadores, 73% do total), seguindo-se o sector público administrativo do SNS (24.856, 20%), os serviços centrais da administração direta e indireta do Estado e ARS (5.423, 4,4%) e as parcerias público-privadas (3.393 trabalhadores, 2,7%).

No que respeita à prestação de cuidados de saúde, cerca de 78% dos trabalhadores (93.121) exerciam funções nos cuidados hospitalares e 22% (25.879) nos cuidados de saúde primários.

Salienta-se a significativa redução verificada ao nível dos contratos de prestações de serviços que, de 2.412 em 2012, diminuíram para 2.172, em 2013. Importa referir que, mais de 70% dos profissionais com contratos de prestações de serviços refere-se a pessoal médico.

De igual modo se sublinha o decréscimo do número de situações precárias, evidenciadas pela diminuição da taxa de trabalhadores com contratos a termo (0,9% em relação a 2012) e da taxa de contratos de prestação de serviços (0,2% face a 2012), bem como o aumento registado na taxa de contratos por tempo indeterminado (1%). No ano passado prestaram-se 1.566.663 horas efetuadas por trabalhadores com contratos de prestação de serviços, menos 0,4% que em 2012.

Em 2013, foram contabilizadas 227.711.226 horas normais, mais cerca de 7,5 % do que em 2012, o que reflete o alargamento do período normal de trabalho para as 40 horas, bem como a transição dos médicos para o regime de 40 horas semanais (cerca de dois mil no biénio 2012/2013), valor que continuará a crescer significativamente em 2014.

Verificou-se uma diminuição de 8% no número de horas de trabalho extraordinário efetuado – 8.410.122 horas, e de 25% relativamente a 2011.

É ainda de notar o aumento de 23% da participação de trabalhadores da saúde em ações de formação, que em 2013 se situou nos 72% e em 2012 era de 49% – salienta-se que 82% corresponderam a ações de formação internas e 18% a formações externas.

No que respeita à estrutura remuneratória dos trabalhadores do Ministério da Saúde, cerca de 66% auferia uma remuneração superior a 1.000 €, sendo que destes 96% são licenciados. As remunerações superiores a 2.000 € apenas abrangem cerca de 18% dos trabalhadores.

No ano passado, os encargos com pessoal contabilizaram gastos de 3.002.020.023 €, mais 4,5% do que em 2012, refletindo o pagamento dos subsídios de férias a todos os trabalhadores.

Consulte aqui o Balanço Social do SNS e do Ministério da Saúde de 2013

Relatório ACSS: Monitorização Mensal de Outubro de 2014

Monitorização mensal de outubro de 2014

Consultas nos Cuidados de Saúde Primários sobem 2,2%

De janeiro a outubro de 2014, o SNS manteve a tendência de crescimento nas principais áreas da sua atividade, de acordo com os dados da atividade assistencial do SNS de janeiro a outubro de 2014 revelados hoje pela ACSS, I.P..

O número de utilizadores dos cuidados de saúde primários aumentou 1,8%, face ao período homólogo, realçando-se que 6,6 milhões de utentes tiveram pelo menos uma consulta médica até outubro. As consultas médicas nos cuidados de saúde primários mantiveram a tendência de crescimento, registando-se uma subida de 2,2% até outubro.

De realçar o crescimento do número de consultas médicas não presenciais (2,9%), que continua a ser superior ao registado nas consultas médicas presenciais (2,2%), refletindo a melhoria do acesso com maior flexibilidade e adequação às necessidades das populações.

Nos hospitais, as primeiras consultas aumentaram (1,2%), bem como as subsequentes (2,2%), num total de mais 186.540 consultas médicas realizadas, que em igual período de 2013.

A atividade de urgência hospitalar está em linha com o esperado, registando-se uma estabilização da atividade (0,4%), face a igual período de 2013.

Nos primeiros 10 meses de 2014 realizaram-se tantas intervenções cirúrgicas como em igual período de 2013. Do total de cirurgias, 58% foi realizado em ambulatório.

Ao nível do internamento, verificou-se uma redução de 1,8% do número de doentes saídos, o que confirma a tendência de transferência da atividade de cirurgia convencional para o ambulatório.

Confirma-se, assim, a tendência do SNS em aumentar o acesso aos cuidados e manter uma elevada disponibilidade da oferta.

Veja a Monitorização mensal de outubro de 2014

Alterações e Nomeação de Júris de Especialidades Médicas – ACSS

Aviso n.º 14032/2014 – Diário da República n.º 242/2014, Série II de 2014-12-16
Ministério da Saúde – Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.
Alteração da constituição dos Júris n.º 3 e n.º 5 de Radiodiagnóstico

Aviso n.º 14033/2014 – Diário da República n.º 242/2014, Série II de 2014-12-16
Ministério da Saúde – Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.
Alteração da constituição do júri n.º 1 de Reumatologia

Aviso n.º 14034/2014 – Diário da República n.º 242/2014, Série II de 2014-12-16
Ministério da Saúde – Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.
Nomeação dos júris da especialidade de Cardiologia

Aviso n.º 14035/2014 – Diário da República n.º 242/2014, Série II de 2014-12-16
Ministério da Saúde – Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.
Alteração da constituição do Júri n.º 3 de Cirurgia Geral

Aviso n.º 14036/2014 – Diário da República n.º 242/2014, Série II de 2014-12-16
Ministério da Saúde – Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.
Alteração da constituição do júri n.º 3 de Gastrenterologia

Aviso n.º 14037/2014 – Diário da República n.º 242/2014, Série II de 2014-12-16
Ministério da Saúde – Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.
Alteração da constituição do Júri n.º 3 de Ortopedia

