CHS investe 1,2 M€ em tecnologia avançada com apoio da União Europeia

O Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) divulga que, ao abrigo da candidatura ao Programa Operacional Regional de Lisboa 2014-2020, investe cerca de 1,2 milhões de euros  (M€) em equipamentos de saúde, dando continuidade ao investimento iniciado em 2015 e que será concluído no final de 2017, com vista à melhoria da acessibilidade dos doentes e dos níveis de eficácia, eficiência e qualidade dos serviços prestados.

De acordo com o centro hospitalar, esta operação visa a modernização tecnológica dos equipamentos de diagnóstico e terapêutica altamente especializada, predominantemente, nas áreas de Cardiologia, Bloco Operatório e Urgência.

De igual forma, o centro hospitalar destaca o investimento a realizar na áreas dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica com o intuito de melhorar a acessibilidade, reduzir os tempos de espera, aumentar a eficiência dos serviços e apostar sustentadamente na internalização de exames. «Esta atualização será direcionada sobretudo para as especialidades de Oftalmologia, Nefrologia e Gastroenterologia».

Neste âmbito, «o CHS realizará um investimento total de 1.240.314,78 euros, sendo cofinanciado a 50% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, no valor de 620.157,39 euros», conclui o centro hospitlar.

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Centro Hospitalar de Setúbal  – http://www.chs.min-saude.pt/

Investimento nos Cuidados de Saúde Primários 2015-2019 – ARSLVT

O reforço da prestação integrada de cuidados de saúde aos cidadãos é uma prioridade da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT). Tendo como objetivo primordial aprofundar o trabalho de qualidade nas unidades de saúde, a ARSLVT encontra-se a concretizar um vasto conjunto de investimentos em instalações e outros projetos que já estão no terreno e que, na sua maioria, ficarão concluídos até 2019.

  • Investimento global: novos centros de saúde e parque informático

A aposta da ARSLVT na renovação e requalificação total das instalações dos cuidados de saúde primários (CSP) na região, num esforço concertado com os municípios e com recurso a fundos comunitários, vai permitir a abertura, até 2019, de 53 novos centros de saúde e a renovação ou remodelação de cerca de 30 unidades, que se juntam às já 40 intervencionadas em 2016.

Uma parte deste investimento é feita em conjunto com as autarquias e com financiamento de fundos comunitários. Esta iniciativa vai melhorar as condições de trabalho para os profissionais de saúde e proporcionar cuidados de qualidade aos cidadãos dos concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais, Amadora, Sintra, Loures, Odivelas, Benavente, Vila Franca de Xira, Seixal, Moita, Palmela, Sesimbra, Setúbal, Caldas da Rainha, Nazaré, Alcobaça, Peniche, Cadaval, Mafra, Torres Vedras, Abrantes, Ourém, Torres Novas e Chamusca. Em particular, a colaboração com os municípios de Lisboa, Sintra e Cascais permitirá a eliminação, até 2019, de praticamente todas as instalações que funcionam atualmente em edifícios de habitação nestes concelhos.

Para garantir mais conforto nos espaços de saúde, a ARSLVT vai renovar os sistemas de climatização das unidades que apresentam maiores carências.

Com o objetivo de agilizar a prestação de cuidados, todo o parque informático está a ser renovado com a instalação de mais de 6.000 computadores e dezenas de quiosques de atendimento informatizado. O investimento em hardware mais do que triplicou entre 2015 e 2017.

Este trabalho de requalificação e modernização das unidades de saúde vai proporcionar melhores cuidados de saúde a mais de 1,4 milhões de pessoas desta região de saúde e melhores condições de trabalho aos mais de 8.500 trabalhadores da ARSLVT, num investimento global de cerca de 64 milhões de euros.

Na área dos cuidados domiciliários, uma candidatura bem-sucedida a Fundos Comunitários da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo permitiu dotar o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo com 11 novas viaturas elétricas, o que ajuda a garantir cuidados de proximidade às populações mais vulneráveis, ao mesmo tempo que se dá resposta a preocupações de uma mobilidade ambientalmente sustentável. Outras candidaturas aprovadas permitem que a ARSLVT disponha de uma nova unidade de radiorrastreio e de três novas unidades móveis de saúde para os ACES do Estuário do Tejo, do Oeste Norte e do Oeste Sul.

