Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 22 a 28 de Fevereiro – INSA

Atividade gripal baixa com tendência estável
Imagem ilustrativa
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe revela atividade gripal baixa, com tendência estável, de 22 a 28 de fevereiro.

O Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, do Instituto Ricardo Jorge, refere que atividade gripal manteve-se baixa, com tendência estável, pela terceira semana consecutiva, referente à última semana de fevereiro.

De acordo com o relatório, entre 22 e 28 de fevereiro, a taxa de incidência da gripe foi de 42,6 por 100.000 habitantes. Na semana anterior tinha sido de 40,1.

O vírus da gripe foi detetado em 36% dos casos analisados em laboratório (quatro de 11), tendo sido encontrados dois vírus de tipo A e dois de tipo B.

Os vírus da gripe circulantes são na sua maioria semelhantes aos contemplados na vacina da gripe usada neste inverno.

Ainda segundo o Instituto Ricardo Jorge, na semana passada foram admitidos 10 novos casos de gripe em 13 unidades de cuidados intensivos (UCI), que reportaram informação, o que representa 6,2% da taxa de admissão. Este valor é quase o dobro do que fora estimado na semana anterior.

A mortalidade observada por todas as causas com valores de acordo com o esperado, e no resto da Europa houve um decréscimo de casos de gripe, embora em sete países tivesse havido uma atividade gripal elevada.

No mês de fevereiro, o valor da temperatura mínima do ar (5,95 graus) foi ligeiramente superior ao valor médio.

A época gripal começou em outubro e termina em maio.

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe – Semana 08| 22-28 fevereiro 2016

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Resultados da 7ª Edição Vacinómetro Época Gripal 2015/2016

Mais de 63 por cento dos idosos vacinaram-se contra a gripe
Relatório “Vacinómetro” revela que mais de 63 por cento dos idosos vacinaram-se contra a gripe na época gripal 2015/16.

O “Vacinómetro” para a época gripal 2015/16, relatório da autoria da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, com o apoio de uma farmacêutica, divulgado no dia 2 de março, revela que mais de 63 por cento dos portugueses com 65 ou mais anos foram vacinados contra a gripe neste inverno.

A 7.ª edição do documento estima também que foram vacinados 30 por cento das pessoas com doenças crónicas e mais de metade (55,7 por cento) dos profissionais de saúde com contacto direto com os doentes. Cerca de 34% dos portugueses com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos também foram vacinados. O documento calcula ainda que sete por cento das pessoas pertencentes aos grupos prioritários para vacinação foram vacinadas pela primeira vez.

De acordo com o relatório, foram vacinadas mais de 1,5 milhões de pessoas com mais de 60 anos, um número semelhante ao registado no ano passado. Os dados, no conjunto, indicam que quase metade da população estudada (49,4%) foi vacinada, com uma percentagem quase idêntica de homens e mulheres (ligeiro aumento de homens).

O “Vacinómetro” permite “monitorizar, em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção-Geral da Saúde”: pessoas com idades entre os 60 e os 64 anos, com 65 e mais anos, portadores de doenças crónicas e trabalhadores em instituições de saúde.

Os dados agora anunciados resultam de questionários telefónicos ao universo dos grupos prioritários (1.500 pessoas no total), que no ano passado indicaram uma muito maior adesão à vacina dos doentes crónicos (55,3% contra os 30% deste ano) mas uma menor adesão dos profissionais de saúde (51,7 no ano passado contra os 55,7 deste ano).

A meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde é a vacinação de 75% das pessoas com 65 e mais anos em 2020.

