Estratégia TIC 2020 e Plano de Ação


«Resolução do Conselho de Ministros n.º 108/2017

O Programa do XXI Governo Constitucional assumiu como um dos seus vetores renovar e estender o programa Simplex a todo o setor público, com a criação de medidas que requerem um suporte eficaz, através de infraestruturas tecnológicas, para a sua operacionalização, nomeadamente ao nível das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) do setor público.

O sucesso destas iniciativas implica a existência de uma governação e articulação transversais e setoriais de estratégias, ações e estruturas de TIC no âmbito do setor público, tendo em vista a eficaz e sustentada implementação tecnológica do programa Simplex, da evolução das TIC públicas e da partilha de recursos e competências públicas.

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2016, de 3 de junho, constituiu o grupo de projeto denominado «Conselho para as Tecnologias de Informação e Comunicação na Administração Pública» (CTIC). Em cumprimento desta resolução, o grupo de projeto elaborou a Estratégia TIC 2020, assente em três eixos específicos – integração e interoperabilidade; inovação e competitividade e partilha de recursos – que consagram doze medidas concretas.

Pretende dotar-se a Administração Pública de uma estratégia global, que promova a melhor gestão de TIC como suporte da simplificação administrativa, proporcionando aos cidadãos uma melhor qualidade de vida, e às empresas um Estado mais eficiente na prestação dos seus serviços.

Atendendo à estratégia TIC divulgada, cada área governativa procedeu à elaboração da sua estratégia setorial, no sentido de dar cumprimento a cada uma das medidas fixadas.

A implementação de qualquer estratégia global da Administração Pública na área de TIC exige o estrito cumprimento das orientações nela vertidas, com o escopo da eficiência dos serviços, do papel transformador que desempenham para a inovação da Administração Pública e para a simplificação do seu relacionamento com os cidadãos e com as empresas.

Assim:

Nos termos do n.º 16 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2016, de 3 de junho, e da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 – Aprovar a Estratégia TIC 2020 e o respetivo Plano de Ação, apresentados pelo CTIC, que consta do anexo i à presente resolução, que dela faz parte integrante.

2 – Aprovar os Planos Setoriais, apresentados pelo CTIC, que constam do anexo ii à presente resolução, que dela faz parte integrante.

3 – Determinar que a Estratégia TIC 2020, o respetivo plano de ação, os planos setoriais e a evolução da implementação das medidas constantes da Estratégia TIC 2020, bem como a monitorização dos respetivos resultados são disponibilizados pela Agência para a Modernização Administrativa, I. P., no sítio na Internet https://tic.gov.pt/.

4 – Determinar que, anualmente, até dois meses após a publicação da lei que aprova o Orçamento do Estado, os representantes ministeriais publicam, no sítio a que se refere o número anterior, os planos anuais de projetos e investimentos em TIC para o exercício orçamental respetivo.

5 – Determinar que a Estratégia TIC 2020 deve ser concluída a 31 de dezembro de 2020, podendo ser objeto de prorrogação, mediante Resolução do Conselho de Ministros.

6 – Determinar que a presente resolução entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Presidência do Conselho de Ministros, 2 de março de 2017. – O Primeiro-Ministro, António Luís Santos da Costa.

ANEXO I

(a que se refere o n.º 1)

Estratégia TIC 2020: Estratégia Para a Transformação Digital na Administração Pública

SUMÁRIO EXECUTIVO

A Estratégia para a Transformação Digital na Administração Pública até 2020 condensa a visão do Governo para a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na Administração Pública (AP) nos próximos quatro anos (2017-20), compreendendo iniciativas comuns a toda a Administração do Estado e iniciativas específicas de cada área setorial.

Foi preparada pelo Conselho para as Tecnologias de Informação e Comunicação na Administração Pública (CTIC), tendo em vista ser submetida à aprovação do Conselho de Ministros.

As ações nela previstas repartem-se por três eixos principais:

. Eixo 1 – Integração e interoperabilidade

. Eixo 2 – Inovação e competitividade

. Eixo 3 – Partilha de recursos

No total destes três eixos estão previstas 12 medidas, com 37 ações, que enquadram as atividades a implementar transversalmente e de forma distribuída pelas diferentes áreas de governo. As ações estão devidamente orçamentadas e são também apresentados os benefícios previstos, quer em termos de poupanças para a AP, quer em benefícios económicos e sociais. A metodologia utilizada para o seu cálculo pode ser consultada no final deste documento.

Governar as TIC com uma estratégia comum, coordenar as iniciativas setoriais, promover a inovação e a racionalização dos investimentos, evitando replicações desnecessárias, são medidas que visam, em primeiro lugar, garantir que os serviços digitais sejam mais simples, acessíveis e inclusivos, de forma a potenciar a sua utilização por todos os cidadãos. Procura-se igualmente obter eficiências que potenciem a redução de custos, nomeadamente, através de uma maior partilha de recursos, tornando sustentável a transformação digital da AP.

GOVERNAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – CONSELHO PARA AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

De modo a assegurar o desenvolvimento de uma estratégia global de planeamento e otimização das TIC na AP, foi criado em 2016 o CTIC, com a orgânica, composição e competências previstas na Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2016, de 3 de junho.

O CTIC surge como uma evolução do anterior modelo de governação das TIC, que tinha por base o Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e Comunicação (GPTIC), criado em 2011, tirando partido da experiência e conhecimento adquirido.

A governação das TIC assenta numa estrutura que abrange os níveis político, estratégico e operacional, com uma visão transversal que se materializa em Planos Setoriais TIC, adequados à realidade das diferentes áreas governamentais.

(ver documento original)

CTIC

O CTIC é a estrutura de coordenação responsável por operacionalizar a estratégia e o plano de ação global para as TIC, tendo como objetivo tirar o melhor partido do seu potencial transformador, para que estas possam contribuir para melhorar a eficiência e eficácia da AP, de forma a que esta preste melhores serviços públicos.

O CTIC depende do Primeiro-Ministro ou do membro do Governo em quem este delegar e é composto por um Comité Técnico (CT) e um Conselho Consultivo (CC).

Comité Técnico

O CT é composto por representantes da Agência para a Modernização Administrativa, I. P. (AMA, I. P.), do Centro de Gestão da Rede Informática do Governo (CEGER), da Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. (ESPAP, I. P.) e representantes de cada área governamental.

Direção do Comité Técnico

A Direção do CT é responsável pela gestão operacional da «Estratégia TIC». Integra a AMA, I. P., que preside e dirige, sendo coadjuvada, sempre que necessário, por um representante do CEGER e por um representante da ESPAP, I. P.

Representantes ministeriais

Os representantes ministeriais representam uma ou várias áreas governamentais, de acordo com a orgânica de cada Governo.

Conselho Consultivo

O CC é composto por cinco personalidades independentes com reconhecido mérito na área da modernização administrativa e das TIC.

VISÃO E PRINCÍPIOS ORIENTADORES

A Estratégia TIC 2020 tem em vista a transformação digital da AP, devendo as TIC constituir um catalisador da modernização da AP.

Pretende, nomeadamente, responder aos desafios colocados pela necessidade de promover a simplificação administrativa e a organização dos serviços públicos em função das necessidades dos cidadãos e das empresas.

A estratégia TIC 2020 tem como objetivos principais:

. Tornar os serviços digitais mais simples, acessíveis e inclusivos;

. Potenciar a adesão aos serviços digitais por parte dos cidadãos e das empresas;

. Garantir um desenvolvimento sustentável em matéria de transformação digital.

A Estratégia TIC 2020 tem como princípios orientadores:

. A segurança, resiliência e privacidade dos dados, por forma a assegurar a salvaguarda da informação detida pela AP;

. A usabilidade e inclusão dos serviços públicos, por forma a torná-los mais acessíveis e fáceis de utilizar;

. O reforço das competências digitais dos colaboradores da AP e a partilha de recursos, por forma a alcançar uma maior eficiência na sua utilização.

AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DEVEM SER O CATALISADOR DA MODERNIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

As diferentes medidas, compreendidas na Estratégia TIC 2020, são agrupadas em três eixos de ação:

. Integração e interoperabilidade;

. Inovação e competitividade;

. Partilha de recursos.

(ver documento original)

EIXOS E MEDIDAS

EIXO I – Integração e interoperabilidade

. Um modelo de governação que permite coordenar o investimento em TIC e tirar partido do seu potencial transformador;

. Uma estratégia TIC transversal, adaptada às necessidades específicas das várias áreas através de planos setoriais TIC;

. Interoperabilidade entre as diferentes entidades da AP e entre a AP e as empresas;

. Uma arquitetura de referência comum com enfoque na resiliência digital e na segurança dos sistemas e dos dados.

EIXO II – inovação e competitividade

. Identificação eletrónica, para aumentar a confiança e promover a utilização de serviços eletrónicos;

. Disponibilização de informação produzida pela AP de um modo transparente com vista ao desenvolvimento de serviços inovadores, pela própria AP e pela sociedade civil;

. Aposta na acessibilidade dos serviços eletrónicos, fomentando a proximidade e a redução dos custos de contexto e a participação dos cidadãos e das empresas no desenho dos novos serviços de forma a potenciar a sua usabilidade;

. Ações de inovação setorial específicas que visem ganhos de eficiência e a melhoria dos serviços prestados em cada área governamental.

EIXO III – Partilha de recursos

. Melhor aproveitamento das competências TIC dos colaboradores da AP, através de ações de formação e da organização de centros de competência TIC;

. Desenvolvimento de serviços na nuvem e rentabilização da capacidade instalada nos centros de dados;

. Desenvolvimento de uma rede de comunicações multisserviços segura que elimine redundâncias desnecessárias;

. Desenvolvimento, gestão, contratação e negociação do software da AP de forma integrada e com forte aposta na adoção de soluções em código aberto.

(ver documento original)

EIXO I – Integração e interoperabilidade

A integração e a interoperabilidade das TIC na AP são objetivos essenciais para alavancar os projetos de modernização e simplificação administrativa e, assim, adotar boas práticas, passíveis de serem replicadas a nível da administração do Estado e da administração local.

Medida 1: Governação das Tecnologias de Informação e Comunicação

. Definir e implementar um modelo de governação transversal das TIC;

. Consolidar o modelo de governação das TIC em cada área governamental.

Medida 2: Planos setoriais TIC

. Aprovar e publicar planos setoriais TIC, por área governamental, alinhados com a estratégia, atribuições e competências setoriais;

. Elaborar planos anuais de projetos e investimentos TIC.

Medida 3: Interoperabilidade

. Disponibilizar um catálogo de serviços eletrónicos;

. Alargar a interoperabilidade a soluções de gestão documental;

. Massificar a utilização da plataforma de interoperabilidade (iAP) para iniciativas de simplificação e modernização administrativa.

Medida 4: Arquitetura de referência TIC

. Definir e implementar arquiteturas TIC transversais;

. Otimizar os investimentos em TIC;

. Definir e implementar uma estratégia nacional de segurança da informação.

EIXO II – inovação e competitividade

As TIC têm um papel essencial na modernização e simplificação administrativa, possibilitando a desmaterialização de processos e o desenho de novos serviços, criando novos canais de acesso aos cidadãos – disponíveis 24 horas por dia, em qualquer lugar.

Medida 5: Identificação eletrónica

. Desenvolver e disponibilizar o Cartão de Cidadão com novas funcionalidades;

. Permitir a autenticação única dos cidadãos em sítios e sistemas da AP;

. Disponibilizar o Sistema de Certificação de Atributos Profissionais, para assinatura e autenticação.

Medida 6: Transparência e participação

. Alargar a divulgação e utilização de dados abertos através do portal dados.gov.pt;

. Divulgar indicadores de execução e de benefícios alcançados pela execução das políticas, iniciativas e projetos da AP;

. Disponibilizar instrumentos que facilitem a participação dos cidadãos em processos de decisão públicos.

Medida 7: Serviços eletrónicos

. Integrar a experiência do utente nos processos de atendimento;

. Definir normas e modelos comuns para uniformização do aspeto gráfico e usabilidade dos serviços eletrónicos;

. Consolidar serviços eletrónicos no Portal do Cidadão;

. Disponibilizar informação no Portal do Cidadão em função da localização do cidadão;

. Disponibilizar a bolsa de documentos do cidadão;

. Automatizar a prestação de serviços da AP e a resposta a eventos de vida;

. Adotar estações de trabalho virtuais incorporando o conceito de Bring Your Own Device (BYOD);

. Pilotar a adoção na AP de formas de trabalho em movimento e a partir de casa;

. Implementar roaming Wi-Fi na AP – GOVroam;

. Digitalizar o arquivo físico da AP.

Medida 8: Inovação setorial

. Desenvolver ações setoriais que permitam melhorar a qualidade dos serviços prestados e/ou aumentar a eficiência interna da AP através do recurso às TIC.

EIXO III – Partilha de recursos

A necessidade de melhorar a qualidade dos serviços públicos e promover maior eficiência da AP obriga a uma melhor utilização das competências e recursos.

Medida 9: Centro de competências TIC

. Definir o modelo de funcionamento e pilotar o desenvolvimento de um centro de competências TIC;

. Promover o desenvolvimento de Competência Digitais.

Medida 10: Centros de dados na nuvem

. Rentabilizar e concentrar a capacidade de computação nos centros de processamento de dados;

. Criar uma nuvem interoperável.

Medida 11: Comunicações na Administração Pública

. Racionalizar comunicações de voz e dados;

. Implementar rede comum de comunicações multisserviços;

. Definir e implementar estratégia de comunicações unificadas.

Medida 12: Aplicações comuns e em código aberto

. Gerir globalmente as necessidades de licenciamento transversal de software do Estado (incluindo criação, reutilização e negociação);

. Promover e disseminar o software de código aberto (OSS);

. Criar e dinamizar o catálogo de software da AP.

PROJETOS ESTRATÉGICOS

NEGÓCIOS ESTRANGEIROS

. Camões + Serviços no mundo;

. Gestor documental e plano de classificação documental do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE);

. Apoio ao investidor;

. Plataforma de Interoperabilidade e Comunicações do MNE.

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/mne

Camões + Serviços no mundo

Descrição sumária e principais objetivos

Este projeto integra quatro iniciativas:

. Melhorar e simplificar o acesso aos serviços e a submissão online das candidaturas das Organizações Não Governamentais;

. Melhorar o acesso e a consulta eletrónica ao acervo de conteúdos existentes nos arquivos sobre a responsabilidade do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I. P. (Camões, I. P.);

. Disponibilização de conteúdos em plataforma mobile específicos para os cursos online, para rede de Ensino Português no Estrangeiro, para a ação cultural externa e para os projetos de cooperação;

. Portal de Serviços com os objetivos de modernizar, integrar funcionalidades e permitir a convergência de aplicações que possibilitem uma comunicação mais focada nos serviços disponibilizados pelo Camões, I. P., e uma navegação mais estruturada a partir de um fio condutor entre esses serviços.

(Suporte às medidas #40, #50, #85, #170, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Melhoria da oferta dos serviços que o Camões, I. P., presta ao público (novo portal de serviços);

. Redução de burocracia aumentando a transparência e prestação de contas (eLearning Camões e Cooperação online);

. Melhoria do acesso aos arquivos históricos e acervo documental contribuindo para preservar a memória institucional da AP.

Gestor documental e plano de classificação documental do MNE

Descrição sumária e principais objetivos

. A nova versão do sistema de gestão documental visa permitir ao MNE evoluir na gestão de documentos e processos e preparar a interoperabilidade de gestão documental com a tutela e com outros organismos.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Interoperabilidade do MNE a nível interno, entre a sede e os postos e, sempre que possível, com outros organismos com os quais o MNE mantém, em virtude das suas atribuições, relações mais próximas;

. Gestão integrada do conhecimento de documentos e processos.

Apoio ao Investidor

Descrição sumária e principais objetivos

. Disponibilizar a submissão eletrónica de candidaturas de projetos de investimento que pretendam ser reconhecidas como projetos de potencial interesse nacional ou beneficiar do acompanhamento pela comissão permanente de apoio ao investidor. (Suporte à Medida #37, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Garantia da obrigatoriedade de apresentar informações uma única vez;

. Produção de serviços digitais apelativos e fáceis de usar;

. Gestão de processos por meios eletrónicos com visão orientada para a eficácia e eficiência.

Plataforma de Interoperabilidade e Comunicações do MNE

Descrição sumária e principais objetivos

A Plataforma de Interoperabilidade e Comunicações do MNE (PICMNE) é um projeto integrado que visa quatro áreas:

. Desenvolver uma intranet e um portal com conteúdos úteis ao cidadão, recorrendo à interoperabilidade com outras plataformas da AP;

. Implementar um novo sistema de Gestão Consular, que, para além das funcionalidades de gestão, irá permitir a inscrição consular única;

. Capacitação Institucional para a Segurança da Informação;

. Renovar a Infraestruturas de voz e comunicações como forma modernizar trabalho em toda a rede MNE.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Evolução da gestão de atendimento aos utentes, incluindo o novo sistema de gestão consular, tem como principal objetivo melhorar o acesso às TIC pelos utilizadores do MNE;

. Evolução dos portais, com melhoria substancial da sua usabilidade, de forma a atrair cada vez mais utilizadores para este canal em detrimento do presencial.