  • Mais utentes com médico de família e novas USF

Desde dezembro de 2015, a ARSLVT conseguiu atribuir médico de família a mais 93.828 utentes, o que corresponde a um aumento de 3,2%. A atual taxa de cobertura subiu para 81,5% e a expectativa é a de que possa aumentar ainda mais durante o segundo semestre deste ano, já que a ARSLVT disporá de 218 vagas para colocação de médicos recém-especialistas de Medicina Geral e Familiar na 1.ª época do concurso de 2017. Estas vagas, a serem preenchidas, permitirão a atribuição de médico de família a mais de 380 mil utentes.

A ARSLVT tem atualmente um total de 149 unidades de saúde familiar (USF), mais 13 do que em 2015 e, até ao final de 2017, prevê-se a instalação de mais dez USF.

A intervenção comunitária junto das populações mais vulneráveis e com mais dificuldades de acesso aos cuidados de saúde tem sido uma prioridade para a ARSLVT, que conta no presente ano com 13 unidades móveis de saúde que prestam serviços de carácter preventivo, designadamente educação para a saúde, com disponibilização de informação e distribuição de material preventivo, vacinação, aplicação de testes rápidos para deteção da infeção por VIH/SIDA. Estas unidades são também utilizadas para a prestação de cuidados domiciliários.

  • Programas de promoção da saúde e prevenção da doença

Rastreios

A ARSLVT iniciou no dia 20 de julho os programas de rastreios de base populacional do cancro do colo do útero (CCU) e do cancro do cólon e reto (CCR). A deteção precoce de alterações no colo do útero e no cólon e reto permite reduzir a morbilidade e a mortalidade associadas a três tipos de cancro.

Estes programas de rastreio, que serão operacionalizados por fases, estarão em pleno em toda a região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo no final de 2018. No total, ficarão abrangidos todos os 15 ACES da ARSLVT. A população-alvo abrangida pelos rastreios na região é de aproximadamente 2 milhões de pessoas (para CCU – 940.000 mulheres; para CCR – 1.000.000 homens e mulheres). O investimento nestes programas ascende a, aproximadamente, 6 milhões de euros no primeiro ano.

A ARSLVT tem também implementado, desde fevereiro de 2016, o rastreio da retinopatia diabética (RRD). Esta doença é a principal causa de cegueira evitável na população entre os 20 e os 64 anos. Em 2016, foram rastreados 46.715 diabéticos, tendo sido atempadamente encaminhados para consulta de oftalmologia 12,5% desses utentes. Em 2017, já com toda a região coberta, foram realizados, até ao final do primeiro semestre, 32.333 rastreios e referenciados para consulta 9,7% dos rastreados. Nestes dois anos foram sujeitas a RRD 79.048 pessoas.

Saúde Oral

Para reforçar a resposta na área da saúde oral junto das populações mais vulneráveis, a ARSLVT tem, desde setembro de 2016, o projeto-piloto de integração de médicos dentistas nos cuidados de saúde primários. Portadores de diabetes, neoplasias, patologia cardíaca ou respiratória crónica, insuficiência renal em hemodiálise ou diálise peritoneal e os transplantados, inscritos nos ACES, são os principais destinatários deste programa.

No âmbito do Programa de Saúde Oral, a ARSLVT conta atualmente com 94 profissionais ligados a esta área, nomeadamente 20 médicos dentistas e 65 técnicos de diagnóstico e terapêutica de higiene oral.

Telesaúde

A consulta de Telerrastreio Dermatológico começou em 2016 e já está implementada em 11 ACES da ARSLVT: Médio Tejo, Lezíria, Oeste Sul, Almada Seixal, Arrábida, Arco Ribeirinho, Oeste Norte, Lisboa Central, Lisboa Norte, Lisboa Ocidental e Oeiras e Loures Odivelas. Prevê-se uma cobertura da região a 100% até ao final do corrente ano.

O ACES Oeste Norte e o Centro Hospitalar Lisboa Norte começaram em julho de 2017 um projeto de teleconsulta de Nefrologia.

Há, ainda, um outro projeto-piloto em curso no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, desde novembro de 2016, no âmbito da insuficiência cardíaca crónica e do status pós enfarte agudo do miocárdio.

A ARSLVT dá continuidade, assim, ao compromisso de melhorar a resposta assistencial aos seus 3,6 milhões de utentes. A missão desta instituição do Ministério da Saúde passa por garantir, à população da região de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde.