Resultados da 7ª Edição Vacinómetro época gripal 2015/2016

3ª Vaga

 Até ao momento, estima-se que tenham sido vacinados contra a gripe sazonal:

•   63% dos portugueses com 65 ou mais anos

•   28% dos indivíduos portadores de doenças crónicas

•   51% dos profissionais de saúde com contato direto com doentes

•   30% com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos

Até ao momento, estima-se que tenham sido vacinados pela primeira vez:

•   7% dos indivíduos pertencentes aos grupos prioritários para a vacinação

Até ao momento, estima-se que tenham intenção de se vacinar:

•   17% dos indivíduos pertencentes aos grupos prioritários para a vacinação

•   22% dos indivíduos com 65 ou mais anos

Pelo 7º ano consecutivo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), com o apoio da Sanofi Pasteur MSD (SPMSD), apresentam os resultados da terceira vaga do Vacinómetro®.

Lançado em 2009, o Vacinómetro® permite monitorizar em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

A iniciativa conjunta da SPP, da APMGF e SPMSD, vai decorrer durante 5 meses. Os próximos resultados serão divulgados nas seguintes datas:

•   Março 2016 (resultados finais)

 Sobre o Vacinómetro

Objetivo – Monitorizar a cobertura vacinal contra o vírus da gripe na época gripal de 2015/2016, junto de quatro grupos de indivíduos pertencentes ao grupo recomendado e a grupos de vacinação prioritária, indicados pela DGS: (grupo 1) indivíduos com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos; (grupo 2) indivíduos com 65 ou mais anos; (grupo 3) indivíduos portadores de doenças crónicas; (grupo 4) indivíduos trabalhadores em instituições de saúde.

Metodologia – Questionários de aplicação telefónica, através do sistema CATI.

Universo – População portuguesa residente em território continental, com idade compreendida entre os 60 e os 64 anos, ou com idade igual ou superior a 65 anos, ou portadora de doenças crónicas, ou trabalhadora em instituições de saúde, de ambos os géneros e telefone fixo ou móvel.

Amostra:À amostra em causa está associada uma margem  de erro de 2,5% para um IC de 95% no total da amostra (n=1509), uma margem de erro de 5,6% para um IC de 95% dentro de cada Target (Doentes Crónicos, Profissões de Risco e 60-64 anos) (n=301, n=301 e n=301 respetivamente) e uma margem de erro de 4,0% para um IC de 95% dentro do Target >65 anos (n=601).

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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 15 a 21 de Fevereiro – INSA

Atividade gripal manteve-se baixa com tendência estável
 Pormenor do cartaz
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe revela atividade gripal baixa, com tendência estável, entre 15 e 21 de fevereiro.

O Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, do Instituto Ricardo Jorge, refere que atividade gripal manteve-se baixa, com tendência estável, pela segunda semana consecutiva.

De acordo com o boletim informativo, referente à semana de 15 a 21 de fevereiro, a taxa de incidência da síndrome gripal foi de 40,1 casos por cem mil habitantes, com tendência estável.

Os vírus da gripe circulantes são, na sua maioria, semelhantes aos vírus contemplados na vacina antigripal da época 2015/2016.

Foram admitidos oito novos casos de gripe nas unidades de cuidados intensivos hospitalares que reportaram informação. A taxa de admissão por gripe nas 25 unidades de cuidados intensivos (UCI) ronda os 3,4 por cento, abaixo da estimada na semana de 8 a 14 de fevereiro, sendo que em todos os doentes foi identificado o vírus da gripe A.

A mortalidade observada por todas as causas apresentou valores de acordo com o esperado.

O valor médio da temperatura mínima do ar, na semana de 15 a 21 de fevereiro de 2016 foi de 2,0°C (valor muito abaixo do normal).

No que respeita à situação internacional, a maioria dos países europeus apresenta atividade gripal de intensidade moderada. A maioria dos vírus subtipados pertence ao subtipo A (H1N1) pdm09.

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 8 a 14 de Fevereiro – INSA

Atividade gripal baixa e tendência estável
 Pormenor do cartaz
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe revela atividade gripal baixa, com tendência estável, entre 8 e 14 fevereiro.

O Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, do Instituto Ricardo Jorge, refere uma taxa de incidência de síndroma gripal, em Portugal, foi de baixa intensidade, na semana de 8 a 14 de fevereiro, com tendência estável.