PROJETOS ESTRATÉGICOS

PRESIDÊNCIA E MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

. Serviço de notificações eletrónicas;

. Bolsa de documentos;

. Pontos únicos de contacto (Portal do Cidadão e Plataformas de Licenciamento);

. Sistema interoperável de gestão documental;

. Livro amarelo eletrónico.

Plano setorial elaborado em conjunto com o Ministério da Cultura Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/mpma

Serviço de notificações eletrónicas

Descrição sumária e principais objetivos

. Plataforma tecnológica de suporte ao serviço público de notificações eletrónicas, associado à morada única digital, permitindo comprovar e registar data e a hora de disponibilização das notificações eletrónicas nas moradas únicas digitais dos destinatários. (Suporte à medida #168, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Redução dos tempos de notificação de cidadãos e empresas;

. Redução dos custos associados ao envio e impressão de correspondência por via postal;

. Aumento da comodidade para o cidadão e empresas na interação com a AP.

Bolsa de documentos

Descrição sumária e principais objetivos

. Solução online que permite enviar, receber, armazenar e gerir documentos eletrónicos ou digitais. (Suporte à medida #2, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Interações com a AP mais simples e rápidas;

. Redução de informação solicitada.

Pontos únicos de contacto (Portal do Cidadão e Plataformas de Licenciamento)

Descrição sumária e principais objetivos

. Disponibilizar informação no Portal do Cidadão em função da localização e contexto do cidadão. (Suporte às medidas #58 e #189, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Simplificação da experiência de utilização em serviços eletrónicos na AP.

Sistema interoperável de gestão documental

Descrição sumária e principais objetivos

. Pilotar e criar condições para a troca eletrónica de documentos entre organismos da AP em condições de segurança e com garantia de entrega.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Redução do tempo de espera no acesso a decisões e informações;

. Suporte para a desmaterialização de processos internos e que envolvem mais do que um organismo;

. Redução da circulação de papel e consequente redução dos custos com impressão e correios.

Livro amarelo eletrónico

Descrição sumária e principais objetivos

. Disponibilização de reclamações, elogios e sugestões, online ou através de livro físico e respetiva gestão. (Suporte à medida #156, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Desmaterialização dos mecanismos de reclamações, com redução do uso de papel;

. Melhoria do acompanhamento na resposta às reclamações.

PROJETOS ESTRATÉGICOS

FINANÇAS

. IRS automático;

. PAEP – Desenvolvimento e implementação da Plataforma da Administração e do Emprego Público;

. PLAFIO – Planeamento financeiro e orçamentação e ECE- Entidade Contabilística Estado responsabilidade da UNILEO;

. Centralização da rede de comunicações do Ministério das Finanças (MF) (Voz e Dados);

. Cloud AP – Piloto da nuvem interoperável da AP.

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/mf

IRS Automático

Descrição sumária e principais objetivos

. Acabar, gradualmente, com a necessidade de entrega da declaração de IRS para os contribuintes com rendimentos de trabalho dependente, aposentados e reformados. O cálculo será efetuado com base na informação já disponível pela Autoridade Tributária (AT), não obstante a possibilidade de reclamação por parte do contribuinte. (Suporte à medida #4, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Melhoria da relação dos cidadãos com a AT;

. Redução de encargos administrativos decorrentes do tempo despendido no processo de entrega de declarações.

PAEP – Desenvolvimento e implementação da Plataforma da Administração e do Emprego Público

Descrição sumária e principais objetivos

. Plataforma única de referência para o setor público que congregue toda a informação relativa às entidades e aos trabalhadores do sector público.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. A criação da PAEP permitirá melhorar a eficiência e a qualidade do funcionamento dos serviços de todas as entidades envolvidas, contribuindo para a redução de custos, racionalização de processos e melhoria da qualidade nos serviços prestados;

. Recolha, enriquecimento e apuramento de informação com vista à promoção de medidas de eficiência e de boa governação na utilização dos recursos, bem como a reformulação dos instrumentos atualmente existentes.

PLAFIO – Planeamento financeiro e orçamentação e ECE – Entidade Contabilística Estado responsabilidade da Unidade de implementação da LEO

Descrição sumária e principais objetivos

. Desenvolver o processo de programação plurianual, através da consolidação de princípios, regras, metodologia e procedimentos para a elaboração, acompanhamento e atualização do quadro plurianual de programação orçamental para a Administração Central.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Garantia de uma maior eficácia no controlo orçamental através da efetiva monitorização da execução dos diferentes subsetores. Avaliação consolidada, na perspetiva da contabilidade financeira e nacional, com introdução de mecanismos de controlo de compromissos e avaliação de impactos orçamentais e económicas das medidas;

. Obtenção de um quadro plurianual, para o conjunto dos programas orçamentais, consistente com as metas financeiras fixadas no programa de estabilidade.

Centralização da rede de comunicações do MF (Voz e Dados)

Descrição sumária e principais objetivos

. Criação de uma rede única e partilhada para a componente de transmissão de dados.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Benefícios financeiros estimados de redução da despesa pública num valor de 1 M(euro) por ano.

Cloud AP – Piloto da nuvem interoperável da AP

Descrição sumária e principais objetivos

. Efetuar piloto de disponibilização e de consumo de serviços prestados em modelo de cloud, quer disponibilizando serviços ou fazendo uso da capacidade existente na AP, quer recorrendo a serviços disponibilizados pelo mercado, sempre garantido os requisitos de segurança necessários.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Partilha de recursos tendo por base a implementação e otimização da capacidade instalada nos centros de dados da AP, com a constituição de uma rede de serviços Cloud AP que elimine ineficiências.

PROJETOS ESTRATÉGICOS

DEFESA NACIONAL

. Federação de service desk das entidades da defesa;

. Federação de identidades;

. Apoio à tomada de decisão;

. Portal das instituições da memória da defesa nacional;

. Capitania online.

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/mdn

Federação de service desk das entidades da defesa

Descrição sumária e principais objetivos

. Integrar os processos de service desk e respetivas plataformas, de forma a homogeneizar o catálogo de serviços comuns e tornar transparente para o utilizador o local onde o incidente por ele caracterizado é solucionado.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Capacidade de resposta a incidentes e a pedidos de serviço;

. Adoção de procedimentos comuns nas várias entidades da defesa.

Federação de identidades

Descrição sumária e principais objetivos

. Incrementar a segurança digital através da utilização de mecanismos de federação de identidades no acesso a aplicações disponibilizadas transversalmente ao universo de utilizadores da defesa nacional.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Implementação da gestão do ciclo de vida dos utilizadores, incluindo a definição de uma matriz de perfis, que permita a segregação das respetivas funções no ecossistema de serviços TIC.

Apoio à tomada de decisão

Descrição sumária e principais objetivos

. Integrar de forma progressiva os modelos de apoio à decisão, em utilização na secretaria-geral e nos ramos disponibilizando serviços transversais e capacidades locais para serviços específicos em cada organismo.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Capacidade de apoio à tomada de decisão, nomeadamente na monitorização online dos ciclos financeiro e logístico e na gestão dos recursos humanos, de acordo com as necessidades operacionais;

. Disponibilização de capacidade de business intelligence para utilização mais eficaz da informação registada nos Sistemas de Gestão da Defesa (ERP).

Portal das instituições da memória da defesa nacional

Descrição sumária e principais objetivos

. O portal tem por objetivo a integração dos conteúdos dos arquivos, bibliotecas e museus da defesa nacional num catálogo coletivo comum, utilizando uma mesma solução de pesquisa para as três vertentes. (Suporte à medida #188, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Melhoria da qualidade da informação e dos serviços prestados e aproximação da AP aos cidadãos e empresas;

. Atendimento ao utilizador mais eficaz ao privilegiar a comunicação via informática ou através de terminais automáticos.

Capitania Online

Descrição sumária e principais objetivos

. Consolidar a capitania online como balcão único da Autoridade Marítima Nacional, prevendo a desmaterialização e a prestação digital de serviços de forma integrada, com recurso à identificação eletrónica e à plataforma de integração iAP. (Suporte à medida #63, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Acesso à informação, através da disponibilização de um ponto único de pesquisa online, dos diferentes sistemas documentais e patrimoniais da defesa nacional;

. Valorização do passado das instituições de memória (arquivos, museus e bibliotecas).

PROJETOS ESTRATÉGICOS – ADMINISTRAÇÃO INTERNA

. GeoMAI;

. Georreferenciação de meios MAI;

. Segurança informática da Rede Nacional de Segurança Interna (RNSI);

. Gestão do atendimento ao cidadão na PSP e GNR;

. Atualização do Sistema Integrado de Informações Operacionais de Polícia (SIIOP) da GNR.

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/mai

GeoMAI

Descrição sumária e principais objetivos

. Sistema integrado e único que permita enriquecer as bases de dados operacionais com geolocalização, informação cartográfica, socioeconómica, populacional, meteorológica e pontos de interesse. Atualizações em tempo real, com ferramentas de business inteligente e análises de informação.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Maior eficiência na adequação dos meios alocados a eventos e ocorrências;

. Melhoria da capacidade de resposta em situações de socorro, emergência e segurança.

Georreferenciação de meios MAI

Descrição sumária e principais objetivos

. Aplicações de georreferenciação de meios e ocorrências que permitam o comando e controlo operacional integrado, melhorando a capacidade de decisão em situa-ções de meios projetados no terreno.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Melhoria de qualidade da informação necessária à atividade operacional da administração interna com consequente impacto positivo na segurança pública.

Segurança informática da Rede Nacional de Segurança Interna

Descrição sumária e principais objetivos

. Melhoria das ferramentas e equipamentos de rede de segurança informática, de acordo com a política de segurança da administração interna em sintonia com as melhores práticas da indústria, de forma a fazer face às ameaças cibernéticas.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Capacidade de resposta à mutação permanente do ciberespaço, com atualização dos meios de investigação e combate a atividades ilícitas;

. Maior celeridade no combate a ocorrências que comprometam a segurança.

Gestão do atendimento ao cidadão na PSP e GNR

Descrição sumária e principais objetivos

. Sistema para gestão centralizada da interação com o cidadão, nos diferentes momentos, pontos de contacto e canais disponibilizados para o efeito (atendimento presencial, telefónico, entre outros);

. Suporte à gestão e acompanhamento de ocorrências, com integração automática com os sistemas operacionais relevantes.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Melhoria do atendimento ao cidadão e empresas;

. Gestão mais adequada dos meios das forças de segurança dedicadas a estas atividades;

. Criação de uma “visão 360º” do cidadão e integração com capacidades de exploração analítica.

Atualização do Sistema Integrado de Informações Operacionais de Polícia (SIIOP) da GNR

Descrição sumária e principais objetivos

. Modernização tecnológica de processos e funcionalidades do SIIOP, incluindo o reforço do desenvolvimento e interoperabilidade com sistemas internos e externos das forças de segurança, nomeadamente o PIIC, SIS II, ANSR e outros no âmbito policial e criminal.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Garantia da continuidade de serviço e resiliência de meios policiais e de investigação criminal;

. Interoperabilidade entre os sistemas de informação;

. Melhoria dos serviços internos da GNR e do atendimento ao cidadão.

PROJETOS ESTRATÉGICOS

JUSTIÇA

. Tribunal+;

. BUPi, balcão único do prédio;

. Transcrição automática;

. Plataforma de Transparência da Justiça;

. Serviços Comuns do Ministério da Justiça.

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/mj

Tribunal+

Descrição sumária e principais objetivos

. Integrado no Programa Justiça Mais Próxima, é um projeto de simplificação administrativa em três áreas: front office, back office e ferramentas de apoio à gestão interna. Constitui-se, de momento, por um piloto a decorrer no Palácio da Justiça de Sintra.

. Os resultados obtidos orientarão o rollout para mais cerca de 300 tribunais e permitirão fomentar uma nova cultura organizacional, gestão mais racional dos recursos existentes e de prestação de serviços.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Otimização da utilização dos recursos, com redução efetiva de tempo despendido em determinadas tarefas;

. Trabalho das secretarias mais focado, induzindo uma maior produtividade e obtenção de melhores indicadores de satisfação:

. Maior eficácia na tramitação processual;

. Catalisador da mudança de cultura organizacional e de prestação de serviço.

. Redução tempo de espera e da necessidade de deslocação;

. Maior conforto e de encaminhamento;

. Melhorar experiência e resultados obtidos da utilização dos serviços da Justiça prestados nos tribunais.

BUPi, balcão único do prédio

Descrição sumária e principais objetivos

. Estabelecimento de um procedimento simplificado de registo de propriedade rústica sem dono conhecido.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Simplificar e uniformizar procedimentos atualmente dispersos por várias entidades;

. Maior conhecimento e capacidade de gestão territorial;

. Contributo para a gestão de riscos de incêndio;

. Simplificação do registo da propriedade rústica.

Transcrição automática

Descrição sumária e principais objetivos

. Implementação de piloto de gravação e transcrição automática no sistema judiciário, à qual se poderá recorrer, por exemplo, no âmbito do depoimento de testemunhas, independentemente do tipo de processo e da fase processual em que se encontre.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Poupança de recursos humanos e tempo;

. Maior eficácia na utilização da informação.

. Maior celeridade na tramitação processual que depende de transcrições.

Plataforma de Transparência da Justiça

Descrição sumária e principais objetivos

. Disponibilização de dados e informação sobre a atividade dos vários serviços da Justiça, aproximando a justiça dos cidadãos, potenciando a confiança e a transparência.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Potenciar a criação de uma cultura interna de transparência, abertura, responsabilização, de iniciativa e promoção de espírito colaborativo interno;

. Maior conhecimento acerca da atividade da Justiça;

. Melhor capacidade de avaliação dos resultados e utilização dos recursos do Estado;

. Possibilidade de criar valor e participação ativa no sistema de justiça.

Serviços Comuns do Ministério da Justiça

Descrição sumária e principais objetivos

. Medida do Plano de Modernização da Justiça, que considerando uma primeira fase de piloto, pretende disponibilizar serviços comuns de suporte, por exemplo: recursos humanos, contabilidade, gestão documental, printing & finishing nos serviços tutelados pelo Ministério da Justiça.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Aumentar a eficiência dos serviços da Justiça.

PROJETOS ESTRATÉGICOS

AUTARQUIAS LOCAIS, IGUALDADE E IMIGRAÇÃO

. SIIAL – Sistema Integrado de Informação das Autarquias Locais

. App Apoio contra a violência doméstica;

. My CNAI – Centros Nacionais de Apoio ao Imigrante;

. App immigrant welcome;

. Portugal Concilia.

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/ma

SIIAL – Sistema Integrado de Informação das Autarquias Locais

Descrição sumária e principais objetivos

. Conceção, desenvolvimento e implementação de um sistema capaz de receber, em formato normalizado, a informação financeira e de recursos humanos da administração local através de mecanismos de interoperabilidade;

. Recolha da informação financeira efetuada de acordo com o estabelecido pelo sistema de normalização contabilística da AP;

. Exploração analítica de dados em data warehouse;

. Novos mecanismos de autenticação via autenticação.gov.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Veículo de massificação da interoperabilidade nos sistemas de informação da administração local;

. Consolidação do posto de trabalho digital através do recurso à autenticação única via autenticação.gov;

. Acompanhamento e controlo da informação financeira e de recursos humanos da administração local;

. Produção de indicadores para o portal da transparência municipal e participação através da divulgação de receitas, despesas municipais, competitividade económica, serviços públicos e sustentabilidade financeira.

APP Apoio Contra a Violência Doméstica

Descrição sumária e principais objetivos

. Implementar uma aplicação para permitir amplificar a divulgação de informação já existente, mapeada no website da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), tornando-a acessível a toda a população que necessite de apoio direto ou que pretenda efetuar uma denúncia ou procurar ajuda para terceira pessoa. (Suporte à medida #49, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Maior agilidade na prestação de um atendimento de melhor qualidade e proximidade ao cidadão.

. Facilitação do trabalho de profissionais que acompanham e encaminham os casos de violência doméstica.

My CNAI – Centros Nacionais de Apoio ao Imigrante

Descrição sumária e principais objetivos

. Balcão digital de apoio ao imigrante, que consiste na desmaterialização de documentação utilizada nos Centros Nacionais de Apoio ao Imigrante (CNAI). (Suporte à medida #165, SImplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Melhorar qualidade dos serviços prestados aos imigrantes.

App immigrant welcome

Descrição sumária e principais objetivos

. Criar uma aplicação para dispositivos móveis de comunicação com um mapeamento de serviços úteis a pessoas imigrantes. (Suporte à medida #48, SImplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Disponibilizar novos canais para mais cidadania e maior transparência;

. Interoperabilidade nos sistemas de informação.

Portugal Concilia

Descrição sumária e principais objetivos

. Projeto-piloto, em parceria com algumas autarquias, que pretende mapear e disponibilizar online os serviços de apoio no Mapa do Cidadão. (Suporte à medida #196, SImplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Interoperabilidade nos sistemas de informação;

. Alargar ao cidadão a divulgação de informação de proximidade proveniente da administração local.