Requalificação dos CSP no Algarve | Balanço do investimento nos cuidados de saúde: 1.º semestre

04/08/2017

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve divulga que o ciclo de requalificação e desenvolvimento da estrutura dos cuidados de saúde primários (CSP) na região, iniciado em 2017, contempla um investimento total no valor de cerca de 3 milhões de euros, dos quais aproximadamente 50% estão já atualmente em curso e/ou concretizados.

Atualmente cerca de 84% da população do Algarve já tem médico de família atribuído. A taxa de cobertura da população do Algarve por médico de família, nos anos mais recentes, tem evoluído de forma consistente e positiva: evoluímos de 58,9% em 2013 para 83,9% em 2017 de algarvios com médico de família atribuído.

O ciclo de requalificação e desenvolvimento da estrutura dos cuidados de saúde primários na região iniciado em 2017 contempla um investimento total no valor de cerca de 3 milhões de euros, dos quais aproximadamente 50% estão já atualmente em curso e/ou concretizados.

«Apoio cada vez mais próximo dos cidadãos para reforçar a confiança nos serviços públicos de Saúde no Algarve»

Das principais medidas implementadas no primeiro semestre de 2017, a ARS destaca as seguintes:

  • Reabertura dos Polos de Saúde de Bordeira da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Faro (que se encontrava encerrado desde 2015 e que abrange cerca de 362 utentes) e do Polo de Azinhal da Unidade de Saúde Familiar Beasuris do concelho de Castro Marim (que se encontrava encerrado desde 2013 e que abrange cerca de 400 utentes).
  • Criação de novas unidades de saúde familiar (USF): Nova USF em Faro – USF Ossónoba abertura em agosto de 2017; Inicio da construção de raiz do novo edifício para a USF Lauroé em Loulé (protocolo de 10 de maio de 2016 com a Câmara Municipal), contemplando também a sede do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Central e Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) Gentes de Loulé.
  • Abertura da segunda unidade de cuidados na comunidade no Agrupamento de Centros de Saúde Barlavento: A UCC Vicentina de Vila do Bispo abrange cerca de 5.500 utentes. Esta é a décima segunda unidade de cuidados na comunidade na região do Algarve (5 no ACES Barlavento; 5 no ACES Central e 2 no ACES Sotavento) que abrange todos os concelhos da região.
  • Está prevista a abertura de mais duas UCC na zona do ACES Barlavento durante o ano de 2017: uma em Aljezur e outra em Monchique.
  • Reabertura do Pólo de Saúde de Vaqueiros: Protocolo de colaboração com Câmara Municipal de Alcoutim para a reconversão do edifício da antiga escola primária de Vaqueiros em unidade de saúde, com vista à reabertura da Extensão de Saúde local. De referir que este Pólo de Saúde foi encerrada em outubro de 2013 pelo anterior executivo.
  • Em curso obras de conservação, beneficiação, requalificação e adaptação funcional nos Centros de Saúde de Lagos e de Vila Real de Santo António: Com um investimento total de aproximadamente de 335 mil euros, (Centro de Saúde de Lagos, cerca de 185 mil euros, e no Centro de Saúde de Vila Real de Santo António, cerca de 150 mil euros) visam, sobretudo, a reorganização funcional destas unidades para assegurar uma melhoria do conforto e atendimento dos utentes, adaptar as instalações para pessoas com mobilidade condicionada de acordo com as normas técnicas de acessibilidade atualmente em vigor, bem como, a criação de espaços adequados para sujos e despejos, armazenamento de resíduos e ainda reforçar as condições de segurança contra incêndios nestes edifícios.
  • Inovação do Programa Regional de Rastreio do Cancro da Mama: A nova Unidade Móvel da Associação Oncológica do Algarve do Rastreio do Cancro da Mama com Tomossíntese e diagnóstico assistido por computador (CAD), única a nível nacional e europeu, torna o Algarve a primeira região do País a realizar rastreios com esta tecnologia de última geração e que permite aumentar significativamente a taxa de deteção de cancros da mama, reduzir os falsos positivos e o número de mulheres chamadas à consulta de aferição, reduzir a dose de radiação aplicada em cada exame e reduzir os custos do programa.
  • Lançamento do Projeto-Piloto do Rastreio do Cancro do Colon e Reto na Região: Abrange cerca de 7 mil utentes da Unidade de Saúde Familiar Ria Formosa, em Faro, e da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de São Brás de Alportel, estando previsto o seu alargamento no início de 2018 a todas as unidades de cuidados de saúde primários do Algarve, abrangendo cerca de 140 mil utentes. A convocatória, referenciação, gestão e monitorização do programa é efetuada pelo Núcleo de Rastreios Oncológicos da ARS Algarve e a leitura dos testes pelo Laboratório Regional de Saúde Publica do Algarve, Dra. Laura Ayres.
