Relatório 2015: Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos Organizados de Base Populacional de Portugal Continental – DGS

Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos Organizados de Base Populacional de Portugal Continental

Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos Organizados de Base Populacional de Portugal

Relatório 2015

Este ano cumpre-se, pelo terceiro ano consecutivo, a publicação do relatório de Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos de Base Populacional. Este ano o relatório irá integrar, numa segunda publicação, e pela primeira vez, os dados das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

veja aqui o Relatório 2015 – Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos Organizados de Base Populacional de Portugal Continental

Veja também:

Relatório 2014: Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos Organizados de Base Populacional de Portugal Continental

Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos Organizados de Base Populacional de Portugal Continental – Relatório 2013

Artigo: Anemia de Fanconi em Portugal – Estudo Retrospetivo de 34 Anos de Investigação (1980-2014) – INSA

 ARTIGO: ANEMIA DE FANCONI EM PORTUGAL – ESTUDO RETROSPETIVO DE 34 ANOS DE INVESTIGAÇÃO (1980-2014)

A Unidade de Citogenética do Departamento de Genética Humana do Instituto Ricardo Jorge efetuou um estudo retrospetivo de 34 anos (1980-2014) em 243 amostras com suspeita de Anemia de Fanconi (AF) e de 25 amostras de familiares de doentes de AF, num total de 268 amostras. Nas 243 amostras suspeitas de AF, foram identificados 37 casos de AF.

Nos estudos citogenéticos dos familiares com AF foram identificados mais 2 casos positivos, o que perfaz 39 amostras de AF positivas (14,6%), numa população total de 268. Este estudo evidência que a maioria dos indivíduos com suspeita de AF são negativos e que o estudo citogenético é relevante, não só para a identificação dos doentes de AF, mas também para os seus familiares diretos.

Estes resultados não permitem estimar uma frequência de doentes de AF em Portugal, uma vez que não englobam indivíduos de todas as regiões portuguesas, mas permitem uma estimativa da frequência espectável. Segundo os autores deste trabalho, a frequência da doença “será muito baixa, com um valor aproximado de 4 indivíduos por milhão de habitantes”, valor próximo do estimado para os países europeus que é de 4 a 7 por 1 milhão de nascimentos.

A AF é uma doença recessiva rara, com uma frequência estimada de 4 a 7 por 1 000 000 de nascimentos, podendo este valor aumentar em grupos étnicos com consanguinidade. Carateriza-se por malformações congénitas, falência medular, hipersensibilidade a agentes clastogénicos de DNA, fragilidade cromossómica e uma maior suscetibilidade para doenças oncológicas.

Para consultar na íntegra o artigo de Ana Paula Ambrósio, Maria do Céu Silva, José Manuel Furtado, Neuza Silva, Catarina Ventura, Mónica Viegas e Hildeberto Correia, clique aqui.

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Boletim Polínico de 29 de Abril a 5 de Maio: Portugal Com Níveis Muito Elevados de Pólen Até Ao Final da Próxima Semana

Primavera: previna-se!
 Imagem ilustrativa
Portugal com níveis muito elevados de pólen até ao final da próxima semana.

A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) prevê que entre dias 29 de abril e 5 de maio, os níveis de pólenes no ar se mantenham “muito elevados” em Portugal Continental, com predominância dos pólenes das árvores – pinheiro, carvalhos, bétula e plátano -, e dos das ervas gramíneas e parietária, na região de Trás-Os-Montes e Alto Douro.

Na região de Entre Douro e Minho, predominam na atmosfera os pólenes dos carvalhos, pinheiros, bétulas e das ervas urtiga, parietária e tanchagem, enquanto, na Beira Interior, os pólenes predominantes são os das árvores carvalhos e pinheiros e das ervas gramíneas, azeda, urtiga e tanchagem.

Na Beira Litoral, os níveis de pólenes elevados devem-se principalmente a carvalhos, pinheiros e bétulas e às ervas gramíneas, urtiga e parietária, ao passo que, na região de Lisboa e Setúbal, predominam os pólenes de, oliveira, sobreiro e outros carvalhos e das ervas urtiga, parietária, urtiga e gramíneas.

O Alentejo vai estar mais afetado devido às azinheiras, sobreiros e pinheiros e às urtigas, gramíneas, azeda e tanchagem.

Quanto aos pólenes no Algarve, destacam-se os das oliveiras, sobreiros e outros carvalhos e as ervas urtiga, gramíneas, tanchagem e quenopódio.

O boletim polínico prevê, para as ilhas, prevê níveis de pólenes baixos na Região Autónoma da Madeira e moderados nos Açores. No Funchal predominam os pólenes dos pinheiros e bétulas e das ervas urtiga, parietária, e gramíneas. Em Ponta Delgada, prevalecem os dos pinheiros, carvalhos e bétulas e das ervas urtiga e parietária.

Para saber mais, consulte:

Portugal com Níveis Muito Elevados de Pólen Até ao Final da Próxima Semana – Boletim Polínico

Primavera: previna-se!
Imagem ilustrativa
Portugal com níveis muito elevados de pólen até ao final da próxima semana.

A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) prevê que nos próximos dias os níveis de pólenes no ar se mantenham “muito elevados” em Portugal Continental, a partir de sexta-feira e até ao final da próxima semana.

