Teste do Pezinho: Novo Material Informativo (Folhetos e Cartazes) – INSA

O Programa Nacional de Rastreio Neonatal tem novos materiais de informação destinados ao público. Folhetos e cartazes dão a conhecer a importância da realização do chamado teste do pezinho, procedimento que permite diagnosticar um conjunto de doenças graves ainda antes do aparecimento dos sinais clínicos, possibilitando o tratamento precoce.

Estes novos materiais informativos, distribuídos nas unidades de saúde onde o teste pode ser realizado (hospitais e centros de saúde), têm como objetivo informar os pais sobre o rastreio neonatal, o tipo de doenças que são diagnosticadas, como se deve proceder para realizar o teste e como obter os resultados. A cobertura do Programa é atualmente superior a 99% dos recém-nascidos, o que permite através do rastreio e da confirmação do diagnóstico, o encaminhamento dos doentes para a rede de Centros de Tratamento, sedeados em instituições hospitalares de referência, contribuindo para a prevenção de doenças e ganhos em saúde.

A realização do rastreio não é obrigatória e está dependente da decisão dos pais. Porém, dado que para todas as doenças estudadas existe tratamento, as vantagens para o bebé e para o ambiente em que está inserido são claras e evidentes. A não realização do rastreio não implica qualquer perda de direitos para o bebé e para os pais, sendo no entanto consensual as vantagens da sua realização.

O Programa Nacional de Diagnóstico Precoce iniciou-se em 1979, por iniciativa do Instituto de Genética Médica. Em outubro de 2006 o referido Instituto foi integrado no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), o que originou também a integração do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce nesta Instituição.

Mais informações sobre o Programa Nacional de Rastreio Neonatal aqui.

Veja aqui, em formato pdf, os novos folhetos e cartazes.

Artigo: Doseamento de Vitamina D em Produtos Lácteos Consumidos em Portugal – INSA

Em muitos países desenvolvidos tem-se verificado um crescimento da suplementação em vitamina D em vários produtos alimentares. Este facto está relacionado com a crescente deficiência desta vitamina, devido a fatores, como: alterações dos hábitos alimentares, estilo de vida com menos exposição solar, utilização de vestuário que cobre uma grande percentagem de pele, utilização de protetores solares, cor de pele (quantidade de melanina) e idade.

A deficiência em vitamina D pode originar inúmeros distúrbios na saúde, nomeadamente deformações na estrutura óssea, como raquitismo em crianças, redução da capacidade do organismo no combate a infeções e agravamento de doenças autoimunes.

O presente artigo, publicado na última edição do Boletim Epidemiológico “Observações”, apresentou como objetivo a determinação do teor de vitamina D em produtos lácteos disponíveis no mercado português de modo a contribuir para a avaliação da ingestão desta vitamina e estabelecer comparações com os valores apresentados nos respetivos rótulos.

O procedimento de determinação da vitamina D baseou-se na norma EN 12821, que apresenta um método de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) com quantificação através do método de padrão interno. Os compostos de vitamina D presentes nas várias amostras foram extraídos da matriz recorrendo a saponificação, extração líquido-líquido e concentração, e em seguida, isolados através de um método de HPLC semi-preparativa de fase normal.

Neste trabalho foram utilizados produtos lácteos existentes no mercado português em que a vitamina D foi adicionada pelos fabricantes (amostras fortificadas). As amostras, cujas caraterísticas são apresentadas no trabalho, foram adquiridas no ano de 2013 em hipermercados da região de Lisboa.

Autores: Diana Parreira, Maria Celeste Serra, Maria Graça Dias.

Leia aqui o artigo.

Alteração dos Elementos que Integram os Órgãos de Coordenação do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce – INSA

Artigo: “Avaliação do risco para a saúde pública resultante do contacto com águas recreativas e ornamentais” – INSA

A água é fundamental para a vida. Contudo, esta fonte de vida, quando não é devidamente tratada, pode veicular microrganismos responsáveis por doenças potencialmente letais como a cólera e a febre tifoide.

Os perigos decorrentes do contacto com microrganismos patogénicos não estão limitados às águas de consumo. O contacto com águas recreativas no ambiente natural (rios, praias) e humanizado (piscinas) também apresenta riscos.

Este trabalho, publicado na última edição do Boletim Epidemiológico “Observações”, teve como objetivo caraterizar a população de microrganismos presente em águas recreativas (piscinas) e ornamentais (lagos), bem como avaliar o risco para a saúde pública do contacto com as mesmas. As amostragens decorreram na região de Lisboa em 7 piscinas e 4 lagos de um parque entre dezembro 2014 e fevereiro de 2015.

Nos últimos anos o número de casos de infeções relacionadas com este tipo de águas tem aumentado. Não se sabe contudo se tal deriva de um melhor sistema de comunicação dos casos ocorridos ou de um aumento da virulência dos microrganismos ambientais.

A este último aspeto está intimamente associado o aumento do uso de antibióticos no tratamento de animais e na agricultura com a consequente disseminação no meio ambiente. Este processo permite a seleção de estirpes resistentes a antibióticos.