    • Este projeto vai ser implementado pela ARS Algarve, em parceria com o Centro Hospitalar do Algarve, utilizando um Sistema de Informação desenvolvido internamente pelo Núcleo de Sistemas de Informação e Comunicação da ARS Algarve, cuja plataforma se encontra disponível para os profissionais das unidades de saúde da região no módulo do SGI da ARS Algarve.
  • Protocolo de cooperação com as autarquias de Loulé e São Brás de Alportel para promoção de Rastreios de Acuidade Visual na Infância:
    • Todas as crianças integradas no ensino pré-escolar e primeiro ciclo do concelho de São Brás de Alportel e do pré-escolar da rede pública e solidária do concelho de Loulé, assim como, os jovens até ao ensino secundário com situações detetadas ou sinalizadas pelos professores vão ter acesso ao Rastreio de Acuidade Visual Infantil promovido pela Administração Regional de Saúde do Algarve em parceria com as Câmaras Municipais de Loulé e São Brás de Alportel, no âmbito de um protocolo de cooperação para a Promoção da Saúde Visual na Infância celebrado entre as três entidades. O rastreio é gratuito e vai ser efetuado pelas Unidades de Cuidados na Comunidade Al-Portellus e Gentes de Loulé com as Equipas de Saúde Escolar e em colaboração com as Equipas de Saúde Infantil das unidades funcionais dos respetivos concelhos, com o objetivo de prevenir e identificar precocemente potenciais alterações oftalmológicas nas crianças. Após a deteção precoce, as crianças, em caso de necessidade, serão atempadamente referenciadas para a consulta de oftalmologia da unidade de Faro do Centro Hospitalar do Algarve para confirmação do diagnóstico e o respetivo tratamento.
  • Projeto-piloto de realização de espirometrias nos centros de saúde para diagnóstico precoce das doenças pulmonares obstrutivas crónicas: As unidades de cuidados de saúde primários da região de saúde do Algarve estão dotadas de equipamentos para fazerem exames de espirometria à população no âmbito deste projeto-piloto, o qual abrange as regiões do Algarve e do Alentejo. Desde que o projeto arrancou em dezembro de 2016, foram efetuadas 962 exames de espirometria. Desde 30 de maio de 2017 que os utentes dos cuidados de saúde primários de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo têm também a possibilidade de recorrer a este serviço público no centro de saúde.
  • Protocolo de cooperação – Projeto Algarve Coração Seguro: Envolve as seguintes entidades: Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve (ABC), a ARS Algarve, a Região de Turismo do Algarve, a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, a Associação Empresarial da região do Algarve, a Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve. No âmbito deste protocolo, o ABC, consórcio criado através da Portaria n.º 75/2016 e que integra o Centro Hospitalar do Algarve e a Universidade do Algarve, vai promover a realização de ações de formação em Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa destinadas a operadores turísticos, hoteleiros, espaços comerciais e públicos, com vista a dotar e reforçar a capacidade de resposta dos profissionais da área do turismo e das diversas unidades hoteleiras da região para a prestação de primeiros socorros em situações de emergência.
  • Renovação do parque de hardware em toda a região
  • Lançamento da experiência do Projeto-Piloto Tele Saúde – PDS no âmbito da aposta na Telemedicina, nas suas diversas vertentes: Telemonitorização, Teleconsulta, Teleradiologia, Teleconsultadoria.
  • Implementação da Receita sem Papel: 100% da região está preparada para a prescrição eletrónica de medicamentos sem papel.
  • Renovação de equipamentos médicos nas diversas unidades de cuidados saúde primários.
  • Implementação do novo sistema de monitorização de temperatura e humidade. Este sistema permite monitorizar, através de acesso remoto, as condições de temperatura dos medicamentos e vacinas, assegurando uma melhor gestão de segurança, conservação e funcionamento da Cadeia de Frio da ARS Algarve. Este sistema estará completamente implementado em todas as unidades de cuidados de saúde primários da região até final de 2017.
  • Candidatura aprovada para a aquisição e implementação de um moderno e inovador Sistema de Gestão Documental.
  • Aquisição de software de análises Clinicas para o Laboratório Regional de Saúde Pública do Algarve, Dra. Laura Ayres.
  • Em 2017 vai ser reforçada a aposta nos cuidados de saúde de proximidade com a participação da ARS Algarve em protocolos com as autarquias para a disponibilização de Unidades Móveis de consultas ao domicílio: Está em curso a aquisição de dez unidades móveis através de um projeto financiado pelo Portugal 2020, em colaboração com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, a Associação de Municípios do Algarve e vários municípios.