PROJETOS ESTRATÉGICOS

CULTURA

. Portal da cultura;

. Portuguese news hub.

Plano setorial elaborado em conjunto com o Ministério da Presidência e da Modernização Administrativa. Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/mc

Portal da Cultura

Descrição sumária e principais objetivos

. Desenvolvimento de um portal dinâmico que disponibilize conteúdos culturais. (Suporte à medida #88, SImplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Aproximação e criação de uma relação mais dinâmica e interativa entre a produção cultural e os agentes culturais, comunicação social, cidadão e outros interessados.

Portuguese news hub

Descrição sumária e principais objetivos

. Portal que aloja a futura oferta global de serviços da LUSA possibilitando novas formas de acesso aos serviços, novas aplicações e novos pacotes noticiosos, em permanente interligação com as redes sociais.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Diversificar e ampliar as suas audiências, multiplicar a produção e circulação de informação digital no mundo da lusofonia, bem como fornecer os seus serviços de forma mais eficaz e cómoda aos seus clientes e a novos clientes que necessitam de soluções tecnologicamente inovadoras.

PROJETOS ESTRATÉGICOS

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR

. Mais ciência menos burocracia;

. Responsabilidade cultural e patrimonial;

. Plataforma de gestão de concursos da Fundação para a Ciência e Tecnologia (AGIL);

. Plataforma de suporte à gestão, produção e acesso a informação sobre a atividade científica nacional (PTCRIS);

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/mctes

Mais ciência menos burocracia

Descrição sumária e principais objetivos

Criação de plataformas Ciência-id e Estudante-id e Ciência Vitae, com novos identificadores destinados aos:

. Investigadores (c-id);

. Alunos de ensino superior (e-id);

. A criação do sistema nacional de gestão curricular de ciência (CV).

(Suporte às medidas #62, #111, #135 e #253, SImplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Simplificação do acesso aos dados do estudante;

. Desburocratização do sistema de ação social escolar;

. Facilitação da validação e do reconhecimento de qualificações, diplomas e competências;

. Facilitação da certificação da situação de estudantes estrangeiros;

. Racionalização na recolha de dados referentes aos RH das IES.

Responsabilidade cultural e patrimonial

Descrição sumária e principais objetivos

. Diretório de repositórios digitais e portal com identificação de património científico e tecnológico nas instituições MCTES.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Disponibilização de repositórios digitais de forma integrada e mais adequados às necessidades dos cidadãos.

Plataforma de gestão de concursos da Fundação para a Ciência e Tecnologia (AGIL)

Descrição sumária e principais objetivos

. Migração dos processos de gestão de concursos da Fundação para a Ciência e Tecnologia para plataforma agile.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Melhoria dos sistemas de gestão de ciência e da sua usabilidade, por parte de toda comunidade de investigação.

Plataforma de suporte à gestão, produção e acesso a informação sobre a atividade científica nacional (PTCRIS)

Descrição sumária e principais objetivos

. Normativo e base de dados com informação administrativa sobre os processos de ciência e tecnologia.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Partilha de recursos nacionais pelas várias unidades de investigação e a sua articulação com as congéneres europeias.

PROJETOS ESTRATÉGICOS

EDUCAÇÃO

. Escola 360;

. Plataforma digital da educação;

. Sistema integrado de gestão do recrutamento do pessoal docente e não docente;

. Big data para gestão financeira;

. Portal e passaporte qualifica.

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/medu

Escola 360º

Descrição sumária e principais objetivos

. Consolidar os processos de gestão escolar no ensino pré-escolar, básico e secundário numa aplicação centralizada, fiável, segura e menos onerosa. (Suporte à medida #3, SImplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Simplificação de todo o processo de gestão do aluno;

. Simplificação e transparência de processos e interação do encarregado de educação com a escola e acompanhamento do seu educando.

Plataforma digital da educação

Descrição sumária e principais objetivos

. Implementação de uma arquitetura física e lógica, eficaz e eficiente, que engloba várias áreas fundamentais para a gestão da educação.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Mais segurança e conformidade com as melhores práticas;

. Maior qualidade de serviço para os utilizadores dos sistemas (usabilidade, performance e fiabilidade);

. Interoperabilidade entre sistemas internos e externos;

. Mais visibilidade e interação para todos os utilizadores dos sistemas da educação;

. Agregação e consolidação dos sistemas críticos e essenciais para o desenvolvimento das TIC na educação.

Sistema integrado de gestão do recrutamento do pessoal docente e não docente

Descrição sumária e principais objetivos

. Desenvolvimento de uma plataforma integrada para gestão das diferentes componentes de negócio do recrutamento e gestão de carreiras na área da educação, para pessoal docente e não docente, integrando as componentes de procedimentos concursais e mobilidade.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Partilha de informação e relação mais próxima com as diversas entidades administrativas e o cidadão utente;

. Visão integrada sobre a atividade profissional dos recursos humanos da educação;

. Melhoria dos processos administrativos e funcionais de interação com os vários stakeholders.

Big data para gestão financeira

Descrição sumária e principais objetivos

. Implementação de uma plataforma de big data para tratamento de informação financeira e de recursos humanos da educação, com informação de diferentes fontes. (Suporte à medida #61, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Otimização da análise de dados financeiros e de recursos humanos da educação;

. Definição de tendências que permitam a tomada de decisões.

Portal e passaporte qualifica

Descrição sumária e principais objetivos

. Disponibilização de um instrumento tecnológico de valor acrescentado para o cidadão, que concentrará toda a informação do percurso individual de educação e formação de adultos, incluindo o diagnóstico inicial, as qualificações obtidas e o percurso a seguir até à certificação final.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Redução do défice de formação, qualificação e certificação escolar dos adultos;

. Facilitar a aprendizagem ao longo da vida.

PROJETOS ESTRATÉGICOS

TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL

. Plataforma da segurança social;

. Plataforma de serviços base;

. Solução de relacionamento;

. Big data e combate à fraude;

. Plataforma de gestão documental do MTSSS.

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/mtsss

Plataforma da segurança social

Descrição sumária e principais objetivos

. Promover a desmaterialização, a simplificação e a transparência dos processos, tornando o sistema de informação da segurança social num sistema acessível, disponível e útil ao cidadão e aos agentes económicos.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Simplificação do processo de gestão de prestações sociais;

. Automatização do processo de atribuição de prestações sociais;

. Facilitação do exercício de direitos e cumprimento de obrigações.

Plataforma de serviços base

Descrição sumária e principais objetivos

. Potenciar a interoperabilidade de dados, entre a segurança social e os agentes económicos através interação com os sistemas de gestão das empresas.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Agilização dos processos;

. Simplificação do cumprimento das obrigações declarativas das empresas;

. Redução dos custos de contexto;

. Redução da fraude.

Solução de relacionamento

Descrição sumária e principais objetivos

. Integrar numa plataforma única todos os serviços e canais de comunicação, criando a visão 360.º do cidadão (registar dados do cidadão e todas as interações entre o cidadão e a segurança social, qualquer que seja o canal).

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Melhoria da experiência de utilizador do cidadão na relação com a segurança social;

. Melhoria do atendimento de cidadãos e empresas;

. Visão integrada do relacionamento do cidadão com a segurança social.

Big data e combate à fraude

Descrição sumária e principais objetivos

. Reforçar os mecanismos de combate à fraude e à evasão contributiva e prestacional, recorrendo a soluções inovadoras de tratamento e análise massiva de dados.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Reforço de credibilidade do sistema da segurança social;

. Deteção e combate de comportamentos irregulares;

. Definição de perfis de beneficiários de risco para prestações sociais.

Plataforma de gestão documental do MTSSS

Descrição sumária e principais objetivos

. Criação de uma estratégia integrada de gestão documental, com a implementação de uma solução de gestão documental única, para todos os organismos do MTSSS.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Melhoria dos circuitos documentais, processuais e metodologias de trabalho;

. Fomento de um clima organizacional de inovação e melhoria de desempenho;

. Aumento de eficácia no uso dos recursos.

PROJETOS ESTRATÉGICOS

SAÚDE

. Catálogo de serviços TIC;

. Portfolio e orçamento TIC;

. Interoperabilidade na saúde;

. Competências TIC saúde;

. Racionalização dos centros de dados.

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/ms

Catálogos de serviços TIC

Descrição sumária e principais objetivos

. Pretende-se promover a melhoria das práticas de gestão do serviço e suporte, nomeadamente através da definição e divulgação de catálogos de serviços TIC com acordos de níveis de serviço, incluindo os níveis intraorganizacional, intraministerial e interministerial – em articulação com a Rede de Serviços Partilhados TIC – RSPTIC.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Melhoria do serviço TIC disponibilizado aos utilizadores;

. Maior eficiência da área TIC através da partilha e reutilização de serviços.

Portefólio e orçamento TIC

Descrição sumária e principais objetivos

. Implementar a gestão centralizada do portfólio de iniciativas TIC (programas, projetos e serviços), incluindo o seu orçamento, ao longo do seu ciclo de vida, balanceando objetivos e recursos existentes, acompanhando a execução e analisando custos e benefícios e comunicando resultados alcançados.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Alinhamento das iniciativas TIC com políticas da saúde e requisitos dos stakeholders;

. Maior eficiência e agilidade dos processos de implementação das TIC.

Interoperabilidade na Saúde

Descrição sumária e principais objetivos

. Promover o uso de normas técnicas, plataformas de interoperabilidade e vocabulários e terminologias comuns nas diferentes soluções usadas na saúde, em conformidade com a arquitetura de referência da saúde, com vista a melhorar a comunicação e partilha de informação aos níveis interministerial, local, nacional e internacional.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Visão única e completa do cidadão, permitindo maior integração, qualidade e segurança dos cuidados de saúde;

. Simplificação de processos e redução de redundâncias.

Competências TIC saúde

Descrição sumária e principais objetivos

. Consolidar o modelo de competências TIC saúde, promovendo as competências dos recursos humanos e partilhando competências entre diferentes organismos.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Mais qualidade e agilidade dos serviços e produtos TIC;

. Maior eficiência na gestão dos recursos humanos.

Racionalização dos centros de dados

Descrição sumária e principais objetivos

. Rentabilizar e concentrar a capacidade de processamento de dados, ajustado ao modelo de racionalização da função TIC na área da saúde.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Rentabilização da capacidade instalada e a despesa em infraestruturas, plataformas e sistemas;

. Melhor gestão do risco e do serviço TIC.

PROJETOS ESTRATÉGICOS – PLANEAMENTO E INFRAESTRUTURAS

. Sistema de Informação Portugal 2020;

. Evolução da Plataforma de Gestão Integrada das Infraestruturas de Portugal (PGI);

. Ferramenta de gestão documental;

. Sistema integrado de gestão de condutores, veículos e transportes (SIGCTV);

. Portal base.

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/mpi

Sistema de Informação Portugal 2020

Descrição sumária e principais objetivos

. Implementar o sistema de informação para o Portugal 2020;

. Desmaterialização das candidaturas. (Suporte à medida #56, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Simplificação dos formulários e processos e melhor acesso à informação;

. Partilha de informação através do intercâmbio eletrónico de dados entre o conjunto dos fundos.

Evolução da Plataforma de Gestão Integrada das Infraestruturas de Portugal (PGI)

Descrição sumária e principais objetivos

. Otimizar o planeamento, a gestão e o controlo das atividades do orçamento. Esta evolução pretende dar resposta a especificidades decorrentes da fusão EP/REFER.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Controlo do ciclo de vida das atividades;

. Maior transparência na gestão de portfólio e eficiência na gestão de projetos;

. Maior rigor e previsibilidade na execução orçamental.

Ferramenta de gestão documental

Descrição sumária e principais objetivos

. Ferramenta e correspondente customização de acordo com as necessidades da organização;

. Formação dos utilizadores e passagem da documentação atualmente em papel para formato digital.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Ganhos de eficiência na ordem dos 5 % dos custos com pessoal;

. Diminuição da utilização de papel, reduzindo os custos nesta rubrica e ajudando a diminuição da pegada ecológica.

Sistema integrado de gestão de condutores, veículos e transportes (SIGCTV)

Descrição sumária e principais objetivos

. Implementação de um sistema centralizado que integre as várias componentes relativas aos domínios dos condutores, veículos e transportes numa única plataforma.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Prestação de serviços públicos de forma simplificada e integrada;

. Diminuição dos custos de operação com os diferentes agentes.

Portal Base

Descrição sumária e principais objetivos

. Adequar o Portal Base aos desafios decorrentes das alterações ao Código dos Contratos Públicos e das obrigações de reporte à Comissão Europeia, às necessidades de organismos públicos e, em especial, disponibilizar uma solução que permita melhor monitorização das políticas de compras públicas.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Aproximação das instituições ao cidadão, na medida em que estimula a observação e o conhecimento da despesa pública efetuada.

PROJETOS ESTRATÉGICOS – ECONOMIA

. Livro de reclamações online;

. Portal do turismo+;

. Gestão dos sistemas de incentivos;

. Balcão do empreendedor+;

. Geoportal2020.

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/me

Livro de reclamações online

Descrição sumária e principais objetivos

. Ponto único de entrada online das reclamações de consumidores, direcionando-as automaticamente para as entidades competentes. (Suporte à medida #158, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Agilização do tratamento das reclamações, permitindo uma resposta mais célere aos consumidores;

. Racionalização dos recursos humanos e materiais afetos ao tratamento das reclamações.

Portal do Turismo +

Descrição sumária e principais objetivos

. Novo portal com informação ajustada às necessidades dos operadores turísticos e com novos serviços de suporte à atividade turística (Suporte à medida #193, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Melhoria da informação de suporte à atividade dos operadores turísticos;

. Disponibilização de serviços dirigidos à captação de novos fluxos turísticos;

. Libertação de recursos de front office afetos à vertente informativa.

Gestão dos sistemas de incentivos

Descrição sumária e principais objetivos

Adequar os sistemas de informação do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I. P., às exigências do Portugal 2020 tendo em vista:

. Apoiar as empresas na gestão dos seus projetos através de instrumentos eletrónicos inteligentes;

. Apoiar as equipas técnicas do IAPMEI no cumprimento de indicadores de nível de serviço às empresas. (Suporte à medida #126, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Redução dos prazos de decisão e de pagamento;

. Redução das situações de recuperação de incentivos;

. Redução de documentos impressos produzidos, enviados ou recebidos;

. Aumento da eficiência na gestão de recursos de front office e back office.

Balcão do Empreendedor +

Descrição sumária e principais objetivos

. Desenvolvimento e operacionalização de back office de suporte ao novo Sistema da Indústria Responsável (SIR). (Suporte à medida #58, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Acesso a melhores serviços eletrónicos reduzindo prazos de resposta e aumentando a previsibilidade das decisões;

. Libertação de recursos humanos e materiais afetos ao back office do SIR.

Geoportal 2020

Descrição sumária e principais objetivos

. Centralizar a informação geológica georeferenciada sobre o território nacional;

. Garantir o interface para a crescente articulação com as iniciativas europeias e comunitárias em matéria de informação geográfica temática geológica na vertente informativa.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Melhoria da qualidade, maior acessibilidade e mais disponibilidade de informação;

. Maior eficiência dos processos que envolvem licenciamento e melhoria da sua eficácia;

. Libertação de recursos de back office;

. Redução dos tempos das tarefas administrativas e técnicas.

PROJETOS ESTRATÉGICOS – AMBIENTE

. Título único ambiental (TUA);

. Planeamento territorial online + REN digital;

. iFAMA, Plataforma única de inspeção e fiscalização da agricultura, mar e ambiente;

. Plataforma da renda apoiada;

. Sistemas de gestão documental.

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/mamb

Título único ambiental (TUA)

Descrição sumária e principais objetivos

Módulo integrante da solução web da Agência Portuguesa do Ambiente, que entre outros, tem como objetivos:

. Dar suporte ao título único ambiental que integra onze regimes jurídicos e todos os procedimentos;

. Permitir a entrega de todos os elementos instrutórios numa única vez, online. (Suporte à medida #5, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Simplificação dos processos através do título único;

. Economia de tempo, recursos e materiais, nomeadamente papel e impressão;

. Interoperabilidade com outras entidades e soluções.

Planeamento territorial online + REN digital

Descrição sumária e principais objetivos

Desenvolver uma plataforma colaborativa de gestão territorial, que permita:

. Servir de apoio ao acompanhamento dos programas e dos planos territoriais;

. Gerir o processo interno de cada entidade;

. No âmbito da REN digital, submeter automaticamente as cartas da reserva ecológica nacional para publicação no Diário da República (Suporte às medidas #181 e #224, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Aumento da rapidez na gestão da informação;

. Disponibilização atempada da informação e processos;

. Ponto único de informação, pela integração de dados entre entidades.

iFAMA, Plataforma única de inspeção e fiscalização da agricultura, mar e ambiente

Descrição sumária e principais objetivos

Desenvolver uma plataforma de suporte à atividade inspetiva, portal com internet/intranet, sistema de gestão interna e sistema de informação geográfica que permita:

. Georreferenciação de ações de controlo, auditoria, inspeção, contraordenações e atividades económicas abrangidas pelos regimes jurídicos ambientais. (Suporte à medida #131, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Aumento da rapidez na gestão da informação;

. Disponibilização atempada da informação e processos;

. Ponto único de informação, pela integração de dados entre entidades.

