21ª Reunião Anual da Sociedade Portuguesa de Genética Humana

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12-10-2017

A Sociedade Portuguesa de Genética Humana (SPGH) promove, entre os dias 16 e 18 novembro, a sua 21ª reunião anual, subordinada ao tema “Genética da Medicina Personalizada: Cancro e Doenças Raras”. A iniciativa, que decorrerá no Hotel Aldeia dos Capuchos, em Almada, contará com a participação de vários investigadores dos departamentos de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis e de Genética Humana do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

O Instituto Ricardo Jorge será responsável por apresentar quatro comunicações orais, assim como por moderar um painel de discussão sobre medicina personalizada. A reunião deste ano da SPGH incidirá sobre os avanços científicos mais recentes no âmbito da medicina personalizada, contando com a presença da maioria dos especialistas nacionais nesta área e alguns cientistas estrangeiros convidados.

Os interessados em apresentar comunicações no evento, deverão fazer a submissão dos respetivos resumos até 22 de outubro, através do preenchimento do seguinte formulário. Até 7 de novembro, os interessados em participar na 21ª Reunião da SPGH beneficiam de preços reduzidos. Para mais informações, consultar o programa ou o site do evento.

A SPGH tem como missão a promoção, desenvolvimento e divulgação da investigação e da prática em Genética Humana e, em particular, em Genética Médica. A Sociedade tem como objetivos, entre outros, contribuir para o aperfeiçoamento e difusão de conhecimentos especializados na área da Genética Humana, assim como emitir pareceres a pedido de organismos governamentais, da Ordem dos Médicos e outros, bem como formular recomendações por sua própria iniciativa.

Programa Nacional de Vigilância da Gripe – Relatório da época 2016/2017 – INSA

10-10-2017

No âmbito da 5ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal, realizada dia 10 de outubro, em Lisboa, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge divulga o relatório anual do Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG). A presente publicação descreve a caraterização clínica e laboratorial da atividade gripal na época 2016/2017.

O PNVG assegura a vigilância epidemiológica da gripe em Portugal, integrando as componentes de vigilância clínica e laboratorial. A componente clínica possibilita o cálculo de taxas de incidência permitindo descrever a intensidade e evolução da epidemia no tempo. A componente virológica tem por base o diagnóstico laboratorial do vírus da gripe o que permite detetar e caraterizar os vírus da gripe em circulação em cada inverno.

As atividades do PNVG são desenvolvidas pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios do Departamento de Doenças Infeciosas e pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde.

Da descrição da atividade gripal no inverno de 2016/2017 agora apresentada, destacam-se os seguintes resultados:

  • Na época 2016/2017 a epidemia de gripe ocorreu mais cedo e a atividade gripal foi de intensidade moderada;
  • O vírus da gripe A(H3) foi o predominante durante todo o período epidémico;
  • A análise antigénica e genética dos vírus A(H3) circulantes mostrou uma grande diversidade, no entanto a maioria destes vírus assemelha-se à estirpe vacinal 2016/2017;
  • Nos cuidados hospitalares foi nos indivíduos com mais de 64 anos que se observou a maior proporção de casos de gripe;
  • Observou-se um excesso de mortalidade no período coincidente com a epidemia de gripe e a vaga de frio;
  • A taxa de admissão de casos confirmados de gripe em UCI registou o valor máximo na semana 52/2016 (11,6%). Nas UCI verificou-se franca dominância do vírus influenza A(H3).

Os resultados obtidos no relatório constituem informação útil para a orientação e planeamento de medidas de prevenção e controlo da gripe de forma precisa. Para consultar o Relatório PNVG 2016/2017, clique aqui.

Epidemia de gripe ocorreu mais cedo do que o habitual e teve intensidade moderada na época 2016/17 – INSA

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10-10-2017

Durante o inverno 2016/2017, a epidemia de gripe ocorreu mais cedo do que o habitual, tendo-se observado uma atividade gripal de moderada intensidade. Esta é uma das conclusões do relatório anual do Programa Nacional de Vigilância da Gripe, elaborado pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios do Departamento de Doenças Infeciosas e pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde.

“O período epidémico ocorreu de forma precoce, comparativamente com o observado desde 2009, e decorreu entre as semanas 49/2016 [dezembro] e 2/2017 [janeiro]”, refere o relatório do Instituto Ricardo Jorge, sendo que o valor máximo da taxa de incidência semanal de síndrome gripal foi de 113,3 por 100 mil habitantes, observado na semana 51/2016. Este valor foi mais elevado que o observado na época anterior, em 2015/2016 (72,0 por 100 mil habitantes).

