Comunicado DGS-OAL/FCUL: Observar o Eclipse do Sol em segurança

DGS emite orientações sobre como observar em segurança eclipse do Sol que ocorre dia 20, com cerca de 2 horas de duração.

Veja aqui o Comunicado conjunto DGS-OAL/FCUL

No dia 20 de março de 2015, ocorre um eclipse do Sol, que será visível como eclipse parcial em todo o território português, incluindo o território continental e as Regiões Autónomas.

O eclipse total será visível no extremo norte do Oceano Atlântico, nas Ilhas Faroé, Svalbard e região Ártica (passa no Pólo Norte), numa faixa com largura entre os 410 e os 480 km. A duração total do eclipse aproxima-se das 2 horas, com início pelas 8 horas, o máximo próximo das 9 horas e o término perto das 10 horas.

Este fenómeno astronómico não tem quaisquer riscos para a saúde. No entanto, deve ser observado em segurança. A este propósito, a Direção-Geral da Saúde emitiu um comunicado conjunto com o Observatório Astronómico de Lisboa/Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, onde recomenda:

  • Não deve observar o Sol diretamente sem usar os “óculos do eclipse”, os únicos filtros solares oculares adequados.
  • Antes da utilização deve testar cuidadosamente os filtros solares, pois estes podem conter microfuros, arranhões ou imperfeições que deixem passar mais luz solar do que a permitida.
  • A observação não deve exceder 30 segundos de cada vez, com intervalos de pelo menos 3 minutos de descanso.
  • Os filtros solares oculares (óculos do eclipse) não devem ser combinados com binóculos, câmaras fotográficas, telescópios ou quaisquer outros instrumentos óticos.
  • Não deve usar óculos escuros, vidros negros fumados, películas ou negativos fotográficos, radiografias, disquetes, CD, DVD, filtros de gelatina, folhas de alumínio.
  • Dê preferência à observação por projeção da imagem do Sol.

Pode, ainda, dirigir-se a um local onde haja observações do Sol por pessoas qualificadas e responsáveis, como por exemplo:

  • Observatório Astronómico de Lisboa;
  • Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa;
  • Planetário do Porto;
  • Observatório Astronómico de Coimbra.

 

Para saber mais, consulte:

Imprensa:

TSF

Manual de segurança da observação do eclipse solar
Uma má utilização dos filtros solares ou de aparelhos de observação, assim como a observação direta do eclipse, podem causar cegueira. Saiba quais os cuidados a ter.

1. Nunca observar o sol diretamente sem filtros solares oculares

2. Nunca usar óculos escuros, vidros negros de fumo, películas ou negativos fotográficos, radiografias, disquetes, CDs, DVDs, filtros de gelatina, polaróides, filtros Wratten, folhas de alumínio em quaisquer ocasiões e circunstâncias na observação do Sol. Não é recomendável o uso de quaisquer filtros de soldador abaixo do #14.

3. Nunca usar os filtros solares oculares combinados com binóculos, câmaras fotográficas, telescópios ou outros instrumentos óticos. Estes filtros solares só devem ser usados para observação ocular direta, fazendo intervalos frequentes para descanso para que o olho não aqueça demasiado.

4. Nunca colocar os filtros solares na ocular do instrumento ótico, ou seja, na lente onde se espreita para ver através dos binóculos ou telescópio. Nesta situação o filtro solar derrete deixando entrar intensidade suficiente para queimar a retina.

5. Nunca fazer uso dos filtros solares oculares já utilizados ou que estejam guardados, antes de os testar adequadamente, pois porque podem ter microfuros, arranhões ou imperfeições que deixem passar mais radiação do que a permitida. Lembre-se que a queimadura do olho é indolor, o perigo é demasiado e arrisca a sua saúde. Antes de usá-los deve testar a segurança olhando através deles para uma luz muito forte (e próxima) em casa e procurar por falhas, furos e riscos.

6. Nunca exceder a observação contínua com óculos de proteção especial por períodos de mais 30 segundos, fazendo sempre intervalos de 3 minutos de descanso. Evita-se, desta forma, a acumulação de calor na retina. Importante lembrar que o aquecimento da retina não é sentido tal como se sente o aquecimento da pele, uma vez que a queimadura da retina é indolor.

Se prolongar demasiado a observação, a retina aquece sem se aperceber e pode causar lesões irreversíveis incluindo a cegueira parcial ou total. Além disso evita-se que o filtro aqueça em demasia, reduzindo a possibilidade de deteriorar o plástico do filtro.

Nota:Os filtros solares oculares comercializados devem ter marca CE, cumprindo a Norma Europeia EN 169/1992 e a Directiva Europeia CEE 89/686.

Fonte: Observatório Astronómico de Lisboa

 

Epidemia de gripe 2014-2015 – Comunicado Conjunto DGS-INSA

Comunicado conjunto do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e da Direção-Geral da Saúde sobre a Epidemia de gripe 2014-2015. A taxa de incidência de síndrome gripal apresenta tendência decrescente, encontrando-se já abaixo da zona basal de atividade gripal, pela segunda semana consecutiva, indicando que o período epidémico da gripe já terminou.

