Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Disponibilidade da Vacina BCG

« Disponibilidade de vacinas BCG
Na sequência de informação anterior relativa à vacina BCG, a Direção-Geral da Saúde informa:
1. Inicia-se a partir de hoje o processo de distribuição de vacinas BCG pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS) e pelas Regiões Autónomas (RA) dos Açores e da Madeira.
2. Portugal já faz parte dos países desenvolvidos com baixo risco de infeção por tuberculose e tem um sistema de informação eficaz para monitorizar a doença.
3. As vacinas referidas destinam-se a crianças com idade até aos 6 anos (5 anos e 364 dias) pertencentes a grupos de risco, nomeadamente:
  • Provenientes de países com elevada incidência de tuberculose;
  • Que coabitem, ou convivam, com portadores de infeção VIH/SIDA, apresentem dependência de álcool ou de drogas ou tenham proveniência de país com elevada incidência de tuberculose nos últimos 10 anos;
  • Pertencentes a comunidades com risco elevado de tuberculose (estas comunidades são identificadas a nível local pelas Unidades Saúde Pública em articulação com o Programa para a Tuberculose);
  • Viajantes para países com elevada incidência de tuberculose (avaliação feita em Consulta do Viajante);
4. O processo de distribuição e administração das vacinas para todo o País efetua-se com a orientação da Direção-Geral da Saúde em estreita articulação com o INFARMED, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e as ARS e RA dos Açores e da Madeira.
5. A vacinação das crianças é da responsabilidade do nível local (Unidades de Saúde).
6. As crianças de risco são identificadas pelas respetivas Unidades de Saúde e convocadas para vacinação.
7. A vacina BCG pode ser administrada na mesma altura em que se administram outras vacinas do Programa Nacional de Vacinação.
Francisco George
Diretor-Geral da Saúde »
Veja os comunicados anteriores:

Cessação da Comissão de Serviço da Chefe de Divisão de Saúde Sexual, Reprodutiva, Infantil e Juvenil – DGS

Atualização da Orientação DGS: Doença por Vírus Zika

Orientação dirigida aos Profissionais do Serviço Nacional de Saúde.

Esta Orientação sofreu nova atualização, veja aqui.

Orientação nº 001/2016 DGS de 15/01/2016 atualizada a 08/02/2016 – desatualizada, veja aqui.
Doença por vírus Zika

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Declaração OMS: Casos de Microcefalia São Emergência Internacional – Vírus Zika

Toda a Informação Atualizada Sobre o Vírus Zika – DGS

Vírus Zika: Perguntas Mais Frequentes e Respostas – INSA

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Doença por vírus Zika (2)

Documento: Avaliação de Risco do ECDC Sobre Doença por Vírus Zika

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Doença por Vírus Zika (1)

Aberto Concurso para Técnico Superior (Área da Infeção VIH/SIDA) – DGS

Prazo de 10 dias úteis.

«(…) o recrutamento faz -se entre trabalhadores com vínculo de emprego público a termo ou sem vínculo de emprego público (…) »

Referência A: Licenciatura em Psicologia ou equivalente

Referência B: Licenciatura em Ciências Sociais ou equivalente

  • AVISO N.º 1405/2016 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 25/2016, SÉRIE II DE 2016-02-05
    Saúde – Direção-Geral da Saúde

    Procedimento concursal comum para o recrutamento de trabalhadores, com ou sem vínculo de emprego público, para ocupação de dois postos de trabalho do mapa de pessoal da Direção-Geral da Saúde, da carreira e categoria de Técnico Superior (área da Infeção VIH/SIDA), na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado

Concurso para Técnico Superior (Área de Gestão Financeira e Projetos) da DGS: Lista Definitiva de Ordenação Final

Veja a abertura:

Aberto Concurso para Técnico Superior (Área de Gestão Financeira e Projetos) – DGS

Toda a Informação Atualizada Sobre o Vírus Zika – DGS

Informação atualizada até às 19:48 de 29/01/2016.
Informação sobre Zika

Zika

O vírus Zika é um vírus transmitido por mosquitos, inicialmente identificado no Uganda, em 1947. Posteriormente, foi identificado em seres humanos, em 1952, no Uganda e na Tanzânia. Atualmente, têm-se registado surtos da doença por vírus Zika nas Américas, África, Ásia e Pacífico. Está ainda a ser investigada a possível associação entre a infeção por vírus Zika e a microcefalia diagnosticada em fetos e recém-nascidos, bem como com a associação entre esta infeção e o síndrome de Guillain-Barré.