O documento divulgado no âmbito da 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe salienta também que, durante o período de maior atividade gripal, o grupo etário com 65 ou mais anos de idade foi o mais atingido. Esta taxa de incidência contrasta com o observado na época anterior, quando foi observada uma maior taxa de incidência nos indivíduos com idades entre os 15 e os 64 anos.

Outro dos aspetos destacados no relatório do Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG) relativo à época 2016/2017 tem a ver com o facto da análise antigénica e genética dos vírus A(H3) circulantes ter mostrado uma grande diversidade. No entanto, a maioria destes vírus assemelha-se à estirpe vacinal 2016/2017.

É ainda referido que se observou um excesso de mortalidade no período coincidente com a epidemia de gripe e a vaga de frio. “O período em que se verificou o excesso de mortalidade coincidiu com um período epidémico da gripe e com um período em que se registaram temperaturas extremamente baixas, estimando-se que 84% dos excessos sejam atribuíveis à epidemia de gripe sazonal e 16% à vaga de frio. O excesso de mortalidade foi igualmente verificado em outros países europeus”, lê-se no resumo da publicação.

O PNVG assegura a vigilância epidemiológica da gripe em Portugal, integrando as componentes de vigilância clínica e laboratorial. A componente clínica possibilita o cálculo de taxas de incidência permitindo descrever a intensidade e evolução da epidemia no tempo. A componente virológica tem por base o diagnóstico laboratorial do vírus da gripe o que permite detetar e caraterizar os vírus da gripe em circulação em cada inverno.

Parte da informação resultante desta vigilância é semanalmente publicada, à quinta-feira, no Boletim da Vigilância Epidemiológica da Gripe. O primeiro boletim da época de vigilância 2017/18 será publicado dia 12 de outubro, mantendo-se a sua publicação semanal até meados de maio de 2018.

Dia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge a 3 de Novembro

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Assinala-se no próximo dia 3 de novembro, o Dia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. O programa das comemorações, que terão lugar no auditório do Instituto, em Lisboa, inclui a realização da Conferência-debate “Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge no Sistema Nacional de Saúde”, proferida por Maria de Belém Roseira, ex-Ministra da Saúde.

A Conferência-debate contará com um painel de discussão, constituído por Maria do Carmo Fonseca (Presidente da Direção do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa), Nuno Canada (Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária) e Carlos das Neves Martins (Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte). Este painel de discussão terá como moderador José Maria Albuquerque, vogal do Conselho Diretivo do Instituto Ricardo Jorge.

O programa das comemorações prevê ainda a realização de uma sessão solene de homenagem a colaboradores do Instituto Ricardo Jorge com 30 ou mais anos de serviços e a figuras da Saúde Pública.

Fundado em 1899 pelo médico e humanista Ricardo Jorge, como braço laboratorial do sistema de saúde português, o Instituto Ricardo Jorge tem por missão contribuir para ganhos em saúde pública, para a definição de políticas de saúde e para o aumento da qualidade de vida da população. Dispõe de unidades operativas na sua Sede em Lisboa, em centros no Porto (Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira) e em Águas de Moura (Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas Doutor Francisco Cambournac).

Artigo: Frutas e hortícolas: análise comparativa dos seus teores em compostos fenólicos e flavonóides totais – INSA

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04-10-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, realizou um estudo com o objetivo de determinar o teor de compostos fenólicos e flavonóides totais em diferentes tipos de frutas e hortícolas, bem como efetuar uma análise comparativa dos seus teores. Os frutos vermelhos apresentaram os teores mais elevados dos compostos em estudo, enquanto no grupo dos hortícolas destacam-se a couve roxa e o gengibre.

Foram analisadas 14 tipos de frutas (abacate, abacaxi, banana, framboesas, kiwi, laranja, limão, manga, meloa, mirtilos, morangos, papaia, pera e pêssego) e 12 tipos de hortícolas (abóbora, alface iceberg, beringela, beterraba, brócolos, cenoura, courgette, couve roxa, espinafres, gengibre, pepino e tomate). As frutas e hortícolas estudadas foram adquiridas, em 2016, em grandes superfícies comerciais da região de Lisboa.