Resumo

Em resumo, o reforço da capacidade de resposta dos cuidados de saúde de proximidade com a modernização e renovação de instalações e equipamentos, com o alargamento da cobertura assistencial dos cuidados de saúde primários em toda a região, com a criação de novas unidades de saúde familiar, unidades de cuidados na comunidade e unidades móveis, implementação de novos rastreios oncológicos, são algumas das medidas estratégicas que o Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Algarve, em estreita articulação com o Ministério da Saúde, está a desenvolver, «apostando no apoio cada vez mais próximo dos cidadãos para reforçar a confiança nos serviços públicos de Saúde no Algarve», conclui a ARS do Algarve.

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ARS do Algarve – http://www.arsalgarve.min-saude.pt/

Assembleia da República Recomenda ao Governo que poupe no financiamento a privados para investir no Serviço Nacional de Saúde

«Resolução da Assembleia da República n.º 126/2017

Recomenda ao Governo que poupe no financiamento a privados para investir no Serviço Nacional de Saúde

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que:

1 – Aproveite a capacidade atualmente instalada no Serviço Nacional de Saúde (SNS) para a realização de:

a) Cirurgias programadas, reforçando essa capacidade nas unidades e regiões onde ela demonstre ser insuficiente;

b) Meios complementares de diagnóstico e terapêutica, eliminando redundâncias do setor convencionado.

2 – Para realização de cirurgias programadas, privilegie a transferência de utentes entre instituições do SNS, reduzindo o recurso a privados, maximizando os recursos existentes através da cooperação entre os hospitais públicos.

3 – Utilize a poupança resultante destas medidas para investimentos no SNS.

Aprovada em 19 de maio de 2017.

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.»

Eficiência Energética | POSEUR: Investimento de 45 M€ em nove projetos do SNS

24/05/2017

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) participou, como órgão coordenador da área da saúde, na Cerimónia de Assinatura dos Termos de Aceitação relativos ao cofinanciamento de intervenções de eficiência energética em 26 edifícios da Administração Pública Central.

As entidades do Ministério da Saúde são responsáveis pela alocação de cerca de 45 milhões de euros provenientes do Fundo de Coesão, a dividir por nove projetos de fomento de eficiência energética em entidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Esta cerimónia, que decorreu no Hospital de Santa Maria, no dia 24 de maio, contou com as intervenções do Ministro da Saúde e do Ministro da Economia. O encerramento esteve a cargo do Ministro do Ambiente.

A eficiência energética nos edifícios da Administração Pública Central tem sido uma prioridade de investimento do Portugal 2020, com o objetivo de diminuir consumos de energia, com vista ao cumprimento das metas nacionais e comunitárias, assim como a consequente diminuição da despesa pública neste sector. Pretende-se apoiar intervenções na envolvente opaca e envidraçada dos edifícios, nos sistemas técnicos já instalados, na iluminação e na gestão dos consumos energéticos. São ainda contempladas as soluções que integrem o uso de energias renováveis.

Neste âmbito, serão apoiados 26 projetos a realizar por 17 entidades da Administração Pública Central, sendo 9 do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com 54,5 milhões de euros provenientes do Fundo de Coesão, através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR).

As intervenções previstas apontam para a redução consumo de energia primária nos edifícios contemplados, traduzindo-se numa poupança média anual superior a 4 milhões de euros nas despesas da Administração Central com a faturação energética.

Esta é uma prioridade de investimento do Portugal 2020 e visa a diminuição dos consumos de energia para o cumprimento de metas nacionais e comunitárias bem como a consequente diminuição da despesa pública.

Pretende-se apoiar intervenções na envolvente opaca e envidraçada dos edifícios, nos sistemas técnicos já instalados, na iluminação e na gestão dos consumos energéticos. Soluções que integrem o uso de energias renováveis para autoconsumo, são também contempladas.