Veja aqui o comunicado.

Transcrevemos:

«COMUNICADO CONJUNTO
Direção-Geral da Saúde
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
Epidemia de gripe 2014-2015

A taxa de incidência de síndrome gripal apresenta, agora, tendência decrescente. Encontra-se já abaixo da zona basal de atividade gripal, pela segunda semana consecutiva, indicando que o período epidémico da gripe já terminou.

Na semana 10 do ano, isto é, de 2 a 8 de março, o número de óbitos registado por “todas as causas” situa-se já nos valores considerados normais de mortalidade para época.
Tudo indica que esta situação se venha a manter, terminando, desta forma, o período de excesso de mortalidade verificado até à semana 9.

Tal como foi divulgado, o excesso de mortalidade esteve associado, em Portugal e em outros países da Europa (como Inglaterra e Holanda, por exemplo) ao frio extremo, ao aumento da incidência de infeções respiratórias agudas e à atividade gripal.

Sublinha-se que o conceito de excesso de mortalidade se baseia em modelos matemáticos que permitem obter curvas de mortalidade esperada, obtidas a partir de dados de mortalidade de anos anteriores, dos quais são retirados os valores correspondentes a eventos associados a excesso de mortalidade (como epidemias, ondas de calor ou frio).

Estes cálculos são um instrumento de planeamento que permite orientar as respostas de saúde pública.

Lisboa, 12/03/2015
Francisco George (DGS), Fernando Almeida (INSA)»

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Infarmed: Hepatite C – Comunicado de Imprensa – Reunião do Ministério da Saúde com Hospitais do SNS

O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde emitiu um comunicado de imprensa sobre o tratamento da Hepatite C.

Veja aqui o Comunicado.

Transcrevemos:

«Reunião do Ministério da Saúde com os hospitais do SNS – Hepatite C

No seguimento da assinatura do contrato de comparticipação a 100% dos medicamentos Sovaldi (sofosbuvir) e Harvoni (sofosbuvir + ledipasvir) assinado ontem com a Gillead e o Ministério da Saúde, foi convocada uma reunião com todos os presidentes dos Conselhos de Administração e respetivos diretores clínicos dos hospitais portugueses que tratam doentes infetados com Hepatite C.

O objetivo desta reunião foi desencadear o dispositivo nacional para o tratamento imediato da hepatite C e dar a conhecer, aos principais decisores do processo, a estratégia nacional para o tratamento da doença.

Na reunião foram apresentadas as novas regras para o acesso aos medicamentos e o respetivo circuito, bem como, o modelo de financiamento correspondente.

De entre as novas regras constam que:
– as Comissões de Farmácia e Terapêutica (CFT) de cada hospital deverão pronunciar-se o mais rapidamente possível (até 5 dias), para decidir a utilização dos medicamentos,;
– o Infarmed, I.P. monitorizará o cumprimento do prazo de 5 dias junto das CFT.
– o modelo de financiamento será assegurado através de uma linha vertical, gerida pela ACSS. Por cada pedido será emitido, pela ACSS, um número de compromisso para hospitais e empresa.
– o processo será gerido através da plataforma HEPC – Portal da hepatite C, por forma a garantir o cumprimento dos critérios (preço, créditos, compensações, etc).

Desta forma pretende-se promover uma maior celeridade aos pedidos de tratamento no mais curto espaço de tempo e com critérios claros, protocolados e monitorizados.

Foram autorizados até ao momento 802 tratamentos para a hepatite C, destes, 633 tratamentos com a inovação mais recente, onde 302 são tratamentos com sofosbuvir ou suas combinações, por AUE, e 331 por via de ensaios clínicos (170) ou através de acesso sem custos para o SNS (161).

Na reunião desta tarde foram ainda apresentadas as guidelines que ajudarão no tratamento da doença e progressiva eliminação da mesma. Estamos assim, perante uma mudança de paradigma no tratamento da hepatite C em Portugal e perante um acordo que permite trazer para o país o melhor tratamento, para todos os doentes, disponível a nível mundial. Desta forma, será possível desenvolver e cumprir um plano nacional para que todos os doentes registados no SNS sejam tratados.

18 de fevereiro de 2015
Assessoria de Imprensa do INFARMED, I.P.»

Infarmed: Comunicado de Imprensa – Inspeção – GVK Biosciences

Comunicado de Imprensa – Inspeção – GVK Biosciences
« Assunto: GVK Biosciences
Exmos. Senhores Jornalistas,
1. Na sequência de uma inspeção realizada pela agência francesa foram identificadas não conformidades regulamentares no cumprimento das Boas Práticas Clínicas na realização de ensaios de bioequivalência, na GVK Biosciences.2. A pedido da Comissão Europeia, o Comité de Medicamentos para o Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia do Medicamento (EMA) analisou os medicamentos estudados neste centro de ensaios. Esta revisão encontra-se prevista no sistema europeu de medicamentos e corresponde a um mecanismo de monitorização do mercado assegurando o cumprimento dos requisitos regulamentares e científicos.3. Relativamente aos medicamentos que dispõem de dados suficientes de outras fontes que comprovam o cumprimento dos requisitos regulamentares, o CHMP recomendou a sua manutenção no mercado.4. Para os restantes medicamentos com ensaios realizados exclusivamente nesta empresa, a análise de risco não evidenciou existir falta de segurança ou de eficácia, pelo que a decisão final sobre a manutenção no mercado será tomada pela Comissão Europeia, tendo em consideração a opinião do CHMP.

5. Apesar de não serem conhecidas evidências que ponham em risco a saúde pública, e enquanto se aguarda a decisão final da Comissão Europeia, com base no princípio da precaução, o INFARMED, I.P. solicitou esta manhã aos titulares de autorização de introdução no mercado a retirada voluntária dos 20 medicamentos em causa comercializados em Portugal.
6. A EMA e o INFARMED, I.P. continuarão a acompanhar e a divulgar todas as informações relativas a esta matéria.

Infarmed, I.P., 28 de janeiro de 2015
Assessoria de Imprensa do Infarmed, I.P.
217987133 »

Comunicado DGS: Atualização da Informação Sobre a Época de Gripe 2014/2015

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre a época de gripe 2014/2015

«Época de gripe 2014/2015

Na semana de 12 a 18 de janeiro de 2015 (semana 3) a atividade gripal em Portugal manteve-se elevada. A gripe é uma doença sazonal que se manifesta principalmente durante o Inverno, com um padrão de incidência predominante, nos últimos anos, em janeiro e em fevereiro.
No sentido de manter os cidadãos esclarecidos a este propósito, a DGS informa:
1. A taxa de incidência da síndroma gripal, estimada pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, foi de 122,4 casos/100 mil habitantes;
2. Os vírus da gripe dominantes são do tipo B (68%), semelhantes aos contemplados na vacina deste ano;
3. No laboratório daquele instituto, foram identificado vírus do subtipo A(H3) em 32% das amostras, na sua maioria pertencentes ao grupo genético que inclui estirpes diferentes
da vacina;
4. A procura de consultas em centros de saúde e serviços de urgência aumentou naquela semana, tal como se vinha verificando desde o final de 2014;
5. Nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) foram admitidos 11 novos casos de gripe o que corresponde a uma taxa de admissão por gripe em UCI de 5,7%, valor superior ao que foi estimado para as semanas anteriores. O vírus predominante identificado foi o B, em 73% dos casos.
6. A evolução da mortalidade semanal, por “todas as causas”, apresenta, neste período, um acréscimo em relação ao valor esperado, e verifica-se apenas na população com 75 ou mais anos de idade e em todas as regiões do continente, com exceção do Algarve e Regiões Autónomas. Também nalguns países da Europa foi observado excesso de mortalidade (Inglaterra, Escócia, País de Gales, Holanda e França). Este aumento pode estar associado ao frio, ao aumento de incidência das infeções respiratórias agudas e ao início da atividade gripal;
7. Os serviços do Ministério da Saúde estão a implementar medidas para reduzir o impacto das condições climatéricas adversas e da gripe quer nas morbilidade e mortalidade, quer na procura de cuidados de saúde;
8. A DGS continua a recomendar e reforça a necessidade de:
 A vacinação dos cidadãos pertencentes a grupos de risco que ainda não se vacinaram;
 O cumprimento das regras de higiene das mãos e de etiqueta respiratória;
 A utilização da Saúde 24 como o primeiro contacto com o sistema nacional de saúde.
9. A DGS, em conjunto com outros organismos, acompanha a evolução da atividade gripal em permanência e disponibilizará informação regular e atualizada aos cidadãos.»

Veja aqui o Comunicado.

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Comunicado DGS: Gripe Sazonal 2014-2015 – Campanha de Vacinação

Comunicado n.º C86_01_v1, de 25/11/2014

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre a Campanha de Vacinação para a Época de Gripe Sazonal 2014-2015

A Direção-Geral da Saúde, em comunicado de 25 de novembro, reforça a recomendação de vacinação contra a gripe às pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e às pessoas pertencentes a grupos de risco (doentes crónicos e imunodeprimidos com 6 ou mais meses de idade, grávidas, profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados).

A vacina contra a gripe é gratuita para todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e tem indicação para ser efetuada durante todo o outono e inverno, preferencialmente até ao final do ano.

A vacina gratuita contra a gripe está disponível nos Centros de Saúde. É igual às vacinas que se encontram à venda nas farmácias e não necessita de receita ou guia médica para ser administrada, nem está sujeita a pagamento de taxa moderadora.

Este ano em Portugal ainda não se regista atividade gripal.

A gripe é uma doença contagiosa que, na maior parte das vezes, cura espontaneamente. No entanto, podem ocorrer complicações, particularmente em pessoas com determinadas doenças crónicas ou com idade igual ou superior a 65 anos.

A vacinação é a melhor prevenção para evitar essas complicações.

Para saber mais, consulte:

 

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Surto de Legionella: Comunicado Conjunto DGS-INSA-ARSLVT

Comunicado conjunto  da Direção-Geral da Saúde, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo sobre o atual surto de Doença dos Legionários.

Veja aqui o documento.

Veja também os vários comunicados ao longo da semana anterior.

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