De acordo com as conclusões deste trabalho, o teor de compostos fenólicos e flavonóides totais variou consideravelmente consoante o tipo de hortícolas e frutas analisados. Considerando as frutas analisadas, os frutos vermelhos apresentaram os teores mais elevados dos compostos em estudo. No grupo dos hortícolas analisados, destacam-se a couve roxa e o gengibre por serem os que contêm os maiores teores de fenólicos e flavonóides totais, respetivamente.

Embora não exista um teor recomendado para o consumo de compostos fenólicos e flavonóides totais, os alimentos ricos nestes compostos, como os hortícolas e as frutas, têm vindo a suscitar um interesse crescente entre a comunidade científica, os consumidores e os profissionais de saúde. A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de cinco porções (400 g) de hortícolas e frutas por dia.

Os compostos bioativos são compostos essenciais ou não essenciais que se encontram naturalmente presentes nos alimentos e que apresentam diversas propriedades benéficas para a saúde, principalmente relacionadas com o seu poder antioxidante. Dividem-se em diferentes grupos com características distintas, entre os quais se encontram os compostos fenólicos, que, por sua vez, são subdivididos noutras classes como os ácidos fenólicos, os flavonóides e os taninos.

“Frutas e hortícolas: análise comparativa dos seus teores em compostos fenólicos e flavonóides totais” foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica periódica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto. Para consultar o artigo de Inês Carvalho Santos, Mafalda Alexandra Silva, Tânia Gonçalves Albuquerque e Helena S. Costa, clique aqui.

OMS-Europa colabora com Instituto Ricardo Jorge na organização de workshop em Health Impact Assessment

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06-10-2017

A Organização Mundial da Saúde para a Europa (OMS-Europa) está a colaborar com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge na organização de um workshop em Health Impact Assessment (HIA), que terá lugar, em Lisboa, entre os dias 13 e 15 de novembro. A iniciativa visa promover a capacitação de profissionais em HIA, nos vários níveis de intervenção, assim como identificar e desenhar novos projetos nesta área.

Com o objetivo de preparar a realização deste workshop, que decorrerá nas instalações do Instituto Ricardo Jorge em Lisboa, dois responsáveis da OMS-Europa estiveram, dia 21 setembro, reunidos com elementos do Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção das Doenças Não Transmissíveis (DPS). A visita da comitiva da OMS-Europa, constituída por Marco Martuzzi e Julia Nowacki, decorreu no âmbito do Acordo de Cooperação Bilateral existente entre a OMS e o Ministério da Saúde.

Em Portugal, existe um crescente interesse em avaliar em que medida as intervenções em saúde e as políticas de outros setores impactam na Saúde e na equidade. Importa assim desenvolver competências técnicas, instrumentos e metodologias para avaliação do estado de saúde da população, das desigualdades em saúde e do impacte na saúde das intervenções dos vários setores.

O DPS do Instituto Ricardo Jorge desenvolve atividades nas áreas dos determinantes da saúde e fatores de risco e de proteção para doenças, da avaliação da efetividade de intervenções em saúde e da literacia em saúde. Avaliar a efetividade das intervenções no âmbito da promoção da saúde e prevenção da doença, produzindo evidência científica para a elaboração de linhas orientadoras com impacte em políticas públicas saudáveis é uma das suas competências.

Instituto Ricardo Jorge reativa Programa Nacional de Vigilância da Gripe época 2017/18

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06-10-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seus departamentos de Doenças Infeciosas e de Epidemiologia, vai reativar, durante o mês de outubro, o Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG). Este programa tem como objetivos estimar a incidência e intensidade da epidemia de gripe, assim como identificar e caracterizar os vírus da gripe em circulação.

A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que tem início em outubro e termina em maio do ano seguinte, integrando as componentes clínica e laboratorial da vigilância. À semelhança de anos anteriores, o PNVG integrará várias redes, nomeadamente a Rede Médicos Sentinela, a Rede de Serviços de Urgência, a Rede de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, a Rede de Unidades de Cuidados Intensivos e a Rede de Serviços de Obstetrícia.

Parte da informação resultante desta vigilância é semanalmente publicada, à quinta-feira, no Boletim da Vigilância Epidemiológica da Gripe. O primeiro boletim da época de vigilância 2017/18 será publicado dia 12 de outubro, mantendo-se a sua publicação semanal até meados de maio de 2018.

Para marcar o início da nova época de vigilância, o Instituto Ricardo Jorge promove, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, dia 10 de outubro, no seu auditório em Lisboa, a 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal. Neste encontro, que será transmitido por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira (Porto), serão apresentados os principais resultados da época 2016/17 e as propostas para a próxima época.