Estas intervenções irão promover a instalação de 23.610 m2 de janelas mais eficientes e a colocação de 133.600 m2 de isolamento térmico nos edifícios (onde se inclui a substituição de amianto em 11 dos edifícios intervencionados). Vão permitir ainda a instalação de mais de 4.600 m2 de painéis solares térmicos que, juntamente com outros sistemas de produção de energia através de fontes renováveis, irão garantir uma potência instalada de 5.600 kW (kilowatts) para autoconsumo. Os investimentos em iluminação mais eficiente possibilitam a diminuição em 2,35 MW (megawatts) de potência instalada.

Estima-se que estas intervenções irão garantir uma diminuição anual de 19.500 tCO2eq (toneladas equivalentes de CO2) de emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera, promovendo assim uma melhoria da qualidade do ambiente e um contributo para a sustentabilidade do planeta.

Para saber mais, consulte:

Assembleia da República Recomenda ao Governo o compromisso plurianual para um maior investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS)

«Resolução da Assembleia da República n.º 84/2017

Recomenda ao Governo o compromisso plurianual para um maior investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS)

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que:

1 – Assuma o compromisso de apresentar um plano plurianual para o aumento do financiamento ao SNS, estabelecendo metas anuais para o aumento desse financiamento.

2 – Apresente, no âmbito desse plano plurianual, os investimentos a efetuar para intervenção em edifícios e aquisição de equipamentos para o SNS.

3 – Crie o fundo para a inovação terapêutica, apresentando, no âmbito do plano plurianual, as verbas a transferir para esse fundo.

4 – Apresente, no âmbito do plano plurianual, um compromisso no investimento para a promoção na saúde e prevenção da doença, com os programas, as medidas políticas e as verbas para realização deste compromisso de investimento.

Aprovada em 31 de março de 2017.

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.»

CHEDV investe 400 mil euros em equipamento de angiografia digital

O Centro Hospital de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) vai investir 400 mil euros em equipamento de angiografia digital, no Hospital São Sebastião, em Santa Maria da Feira, que eliminará a necessidade de os seus utentes recorrerem a outras unidades para intervenções como a implantação de pacemakers.

«Este é um investimento importante para a instituição», referiu à agência Lusa Miguel Paiva, Presidente do Conselho de Administração do CHEDV.

Segundo o responsável, com o novo angiógrafo é possível «tratar muitos doentes na unidade hospitalar, evitando deslocações para fora da região», e isso também permitirá que os «excelentes profissionais possam colocar em prática as suas competências técnicas específicas».

O novo aparelho de angiografia digital destina-se ao Serviço de Radiologia do Hospital de São Sebastião e irá substituir o angiógrafo que, adquirido em 1998 (ainda antes da inauguração do hospital em janeiro de 1999), «já atingiu o seu fim de vida».

Esse equipamento será utilizado em exames radiográficos aos vasos sanguíneos, o que, por meio da injeção de um contraste radiopaco no corpo do utente, permitirá visualizar como se processa a circulação do sangue num local específico do seu organismo, com vista à identificação de alterações ou lesões que possam explicar determinado quadro clínico.

Miguel Paiva acredita que o hospital passará assim «a dispor de uma maior oferta de exames» e também de um serviço de «maior proximidade» ao utente, já que, «por falta desse equipamento, vários exames estavam até aqui a ser realizados em entidades exteriores».

Era o que se verificava com os doentes em espera para implantação de um pacemaker, dispositivo que, uma vez instalado no coração, consegue reconhecer um problema de ritmo cardíaco e emite o devido impulso elétrico para o corrigir.

Esses utentes ficavam vários dias internados no Hospital da Feira para preparação prévia da cirurgia e, quando aptos a dar entrada no bloco operatório, eram então transferidos para o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, por esse estar melhor equipado para monitorizar a sua circulação sanguínea.

Outras das patologias em cujo diagnóstico a angiografia se revela útil são a doença coronária cardíaca, os aneurismas, a arteriosclerose, os acidentes vasculares cerebrais, os enfartes do miocárdio e a gangrena. Esse tipo de exame também é relevante ao nível oftalmológico, para deteção, por exemplo, de degenerescência macular ou retinopatia diabética.

O novo angiógrafo digital do Hospital São Sebastião deverá entrar em funcionamento «no final de junho ou início de julho», uma vez concluídos os devidos procedimentos concursais.

Fonte: Lusa

Para saber mais, consulte:

Centro Hospital de Entre o Douro e Vouga – Notícias