De acordo com o boletim informativo:

  • Vigilância  clínica: a taxa de incidência de síndroma gripal foi de 54,3 por 100.000 habitantes, indicando atividade gripal epidémica de baixa intensidade, com tendência estável.
  • Vigilância laboratorial:

– o vírus da gripe A (H1) pdm09 foi detetado em 37% (11/30) dos casos analisados na semana 6/2016, valor inferior ao verificado nas semanas anteriores. O vírus da gripe A (H1) pdm09 foi o predominantemente detetado.

– os vírus da gripe circulantes são na sua maioria semelhantes aos vírus contemplados na vacina antigripal da época 2015/2016.

  • Severidade: foram admitidos 13 novos casos de gripe nas 22 Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) que reportaram informação, estimando-se em 6,4 % a taxa de admissão por gripe em UCI. Este valor é igual ao estimado nas semanas anteriores. Em 76,9% dos doentes foi identificado o vírus influenza A (H1N1) pdm09.
  • Impacte: mortalidade observada por todas as causas com valores de acordo com o esperado.
  • Monitorização da temperatura ambiente, taxa de incidência de síndroma gripal e mortalidade: o valor médio da temperatura mínima do ar, na semana de 8 a 14 de fevereiro de 2016 foi de 9.6°C (valor acima do normal).
  • Situação internacional: a maioria dos países europeus com atividade gripal de intensidade moderada. A maioria dos vírus subtipados pertence ao subtipo A (H1N1) pdm09.
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Bolsa de Investigação Projeto “EuroEVA – Estudo da efetividade da vacina antigripal” – INSA

BOLSA DE INVESTIGAÇÃO PROJETO “ESTUDO DA EFECTIVIDADE DA VACINA ANTIGRIPAL”
Data Limite : 03-03-2016

 

Anúncio para atribuição de uma Bolsa de Investigação
Projeto “EuroEVA – Estudo da efetividade da vacina antigripal”
EuroEVA/01/2016

Aviso de Abertura

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), através do Departamento de Epidemiologia, abre Concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação (BI) – 1 vaga – com o grau de Mestre, a candidatos (M/F), no âmbito do Projeto de Investigação com a referência EuroEVA/01/2016, designado por “Estudo da efetividade da vacina antigripal”, financiado pelo European Centre for Disease Prevention and Control através da EPIConcept SARL.

As condições de Abertura da Bolsa são as seguintes:

Área Cientifica: Ciências Biológicas ou da Saúde

Requisitos de Admissão:  Serão apenas consideradas as candidaturas que reúnam os seguintes requisitos:

  • Licenciatura na área das ciências da saúde (obrigatório);
  • Mestrado em Epidemiologia ou Saúde Pública (preferencial);
  • Experiência relevante e comprovada na área de epidemiologia e saúde pública – 2 anos (obrigatório);

Serão fatores de preferência:

  • Experiência na digitação e validação de informação em bases de dados;
  • Experiência de análise de dados de projetos de investigação epidemiológica;
  • Experiência em produção científica, nomeadamente, comunicações em congressos, artigos em revistas com revisão por pares e relatórios científicos;
  • Domínio de língua inglesa falada e escrita.

Plano de trabalhos: (i) Conduzir as tarefas do projeto relacionadas com a componente não laboratorial do projeto; (ii) Recrutamento dos profissionais de saúde participantes; (ii) Planear e conduzir a formação dos profissionais de saúde participantes, no que respeita ao desenho, organização e colheita de dados para o projeto; (iv) Organizar a colheita de dados e acompanhar o seu desenvolvimento; (v). Assegurar a qualidade dos dados; (vi). Participar na análise e interpretação dos dados; (vii). Contribuir para a preparação dos relatórios intercalar e final; (vi) Contribuir para a disseminação de resultados do projeto em conferências científicas e na preparação de artigos científicos.