Plataforma da renda apoiada

Descrição sumária e principais objetivos

Criar uma plataforma eletrónica destinada a organizar e manter atualizada a informação sobre as habitações arrendadas, no regime de arrendamento apoiado, e respetivos arrendatários, incluindo:

. Acesso a informação disponível junto da Autoridade Tributária e do Instituto dos Registos e Notariado;

. Validação automática das condições de acesso à habitação social. (Suporte à medida #184, Simplex+ 2016)

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Rapidez e clareza no acesso à informação;

. Contribuição para a idoneidade da informação e do processo;

. Maior visibilidade do organismo e dos serviços prestados.

Sistemas de gestão documental

Descrição sumária e principais objetivos

Implementação, em entidades diferenciadas, de plataformas de apoio à gestão documental e processos, que permitam:

. Contribuir para a desmaterialização de processos e sistemas;

. Aumentar a segurança e a eficiência organizacional para a prestação de serviços com qualidade.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Simplificação do tratamento de processos;

. Aumento da rapidez e rigor na gestão da informação;

. Disponibilização atempada da informação e processos para decisão;

. Poupança em tempo, recursos e materiais (papel/impressão).

PROJETOS ESTRATÉGICOS – AGRICULTURA, FLORESTAS E DESENVOLVIMENTO RURAL

. Cloud Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e Mar;

. Desktop as a Service – DaaS

. Rede única de comunicações fixas MAFDR.

Plano setorial elaborado em conjunto com o Ministério do Mar

Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/mafdr

Cloud Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e Mar

Descrição sumária e principais objetivos

Disponibilização de recursos virtuais, incluindo:

. Capacidade de computação;

. Armazenamento;

. Backup e Disaster Recovery.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Agilização e melhoria dos sistemas de informação, organização interna e funcionalidades para os cidadãos e empresas;

. Partilha de recursos;

. Redução de custos.

Desktop as a Service-DaaS

Descrição sumária e principais objetivos

. Disponibilização de ambientes de trabalho virtuais;

. Potenciar o conceito BYOD – Bring your Own Device.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Redução de custos, nomeadamente equipamentos, eficiência energética, operação e manutenção;

. Rápido aprovisionamento de desktop.

Rede única de comunicações fixas Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e Mar

Descrição sumária e principais objetivos

. Sistema para gestão documental e tramitação processual;

. Facilitador processual estado, cidadãos e empresas.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Impulsionar interoperabilidade;

. Preservação digital;

. Organização interna.

Sistema para gestão documental e tramitação processual da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e Mar (SGDPi)

Descrição sumária e principais objetivos

. Sistema para gestão documental e tramitação processual partilhada por todos os organismos do MAFDR e MM

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Agilização na tramitação processual entre estado, cidadãos e empresas.

Interoperabilidade Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e Mar

Descrição sumária e principais objetivos

. Potenciar a interoperabilidade entre soluções de gestão de dados, com recurso à iAP.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Partilha do conhecimento;

. Mais interoperabilidade em sistemas de informação;

. Facilitador processual – estado/cidadãos/empresas;

. Preservação digital;

. Organização interna.

PROJETOS ESTRATÉGICOS – MAR

. JUL – Janela Única Logística

. VTS+ Sistema de Controlo de Tráfego Marítimo modernizado

. Balcão Único da Administração Marítima, Pescas e Ordenamento

. PSOEM – Plano de Situação do Ordenamento do Espaço Marítimo Nacional

. Licenças, Títulos e Certificados eletrónicos para as atividades marítimas

Plano setorial elaborado em conjunto com o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural. Pode consultar o detalhe do Plano Setorial desta área governamental em https://tic.gov.pt/ctic/ministerios/mm

JUL Janela Única Logística

Descrição sumária e principais objetivos

Evolução da Janela Única Portuária, alargará a gestão dos fluxos de informação de toda a cadeia logística, integrando todos os meios de transportes terrestres e a ligação aos portos secos, tendo por referência o modelo implementado no Porto de Sines

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Redução dos custos globais de transporte entre os portos e os clientes finais;

. Redução do tempo e custos administrativos nos despachos dos meios de transporte e das mercadorias em cada nó de transporte;

. Melhor produtividade nas infraestruturas de transporte (terminais marítimos, linhas ferroviárias, estradas e plataformas logísticas);

. Redução da pegada de carbono nos transportes.

VTS+ Sistema de Controlo de Tráfego Marítimo modernizado

Descrição sumária e principais objetivos

. Modernização do Sistema Nacional de Controlo do Tráfego Marítimo, de forma a dar melhor cumprimento às obrigações legais de Portugal à diretiva 2002/59/CE, revista, bem como os instrumentos legais conexos de estado costeiro, através uma única solução para todo o território nacional.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Reduzir custos e melhorar a segurança informática e a tolerância a falhas do sistema;

. Aumentar os mecanismos de soberania sobre o mar português e as suas fronteiras;

. Melhorar a segurança e eficiência do tráfego marítimo, especialmente nos pontos de concentração, a salvaguarda da vida humana no mar e a prevenção e combate à poluição;

. Aumentar a redundância e produtividade da operação.

Balcão Único da Administração Marítima, Pescas e Ordenamento

Descrição sumária e principais objetivos

. Solução integrada de suporte ao negócio da DGRM, que vise essencialmente a disponibilização de serviços num frontend único para o cidadão e empresas, residente no Balcão do Empreendedor/Portal do Cidadão, e cujo seu backoffice seja capaz de dar a devida resposta desmaterializada à análise e gestão dos seus processos, bem como interoperar com outras entidades intervenientes, nos mesmos, através da Plataforma de Interoperabilidade da Administração Pública (iAP), permitindo suportar os serviços ao cidadão, empresas e organizações.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Melhorar os tempos de resposta às solicitações dos cidadãos e empresas;

. Concentrar eletronicamente os serviços num único ponto de contacto eletrónico;

. Redução dos custos de contexto na prestação dos serviços;

. Aplicar o princípio de colaboração entre os diferentes ministérios e com os diferentes níveis da administração e partilha de informação entre entidades públicas.

PSOEM – Plano de Situação do Ordenamento do Espaço Marítimo Nacional eletrónico

Descrição sumária e principais objetivos

. Sistema de Informação dedicado à elaboração do Plano de Situação do Ordenamento do Espaço Marítimo Nacional, que disponibiliza informação espacial proveniente de diversas entidades, documenta a situação de referência e o plano de situação, e é o canal preferencial da Administração para rececionar a participação pública previamente à fase de consulta pública formal do PSOEM, dando resposta à exigência legal de Direito à Informação de todos os interessados.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Cumprimento da legislação relativa ao ordenamento em matéria de informação do público;

. Aumento da transparência sobre a utilização do mar;

. Aumenta a participação pública sobre o ordenamento marítimo;

. Melhora a literacia sobre o ordenamento do mar português.

Licenças, Títulos e Certificados eletrónicos para as atividades marítimas

Descrição sumária e principais objetivos

. Framework digital para a emissão de Licenças, Títulos e Certificados em suporte eletrónico para as atividades marítimas, de forma segura e respeitando as normas nacionais e as convenções internacionais aplicáveis, aplicada, sempre que possível, ao universo de exemplares emitidos pela DGRM.

Principais benefícios para o Estado, cidadãos e empresas

. Otimizar os níveis de serviço e tempos de espera para os cidadãos e empresas na emissão;

. Aumentar a racionalização das infraestruturas de suporte;

. Aumentar a transparência (disponibilizando pela via digital informação de forma mais célere e expedita);

. Promover o uso de meios de identificação eletrónica.

INVESTIMENTO TOTAL ESTIMADO

477 – M(euro) em 4 anos

(ver documento original)

(M(euro)) Valores arredondados em milhões de euros

INVESTIMENTO POR ÁREA GOVERNAMENTAL

(ver documento original)

(M(euro)) Valores arredondados em milhões de euros

Retorno do Investimento no segundo ano

(ver documento original)

(M(euro)) Valores arredondados em milhões de euros

RESUMO GLOBAL

(ver documento original)

(M(euro)) Valores arredondados em milhões de euros

METODOLOGIA DE CÁLCULO DOS BENEFÍCIOS

No âmbito da elaboração da estratégia e planos setoriais TIC, estimaram-se os benefícios decorrentes da implementação dos projetos previstos.

Utilizando como metodologia de base o Standard Cost Model (SCM)*, os representantes ministeriais, em colaboração com os diversos organismos, quantificaram para cada projeto os valores de investimento e os custos de implementação, bem como as poupanças e benefícios gerados.

* Os valores constantes dos planos setoriais incluem IVA. Os valores de investimento, poupança e benefícios não são acumulados. O guia rápido de cálculo de benefícios, assim como informação complementar encontra-se disponível para consulta em: https://www.ama.gov.pt/web/agencia-para-a-modernizacao-administrativa/transformacao-digital

1 – INVESTIMENTOS E CUSTOS

Os investimentos identificados nos planos setoriais TIC e na Estratégia TIC para cada ano incluem todos os custos de investimento (CAPEX) e de operação (OPEX) necessários à implementação e manutenção dos projetos a nível setorial no período entre 2016 e 2020.

2 – POUPANÇAS E BENEFÍCIOS

Da execução dos projetos e atividades previstas na estratégia TIC, são esperadas poupanças diretas para a AP e/ou benefícios económicos e sociais para a sociedade.

2.1 – Poupanças diretas para a Administração Pública

Trata-se do conjunto de benefícios que a AP garante, quer na componente TIC – poupanças TIC, quer na componente de ganhos de eficiência nos processos de “negócio” proporcionadas pelas TIC – poupanças não TIC.

2.1.1 – Poupanças TIC

São as poupanças originadas, em cada ano, pela redução de custos TIC de investimento e operação (incluem eventuais reduções dos custos operacionais). Estas poupanças podem advir da diminuição do custo com recursos humanos alocados a atividades relacionadas com as TIC ou da diminuição do custo com centros de dados, comunicações, licenciamento e suporte de software, entre outros.

2.1.2 – Poupanças não TIC

São as poupanças originadas, em cada ano, pelo aumento de eficiência interna no relacionamento com o cidadão (front office) e no funcionamento interno (back office). Estas poupanças podem resultar, entre outros aspetos, da desmaterialização e agilização de processos, da interoperabilidade entre organismos, da libertação de recursos para outras tarefas, da redução do número de documentos impressos e da libertação de espaço, entre outros.

2.2 – Benefícios económicos e sociais

São benefícios, originados em cada ano, resultantes da diminuição de custos de contexto para cidadãos e empresas, tais como: redução do número de deslocações, do tempo de espera e de atendimento, do número de documentos e do tempo para execução de serviços.

3 – BENEFÍCIOS LÍQUIDOS

Os benefícios líquidos identificados nos planos setoriais e na estratégia TIC resultam da soma dos valores relativos às poupanças TIC e não TIC, e dos benefícios sociais e económicos estimados, aos quais são subtraídos os valores de investimento e custos de implementação.

ANEXO II

(a que se refere o n.º 2)

Área Governamental dos Negócios Estrangeiros

Sumário Executivo

O Plano Sectorial TIC do MNE insere-se num contexto de modernização administrativa, desmaterialização e melhoria contínua dos processos da AP. Nas últimas décadas, têm-se registado avanços significativos no sentido de potenciar a disponibilização de serviços eletrónicos integrados e transversais, indo ao encontro das necessidades dos cidadãos. Este processo induz a necessidade de comunicação e troca de informação eletrónica entre estes e os diferentes organismos públicos.

Para que esta necessidade de interação seja colmatada de forma eficiente, torna-se indispensável que cada organismo caminhe no sentido de melhorar os seus métodos e procedimentos, tendo em conta os princípios da qualidade, da proteção da confiança, da comunicação eficaz e transparente, da simplicidade, da responsabilidade e da gestão participativa, de acordo com o disposto no Código do Procedimento Administrativo.

Atingir o objetivo de “mais e melhor Administração”, mais próxima do cidadão, implica, necessariamente, um investimento constante, redobrado nos momentos de arranque de novas iniciativas. É obviamente expectável que esse mesmo investimento venha a possibilitar, a médio e longo prazo, ganhos de produtividade, de eficácia e de eficiência que são dificilmente quantificáveis, com rigor, a anos de distância.

No caso particular deste Ministério, acresce a essa circunstância a natureza descentralizada dos seus serviços – com uma rede diplomática de 132 postos, o rigoroso orçamento de funcionamento para a área das TIC (na ordem dos 5 Milhões de Euros/ano) bem como os constrangimentos em matéria de recursos humanos especializados em Tecnologias de Informação e Comunicação.

Nessas circunstâncias, afigura-se bastante provável – e é nesse sentido que se trabalha – que venha a ser prestado um melhor serviço por via da introdução ou disseminação destas e de outras boas práticas TIC sendo, no entanto, difícil calcular poupanças, expectáveis mas não traduzíveis, com elevado grau de rigor, desde já.

No presente documento, são de destacar a preparação e implementação de algumas Medidas SIMPLEX + 2016, como sejam:

. i) eSGC (Sistema de Gestão Consular), onde se incluem novas funcionalidades como a inscrição consular única e o agendamento online – Medida 101;

. ii) da iniciativa do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, “Arquivo Camões”, medida 50; “App eLearning Camões”, medida 40; “Novo Portal de Serviços Camões + acessível”, medida 170; e “Cooperação Online”, medida 85;

. iii) da responsabilidade da AICEP, “Portal das Exportações”, medida 186; e “Apoio ao Investidor”, medida 37.

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

O MNE centralizou a função TIC na DSCI (Direção de Serviços de Cifra e Informática) a nível da Secretaria-Geral, cumprindo a 100 % o objetivo a que se propôs no PAS 2012-2016. Interessa agora expandir este objetivo às áreas de atuação do AICEP e do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua (CICL), que são entidades financeira e administrativamente autónomas da Secretaria-Geral do MNE, aprofundando a coordenação com estas entidades a nível das TIC nas matérias em que o esforço conjunto seja vantajoso para as partes.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

No ano de 2012, o MNE centralizou em uma só entidade a função informática de todos os serviços internos e externos do ministério: a Direção de Serviços de Cifra Informática, na dependência direta da Secretaria-Geral. Existem no entanto dois organismos, que apesar de serem independentes a nível de gestão e financeiro (Camões – Instituto da Cooperação e da Língua (CICL) e AICEP), pertencem à orgânica do MNE.

Situação futura

Interessa agora expandir o objetivo de maior articulação com as áreas de atuação da AICEP e do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua (CICL), que são entidades financeira e administrativamente autónomas da Secretaria-Geral do MNE, aprofundando a coordenação com estas entidades a nível das TIC nas matérias em que o esforço conjunto seja vantajoso para as partes, permitindo delinear projetos unificados de todo o MNE e alcançar poupanças.

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

. i) Preparar, aprovar e submeter o plano setorial TIC do MNE, alinhado com as atribuições e competências do Ministério;

. ii) Projetos e Investimentos TIC 2017-2020 em equipamentos e aplicações (licenciamento e manutenção evolutiva) e fornecimento de serviços para os Serviços Internos e Externos do MNE, estruturantes para a concretização das suas atribuições;

. iii) Da responsabilidade da AICEP: implementação de metodologia Kaizen, que se refletirá na criação e dinamização de processos e procedimentos da organização; e renovação e otimização da infraestrutura de storage, tendo em vista acompanhar as necessidades de processamento e armazenamento de informação.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

Gestor documental

De uma forma geral, os serviços internos do MNE utilizam, desde o ano de 2008, o gestor documental smartdocs na sua versão 3. Esta versão apresenta já alguns constrangimentos evolutivos, de manutenção e de interoperabilidade, pelo que é necessária a adoção de uma nova versão. Pretende-se que a nova versão permita ao MNE evoluir a sua Gestão de Documentos e Processos e preparação para a interoperabilidade de gestão documental com a tutela e com outros organismos da administração pública. A sua implementação será desenvolvida por fases, estando já em curso a fase 1 que visa a operacionalização de uma solução base e captura assistida de dados, bem como a migração de dados da versão 3 e de outros gestores documentais entretanto usados. Nesta primeira fase, a solução será implementada nos serviços internos do MNE e em 2 serviços externos piloto. A segunda fase irá estender-se aos restantes Postos, prevendo-se novo licenciamento, formação e suporte.

eSGC

Após a primeira fase de implementação do novo Sistema de Gestão Consular, o objetivo do MNE é adaptá-lo à interoperabilidade com outros sistemas de informação do estado para obtenção automática de dados como número do passaporte, número de cartão de cidadão, número segurança social, número de identificação fiscal, número da carta de condução, etc. Da mesma forma, poder fornecer dados necessários a outros ministérios através da iAP. Trata-se de uma Medida SIMPLEX + 2016 (#101), onde se incluem novas funcionalidades como a inscrição consular única e o agendamento online.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Utilização, desde o ano de 2008 e de uma forma generalizada, nos serviços internos do MNE do gestor documental smartdocs, na sua versão 3.