Atualização epidemiológica

Não há notificação de casos autóctones no continente europeu. No entanto, casos importado têm sido, esporadicamente, reportados.

Portugal registou, desde junho de 2015, 6 casos de Zika confirmados laboratorialmente, todos em viajantes regressados da América Latina.

Segundo dados do ECDC, até 28 de janeiro de 2016, vários países/territórios reportaram casos confirmados de infeção por vírus Zika, designadamente: Barbados, Bolívia, Brasil, Cabo Verde, Colômbia, Curaçau, Equador, El Salvador, Guiana, Guiana Francesa, Guadalupe, Guatemala, Haiti, Honduras, Ilhas Fiji, Ilhas Virgens, Ilhas Samoa, Ilhas Salomão, Maldivas, Martinica, México, Nova Caledónia, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Porto Rico, República Dominicana, Saint Martin, Suriname, Tailândia, Vanuatu e Venezuela.

O Brasil tem registado acentuado aumento do número de casos de Zika, com surtos a ocorrer maior parte dos Estados. Consulte aqui informação epidemiológica no Brasil
Mais informação sobre as áreas afetadas…

Comunicados

Orientações e Documentação Técnica

  • Orientação nº 001/2016 de 15/01/2016 da Direção-Geral da Saúde – Doença por vírus Zika
  • Rapid Risk Assessment do ECDC – É expectável que novos casos de infeção por vírus Zika venham a ser notificados, em especial nas regiões onde o vetor está presente.  Também na União Europeia aumentou a probabilidade de surgirem casos  importados por viajantes que se desloquem às áreas afetadas. Está a ser estudada a potencial associação da infeção com o aumento do número de fetos e recém-nascidos com microcefalia, embora não esteja estabelecida uma relação causal entre estas duas situações.

Vigilância entomológica e epidemiológica

Recomendações para viajantes e grávidas

A principal medida de prevenção é a proteção contra a picada do mosquito. Assim a Direção-Geral da Saúde recomenda:

  • Antes do início da viagem procurar aconselhamento em Consulta do Viajante;
  • No país de destino seguir as recomendações das autoridades locais;
  • Assegurar proteção contra picada de mosquitos: Utilizar vestuário adequado para diminuir a exposição corporal à picada (camisas de manga comprida, calças); optar preferencialmente por alojamento com ar condicionado; utilizar redes mosquiteiras; ter especial atenção aos períodos do dia em que os mosquitos do género Aedes picam; aplicar repelentes observando as instruções do fabricante (fazendo notar que: crianças e mulheres grávidas podem utilizar repelentes de insetos apenas mediante aconselhamento de profissional de saúde; não são recomendados para recém-nascidos com idade inferior a 3 meses; se tiver de utilizar protetor solar e repelente, deverá aplicar primeiro o protetor solar e depois o repelente).
  • Especial atenção às grávidas que tenham permanecido em áreas afetadas, devendo consultar o médico de família ou o obstetra após o regresso, mencionando a viagem. Uma vez que está em investigação a possibilidade desta doença causar malformações em fetos, é recomendado que as grávidas não se desloquem, neste momento, para zonas afetadas. Caso tal não seja possível, devem procurar aconselhamento em Consulta do Viajante e seguir rigorosamente as recomendações dadas.

Está disponível, no Portal da Saúde, a lista dos Centros de Vacinação Internacional para informação e aconselhamento dos cidadãos que pretendam viajar  para fora da Europa. Inclui os contactos e respetivos horários de atendimento dos Centros de Vacinação Internacional em todas as regiões do País.

A Saúde 24 (808 242424) está disponível para aconselhamento.
Pedidos de informação ou esclarecimentos sobre vírus Zika deverão ser dirigidos à Direção-Geral da Saúde, através do email: zika@dgs.pt

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Orientação DGS: Doença por Vírus Zika

Documento: Reflexão Sobre Marketing dos Alimentos Destinados a Crianças – DGS

Reflexão sobre marketing dos alimentos destinados a crianças

Portugal através do PNPAS  participou ativamente na construção do documento “Adressing the Challenge of Food Marketing to Children: The WHO Regional Office for Europe Nutrient Profile Model as a Common Tool”.

Uma excelente oportunidade para se discutir o marketing dos alimentos, em particular aqueles destinados a crianças.