Gratuito: Workshop sobre Hepatites Virais a 5 de junho em Lisboa

Workshop sobre Hepatites Virais - 5 de junho

Foi celebrado um Protocolo entre a Direção-Geral da Saúde e a Sociedade Portuguesa de Virologia, a fim de realizar diversos workshops com profissionais de saúde de várias regiões. Estas sessões têm como objetivo a atualização de conhecimentos sobre a epidemiologia, a etiologia, as apresentações clínicas nos diferentes hospedeiros, o diagnóstico, a terapêutica e a prevenção das infeções de natureza viral.

Pretende-se que os participantes, no final de cada sessão, sejam capazes de descrever as diferenças entre os diversos vírus, nomeadamente no que se refere à composição, forma de transmissão, intensidade e evolução de cada infeção. Esta formação tem também como objetivo sensibilizar os participantes para a importância da interpretação da prevalência e da incidência de cada uma das infeções a partir da definição de caso de cada entidade, bem como da oportunidade da notificação, aliás, à luz do novo quadro legal.

A participação é gratuita. No entanto, por uma questão de organização, as inscrições deverão ser efetuadas previamente para o seguinte endereço: patriciahenriques@dgs.pt

Para mais informações consulte o programa provisório.

Informação do Portal SNS:

DGS promove formação para profissionais a 5 de junho

Foi celebrado um protocolo entre a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Sociedade Portuguesa de Virologia, para a realização de diversos workshops com profissionais de saúde de várias regiões. Estas sessões têm como objetivo a atualização de conhecimentos sobre a epidemiologia, a etiologia, as apresentações clínicas nos diferentes hospedeiros, o diagnóstico, a terapêutica e a prevenção das infeções de natureza viral.

Pretende-se que os participantes, no final de cada sessão, sejam capazes de descrever as diferenças entre os diversos vírus, nomeadamente no que se refere à composição, forma de transmissão, intensidade e evolução de cada infeção. Esta formação tem também como objetivo sensibilizar os participantes para a importância da interpretação da prevalência e da incidência de cada uma das infeções a partir da definição de caso de cada entidade, bem como da oportunidade da notificação, aliás, à luz do novo quadro legal.

A participação é gratuita. No entanto, por uma questão de organização, as inscrições deverão ser efetuadas previamente para o seguinte endereço: patriciahenriques@dgs.pt

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde > Programa

Fenómeno “Baleia Azul” – Abordagem para pais e educadores – DGS

A propósito do fenómeno

Portugal tem-se, compreensivamente, perturbado com o rumor trágico-viral de uma baleia assassina. No dizer da Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e Adolescência (APPIA) “não é um jogo nem um desafio mas um esquema de manipulação e de abuso de menores” perverso, traduzido num ataque insidioso e silencioso que tem por alvo os nossos adolescentes.

Numa geração em que as redes sociais e as comunicações tecnológicas imperam, está garantida, à partida, a rapidez e o impacto da difusão, bem como a distância aos pais.
Fenómeno relativamente isolado e circunscrito a grupo de risco, a verdade é que estas notícias funcionam como chamada de atenção/alerta para o estado da saúde mental de crianças e jovens em Portugal. As estatísticas revelam o aumento de queixas associadas a automutilações. O que se passa com os tempos em que vivemos?

O conceito de Saúde Mental é mais abrangente do que a mera ausência de doença, prende-se com vários fatores, está correlacionada com o próprio desenvolvimento, sofrendo influências do ponto de vista sociocultural, traduzindo-se na adaptação a mudanças, o enfrentar crises, o estabelecer relações satisfatórios com outros, descobrir um sentido para a vida

Crescer é um processo dinâmico, onde o conflito, o medo e o risco estão presentes. A adolescência, em particular, é um momento de crise no ciclo de vida, onde as questões da identidade (“quem sou”?) e do desafio se colocam de forma intensa e exuberante.
Assim, é natural que o crescimento se faça acompanhar por sofrimento emocional e, para adolescentes com maior vulnerabilidade, a probabilidade de adoecer estar aumentada; mas também por isso, as medidas de prevenção são tão importantes, que passam pela atenção, pela escuta e pela proximidade.