Situação futura

Na solução base do Smartdocs v4, pretende-se obter:

. a) Uma plataforma orientada para a Gestão de Processos;

. b) Monitorização de processos através de «Dashboards»;

. c) Ambiente de trabalho adaptado ao perfil do utilizador e «user friendly»;

. d) Suporte a pareceres e despachos digitais (com assinatura digital);

. e) Painel de despacho de múltiplos documentos com «Viewer» integrado;

. f) Disponibilização de «Webservices» nativos de integração;

. g) Pesquisa integrada no repositório da versão 3 do «SmartDOCS(ver documento original)».

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

Plano de Classificação Documental do MNE

O Plano de Classificação Documental do MNE foi um trabalho conjunto entre o IDI – Instituto Diplomático e todos os Serviços do MNE. Foi homologado pelo Senhor Ministro a 13-05-2016, com indicação de aplicação imediata nos diversos serviços do Ministério. A sua implementação será integrada com a implementação da nova versão do sistema de gestão documental – SmartDocs Versão 4.

Arquitetura de Referência

Focado na preocupação de adoção constante dos meios tecnológicos mais adequados ao cumprimento das suas funções, assume particular relevo a urgência de adaptar a nova estrutura TIC do MNE aos desafios colocados pela opção política por instrumentos tecnológicos ao serviço da modernização administrativa, onde se insere aqui, em particular, a necessidade de rever e manter atualizada a sua infraestrutura com a finalidade de obter uma cada vez maior segurança da informação que gere e disponibiliza, em função das evoluções que vão sendo necessárias face a possíveis crescentes ameaças. Nesse sentido, prevê-se a necessidade de que a intervenção seja efetuada, sobretudo, a três macro-níveis:

. a) Arquitetura de Rede e Segurança;

. b) Evolução e manutenção do sistema de comunicações seguras;

. c) Modernização da infraestrutura de cablagem estruturada.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

O MNE necessita de atualizar e reforçar a sua política de segurança de informação para fazer face aos novos desafios relacionados com cibersegurança. Por outro lado, necessita de reforçar e atualizar as suas plataformas de segurança de informação, podendo mesmo ser necessária a aquisição de novas ferramentas de mercado. Face ao projeto MNE Digital, a segurança dos sites do MNE e respetiva DMZ tem de ser redesenhada e reestruturada.

De não menos importância, a segurança da infraestrutura física de rede (upgrade de cablagens, acondicionamento e segurança de bastidores, etc)

Situação futura

Política de segurança da informação reforçada, com atualizações ao nível dos sites do MNE, da DMZ, do sistema de comunicações seguras e da infraestrutura física da rede.

Sensibilização dos utilizadores do universo MNE, para as políticas de segurança.

Medida 5

Identificação eletrónica

Ações e objetivos

O MNE, através da Rede Consular Portuguesa, garante a representação de vários serviços da administração pública portuguesa no estrangeiro. Alguns dos serviços que presta são os documentos de identificação portugueses (CC e PeP) e os Vistos de entrada no espaço Schengen. Estes documentos requerem a recolha de biometria, que é realizada em equipamentos específicos. A maior parte do parque destes equipamentos distribuídos na rede consular portuguesa estão já em fim de vida e sem possibilidade de manutenção por falta de peças. Por outro lado, dada a dispersão geográfica da rede consular portuguesa e respetivos custos de transporte, a solução deverá ser o mais modular possível. É objetivo do MNE o recondicionamento de todo o parque de quiosques fixos, bem como a aquisição de novos quiosques móveis que fomentem a proximidade com as comunidades portuguesas, alargando estes serviços em geral, e o cartão de cidadão em particular ao maior número de cidadãos no estrangeiro. Em 2016 foram adquiridos 41 kits de recondicionamento. Para um parque total de 196 unidades distribuídas por toda a rede consular portuguesa, pretende-se nos próximos anos recondicionar as restantes unidades, prevendo-se a possibilidade de adquirir quiosques móveis (para além dos 66 adquiridos em 2015) para complementar o parque existente e garantir as permanências consulares que fomentam a proximidade com o cidadão.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

O parque de quiosques fixos de recolha de dados biométricos da rede consular portuguesa encontra-se demasiado obsoleto, comprometendo a sua manutenção (por falta de peças no mercado compatíveis entre si) e, por conseguinte, o bom serviço prestado aos cidadãos no estrangeiro. Pela sua dispersão geográfica, interessa que a solução seja modular, de forma a minimizar custos de transporte em caso de falha de alguma componente. Assim, o MNE iniciou um processo de recondicionamento dos quiosques fixos (onde se trocam as componentes principais do quiosque e se mantém o quiosque exterior).

Situação futura

Recondicionamento de todo o parque de quiosques fixos de recolha de dados biométricos (196) e aquisição de novas unidades móveis.

Medida 6

Transparência e participação

Ações e objetivos

No âmbito do projeto MNE Digital, cujo objetivo é a uniformização da imagem do MNE nas plataformas digitais, criando portal agregador de vários serviços, estará também previsto o desenvolvimento de mecanismos de avaliação do serviço dos sites e portais a desenvolver.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Os portais da responsabilidade dos serviços centrais do MNE (alojados em mne.pt) implementam já o solicitado na alínea d) do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 73/2014 de 13 de maio – Elogios, sugestões e reclamações dos utentes. O custo financeiro está incluído na medida 7.

Situação futura

Com o desenvolvimento de portal integrador do MNE (medida 7), pretende-se implementar formulários de avaliação da satisfação dos utentes ao serviço prestado e portais.

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

e-Siga

No contexto operacional do exercício das suas funções, o MNE, os postos consulares e a Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas (DGACCP) debatem-se com um conjunto de fatores de pressão que requerem soluções que potenciem o aumento da eficácia e eficiência dos seus processos. No domínio consular, os fatores de pressão aludidos derivam das fortes limitações do atual Sistema de Gestão Consular (SGC) na resposta às necessidades de negócio da DGACCP e da rede de postos consulares.

Por conseguinte, é necessário desenvolver um novo sistema de informação – o Sistema Integrado de Gestão de Atendimento, doravante designado por e-SIGA, que permita ultrapassar as limitações existentes e responder aos requisitos operacionais prementes e emergentes. Pretende-se criar um instrumento que facilite tanto quanto possível a atividade dos serviços de atendimento em Portugal e no estrangeiro, evitando a duplicação desnecessária de tarefas morosas, consagrando o conceito de número único de inscrição consular e permitindo, simultaneamente, uma gestão mais racional e homogénea dos serviços, reforçando a capacidade de controlo e supervisão por parte dos serviços centrais do MNE.

MNE-Digital

Com o objetivo principal de uniformizar a imagem do MNE, compreende as seguintes atividades:

. 1. Desenvolvimento de um portal único com o intuito de servir de porta da entrada a todos os serviços informativos e transacionais que o MNE presta a cidadãos, empresas e parceiros, onde figurem, com o devido destaque, as páginas dos Alertas e dos Conselhos aos Viajantes e um livro de reclamações eletrónico-online, permitindo ao cidadão efetuar uma classificação do serviço que lhe foi prestado;

. 2. Área reservada (intranet) – reformulação da área reservada, onde será disponibilizada informação a todos os serviços e funcionários do MNE (por exemplo: software e manuais necessários ao desenvolvimento da atividade e respetiva legislação, formulários, ordens de serviço, acesso a aplicações de uso intrainstitucional, entre outros) constituindo-se num meio indispensável de comunicação interna dentro do MNE, incluindo os serviços periféricos (embaixadas, consulados e missões) e os de atendimento ao público em território nacional;

. 3. Dar particular destaque, também na Web, às atividades de elevada relevância desenvolvidas pelo Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD), serviço público do MNE criado para informar os cidadãos sobre a União Europeia, em língua portuguesa;

. 4 Criar um portal interativo de suporte às atividades dos Gabinetes de Apoio ao Emigrante.

Registo ao Viajante

De forma a tornar mais célere e eficaz a resposta a eventos que requerem intervenção de emergência consular, pretende-se desenvolver uma aplicação para dispositivos móveis em que os cidadãos portugueses em viagem possam registar a sua localização e receber informações importantes sobre o destino da sua estadia.

Novo Portal de Serviços “Camões + acessível”

Melhorar a disponibilização de serviços online, como sejam, a candidatura de agentes da Cooperação, o reconhecimento e renovação do estatuto de ONGD, a candidatura a bolsas na área da Cooperação e da Língua, a candidatura à bolsa de avaliadores de projetos financiados pelo Camões para além de simplificar o acesso à rede externa da língua, cultura e cooperação. Trata-se de uma Medida SIMPLEX + 2016 (#170), iniciativa do CAMÕES – Instituto da Cooperação e da Língua.

Cooperação Online

Melhorar e simplificar o acesso aos serviços e à submissão online das candidaturas das ONGD e das Fundações às linhas de financiamento dos projetos de Cooperação. Trata-se de uma Medida SIMPLEX + 2016 (#185), iniciativa do CAMÕES – Instituto da Cooperação e da Língua.

Arquivo Camões

Melhorar o acesso e a consulta eletrónica ao acervo dos arquivos para fins de investigação académica e consulta de processos. Trata-se de uma Medida SIMPLEX + 2016 (#50), iniciativa do CAMÕES – Instituto da Cooperação e da Língua.

App e-learning Camões

Alargar o acesso a conteúdos à distância na área da Língua, da Cultura e da Cooperação, disponibilizando esses mesmos conteúdos em plataforma mobile específica para ação cultural externa, cursos online e projetos de cooperação. Trata-se de uma Medida SIMPLEX + 2016 (#40), iniciativa do CAMÕES – Instituto da Cooperação e da Língua.

Portal das Exportações

Tem como objetivo criar uma aplicação web agregando a oferta de produtos e serviços dos parceiros que intervenham na cadeia de valor do processo de internacionalização ou exportação de cada empresa. Trata-se de uma Medida SIMPLEX + 2016 (#186), iniciativa da AICEP.

Apoio ao Investidor

Pretende disponibilizar a submissão eletrónica de candidaturas de projetos de investimento que visam ser reconhecidos como projetos de Potencial Interesse Nacional (PIN) ou beneficiar do acompanhamento pela CPAI – Comissão Permanente de Apoio ao Investidor. Trata-se de uma Medida SIMPLEX + 2016 (#37), iniciativa da AICEP.

e-SGC

Após a implementação do novo eSGC (Sistema de Gestão Consular) com número de inscrição consular único, é objetivo do MNE criar um portal do utente consular, onde poderá interagir online com os serviços, verificando estado de pedidos, agendamentos, realizar atos que não necessitem de deslocação, enviar documentação necessária, etc. Esse portal será integrado com o portal do cidadão e com a autenticação single sign-on da AP. Trata-se de uma Medida SIMPLEX + 2016 (#101), iniciativa da SGMNE.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

e-SGC

O Sistema de informação que suporta a atividade consular data de 1996, desenvolvido em software proprietário, não propício a ambientes web e sem possibilidades de evolução. Foi lançado concurso público para desenvolvimento de novo eSGC e o seu desenvolvimento iniciou-se em 2016, tendo fim previsto em 2017.

O MNE dispõe de uma plataforma de agendamentos online, que necessita de evoluir e ser adaptada ao novo eSGC e também a novos métodos de autenticação eletrónica.

Portais e Aplicação Móvel

Inexistência de um portal único do MNE e de portal do CIEJD. Aplicação móvel idealizada mas não disponível aos cidadãos.

Situação Futura

eSGC

Novo sistema de informação com número único de inscrição consular, o que facilita processos de atendimento e transição de documentação do utente entre postos consulares. Terá capacidades para interoperabilidade e bolsa única de documentos do cidadão (only once).

Portais

Dada a inexistência de um portal do MNE, é necessário desenvolvê-lo, de forma a uniformizar a imagem do MNE e a integrar todos os portais existentes, bem como os novos a desenvolver. Ainda necessário desenvolver portal do CIEJD, adaptando-o às necessidades atuais do Centro.

Todos os portais e eSGC serão desenvolvidos em código aberto.

Aplicação Móvel

Existência de uma aplicação para dispositivos móveis em que os cidadãos portugueses em viagem possam registar a sua localização e receber informações importantes sobre o destino da sua estadia.

Medida 9

Centro de competências TIC

Ações e objetivos

Formação Específica de RH TIC

A Formação é, hoje em dia, amplamente reconhecida como um instrumento de valorização profissional e pessoal, permitindo a aquisição/desenvolvimento de competências, profissionais e pessoais, que se constituem como mais-valias quer para aqueles que dela beneficiam quer para as organizações nas quais estão integrados e onde desenvolvem a sua atividade. Essa mesmas competências – ao contrário das qualificações que podem ser provadas pela apresentação de documentos ligados à concretização de determinado percurso escolar, académico ou formativo – são demonstráveis através dos saberes detidos e utilizados pelos trabalhadores face às situações concretas de trabalho. Nesse sentido, no MNE é dada importância à capacitação contínua dos funcionários, no caso particular dos Recursos Humanos TIC. Pretendem-se disponibilizar um conjunto de ações de formação específicas, em função das necessidades percebidas, ligadas às áreas de atuação e às ferramentas com que cada técnico trabalha, com vista a permitir o seu maior domínio e atualização tão constante quanto possível.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Formação Específica de RH TIC

Os Recursos Humanos TIC necessitam de formação constante e específica nas plataformas e sistemas de base à infraestrutura informática, de forma a garantir as noções base das tecnologias e suas atualizações e novas funcionalidades (ex: network, switch, firewall, virtualização, cibersegurança, storage, backups, domínio, AD, políticas, gestão de bases de dados, etc).

Tratam-se de formações muito específicas e dispendiosas, que não tem sido possível garantir com a frequência e atualização necessárias e desejadas, constituindo um fator essencial à qualificação e motivação dos RH TIC.

E-learning

Através do IDI, o MNE mantém uma plataforma de e-learning para formação dos RH do MNE, com especial relevância dos quadros e colaboradores dos serviços externos. Entre os cursos, interessa também contemplar cursos na área das TIC, de forma a transmitir conhecimentos necessários aos utilizadores ao adequado desempenho das suas tarefas. É ainda necessário garantir a evolução tecnológica da plataforma de e-learning.

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

O Centro de Dados do MNE está localizado no Palácio das Necessidades, em Lisboa, não existindo redundância. É objetivo do MNE implementar um centro de dados de backup, em localização geograficamente distante de Lisboa, tentando garantir continuidade da atividade e serviço em caso de catástrofe natural na cidade.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

O Centro de Dados do MNE está localizado no Palácio das Necessidades, em Lisboa, não existindo redundância.

Situação futura

Implementar um centro de dados de backup, em localização geograficamente distante de Lisboa, tentando garantir continuidade da atividade e serviço em caso de catástrofe natural na cidade.

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

Comunicações Voz e Dados

O MNE pretende racionalizar contratos de serviços de voz e dados em local fixo e proceder à contratação pública de um serviço único com as necessidades específicas do MNE.

VoIP

Pretende-se modernizar a infraestrutura de voz, presentemente baseada em tecnologia de alguma forma obsoleta. Atualmente esta infraestrutura suporta o serviço de voz local em cada um dos locais do MNE, bem como assegura a ligação entre os vários serviços internos e alguns dos serviços externos (embaixadas, missões, consulados). O investimento em tecnologia moderna baseada em Voz IP (VoIP) irá permitir ao MNE tirar vantagem da vasta rede de dados que já possui, bem como tirar partido das vantagens que a tecnologia VoIP oferece, tanto ao nível da otimização de custos – ainda que, sempre, dependente de um considerável investimento inicial para fazer funcionar a estrutura -, funcionalidades avançadas para o utilizador, flexibilidade de arquitetura IP (por ex., desempenho, resiliência e alta disponibilidade) e capacidades de segurança. Permitirá ainda a possibilidade de expandir a funcionalidade de voz com as mais recentes tendências de comunicação (instant messaging, vídeo chamada, IVR, etc), numa única plataforma integrada.

PTT

Na sequência do projeto da PTT (Ponto de Troca de Tráfego) da RSPTIC, o MNE deverá substituir as suas ligações autónomas a outros organismos da administração pública por uma só ligação ao ponto único de troca de tráfego, obtendo poupanças financeiras.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Comunicações voz e dados

O MNE procedeu ao levantamento de toda a infraestrutura, soluções e serviços de voz e dados em local fixo, tendo também como fim último a sua consolidação para lançamento dos sequentes procedimentos pré-contratuais de contratação pública. A infraestrutura, soluções e serviços em causa foram “herdados” da multiplicidade dos organismos e entidades que, antes da centralização/serviços partilhados MNE, detinham autonomamente, de per si e temporalmente desde a respetiva criação, estas competências. Na sequência deste levantamento, detetaram-se alguns circuitos que poderão ser desnecessários, procedendo-se ao seu cancelamento e consequente poupança.