O Boletim Polínico divulgado pela SPAIC adianta que está previsto, para a semana de 22 a 28 de abril, níveis muito elevados em Trás-Os-Montes e Alto Douro, com destaque para os pólenes das árvores – pinheiro, carvalhos, bétula e plátano -, e dos das ervas gramíneas e parietária, na região de Trás-Os-Montes e Alto Douro.

Na região de Entre Douro e Minho, predominam na atmosfera os pólenes dos carvalhos, pinheiros, bétulas e das ervas urtiga, parietária e tanchagem, enquanto, na Beira Interior, os pólenes predominantes são os das mesmas árvores e das ervas gramíneas, azeda, urtiga e tanchagem.

Na Beira Litoral, os níveis de pólenes elevados devem-se principalmente às mesmas três árvores e às ervas urtiga e parietária, ao passo que, na região de Lisboa e Setúbal, predominam os pólenes de carvalhos, oliveira e pinheiro e das ervas urtiga, parietária, azeda e gramíneas.

O Alentejo vai estar mais afetado devido às azinheiras e às urtigas, gramíneas, azeda e tanchagem.

Quanto aos pólenes existentes no Algarve, destacam-se os das oliveiras, azinheiras, carvalhos e pinheiros e as ervas urtiga, gramíneas, tanchagem e quenopódio.

O boletim polínico prevê, para as ilhas, níveis de pólenes baixos a moderados, sendo que, no Funchal, predominam os dos pinheiros e bétulas e das ervas urtiga e parietária, e, em Ponta Delgada, prevalecem os dos pinheiros, plátanos e ciprestes e das ervas urtiga e parietária.

Recomendações gerais da SPAIC

  • Consulte o Boletim Polínico

Consulte o Boletim Polínico para saber as concentrações dos pólenes no ar ambiente (baixas/moderadas/elevadas).

  • Programe as suas fériasPrograme as suas férias elegendo locais de baixas contagens polínicas (ex. neve, praia).
  • Evite realizar atividades ao ar livreEvite realizar atividades ao ar livre quando as concentrações polínicas forem elevadas. Passeios no jardim, cortar a relva, campismo ou a prática de desporto na rua, irão aumentar a exposição aos pólenes e o risco para as alergias.
  • Mantenha as janelas fechadas
    Sempre que viajar de carro tenha as janelas fechadas. Assim poderá passear reduzindo significativamente o contacto com os pólenes. Os motociclistas deverão usar capacete integral. Em casa deverá manter as janelas fechadas quando as concentrações dos pólenes forem elevadas.
  • Use óculos escurosUma forma eficaz e prática de evitar queixas oculares será a utilização de óculos escuros sempre que sair à rua.
  • Faça a medicação prescritaA medicação será a forma mais eficaz de combater os sintomas de alergia. Consulte um médico especialista de imunoalergologia para o diagnóstico correto e prescrição do medicamento mais adequado. A prevenção poderá passar pela realização de vacinas antialérgicas.O Boletim Polínico informa semanalmente sobre os níveis de pólenes existentes no ar, através da leitura de vários postos que fazem uma recolha contínua destas substâncias, em várias regiões do país.

Para saber mais, consulte:

Comunicado DGS: Febre Amarela em Angola e Avaliação de Risco Para Portugal

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre o surto de Febre amarela em Angola e avaliação de risco para Portugal.
Transcrevemos:
« Febre amarela em Luanda, Angola
Avaliação de risco para Portugal
A 21 de janeiro de 2016, o Ministro da Saúde de Angola informou a Organização Mundial da Saúde sobre a existência de um surto de febre amarela em Luanda.
Para avaliação de risco em Portugal, reuniram-se hoje na Direção-Geral da Saúde, especialistas com a Diretora do Departamento de Epidemias da OMS em Genebra, Sylvie Briand, na presença, igualmente, das Autoridades Regionais da Madeira, incluindo o Secretário Regional da Saúde, João Faria Nunes.
A Região Autónoma da Madeira apresentou as medidas que têm sido implementadas desde 2005, nomeadamente no que se refere à monitorização e vigilância entomológica, epidemiológica e controlo ambiental, bem como o Plano Regional para Doenças Transmitidas por Vetores, uma vez que na Ilha da Madeira está presente o mosquito Aedes aegypti.
Apesar de ser expectável a ocorrência de casos importados, o risco de introdução de febre amarela em Portugal é considerado baixo, atendendo à inexistência de mosquitos competentes para esta doença em Portugal Continental e Açores e à atual fraca densidade populacional de mosquitos na Ilha da Madeira, bem como à pouca expressão da mobilidade de cidadãos não vacinados entre Angola e Portugal.
Nestes termos, consideram-se oportunas medidas que visem:
1. Reforçar mecanismos de comunicação de risco a nível nacional, quer para profissionais de saúde quer para os cidadãos em geral;
2. Reforçar a recomendação da vacinação contra a febre amarela, aos viajantes para áreas endémicas;
3. Reforçar dispositivos para a identificação precoce de casos importados;
4. Manter a monitorização e reforçar a vigilância das populações de mosquitos no território nacional, nomeadamente na Ilha da Madeira;
5. Testar, através de exercícios de simulação, os planos de contingência disponíveis para doenças transmitidas por vetores, à luz do estipulado na Lei 4/2016, de 29 de fevereiro.
Francisco George
Diretor-Geral da Saúde »