Num tempo em que o acesso a muita informação, e desde muito cedo, é enorme, há necessidades que se prendem com a própria imaturidade psicoafetiva das crianças e adolescentes que nem sempre se compadece com o ritmo destas aquisições. Para além disso, as mudanças verificadas ao nível da organização social dos tempos e espaços de relacionamento, bem como as transformações nas famílias, deram origem a uma educação menos presente, mais permissiva e, em grande medida, menos protetora e menos estruturante do processo de crescimento mental.

As dúvidas e o sofrimento emocional das crianças e jovens, cujas formas de expressão traduzem as próprias transformações sociais, deverão ser sempre entendidos no seu valor de comunicação e de adaptação a uma realidade interpessoal. Ou seja, o seu comportamento deve interrogar os adultos responsáveis (pais/familiares próximos/agentes educativos/adultos significativos)sobre o seu papel, apelando a uma compreensão efetiva para além do óbvio, tornando a escuta e a comunicação centrais nesse contexto.

Os laços afetivos estáveis com as figuras de referência têm como função assegurar a humanização do crescimento das novas gerações, onde se desenham a identidade, a confiança, a empatia (a compreensão do sentir, distinto da simpatia), a autoestima, a pertença.

RECOMENDAÇÕES:

  • É fundamental o trabalho de parceria entre a Família, a Escola, a Saúde e as Entidades de Segurança Pública.
    Ao nível da prevenção (especialistas de diferentes áreas são unânimes em considerar que estas são as ações mais importantes e eficazes), melhorando a capacidade dos jovens para as competências socioemocionais, desenvolvendo fatores protetores:
  • Abordar junto dos adolescentes/jovens este fenómeno é fundamental. A repressão ou evitamento do tema, por parte dos adultos, é mais prejudicial do que benéfica (devolvem uma ideia de fragilidade e de inconsistência);
  • Temáticas que consideramos deverem ser abordadas:
    – a comunicação pais-filhos,
    – o risco da utilização permanente dos telemóveis e das redes sociais,
    – as relações entre pares,
    – o sentido e o objetivo da vida,
    – como lidar com situações de maior ansiedade,
    – ouvir o que os adolescentes consideram problemas importantes na vida(sem particularizar);
  • Oferecer a possibilidade do adolescente, na Escola, poder falar com alguém do corpo docente e não docente (sobretudo da psicologia/saúde mental);
  • Evitar uma atitude de alarme e repressora sobre as redes sociais e promover o sentido crítico sobre a sua utilização;
  • Promover um ambiente de escola que seja contentor e sobretudo que facilite a reflexão e a discussão;
  • Desenvolver/Promover atividades que prevejam o desafio e o risco calculado, tolerando as diferenças e o contraditório, porque é essencial aceitar (e integrar) os desafios e a transgressão na educação e não cair na tentação do controlo, da repressão e no moralismo, que geram um maior afastamento dos jovens.

SINAIS DE ALERTA (de uma forma geral e não específicos para este fenómeno, o qual não é possível isolar e particularizar no contexto da saúde mental):

  • Estar mais atento aos comportamentos de introversão/ ensimesmamento (muitas vezes os que passam mais despercebidos), como o isolamento social e a tristeza;
  • Mudanças no comportamento habitual de um adolescente, nomeadamente uma diminuição do seu rendimento escolar ou do comportamento;
  • Estar atento aos comportamentos de risco e às passagens ao ato, nomeadamente: consumos de substâncias (“drogas”, comportamentos de risco para a integridade física (automutilações e outros comportamentos de risco físico, como jogos radicais);
  • Valorizar sempre a verbalização de ideias de morte, por vezes erradamente tomadas “apenas” como chamadas de atenção.

ORIENTAÇÃO PARA SITUAÇÕES DE RISCO:

  • Ouvir, com privacidade, o adolescente;
  • Envolver sempre a família/cuidadores, mesmo com pontual quebra da confidencialidade em prol do superior interesse da criança (para situações em que se considere poder existir risco de vida);
  • Dar tratamento privado e circunscrito/limitado a cada situação, acautelando o efeito de contágio;
  • Orientar para o Gabinete de Psicologia da Escola de forma a otimizar a ligação com a saúde.

Programa Nacional para a Saúde Mental
Direção-Geral da Saúde

1º Congresso da Unidade de Saúde Publica do ACES Baixo Vouga a 17 e 18 de Maio de 2017 em Oliveira do Bairro

1º Congresso da Unidade de Saúde Publica do ACES Baixo Vouga

A Autoridade para as Condições do Trabalho e a Unidade de Saúde Publica do ACES Baixo Vouga, no âmbito da Campanha Europeia 2016-2017 “Locais de Trabalho Saudáveis para todas as idades”, realizam o 1º Congresso da Unidade de Saúde Publica do ACES Baixo Vouga e da ACT nos próximos dias 17 e 18 de maio de 2017, a ter lugar no Quartel das Artes no Concelho de Oliveira do Bairro.