VoIP

Central telefónica dos serviços centrais do MNE é analógica e obsoleta, sem capacidade de evolução para mais numeração e novos serviços e com manutenção difícil. O serviço VoIP com os serviços periféricos externos é limitado e contratado a operador.

PTT

O MNE possui ligações autónomas a cada organismo da AP com que necessita de interligar dados. Necessita de investir em equipamento e serviços.

Situação futura

Comunicações voz e dados

Contrato único de serviço voz e dados para os serviços centrais do MNE. As poupanças a nível de comunicações de voz dependerão do resultado do concurso e do tarifário conseguido.

VoIP

Nova central telefónica em tecnologia IP nos serviços centrais, com capacidade de integração com restantes comunicações e multisserviços da AP; Expansão aos serviços externos; Poupanças nas comunicações de voz dependem do tarifário contratado no concurso

PTT

Circuito único para ligação a qualquer outro organismo da AP

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental da Presidência e da Modernização Administrativa

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

Criação de um modelo de governance que permita a coordenação e execução das ações e processos necessários à implementação de políticas e normas na área das tecnologias de informação e comunicação.

Este modelo vai permitir a racionalização da função das TIC na área governamental, o que deverá atuar como catalisador de projetos estruturantes de racionalização tecnológica, modernização administrativa e de interoperabilidade.

Desta forma, a medida vai possibilitar maior eficiência na gestão dos recursos humanos, financeiros e técnicos disponíveis; disponibilizar serviços transversais a cada um dos organismos da área governamental; e rentabilizar a capacidade e a qualidade dos serviços TIC prestados.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

Elaboração de um plano setorial para as TIC que identifique as diversas ações/atividades alinhadas com as diversas competências existentes na área governamental.

Este plano contribui para a estratégia comum da área governamental, assim como para a Estratégia transversal da Administração Pública, e resultará num plano de investimentos TIC, ilustrativo do investimento necessário, das poupanças e dos benefícios económicos que se pretendem atingir.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

Divulgação e promoção dos serviços de interoperabilidade na Administração Pública através da ferramenta de cariz transversal já existente, a iAP, que compreende um conjunto de 3 macro-serviços:

. Plataforma de integração;

. Plataforma de pagamentos;

. Gateway de SMS.

Pretende-se, através das atividades dos vários organismos desta área governamental, responder melhor às necessidades de cidadãos e empresas desbloqueando os constrangimentos entre diversos sistemas.

Através da avaliação, da estruturação e do controlo da informação de arquivo, interoperabilidade para a Gestão Documental e intensificação de troca de informação, visa promover-se a troca e reutilização de informação entre processos suportados por diferentes organismos e sistemas, de forma segura evitando a redundância de investimentos.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

Criação de um novo conjunto de normas e diretrizes que vai servir de guia na implementação, desenvolvimento e manutenção de requisitos mínimos de segurança na área governamental, alinhados com os diferentes referenciais de segurança (ISO 27001).

No âmbito desta medida, está igualmente incluído um conjunto de ações, atividades e roadmaps que permitam a identificação de ameaças e sejam capazes de responder a ataques informáticos, reforçando, de forma generalizada, a implementação de processos de gestão de risco nos vários projetos desenvolvidos.

Esta medida surge na sequência da estratégia nacional de segurança da informação de referência.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 5

Identificação eletrónica

Ações e objetivos

Reforço da utilização das vertentes eletrónicas do Cartão de Cidadão e Chave Móvel Digital na autenticação e assinatura eletrónicas.

Pretende-se disseminar os serviços e a utilização do Cartão de Cidadão, promovendo as suas novas funcionalidades, nomeadamente a possibilidade dos dirigentes e funcionários públicos da área governamental se autenticarem e assinarem eletronicamente.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 6

Transparência e participação

Ações e objetivos

Implementação de instrumentos que permitam a criação de uma relação de confiança entre a Administração Pública e os cidadãos, dinamizando a cidadania participativa para melhorar a qualidade da nossa democracia.

A difusão e desenvolvimento dos meios eletrónicos veio contribuir para uma maior clareza nas ações das políticas públicas. Os projetos desta área governamental potenciam a disponibilização e agregação da informação facultada pela Administração Pública, de forma a poder ser lida e reutilizada por qualquer cidadão e empresa, fomentando assim a transparência e dando relevância à informação produzida.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

Criação de instrumentos que permitam a simplificação da relação dos cidadãos e empresas com os serviços da Administração Pública, através da melhoria e acessibilidade dos serviços online prestados.

A implementação de serviços eletrónicos na Administração Pública portuguesa é crucial para a sua modernização e para cumprimento das diretivas da União Europeia. Através das ações desta área governamental pretende-se a criação de uma lógica de serviços eletrónicos baseados nas necessidades do utilizador, promovendo a desmaterialização de processos e permitindo ao cidadão e empresas, a plena gestão dos dados que necessita a qualquer hora e em qualquer lugar.

No âmbito desta medida, está prevista para a ação

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 8

Inovação setorial

Ações e objetivos

Nesta medida encontram-se identificadas todas as atividades e ações inovadoras que contribuem e reforçam a missão de melhorar e aumentar a qualidade dos serviços que a AP presta.

Para tal, importa que a sua criação e/ou desenho seja antecedida de experimentação, potenciando o impacto nos cidadãos, empresas e na própria Administração Pública.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 9

Centro de competências TIC

Ações e objetivos

Reforço das competências digitais existentes para fazer face à escassez de recursos humanos com competências ao nível das Tecnologias de Informação e Comunicação. Através do desenvolvimento de ações e atividades que definam um modelo de atuação e resultem num piloto que possa ser um embrião para a partilha de recursos qualificados.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

Rentabilização da capacidade dos Centros de Processamento de Dados existentes. Os benefícios qualitativos relevantes estão associados à implementação de soluções e infraestruturas TIC comuns, sendo estruturais para a eliminação de investimentos replicados em infraestrutura, hardware, software, serviços de administração/operação e comunicações.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

Definição e implementação de uma estratégia para uma rede de comunicações única no âmbito da área governamental para os serviços de dados e voz, fixas e móveis.

Desta forma, permitir-se também um aumento gradual da qualidade do serviço de comunicações disponibilizado a todos os organismos, potenciando ainda a utilização de soluções TIC comuns ao permitir a partilha e reutilização de circuitos com aproveitamento de largura de banda nas infraestruturas existentes.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Ações e objetivos

Gestão centralizada do licenciamento de software e das aplicações que a área governamental necessita, permitindo ganhar um peso negocial face aos principais fornecedores de software. Assim é também possível gerir de forma mais eficaz os seus ativos de software, recorrendo ao desenvolvimento de soluções em código aberto sempre que economicamente viável e potenciando o impacto nas poupanças TIC e na inovação do tecido empresarial TIC nacional.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental das Finanças

Sumário Executivo

Esta versão do Plano Setorial das TIC para o Ministério das Finanças (PSTIC-MF) para o horizonte 2017-2020 reflete o forte compromisso do ministério com a concretização da Estratégia para a Transformação Digital na Administração Pública até 2020 (Estratégia TIC 2020), focando, como elementos centrais, por um lado, a racionalização e otimização transversal dos recursos humanos, financeiros, patrimoniais e tecnológicos do Estado e, por outro, a continuação do aprofundamento da justiça e equidade fiscais.

Estiveram envolvidos na sua construção, sob coordenação do Representante Ministerial para as TIC no MF, 10 organismos, designadamente a AT, a DGAEP, a DGO, a DGTF, o GPEARI, a IGF, o INA, a SG do MF, os SSAP e a ESPAP.

Após a 4.ª iteração, a metodologia de trabalho permitiu, ainda assim, que fossem identificadas todas as iniciativas consideradas relevantes por todos os organismos e, numa segunda fase, agregar todas aquelas em que era possível a obtenção de sinergias, tendo como resultado final a inscrição de 195 atividades, com contribuições do ministério para as 12 medidas da Estratégia TIC 2020.

Face à natureza transversal do ministério ao nível da gestão de recursos da AP, foram identificadas 38 ações que terão impacto direto na sua melhoria, as quais estão concentradas entre a medida de “Inovação Setorial” do Eixo “Inovação e Competitividade” e as medidas do eixo “Partilha de Recursos”, neste último caso, com foco nos recursos TIC e no papel que a ESPAP terá enquanto coordenadora e dinamizadora da Rede de serviços Partilhados TIC da Administração Pública (RSPTIC).

No que respeita à área fiscal e aduaneira, é igualmente de realçar o número de ações inscritas nos diversos eixos, cabendo à AT, a implementação de 116 ações, destacando-se de entre estas, um forte alinhamento com o programa Simplex ou com ações já comprometidas com a União Europeia.

De facto, o PSTIC-MF está alinhado com outras iniciativas estratégicas do Governo, inscrevendo 110 ações correspondentes a iniciativas Simplex, iniciativas da União Europeia ou candidaturas SAMA, e garantindo, com isso, uma visão agregada do ponto de vista das necessidades de TIC para a sua implementação em todo o ministério.

Ao nível do ministério, é de realçar o aprofundamento do compromisso global com a racionalização da função informática e com a sua progressiva centralização na ESPAP – por exemplo, com a migração do modelo de housing para o modelo de hosting das infraestruturas tecnológicas, para todos os organismos do ministério com exceção da AT – ou com a densificação da articulação entre a ESPAP e a AT no que respeita a áreas de impacto transversal no ministério como a segurança informática, a continuidade de negócio ou as comunicações de voz e dados.

A este nível é importante realçar o seguinte:

. Esta distribuição do investimento, concentrada no primeiro ano de execução completa do Plano, reflete a dificuldade dos organismos em identificar ações para lá dum horizonte temporal de médio prazo, ao que não será estranho o reduzidíssimo tempo disponível para a construção do plano.

. Esta limitação traduziu-se, por exemplo, na inscrição de algumas ações que não têm, ainda, contabilizado o investimento necessário à sua implementação, ou em que está em falta com informação qualitativa mais detalhada, nomeadamente ao nível dos indicadores de resultado; a este nível são de destacar ações correspondentes a medidas Simplex, algumas das quais não estão ainda claras quanto aos objetivos da participação dos organismos do Ministério.

. No que respeita às poupanças, a abordagem foi conservadora, nomeadamente na identificação de poupanças financeiras efetivas; de facto, a maiorias das poupanças identificadas, são de natureza económica (não TIC), correspondendo a ganhos de eficiência na gestão dos recursos do Estado, as quais, libertando recursos humanos da execução de processos de negócio TIC ou não TIC, não significarão uma redução direta de despesa.

. Ainda assim, medidas de natureza TIC transversais para a administração pública como a adoção do Ponto de Troca de Tráfego ou o aprofundamento da centralização de infraestruturas tecnológicas no Centro de Dados da ESPAP, ou mesmo medidas de impacto setorial como a contratação centralizada dos serviços de comunicações de dados, têm um potencial de redução de despesa efetiva já identificado de mais de 13 milhões de euros, valores estes que, como aprofundamento da colaboração entre todos os organismos no âmbito do modelo de governação das TIC a implementar no âmbito deste plano, certamente poderão ser potenciadas.

No entanto, é objetivo de todos os organismos envolvidos na sua construção, bem como do representante ministerial, iniciar, desde já, a melhoria da qualidade da informação agora disponibilizada, e aprofundar o contributo do Ministério das Finanças para a Estratégia TIC 2020.

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

Com as ações enquadradas nesta medida pretende-se melhorar a gestão das TIC do Ministério das Finanças, visando uma utilização mais racional dos recursos disponíveis e, simultaneamente, melhorar os mecanismos de interoperabilidade entre os vários sistemas. Serão definidos, em articulação com o CTIC, os mecanismos necessários à garantia de existência de uma governação global das TIC na AP, através da criação dos interfaces adequados à comunicação e alinhamento entre o modelo de governação do MF e global; O conjunto de ações a levar a cabo tem como objetivo definir um modelo de funcionamento da função informática do Ministério das Finanças que garanta coerência e homogeneidade na respetiva execução, tendo em atenção as características do setor e visando alcançar eficácia e melhoria do serviço prestado e uma gestão integrada e eficiente dos recursos existentes.

Reafetação dos meios humanos, materiais e orçamentais em concordância. O impacto das medidas incide sobretudo na criação de um modelo de funcionamento das TIC do Ministério, potenciador de redução de custos, de transparência e de integração das infraestruturas tecnológicas do MF. As medidas de governance não tem poupanças associadas, assumindo-se que estas resultarão posteriormente pelo consumo dos serviços de forma partilhados e não são passiveis de serem contabilizadas neste plano.

Esta atividade visa a consensualização nos seguintes pontos:

. Infraestrutura de comunicações e respetivos serviços associados, sob gestão da eSPap e da AT

. Infraestrutura tecnológica e respetivos serviços associados sob gestão da eSPap, assegurando esta:

– Hosting de servidores e aplicações

– Housing de servidores e aplicações

– Implementação do Sistema de Continuidade de Negócio para a eSPap, de acordo com a norma ISO22301

Principais objetivos:

. 1 – Continuar o processo de aumento de virtualização dos servidores do seu Centro de Processamento de Dados (CPD)

. 2 – Agregação e consolidação das infraestruturas de Email, Acesso Internet, Storage, externalização de Backups, DNS etc.

. 3 – Alojamento de servidores e aplicações em modelo de partilha de infraestrutura e gestão das plataformas por parte do prestador de serviços

. 4 – Alojamento de servidores e aplicações em modelo de cedência física de espaço, sendo a gestão e administração das plataformas assegurada pelo cliente.

De momento, a AT será considerada apenas nas áreas de comunicações de voz, dados e internet e segurança da informação. Posteriormente, será analisada a possibilidade de integração noutras áreas funcionais TIC

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Atualmente, não existe um modelo de governação das TIC na rede MF, bem como uma estratégia de racionalização da Função TIC para a mesma Rede. Exceção feita à centralização das infraestruturas alojadas no Centro de Processamento de Dados (CPD) da ESPAP.

Situação futura

Em 2017, com as atividades enquadradas nesta medida, pretende-se melhorar a gestão das TIC do Ministério das Finanças, visando uma utilização mais racional dos recursos disponíveis e, simultaneamente, melhorar os mecanismos de interoperabilidade entre os vários sistemas. Nomeadamente com os principais objetivos:

. 1 – Continuar o processo de aumento de virtualização dos servidores do seu Centro de Processamento de Dados (CPD)

. 2 – Agregação e consolidação das infraestruturas de Email, Acesso Internet, Storage, externalização de Backups, DNS etc.

. 3 – Alojamento de servidores e aplicações em modelo de partilha de infraestrutura e gestão das plataformas por parte do prestador de serviços

. 4 – Alojamento de servidores e aplicações em modelo de cedência física de espaço, sendo a gestão e administração das plataformas assegurada pelo cliente.

De momento, a AT será considerada apenas nas áreas de comunicações de voz, dados e internet e segurança da informação. Posteriormente, será analisada a possibilidade de integração noutras áreas funcionais TIC

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

As atividades identificadas no âmbito da presente medida visam a criação do Plano Setorial das TIC para a Rede MF, em linha com a estratégia para as TIC definida pelo CTIC, por forma a materializar a definição de prioridades de investimento TIC, a articulação das TIC na Rede MF, a atribuição de responsabilidades de implementação e a calendarização das atividades a realizar.

Considera-se que as ações identificadas, em articulação com as medidas 1, 2 e 10, permitirão a obtenção de benefícios essencialmente económicos, decorrentes, como indicado no Plano Global, da redução ao nível dos Recursos técnicos e humanos afetos à gestão e administração de infraestruturas tecnológicas e de comunicações.

A obtenção de benefícios financeiros poderá decorrer entre outros elementos, efetivamente, da redução do número de contratos de aquisição de serviços de consultoria, prestação de serviços e licenciamento.

No entanto, por não se dispor da necessária linha de base que resultará do levantamento da renovação da situação atual, medida 10, não é ainda possível, quer ao nível dos benefícios económicos quer dos benefícios financeiros, avançar com valores concretos, os quais serão identificados em sede de revisão deste Plano.

O impacto das medidas incide sobretudo na criação de um modelo de funcionamento das TIC do Ministério, potenciador de redução de custos, de transparência e de integração das infraestruturas tecnológicas do MF. As medidas de governance não tem poupanças associadas, assumindo-se que estas resultarão posteriormente pelo consumo dos serviços de forma partilhados e não são passiveis de serem contabilizadas neste plano.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Atualmente, cada organismo na Rede MF possui autonomia de decisão sobre investimentos TIC a realizar.

Situação futura

Em 2017, com as ações enquadradas nesta medida pretende-se melhorar a gestão das TIC na Rede MF, visando uma utilização mais racional dos recursos disponíveis e, simultaneamente, melhorar os mecanismos de interoperabilidade entre os vários sistemas.