Aviso n.º 14038/2014 – Diário da República n.º 242/2014, Série II de 2014-12-16
Ministério da Saúde – Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.
Nomeação dos júris da especialidade de Imunoalergologia

Mapa de Vagas do Concurso Internato Médico 2015 – Acesso ao Ano Comum – ACSS

Aviso n.º 13623-A/2014 – Diário da República n.º 235/2014, 1º Suplemento, Série II de 2014-12-04
Ministério da Saúde – Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.
Mapa de vagas do concurso IM 2015 – para efeito de acesso ao ano comum

Nomeação da Coordenadora da Unidade de Apoio à Gestão – ACSS

Despacho (extrato) n.º 14645/2014 – Diário da República n.º 234/2014, Série II de 2014-12-03
Ministério da Saúde – Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.
Nomeação em regime de substituição da coordenadora da Unidade de Apoio à Gestão

Relatório INSA: EVITA – Epidemiologia e Vigilância dos Traumatismos e Acidentes

Foi publicado hoje (21/11/2014).

«O sistema EVITA – Epidemiologia e Vigilância dos Traumatismos e Acidentes, criado em 2000 e coordenado pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA, IP), é um sistema de recolha e análise de dados sobre Acidentes Domésticos e de Lazer (ADL) que implicaram recurso às urgências de unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde, o qual é desenvolvido em estreita colaboração com a Administração Central dos Sistemas de Saúde.

Os principais objetivos do sistema são: 1) determinar a curto prazo as frequências e tendências dos ADL em geral e das suas diversas formas, bem como as características das vítimas, das situações e dos agentes envolvidos; 2) identificar a longo prazo as situações de risco, bem como produtos perigosos, que propiciem a ocorrência de ADL, estabelecendo assim uma base de apoio para a definição de políticas de prevenção baseadas na evidência.

O presente relatório apresenta a análise descritiva dos dados recolhidos pelo sistema EVITA durante os anos de 2009 a 2012. Dele se destacam os seguintes resultados:

  • A distribuição percentual dos Acidentes Domésticos e de Lazer (ADL) é superior nos homens até ao grupo etário 45-54 anos e nas mulheres dos 55 anos em diante.
  • O local de ocorrência mais referido nos ADL foi a “Casa”. Na distribuição da percentagem de ADL ocorridos em “Casa” os valores mais elevados surgem no sexo masculino 0-4 anos e no sexo feminino 75 ou mais anos.
  • Excluindo a designação “Outra” a atividade mais referida no momento do acidente foi o “Lazer”, seguida de “Exercício Físico”.
  • O mecanismo de lesão mais referido foi, nos três anos analisados, a “Queda”.
  • Cerca de 76% dos ADL provocaram uma “Concussão, contusão, hematoma”.
  • Os “Membros” são a parte do corpo mais frequentemente lesada (62,3%).
  • A maioria dos ADL que chegam ao Hospital seguem para o “Exterior não referenciado”.

Consultar o Relatório EVITA 2009-2012 »

Alterada Lei Orgânica do MS para Acolher Mudanças Recentes

DECRETO-LEI N.º 173/2014 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 224/2014, SÉRIE I DE 2014-11-19

Ministério da Saúde

Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 124/2011, de 29 de dezembro, que aprova a Lei Orgânica do Ministério da Saúde, à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 35/2012, de 15 de fevereiro, que aprova a orgânica da Administração Central do Sistema de Saúde, I.P., e à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 22/2012, de 30 de janeiro, que aprova a orgânica das Administrações Regionais de Saúde, I.P.

«A Lei n.º 52/2012, de 5 de setembro, Lei de Bases dos Cuidados Paliativos, consagra o direito e regula o acesso dos cidadãos aos cuidados paliativos, define a responsabilidade do Estado em matéria de cuidados paliativos e cria a Rede Nacional de Cuidados Paliativos (RNCP).

A base XI da Lei n.º 52/2012, de 5 de setembro, estabelece que a coordenação da RNCP é assegurada pela Comissão Nacional de Cuidados Paliativos, a nível nacional, e pelas Administrações Regionais de Saúde, I.P. (ARS, I.P.), a nível regional, remetendo para diploma posterior a regulamentação da coordenação da RNCP a nível nacional e regional.

Neste sentido, o presente decreto -lei regulamenta a base XI da Lei n.º 52/2012, de 5 de setembro, aproveitando as estruturas organizativas e funcionais já existentes, obedecendo a um princípio de autonomização dos cuidados paliativos face aos cuidados continuados e atendendo às especificidades dos primeiros face aos segundos, em cuja rede os primeiros estavam incluídos.

A RNCP enquanto rede funcional integrada no Ministério da Saúde, é coordenada a nível nacional pela Comissão Nacional de Cuidados Paliativos, integrada na Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS, I.P.), e é coordenada a nível regional através das Administrações Regionais de Saúde.

Deste modo, importa proceder a alguns ajustamentos à Lei Orgânica do Ministério da Saúde, e às orgânicas da ACSS, I.P., e das ARS, I.P., a fim de acolher a RNCP e prever a respetiva coordenação, a nível nacional e a nível regional, no quadro da orgânica do Ministério da Saúde.

O presente decreto-lei adapta, ainda, a orgânica da ACSS, I.P., de modo a acolher as novas atribuições que, entretanto, lhe foram conferidas no âmbito das terapêuticas não convencionais a que se refere a Lei n.º 71/2013, de 2 de setembro, e da prestação de cuidados de saúde transfronteiriços, previstos na Lei n.º 52/2014, de 25 de agosto.»