Para mais informações consulte aqui o programa.

Nascer Cidadão em Leiria: Pais já podem pedir o cartão de cidadão no Centro Hospitalar

O serviço Nascer Cidadão com cartão de cidadão já está disponível no Centro Hospitalar de Leiria (CHL), desde o dia 10 de abril de 2017. Este serviço permite aos pais, durante a sua permanência no CHL, solicitar de forma rápida e cómoda o registo de nascimento e a emissão do Cartão do Cidadão para o recém-nascido.

«Este novo serviço constitui uma mais-valia e simplificação do processo para os recém-nascidos e para os pais, que podem tratar do registo de nascimento e do documento dos seus bebés sem terem de se deslocar até à Conservatória do Registo Civil», salienta Helder Roque, Presidente do Conselho de Administração do CHL.

O projeto “Nascer Cidadão” está a funcionar no CHL desde 2007, através de uma unidade do Registo Civil no Serviço de Ginecologia/Obstetrícia. Este projeto visa promover o registo das crianças após o seu nascimento durante o período de internamento, em três dimensões simultâneas: no registo civil, no serviço de saúde e no serviço de segurança social. A partir de agora, as crianças poderão sair também já com o seu cartão de cidadão.

Cesaltina Sousa, Enfermeira-Chefe do Serviço de Ginecologia/Obstetrícia do CHL destaca que «é importante para o sucesso deste projeto o empenho da assistente técnica e das enfermeiras como facilitadoras em todas as fases, pois é necessário conciliar os cuidados de saúde prestados às mães e seus filhos, e disponibilizar toda a informação importante e necessária aos pais», explica.

O novo serviço integra o programa Simplex+, que aposta na modernização administrativa e resulta do protocolo entre o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, e os Ministérios da Saúde e da Justiça, através do Instituto dos Registos e do Notariado, e o Instituto de Gestão Financeira e Equipamento da Justiça.

Visite:

Centro Hospitalar Leiria – http://www.chleiria.pt/

ARS Norte anuncia investimento em vários hospitais

A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) anunciou o investimento de mais de 13 milhões de euros em obras em hospitais do Porto, Guimarães, Chaves, Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira, Bragança e Viana do Castelo.

Em comunicado, emitido no dia 8 de maio, a ARS Norte refere que as obras de beneficiação e ampliação devem começar ainda no decurso deste semestre, nas unidades hospitalares de Santo António (Porto), Senhora da Oliveira (Guimarães), Chaves, Bragança, São Sebastião (Vila da Feira), Vila Nova de Gaia e Viana do Castelo.

De acordo com a ARS, está igualmente prevista, dentro do mesmo período, a assinatura de vários contratos no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Integrados – Saúde Mental e a conclusão da renovação do parque informático nos cuidados de saúde primários, num investimento superior a 1,7 milhões de euros.

A ARS Norte adianta que espera concluir a renovação do parque informático até ao fim desta semana, com a instalação de mil novos computadores (no total são mais de 3.300).

Segundo a ARS Norte, brevemente vai estar operacional o rastreio através da teledermatologia em todos os agrupamentos de centros de saúde (ACES) do distrito de Braga, em Vila Real, nos ACES Marão e Douro Sul (com o Hospital de Viseu) e nos ACES de Vila do Conde (com o Hospital Pedro Hispano).

A teledermatologia já é aplicada nos ACES de referência da Unidade Local de Saúde do Nordeste para o Centro Hospitalar do Porto, de todos os ACES de referência para o Centro Hospitalar de São João e em Matosinhos, Guimarães e Viana do Castelo, recorda ainda a ARS.

Visite:

ARS do Norte  – http://www.arsnorte.min-saude.pt/

Circular Informativa ACSS: Procedimentos técnicos para transferência de episódios cirúrgicos entre instituições do SNS

Circular dirigida a Administrações Regionais de Saúde, Hospitais do SNS e Hospitais com Acordos de Cooperação.

Circular Informativa n.º 10/2017/ACSS
Procedimentos técnicos para transferência de episódios cirúrgicos entre instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS)