Consulta Pública Sobre a Estratégia Europeia Para a Deficiência 2010-2020

Consulta Pública sobre a Estratégia Europeia para a Deficiência 2010-2020

A União Europeia está a promover uma consulta pública sobre revisão da Estratégia Europeia para a Deficiência 2010 – 2020 com o objetivo é recolher comentários e sugestões sobre os desafios que se colocam às pessoas com deficiência na União Europeia.

Esta consulta pública, que termina a 18 de março de 2016, é efetuada através do preenchimento de um questionário disponível neste endereço:

https://ec.europa.eu/eusurvey/runner/c29a28c8-9a4b-cada-17ba-f81c55580c51?surveylanguage=pt.

Gratuito: Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional em Debate, em Lisboa a 25 de Janeiro – DGS

Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional em Debate

A conferência “Para uma Integração de Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional em Portugal”, que decorre na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, no dia 25 de janeiro, marca o lançamento em Portugal do Pacto de Milão sobre Política de Alimentação Urbana.

No evento implementado pela Oikos – Cooperação e Desenvolvimento, em parceria com a Direção-Geral da Saúde e o Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa,  serão ainda apresentados os principais resultados do projeto “Integrar para Alimentar”.

Nesta conferência serão ainda discutidas estratégias locais (municipais e intermunicipais) de segurança alimentar e nutricional que integrem seis áreas de política pública: Agricultura e sistemas agroalimentares, Ambiente e recursos naturais, Economia, Saúde, Educação e Segurança Social.

A participação é gratuita mas requere inscrição prévia.

Veja o Programa

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Doença por Vírus Zika

Doença por vírus Zika

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Doença por vírus Zika:

«Doença por vírus Zika

O vírus Zika é transmitido aos seres humanos por picada de mosquitos infetados. Não se transmite de pessoa a pessoa.

Os sintomas e sinais clínicos da doença são, em regra, ligeiros: febre, erupções cutâneas, dores nas articulações, conjuntivite, dores de cabeça e musculares. Com menor frequência, podem ainda ocorrer dores nos olhos e sintomas gastrointestinais. Há suspeitas (ainda não inteiramente comprovadas) que a doença possa provocar alterações fetais durante a gravidez, em particular microcefalia.

Recentemente, foram notificados casos de doença por vírus Zika em vários países, nomeadamente Brasil, Cabo Verde, Colômbia, El Salvador, Fiji, Guatemala, México, Nova Caledónia, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Samoa, Ilhas Salomão, Suriname, Vanuatu, Venezuela, Martinica, Guiana Francesa e Honduras.

Em Portugal, foram, até ao momento, confirmados laboratorialmente pelo Instituto Ricardo Jorge quatro casos que ocorreram em cidadãos portugueses que regressaram do Brasil. Todos evoluíram favoravelmente.

Nestes termos, os cidadãos que se desloquem para áreas afetadas devem adotar as seguintes medidas:

1. Antes do início da viagem procurar aconselhamento em Consulta do Viajante, em especial mulheres grávidas;

2. No país de destino seguir as recomendações das autoridades locais;

3. Assegurar proteção contra picada de mosquitos:

a. Utilizar vestuário adequado para diminuir a exposição corporal à picada (camisas de manga comprida, calças);

b. Optar preferencialmente por alojamento com ar condicionado;

c. Utilizar redes mosquiteiras;

d. Ter especial atenção aos períodos do dia em que os mosquitos do género Aedes picam mais frequentemente (a meio da manhã e desde o entardecer ao por do sol);

e. Aplicar repelentes de insetos observando as instruções do fabricante, bem como notar que:

i. Crianças e mulheres grávidas podem utilizar repelentes de insetos apenas mediante aconselhamento de profissional de saúde;

ii. Não são recomendados para recém-nascidos com idade inferior a 3 meses;

iii. Se tiver de utilizar protetor solar e repelente, aplicar primeiro o protetor solar e depois o repelente de insetos.

Por outro lado, os viajantes provenientes de uma área afetada que apresentem, até 12 dias após a data de regresso, os sintomas acima referidos, devem contactar a Saúde 24 (808 24 24 24), referindo a viagem recente.

Aconselham-se, ainda, as mulheres grávidas que tenham permanecido em áreas afetadas, que após o regresso, consultem o seu médico assistente mencionando a viagem.

Francisco George Diretor-Geral da Saúde »

Projetos Inovadores para a Integração das Comunidades Ciganas – DGS

Campanhas de sensibilização promovem as Comunidades Ciganas
Pormenor da capa
DGS divulga projetos inovadores para a integração das comunidades ciganas.

Financiadas pelo Alto Comissariado para as Migrações (ACM) através da Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas (ENICC), estão em curso várias campanhas de sensibilização para a integração das comunidades ciganas promovidas por associações que pugnam por esse objetivo. Trata-se de iniciativas com relevância no domínio da saúde, pelo que merecem ser objeto de ampla divulgação.

O Projeto “Latchim Sastipen” (palavra romani, em português “Boa Saúde”) é promovido pela associação Letras Nómadas AIDC e financiado pelo ACM através da Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas. Este projeto surge de uma preocupação sentida e comprovada através de estudos, que as comunidades ciganas têm  menos 15 anos de esperança de vida em relação à média da sociedade maioritária. A ausência de práticas preventivas bem como alguns comportamentos menos corretos na temática, fazem estes cidadãos portugueses ciganos viverem menos.

Este audiovisual cheio de sentido de humor, pretende alertar e sensibilizar algumas comunidades ciganas para a prática correta de prevenção na área da saúde, certos também que algumas famílias ciganas não se irão rever nestes sketches, porque, felizmente, muitas destas famílias têm planos de saúde e fazem já uma prevenção dita consciente.

A Lifeshaker, Associação e a Associação Kalé Heritage apresentaram, no dia 18 de dezembro, na Pousada de Juventude de Almada, a Campanha “Corta o Preconceito”integrada no projeto “SIM!”, financiado pelo ACM I.P., no âmbito do Fundo de Apoio à Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas (FAPE).

A campanha “Corta o Preconceito”, pretende ser um contributo partilhado e coletivo para a desconstrução de estereótipos com forte enraizamento histórico e cultural na nossa sociedade.”

Para saber mais, consulte:

Estudo: “A Evolução da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica no Internamento Hospitalar entre 2005-2014” – DGS

A evolução da DPOC no internamento hospitalar entre 2005-2014

A Direção Geral de Saúde, através do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias, divulga o estudo “A evolução da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica no internamento hospitalar entre 2005-2014”.

Um dos objetivos do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias consiste na redução em 10% do número de internamentos por doenças respiratórias crónica, grupo em que a DPOC se insere. Para essa estratégia importa conhecer com rigor a evolução e o impacte dos doentes no internamento hospitalar e caracterizar em múltiplas dimensões a procura expressa.

Veja aqui o estudo