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

A medida de Interoperabilidade assume um papel estruturante na modernização da Administração Pública, permitindo que as Tecnologias de Informação e Comunicação, os Sistemas de Informação e os processos do Estado passem a funcionar articuladamente, simplificando a relação com os cidadãos e com as empresas. Nesta medida o Plano Setorial do Ministério das Finanças apresenta 24 atividades com um investimento de 12.855 M euros na submedida de Alargamento da interoperabilidade entre soluções de gestão documental da AP.

A atividade transversal de Interoperabilidade na rede do MF para a Gestão Documental, representa um dos pilares no modelo de Governação, consensualizando no que se refere à definição de arquiteturas de interoperabilidade entre sistemas de gestão documental, ainda não foi efetuado o levantamento técnico de todos os sistemas de Gestão Documental existentes no MF, nem identificadas as possíveis soluções de interoperabilidade que permitam determinar qual o investimento necessário à implementação da medida, sendo o valor apresentado uma estimativa possível identificar. Não sendo possível nesta fase apresentar as poupanças económicas e financeiras decorrentes da sua implementação, as quais serão calculadas em sede de revisão deste Plano. Alinhada com o objetivo de alargar a interoperabilidade entre soluções de gestão documental do Ministério das Finanças permitirá desmaterializar os processos de troca de informação formais e informais e suportar a implementação de projetos SIMPLEX, Europeus e obter assim benefícios económicos na operação dentro do Ministério.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

AT

A AT tem em curso a implementação de uma ferramenta de gestão documental e workflow, baseada no package Filenet (IBM), a qual serve de suporte à desmaterialização dos documentos entrados em suporte papel e à gestão do ciclo de vida dos mesmos. A ferramenta está implementada nos serviços desconcentrados (em curso durante 2016 está a sua expansão a todos os serviços centrais). Após a implementação interna, será avaliada a interligação desta ferramenta com outras similares de outros organismos públicos com os quais existem atualmente trocas de documentação em suporte papel.

No que respeita às trocas de informação com outras autoridades tributárias e aduaneiras, os sistemas e circuitos atualmente implementados e que suportam esses intercâmbios de informação estão a ser repensados/reformulados para se adaptarem aos novos standards definidos pela Comissão Europeia, pela OCDE e por outras entidades supranacionais responsáveis pela definição de modelos/padrões.

Situação futura

AT

Implementação de troca de documentação desmaterializada com outros organismos da administração pública portuguesa, com enfoque nos processos que representam atualmente um maior volume de circulação de papel e para os quais não existam constrangimentos legais à referida desmaterialização (nomeadamente, para efeito de prova/validade do documento em processos judiciais).

Implementação das trocas de informação com outras administrações tributárias e aduaneiras, no escrupuloso cumprimento das obrigações assumidas pelo Estado português.

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

Na medida Arquitetura de Referência TIC a definição e adoção de referenciais TIC comuns permitirá tirar partido dos investimentos e projetos TIC efetuados na AP, quer seja pela normalização técnica e semântica, quer seja pela implementação de melhores práticas, permitindo sistemas interoperáveis, complementares e mais seguros. No plano setorial das TIC do Ministério das Finanças é importante continuar a adequar as políticas de segurança existentes aos novos desafios e fortalecer e alargar a implementação das soluções já existentes, nomeadamente alinhar com a Estratégia Nacional de Segurança de Informação, do Sistema de Certificação Eletrónica do Estado, do quadro legal da Segurança das Matérias Classificadas e da solução de Criptografia Nacional. Nesta medida foram inscritas 25 atividades com a seguinte desagregação, 20 atividades na submedida Implementação dos requisitos mínimos de segurança nos organismos e 4 atividades na submedida Definição e implementação de requisitos de segurança setoriais. Com um investimento de 19.000.001 (euro) a 4 anos.

Estas atividades permitem definir e garantir que os Sistemas de Informação do Ministério das Finanças cumprem requisitos de segurança adequados à criticidade e ao tipo de informação que armazenam permitirá assegurar que estão protegidos na correta medida do risco a que estão sujeitos no seu setor de atividade.

Ao nível do MF serão desenvolvidos projetos conducentes a certificar a eSPap no domínio da Segurança da informação, ao abrigo da Norma ISO27001 e em articulação com processos complementares no contexto da norma ISO20000 e ISO22301. Considerando que a AT tem uma solução, in-house, de Sistema de Gestão e Correlação de Eventos de Segurança dimensionada e especificamente para a sua realidade, excluímos a AT da implementação de requisitos de segurança adicionais. A sua inclusão será ponderada como um enclave e poderá integrar com a solução do Ministério das Finanças.

Será ainda consensualizada com a AT a sua participação na solução para a Classificação da informação, bem como na avaliação da maturidade e conformidade de acordo com a 27001. A atividade 1.4.11.20 corresponde a uma medida Simplex. As atividades 1.4.11.7 e 1.4.11.11 correspondem a projetos comunitários.

Os valores de investimento apresentados nestas atividades não representam o total de investimento necessário, por constrangimento de tempo, não é possível apresentar valores de poupanças financeiros e económicos para estas atividades. As medidas de segurança de informação não tem poupanças associadas, assumindo-se que estas resultarão posteriormente pela salvaguarda da informação e proteção dos dados pessoais alojados nos sistemas de informação bem como a proteção dos dados nos mecanismos de interoperabilidade e serviços partilhados não são passiveis de serem contabilizadas neste plano apenas que representam o alinhamento com as diretivas europeias, nas quais estão previstas, aplicações de coimas elevadas a quem não cumprir com as mesmas.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças e Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

AT

Desde junho de 2015 tem estado a ser implementado um plano de ação, composto por 30 medidas que endereçam fragilidades identificadas ao nível da proteção do sigilo fiscal das contribuintes derivadas de uma deficiente gestão e atribuição de perfis de acesso aos utilizadores internos e externos e ao facto de não terem sido cumpridas regras contidas nos documentos de política de segurança produzidos e implementados internamente. Este plano visa dar resposta às recomendações formuladas pela CNPD e pela IGF nos respetivos relatórios, sobre as quais assentaram as determinações constantes do Despacho n.º 105/2015–XIX, de 26 de maio de 2015, do Senhor SEAF.

A segurança nos sistemas de informação da AT contra ataques externos e tentativas de intrusão, tem ao longo dos anos, revelado padrões de grande eficácia, o que tem garantido a integridade da informação e a salvaguarda da confidencialidade dos dados pessoais dos contribuintes perante o exterior. Estes resultados têm sido alcançados por via de uma efetiva proteção da rede interna e do perímetro e de atividades de gestão dos riscos de segurança e da troca de informação com entidades externas.

Situação futura

AT

Pretende-se a implementação total do estipulado no Plano de Ação AT em matéria de reforço da segurança da informação, proteção de dados pessoais e confidencialidade fiscal, bem como o reforço da capacidade da AT em matéria de segurança, para satisfazer o aumento acentuado da necessidade de acessos e de trocas de informação que decorrem das medidas previstas no programa Simplex +, dos novos projetos e diplomas legislativos de iniciativa comunitária e da evolução dos sistemas aplicacionais e dos processos de trabalho internos à AT.

Medida 5

Identificação eletrónica

Ações e objetivos

A utilização de serviços públicos eletrónicos beneficia pela disponibilização de um serviço de autenticação do cidadão único e transversal a todos os serviços eletrónicos disponibilizados pela AP. Nesta medida o Plano Setorial do Ministério das Finanças apresenta 2 atividades com um investimento de 16.000,00 (euro) na submedida de Autenticação e assinatura eletrónica qualificada usando dispositivo móvel. Por falta de tempo nesta versão do plano os valores de investimento apresentados não correspondem a totalidade de investimento necessário à implementação das mesmas.

É necessário simplificar o acesso ao balcão único de serviços do INA, integrado no seu site, implementando aqui mecanismos de autenticação única dos cidadãos. Esta nova autenticação poderá ser associada à que é atualmente utilizada, a autenticação por SGU, que foi considerado que era a solução mais fácil para a interoperabilidade com a BEP. Esta simplificação do acesso implicará a adaptação do próprio site, nomeadamente a nível de melhoria da segurança.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (k(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

INA

Temos um balcão único de serviços integrado no site com recurso ao SGU para autenticação. Esta opção foi acordada com a Espap, para facilitar a interoperabilidade entre o balcão único e a BEP.

Situação futura

INA

Balcão único de serviços interoperável com a BEP, integrando novo mecanismo de autenticação como cartão de cidadão e chave móvel digital.

Site adaptado à nova arquitetura de autenticação com melhorias ao nível da segurança.

Medida 6

Transparência e participação

Ações e objetivos

A informação que o Estado produz e disponibiliza sobre a sua atividade e desempenho tem um potencial não explorado suficientemente na criação de condições para maior cidadania e participação através de soluções inovadoras.

A utilização das TIC permite disponibilizar novos canais para mais cidadania e maior transparência. Nesse contexto o plano setorial das TIC do Ministério das Finanças inscreve 3 medidas com um valor de investimento de 867.600,00 (euro) a 4 anos. 1 Atividade “Plataforma do Sistema de Formação Profissional da A.P.” para disponibilização no Dados.gov de informação sobre formação profissional da A.P, 1 atividade “Otimização do acompanhamento e monitorização da eficiência” na submedida Divulgar continuamente indicadores de execução e dos benefícios alcançados pela execução das políticas, iniciativas e grandes projetos da AP e 1 atividade “Portal GPEARI” na submedida Disponibilizar mecanismos para a transparência e integridade na Administração Pública que contribuí para a divulgação de informação relevante para o setor, para a partilha em protocolo seguro de informação com os principais stakeholders e para a consolidação de fontes informacionais.

Os valores de investimento apresentados nestas atividades não representam o total de investimento necessário, por constrangimento de tempo, não é possível apresentar valores de poupanças financeiros e económicos para estas atividades.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

GPEARI

A ferramenta de gestão e consolidação dos indicadores macro-económicos que existe no GPEARI assenta num conjunto de folhas de cálculos não relacionáveis e apenas de divulgação estática ao cidadão. A informação existente conta já com uma longa série mas a forma de divulgação estática reprime a reutilização dos dados recolhidos e a produção de conhecimento com esta base informacional. A inserção manual dos dados nas bases de dados implica eventuais problemas de tempestividade e fiabilidade da informação, carecendo de acompanhamento sistemático para garantir a atualização da informação.

A divulgação da restante atividade do Gabinete encontra-se também bastante limitada por via da desatualização da tecnologia da página eletrónica informativa que não permite atualização sistemática das principais áreas de intervenção do Gabinete, nomeadamente divulgação de informação relativa às oportunidades de mercado ao nível das Instituições Financeiras Internacionais, bem como de outras matérias com relevância a nível do mercado interno e da política externa.

INA

Base de Dados com informação da formação profissional realizada nas Administrações Públicas (central, regional e local), desde 2008.

A recolha de dados é feita anualmente recorrendo à entrega por formulário (disponível ao longo do ano no site do INA), ou exportação dos dados das aplicações dos Organismos.

Integração na Base de dados, dos dados de caracterização das Entidades e dos Trabalhadores, extraídos do SIOE e fornecidos pela DGAEP.

Elaboração de um relatório anual disponibilizado a todas as Entidades no site do INA.

A estrutura de dados atual não contempla as exigências do novo quadro de financiamento para a formação.

AT

A AT tem em curso a implementação de um projeto para a criação de um sistema de informação de gestão que alimentará painéis de indicadores de desempenho e de eficiência por áreas de negócio e níveis de agregação de serviços (serviços centrais, serviços regionais, serviços locais), tendo sido em 2015/2016 criado um piloto para a área de Justiça Tributária e Aduaneira e automatizada a medição de um conjunto de indicadores considerados críticos (QUAR e informação para entidades externas, como a IGF).

Situação Futura

GPEARI

Dotar o GPEARI de um portal colaborativo cuja influência sentir-se-á a vários níveis, designadamente, na relação com a tutela, promovendo uma partilha de informação em canal seguro, na relação com o exterior, garantindo aos cidadãos, empresas e meio académico a disponibilização, divulgação e partilha da informação setorial relevante e na dinamização de procedimentos internos, com acompanhamento da atividade e avaliação de satisfação.

Na ferramenta de gestão de informação macro-económica existirão protocolos de transmissão de dados automatizados entre fontes, garantindo a fiabilidade e tempestividade da informação e permitirá uma extração individualizada da informação de acordo com as necessidades do utilizador potenciando o manancial de dados existente, as longas séries e as possibilidades de relacionamento.

INA

Plataforma de dados de gestão da formação profissional da AP, adequada aos novos requisitos do novo quadro legal e financeiro para esta área.

Aumento da transparência na disponibilização desta informação, implementando uma arquitetura de dados abertos.

Esta plataforma terá de ser interoperável com a PAEP em dois processos:

. Recebendo os dados de caracterização do universo de cada Entidade e respetivos Trabalhadores

. Fornecendo os dados relativos à formação profissional.

AT

Ter um sistema de medição automatizada, em tempo real, dos principais indicadores de desempenho e de eficiência, com alimentação a partir dos dados registados nos sistemas operacionais, o qual permita avaliar a evolução histórica e permita igualmente o drill-down tanto ao nível das parcelas que compõem o indicador (visão macro/visão micro), como ao nível da estrutura organizacional (nacional, regional, local), por forma a constituir-se como uma ferramenta de suporte à gestão (tanto estratégica, quanto corrente) e à avaliação dos impactos das iniciativas implementadas (avaliação integrada de resultados diretos e indiretos, custos/benefícios, gestão da mudança, gap de competências e de capacidade, alinhamento estratégico, etc.).

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

As atividades inscritas nesta medida alinham-se com o seu objetivo de disponibilizar serviços eletrónicos mais acessíveis e mais adequados às necessidades dos cidadãos, antecipando-as quando possível, disponíveis em qualquer lugar e com linguagem e usabilidade mais próximas, e promover o posto de trabalho totalmente digital que promova mais colaboração e crie as condições para implementar outras dimensões na relação entre a AP e os seus colaboradores.

São inscritas 11 atividades com um valor de investimento 8.419.605,00 (euro) a 4 anos. Destas destacamos as medidas alinhadas com o arquivo digital onde foi consensualizado na rede do Ministério das Finanças uma atividade com a responsabilidade da Secretaria-geral de alargar o sistema de Arquivo Digital a toda a rede. Na qual agregamos 4 outras iniciativas dos restantes organismos. Neste contexto a atividade “Alargamento da solução de arquivo digital aos restantes organismos da Rede MF” vem alinhar o Ministério das Finanças com o objetivo de proceder à digitalização e preservação digital do arquivo da AP. Permitindo a digitalização do arquivo dos vários organismos do MF traz vantagens como o aceleramento do acesso aos processos e a libertação de espaço físico valioso. Garantindo que existem soluções de gestão documental interoperáveis em todo o MF, será possível desmaterializar totalmente e eliminar o uso de papel no posto de trabalho.

Os custos estimados para a concretização das medidas estão inscritos no Plano, devendo ser revistos em sede de revisão periódica do mesmo e de planificação detalhada das medidas.

Não foi ainda possível levar a cabo a estimativa de poupança para algumas atividades, dado que o levantamento de todos os meios TIC, incluindo recursos humanos, não está ainda concluído, sendo os seus resultados fundamentais para melhor estimar os meios necessários para este plano. A administração pública não dispõe, de forma sistematizada e centralizada, de informação sobre o custo dos seus processos de negócio.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

SSAP

Atualmente os SSAP interagem com os seus beneficiários através do seu Portal (SIGERB – Sistema de informação para gestão de relacionamento com o beneficiário), de forma presencial, por email ou telefone.

O arquivo dos SSAP a preservar é resultante, para além do próprio desde a criação dos SSAP em 2007, do arquivo proveniente dos ex-serviços sociais e encontra-se fisicamente distribuído por 5 espaços físicos.

Os SSAP não possuem à data um Sistema integrado de Gestão Documental. Existe um repositório digital de toda a documentação de entradas, saídas e informações internas

INA

Mapas de processos e manuais de procedimentos, com desajustamentos face às alterações previstas nas principais áreas de atuação do INA.

O SIGEF, plataforma de gestão da formação do INA, está em fase final do desenvolvimento faltando a integração com o sistema documental do INA e a disponibilidade dos serviços de pagamento e comunicação via sms.

Os processos para a realização das atividades das áreas de recrutamento e requalificação não há uma plataforma única de suporte, recorrendo-se à BEP, SiGAMe e aplicações locais para algumas das funcionalidades requeridas.

Todos estes processos estão apenas parcialmente desmaterializados, embora estejam integrados e classificados no sistema de gestão documental.

AT

A AT tem vindo a expandir nos últimos anos a utilização e abrangência da sua ferramenta de Customer Relationship Management – CRM (base tecnológica SIEBEL), tanto no atendimento presencial como no telefónico, com a integração da mesma com o Sistema Integrado de Gestão de Atendimento (filas de espera) e com o canal de correio eletrónico. Adicionalmente, foram desenvolvidas duas novas ferramentas: uma para promover a centralização das interações para resposta a pedidos on-line de esclarecimento por parte dos contribuintes num único ponto de acesso – o e-balcão, e uma outra para permitir o agendamento de sessões de atendimento presencial (via interação com o Centro de Atendimento Telefónico ou por solicitação num posto de atendimento da rede local da AT); no desenho de ambas foi previsto, desde o início, que se iriam ligar ao CRM para que no atendimento presencial ou no tratamento do pedido de informação enviado para o e-balcão, o técnico da AT que vai desempenhar a função de providenciar a resposta possa ter acesso a todo o histórico de interações do contribuinte com a AT e, dessa forma, possa prestar de forma mais célere e precisa um atendimento direcionado à situação particular do contribuinte.