Legislação e regulamentação aplicável: Lei Nº. 40/2004, de 18 de Agosto (Estatuto do Bolseiro de Investigação), com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei 202/2012, de 27 de Agosto (Estatuto do Bolseiro de Investigação). O Regulamento n.º 234/2012, de  25 de Junho, (Regulamento de Bolsas de Investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P.), sem prejuízo de outra legislação em vigor e das regras de funcionamento interno da Instituição. Ainda, de acordo com o Regulamento n.º 234/2012, de  25 de Junho, artigo 38.º, em cada entidade de acolhimento deve existir um núcleo de acompanhamento dos bolseiros, sendo que no Instituto Ricardo Jorge é a DGRH-Bolsas que assume as competências do Núcleo do Bolseiro, e cujas regras básicas de funcionamento são: a responsabilidade de prestar aos bolseiros toda a informação relativa ao seu Estatuto, servir de elo de ligação entre os bolseiros e a Instituição acolhendo e tratando os processos dos bolseiros. A DGRH-Bolsas pode ser contatada nos dias úteis, no horário de atendimento ao público regulamentado nesta Instituição.

Local de trabalho: O trabalho será desenvolvido no Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.

Orientação Científica: O trabalho será efetuado sob a orientação científica do Doutor Baltazar Nunes, Investigador Auxiliar do Departamento de Epidemiologia, do Instituto Ricardo Jorge

Duração da bolsa: A bolsa é atribuída por 12 meses e podendo ser renovada até ao limite de duração do projeto. A bolsa tem início previsto a 02 de maio de 2016.

Valor do subsídio de manutenção mensal: O montante mensal da bolsa corresponde a 980€, conforme tabela de valores das bolsas atribuídas diretamente pela FCT, I.P. Podendo, no entanto, acrescer um valor máximo de 30% do valor base, de acordo com experiência comprovada pelos candidatos.

Métodos de seleção: Serão excluídos os candidatos que não cumpram os requisitos obrigatórios. Os métodos de seleção a utilizar serão os seguintes: avaliação curricular (60 %) e entrevista (40 %), em ambos os casos com valoração de 0 a 20. Só serão considerados para eventual entrevista, candidatos(as) com uma avaliação curricular igual ou superior a 14 valores.

Composição do Júri de Seleção: O Júri é constituído pelo Doutor Baltazar Nunes, investigador do Instituto Ricardo Jorge (presidente do Júri), pela Doutora Sónia Namorado, investigadora do Instituto Ricardo Jorge, e pela Doutora Ana Paula Gil, investigadora do Instituto Ricardo Jorge (vogais efetivos). A Doutora Marta Barreto, investigadora do Instituto Ricardo Jorge, será o vogal suplente.

Prazo e forma de apresentação das candidaturas: As candidaturas devem ser formalizadas, obrigatoriamente, através do envio de carta de candidatura acompanhada dos seguintes documentos: Curriculum Vitae, certificado de habilitações e outros documentos comprovativos considerados relevantes.

As candidaturas deverão ser enviadas por e-mail ou por correio (até à data limite de 03.03.2016) para o seguinte endereço:

Ausenda Machado
Departamento de Epidemiologia
Instituto Nacional de Saúde Doutor. Ricardo Jorge
Av. Padre Cruz 1649-016

Os candidatos que enviem as candidaturas por email devem conservar o recibo de entrega e/ou leitura como comprovativo de receção.

Forma de publicitação/notificação dos resultados: Comunicação dos resultados aos candidatos e outras informações: Os resultados do concurso serão comunicados aos candidatos através de correio eletrónico, com recibo de entrega. Após o envio do resultado da candidatura, considerar-se-á automaticamente notificado para consultar o processo se assim o desejar e pronunciar-se em sede de audiência prévia no prazo máximo de 10 dias úteis. O candidato selecionado deve declarar, por escrito, a sua aceitação e comunicar a data de início efetivo da bolsa. Salvo apresentação de justificação atendível, a falta de declaração dentro do prazo requerido (10 dias) equivale à renúncia da bolsa. Em caso de impedimento de aceitação da bolsa pelo primeiro candidato selecionado, a opção será o segundo qualificado (e assim sucessivamente) de acordo com a lista ordenada pelo Júri do concurso, a constar em Ata. A lista final de classificação será afixada em local visível, na Ala da Direção de Recursos Humanos, piso 2, deste Instituto.