Autores: Vera Fernandes, Sérgio Paulino, Clélia Costa, João Carlos Rodrigues, Lúcia Reis, Isabel Nogueira, Patricia Carvalho, Aida Duarte, Luísa Jordão

Veja aqui este artigo.

“A gripe em Portugal: Análise Preliminar da Atividade Gripal 2014/2015” – INSA

« O Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG) integra as componentes clínica e laboratorial, permitindo a descrição da atividade gripal na população portuguesa através da determinação semanal da taxa de incidência de síndroma gripal (SG) e da identificação e caracterização das estirpes do vírus da gripe que circulam em cada inverno. A vigilância da gripe é realizada durante todo o ano, estando especialmente ativa entre os meses de outubro e maio, atualizando e disponibilizando semanalmente a informação relacionada com a atividade gripal, por forma a possibilitar orientações para as medidas de intervenção que conduzam à redução da morbilidade e mortalidade e prevenção da doença respiratória.

Na última edição do Boletim Epidemiológico Observações foi publicado o artigo “A gripe em Portugal: análise preliminar da atividade gripal 2014/2015”. Pretende-se, com este trabalho, divulgar a análise preliminar da atividade gripal em Portugal na época de 2014/2015 (entre 15 de setembro de 2014 e 20 de março de 2015).

Durante o período em estudo foram notificados casos de SG de acordo com a definição do European Centre for Disease Prevention and Control, i.e. início súbito dos sintomas e com a presença de pelo menos um sinal/sintoma sistémico e respiratório. As taxas de incidência semanais de SG foram calculadas com base nas notificações de SG enviadas ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge pela Rede Médicos- Sentinela, no âmbito da componente clínica do PNVG.

Autores: Pedro Pechirra, Paula Cristóvão, Inês Costa, Carla Roque, Paula Barreiro3, Sílvia Duarte, Ausenda Machado, Ana Paula Rodrigues, Baltazar Nunes, Raquel Guiomar. Publicação: Boletim Epidemiológico Observações n.º 12, trimestre abril-junho de 2015 »

Leia aqui o artigo.

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Bolsa de Investigação de Pós-Doutoramento em Genómica Funcional – INSA

Até ao dia 5 de Julho estão a decorrer as inscrições para uma Bolsa de Investigação de Pós-Doutoramento em Genómica Funcional, inserida no Projeto Translational Research sob a Harvard Medical School – Acordo de Cooperação Portugal, financiado pela FCT (HMSP ICT / 0016/2013).

Este projeto tem como objetivo contribuir para a introdução de Next Generation Sequencing (NGS) para a identificação de rearranjos genómicos ou de cromossomos em resolução de nucleótidos e para criar um de alto rendimento, com base em sequência Next-Gen Citogenética, estendendo-se o objetivo do presente projeto para a compreensão da patogénese molecular destes rearranjos do cromossoma-associado perturbações do desenvolvimento, utilizando diferentes níveis de estudo e vários tipos de materiais biológicos, contribuirá para uma melhor previsão dos efeitos fenotípicos de rearranjos cromossomais.

A Bolsa tem início a 1 de Agosto e é válida por um período de 12 meses, podendo ser renovável por um período máximo de três anos ou até ao final do projeto.

Os interessados devem ser detentores de um Doutoramento em Genómica Funcional ou áreas afins e terem experiência comprovada na área. As candidaturas devem ser efetuadas através de requerimento, acompanhado pelo curriculum vitae (com resumos de publicações) por uma carta de motivação, um breve resumo de interesses de pesquisa e realizações, certificados de graduação (doutorado) e duas referências (incluindo contatos) num único arquivo em PDF, o qual deve ser enviado por e-mail para Dezso.David@insa.min-saude.pt. Mais informações disponíveis aqui ou através do e-mail para o contacto acima indicado ou ainda através do telefone +351 217 519 322.

Bolsa de Doutoramento em Genómica Funcional – INSA

Estão abertas as inscrições para uma Bolsa de Doutoramento em Genómica Funcional. Os candidatos deverão ter uma licenciatura com média igual ou superior a 15 valores ou possuir um Mestrado numa área relevante para o desenvolvimento do projeto de pesquisa.

Esta Bolsa de Doutoramento tem como objetivo estudar o padrão de expressão de duas regiões de translocação de ponto de interrupção, para desenvolver modelos de camundongos transgênicos das translocações, e contribuir para a compreensão das interações genómicas alteradas introduzidas pelas translocações. O título do projeto de pesquisa proposto é elucidação da patogénese molecular das anomalias dos membros associados com translocações em 2q14.2 (David D et al, Eur J Hum Genet., 17:. 1024, 2009; Babbs C et al, Hum Genet, 122: 191, 2007).

Esta Bolsa está inserida num projeto de colaboração com a Harvard Medical School-Portugal e irá decorrer no Instituto Ricardo Jorge, em Lisboa, e na Experimental Surgery and Regenerative Medicine da Ludwig-Maximilians-University, em Munique, na Alemanha

Os interessados devem enviar o curriculum vitae acompanhado de uma carta de motivação para Dezsö David Ph.D. (e-mail: dezso.david@insa.min-saude.pt). Para obter mais informações acesse aqui ou coloque as suas questões para o e-mail acima mencionado ou através do telefone +351 217519322.