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 25 a 31 Janeiro 2016 – INSA

Atividade gripal baixa na última semana de janeiro
Pormenor da capa do Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe revela atividade gripal baixa, com tendência estável, entre 25 e 31 janeiro.

O Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), refere uma atividade gripal epidémica de baixa intensidade, com tendência estável, na semana de 25 a 31 de janeiro.

De acordo com o boletim informativo:

  • Vigilância clínica: a taxa de incidência de síndroma gripal foi de 47,8 por 100.000 habitantes, indicando atividade gripal epidémica de baixa intensidade, com tendência estável.
  • Vigilância laboratorial:
    • o vírus da gripe A(H1)pdm09 foi detetado em 64% (27/42) dos casos analisados na semana 4/2016, valor superior ao verificado na semana anterior. O vírus da gripe A(H1)pdm09 foi o predominantemente detetado;
    • os vírus da gripe circulantes são, na sua maioria, semelhantes aos vírus contemplados na vacina antigripal da época 2015/2016.
  • Severidade: foram admitidos 15 novos casos de gripe nas 27 Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) que reportaram informação, estimando-se em 4,5% a taxa de admissão por gripe em UCI. Este valor é cerca de uma vez e meia superior ao estimado na semana anterior. Em todos os doentes foi identificado o vírus influenza A(H1N1)pdm09.
  • Impacte: mortalidade observada por todas as causas com valores de acordo com o esperado.
  • Monitorização da temperatura ambiente, taxa de incidência de síndroma gripal e mortalidade: o valor médio da temperatura mínima do ar, na semana de 25 a 31 de janeiro de 2016 foi de 5.6°C (valor acima do normal).
  • Situação internacional: observou-se um aumento da atividade gripal na Europa, que, no entanto, se manteve baixa na maioria dos países. A maioria dos vírus subtipados pertence ao subtipo A(H1N1)pdm09. (dados da semana 3).

Na Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a Plataforma Saúde Sazonal, disponível na área “Saúde em Tempo Real”, apresenta a evolução semanal de alguns indicadores relacionados com a síndrome gripal.

A Plataforma Saúde Sazonal reúne informação sobre a taxa de incidência semanal de síndrome gripal, estimada pela Rede Médicos Sentinela, sobre o número de casos positivos para gripe detetados pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e para outros vírus respiratórios, bem como dados sobre o número de consultas por síndrome gripal nos cuidados de saúde primários por semana, assim como uma área onde é apresentada uma perspetiva rápida da média semanal das temperaturas máximas e mínimas observadas em Portugal continental.

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Comunicado do Diretor-Geral da Saúde Sobre Gripe Sazonal

« Gripe Sazonal

No seguimento de notícias divulgadas sobre uma “epidemia” de gripe A, a Direção-Geral da Saúde comunica:

1. Em Portugal, os vírus da gripe agora identificados pelo Instituto Ricardo Jorge são predominantemente do tipo A e do subtipo H1N1 da estirpe que emergiu pela primeira vez em 2009 e que originou uma pandemia então designada por “Gripe A”. Uma vez que há varias estirpes do tipo A, a designação de “Gripe A” deve ser abandonada;

2. O vírus que originou a pandemia de 2009 tornou-se, desde então, sazonal, dado que passou a circular na comunidade durante as semanas frias quer do Hemisfério Sul quer do Norte;

3. Naturalmente, tem sido incluído nas vacinas sazonais contra a gripe. Assim, grande parte da população adquiriu defesas ou através do contacto com o vírus ou, ainda, pela vacinação;

4. A DGS e o Instituto Ricardo Jorge acompanham a evolução da gripe sazonal em Portugal.

Francisco George

Diretor-Geral da Saúde »

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