No que respeita à temática do posto de trabalho, a AT depara-se atualmente com custos elevados com a aquisição, manutenção e consumos dos equipamentos utilizados pelos seus colaboradores. Adicionalmente, a associação dos postos de trabalho a servidores locais constitui um constrangimento que causa um impacto negativo cada vez maior no desempenho, uma vez que a integração e agilização de processos e de procedimentos e a crescente escassez de recursos humanos obriga à introdução de uma maior flexibilidade na gestão de equipas de trabalho, com a cada vez maior necessidade de que os recursos humanos possam deslocar-se entre diferentes instalações físicas (edifícios centrais ou serviços locais) para a realização de tarefas.

Situação Futura

SSAP

Utilizar outras vias de divulgação dos serviços disponibilizados pelos SSAP, destinados aos seus beneficiários.

Preservação digital do arquivo a conservar, acesso rápido ao mesmo e redução dos custos com o seu armazenamento.

Utilizar instrumentos transversais de gestão da informação, que visam classificar e controlar os documentos produzidos e recebidos.

INA

Novos mapas de processos e manuais de procedimentos adequados ao novo enquadramento normativo e legal.

Plataformas eletrónicas (SIGEF e BEP) adaptadas quer pela inclusão de novas funcionalidades, quer pela integração dos serviços disponíveis iAP.

Novos processos desmaterializados, integrados e classificados no sistema documental do INA interoperável, com os dos outros organismos.

AT

Tal como a aposta na evolução do Portal das Finanças para a apresentação de informação muito direcionada ao contribuinte que acede em sessão segura aos seus dados, para consulta da sua agenda fiscal ou situação particular, também o registo centralizado da informação sobre as interações realizadas com o contribuinte nos múltiplos canais disponibilizados pela AT para esse efeito deverá permitir prestar um serviço bastante direcionado ao contribuinte e à sua situação particular, aumentando tanto a qualidade quanto a celeridade da resposta prestada e aumentando também a satisfação do utente com o serviço público. Os desenvolvimentos previstos neste âmbito destinam-se a alcançar o fecho do circuito de gestão integrada do ciclo de atendimento, necessária para alcançar esse impacto pretendido.

No que se refere à virtualização do posto de trabalho, para além das poupanças que diretamente se irão alcançar com esta evolução, ela irá permitir começar a estudar e a testar a viabilidade de uma outra fase de evolução como a preconizada no tema BYOD. Essencialmente por questões ligadas a riscos de segurança, uma evolução direta para o BYOD não é aconselhável para a realidade em que a AT opera.

Principais benefícios para os Estado, cidadãos e empresas:

. Diminuição dos custos de contexto dos cidadãos e operadores económicos no cumprimento das suas obrigações;

. Aumento dos níveis de cumprimento voluntário, alavancados pela simplicidade da interação com a AT;

. Aumento da eficiência de processos suportados em soluções de mobilidade.

Medida 8

Inovação setorial

Ações e objetivos

Para atingir o propósito de alcançar neste setor e atender às suas particularidades e desafios específicos para os quais identificaram-se projetos TIC adequados às suas singularidades e que proporcionarão um contributo indiscutível para o aumento da eficiência interna e para a melhoria da qualidade do serviço prestado.

A rede das TIC no Ministério das Finanças inscreve 108 atividades com um investimento de 90.147.000,00 (euro) a 4 anos. Destas destacamos 85 atividades que correspondem medidas Simplex, projetos europeus ou candidaturas SAMA. Não foi ainda possível levar a cabo a estimativa de poupança para algumas atividades, assim como o valor indicado para o investimento, dado que o levantamento de todos os meios TIC, incluindo recursos humanos, não está ainda concluído, sendo os seus resultados fundamentais para melhor estimar os meios necessários para este plano.

Pelas suas especificidades por organismos destacamos os seguintes:

A IGF inscreve um novo portal para responder a uma melhoria de eficiência nos seus serviços. Trata-se de uma aposta de desmaterialização com reengenharia de processos. A integração e simplificação dos procedimentos bem como a redução de custos de contexto, de modo a transformar o relacionamento da IGF com os cidadãos, empresas e entidades públicas é o objetivo global deste projeto. Os subprocessos que se enquadram são os que têm interação com cidadãos com abrangência a nível nacional os quais pretendemos agrupar num único sistema com diversas funcionalidades.

A Secretaria-Geral pretende criar uma plataforma comum de Atividades Comuns (PPAC) com os seguintes objetivos:

. Desmaterializar os processos da SGMF, suportando-os na plataforma existente (Plêiades) e disponibilizando os processos transversais e comuns aos restantes organismos aderentes;

. Disponibilizar um ponto único de acesso (balcão único) aos serviços partilhados no âmbito dos protocolos de prestação partilhada de serviços, que permita gerir todas as interações entre as entidades, integre com os processos desmaterializados e faça o controlo transparente do cumprimento dos níveis de serviço estabelecidos;

. Disponibilizar serviços de interoperabilidade para acesso ao arquivo digital na plataforma de interoperabilidade da administração pública (iAP), adotando um modelo centralizado (em vez de ligações ponto-a-ponto), e utilizar a macroestrutura funcional (MEF) e os processos de negócio (PN) como instrumento semântico (linguagem comum) na recuperação da informação;

. Implementar um arquivo digital que assegure a gestão da informação digital segundo os instrumentos legais atuais (temáticos) e futuros (funcionais), com particular enfoque na adoção dos resultados do projeto ASIA (avaliação supra institucional da informação arquivística) e do modelo de requisitos para sistemas de gestão de informação de arquivo (MoReq2010).

A UniLeo inscreve 4 grandes projetos relativos à sua atividade e área de competência, designadamente:

PLAFIO – Planeamento financeiro e orçamentação – Memoria descritiva

O PLAFIO consiste num sistema de informação a desenvolver numa ferramenta de ultima geração tendo o projeto começado a ser implementada em 2016, 2017 e 2018, tendo sido precedido de um projeto-piloto que validou e melhorou os objetivos e o âmbito do projeto final.

A concretização desta linha estratégica tem tradução em objetivos intermédios, designadamente, consolidar os princípios e regras, a metodologia e os procedimentos para a elaboração, acompanhamento e atualização do Quadro Plurianual de Programação Orçamental para a Administração Central. Visa-se obter um quadro plurianual para o conjunto dos Programas Orçamentais consistente com as metas para o défice das Administrações Públicas e a dívida pública fixadas no Programa de Estabilidade.

ECE – Entidade Contabilística Estado

O artigo 3.º da Lei de Enquadramento Orçamental, aprovada pela Lei n.º 151/2015, de 11 de setembro, procede à criação da Entidade Contabilística Estado (ECE) a qual é constituída pelo conjunto das operações contabilísticas da responsabilidade do Estado e integra, designadamente, as receitas gerais, as responsabilidades e os ativos do Estado.

Há um conjunto de entidades, na sua maioria pertencentes ao Ministério das Finanças, que atuam como agentes do Estado Português, não procedendo ao registo contabilístico na ótica financeira destas atividades realizadas em nome e por conta deste, pelo que a ECE irá permitir o preenchimento destas lacunas, dando expressão contabilística a estes elementos em falta, e materialmente relevantes. A ECE será assim uma entidade de relato que fornecerá o input destas lacunas de informação para a prestação de contas consolidadas da Administração Central, tal como qualquer outra entidade pública.

A contabilidade da ECE deverá ser assegurada por um sistema de informação que permita a execução da contabilidade de acordo com os subsistemas da contabilidade orçamental e contabilidade financeira que integram o SNC-AP.

Este sistema de informação deverá também ter a capacidade de cumprir com todas as obrigações de relato orçamental e financeiro que resultem de requisitos legais ou de gestão e representa uma evolução da atual solução de operacionalização do circuito de solicitação e disponibilização de fundos aos serviços integrados (via PLC) e aos serviços e fundos autónomos (via STF). Incorporará, através de interligações com outros sistemas fonte, a informação relevante a considerar para a ECE, possibilitando um adequado controlo e escrituração orçamental e financeira de acordo com o SNC-AP de transações e outros eventos, assim como a necessária segregação de informação por centros de responsabilidade e de funções, bem como a adequada estruturação de perfis de acesso que permitam operacionalizar a interação com os diversos stakeholders.

Portal S3CP – Portal do Sistema de Central de Contabilidade e Contas Publicas

O portal S3CP assegura a receção, controlo e validação e qualidade da informação rececionadas dos subsistemas da contabilidade orçamental e financeira do SNC-AP dos organismos da Administração Publica Central através de mais de 200 regras de validação, designadamente, permissões de envio, períodos de receção de informação, integridade da informação e consistência entre os modelos de integração de informação. Este projeto pretende garantir a qualidade da informação orçamental e financeira em SNC-AP de forma auditável e oportuna por via da conceção e implementação num grupo de entidades-Piloto durante o ano de 2016, estendendo-se em 2017 a todas as entidades públicas.

S3CP – Sistema de Central de Contabilidade e Contas Publicas

O S3CP consiste no desenvolvimento do Sistema Central de Contabilidade e Contas Públicas (S3CP) para análise de Informação Orçamental e Económico-Financeira e a prestação de contas individuais e consolidadas de natureza orçamental e financeira de acordo com SNC-AP, recebida através do Portal S3CP, o qual contemplará de forma faseada um modelo de integração de informação através de ficheiros exportados via webservices a partir dos softwares contabilísticos locais. O desenvolvimento do novo Sistema Central de Contabilidade e Contas Públicas contribuirá para a reforma do processo orçamental e, em geral, da gestão financeira pública.

Integração de Processos de Receita (DCC – Documento Contabilístico e de Cobrança) – DCC

“Documento Contabilístico e de Cobrança” é a designação de um sistema que constituirá uma evolução do atual DUC. Esta solução pretende contribuir para a otimização da gestão dos fundos públicos, por um lado, através da evolução de processos já existentes – fluxos entre a DGO, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) e as entidades cobradoras de receitas, no âmbito do Documento Único de Cobrança (DUC) – e, por outro, sendo um passo na evolução futura dos sistemas, a sua articulação com uma “conta única no tesouro” e a integração com a contabilidade. Pretende-se passar a ter um conhecimento centralizado de toda a receita, bem como da tempestividade da liquidação e da cobrança, por forma a conhecer a receita gerada e as fases em que a mesma se encontra no âmbito da AC, envolvendo todas as entidades do perímetro que liquidam, cobram e beneficiam da receita do Estado (geral e própria). Este sistema viabilizará adequadas projeções de curto e médio prazo de entradas de fundos na ótica da contabilidade financeira e da gestão de tesouraria das entidades e do próprio Estado no seu todo.

A DGAEP possui aqui uma atividade que responde à medida 4 com a criação de uma plataforma da Administração e do Emprego Público (PAEP).

O objetivo deste projeto é o desenvolvimento de uma plataforma, adiante designada por Plataforma da Administração e do Emprego Público (PAEP), única e referencial para todos os sistemas do Setor Público, existentes e futuros, que contribua para a recolha, enriquecimento e apuramento de informação com vista à promoção de medidas de eficiência e de boa governação na utilização dos recursos.

A PAEP deve ser desenvolvida de forma a integrar todas as necessidades de informação para apoiar a definição de políticas para o Setor Público, nos domínios da organização e da gestão, dos regimes de emprego e da gestão dos recursos humanos, assegurar a informação e dinamização das medidas adotadas e contribuir para a avaliação da sua execução, com o objetivo final de elaboração de estudos estatísticos de caraterização das entidades públicas nas suas diferentes valências. Pretende-se que esta plataforma proporcione uma melhoria da gestão da informação, com utilidade para os diversos níveis decisórios (designadamente Governo), para os serviços e entidades públicas e também para o cidadão e para as empresas bem como para as estruturas representativas dos trabalhadores. Com partilha de informação normalizada e estruturada, promovendo a troca de meios e informação entre as diferentes entidades. Uma maior colaboração em processos de caráter transversal e organização do trabalho em rede, com a finalidade de obtenção de informação fiável e única sobre a Administração Pública. Obter por esta via uma redução de custos em todas as entidades. A periodicidade da recolha deverá ser configurável em qualquer momento que seja oportuno e haverá períodos de recolha que serão obrigatórios nos termos a definir em Diploma legal. São expectáveis vantagens para as empresas, para o cidadão, para as entidades públicas e estruturas representativas dos trabalhadores com uma simplificação dos instrumentos de recolha de dados atualmente existentes.

GeRHup – Recursos Humanos em modo Partilhado.

No seguimento dos desenvolvimentos do GeRHup a eSPap fará a disseminação do GeRHup para Organismos do Estado. Para o período agora considerado na candidatura prevê que o GeRHup venha a integrar mais de 150.000 trabalhadores da AP, numa dimensão nunca antes realizada em Portugal.

GeRFIP – Gestão de Recursos Financeiros do Estado

Considerando as recentes evoluções na área Gestão Financeira Pública, foi desenhado o Programa Transformacional da Gestão Financeira Pública (PTGFP) que assenta nos seguintes eixo reforma do processo orçamental; Melhoria dos processos de Gestão; Previsional da Tesouraria Pública; Implementação do novo referencial contabilístico internacional (SNC). A Reforma do processo orçamental tem como principais objetivos:

. A alteração da organização jurídica da Lei de Enquadramento Orçamental;

. A simplificação do processo orçamental;

. Novo enquadramento orçamental dos serviços e organismos da Administração Pública;

. Alteração dos macroprocessos orçamentais;

. Alteração do processo de prestação de contas;

. Garantir uma efetiva articulação entre a execução orçamental e a tesouraria do Estado.

A Eficiência da Gestão da Tesouraria Pública, pretende-se com esta componente do PTGFP atingir os seguintes objetivos:

. Assegurar que existem disponibilidades financeiras suficientes para liquidar as obrigações à medida que as mesmas se vão vencendo;

. Garantir que o recurso ao financiamento só ocorre quando é necessário;

. Maximizar o retorno da tesouraria disponível;

. Permitir a gestão eficiente dos riscos financeiros;

. Permitir a reconciliação diária entre a informação bancária e a contabilidade por fonte de financiamento.

2.c Novo referencial contabilístico (SNC-AP)

O processo de implementação do novo referencial contabilístico pretende dotar o estado de meios de registo contabilístico alinhados com os parâmetros nacionais e internacionais e e tem como principais objetivos:

. Substituir o POCP e dos demais planos setoriais em vigor (POCMS, POC-E, POCAL e POCISS);

. Adatação das IPSAS – International Public Sector Accounting Standards das IPSAS – International Public Sector;

. Accounting Standards;

. Separar a contabilidade orçamental da contabilidade financeira;

. Criar um classificador económico multidimensional;

. Aumentar a transparência das contas públicas e o alinhamento com as necessidades da contabilidade nacional.

Gestão centralizada das Compras Públicas e Programa de Implementação da Fatura Eletrónica na Administração Pública (FE-AP)

Este projeto inclui o desenvolvimento de novas funcionalidades no Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP), nomeadamente:

. a) Desenvolvimento da Plataforma de Agregação de Necessidades (PAN ou FAN);

. b) Desenvolvimento da Plataforma Eletrónica de Contratação (PEC);

. c) Introdução de melhorias no Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) ao nível do Catálogo Nacional de Compras Públicas e da automatização do tratamento dos Pedidos de Exceção;

. d) Introdução de melhorias no módulo de Monitorização e Controlo permitindo não só o controlo e monitorização operacional mas também o desenvolvimento de capacidades analíticas na Direção de Serviços Partilhados de Compras Públicas da eSPap, I. P.;

. e) Integração com a Faturação Eletrónica para a desmaterialização completa do processo de Compras Públicas;

. f) Desenvolvimento de um módulo de Interoperabilidade que permita o acesso das diferentes plataformas de comércio eletrónico aos concursos públicos.

Está prevista a implementação do Sistema de Faturação Eletrónica (FE-AP), enquadrado na Diretiva Europeia 2014/55/EU, o qual incluirá um Portal de Fornecedores. A introdução da Fatura Eletrónica na Administração Pública permitirá assegurar de uma forma mais eficaz e eficiente a qualidade de execução do processo aquisitivo da Administração Pública, garantindo a integração, otimização, normalização de processos, potenciando as melhores práticas.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

IGF

O relacionamento com os cidadãos e empresas tem sido feito de modo disperso, pontual e algum em papel. Há dados recolhidos em papel e a difusão está assente em tarefas que carecem de redesenho com base em novas ferramentas tecnológicas. Neste momento existem partes deste processo dispersas em diversos subprocessos, que é necessário integrar e desmaterializar de modo a facilitar o relacionamento da IGF com aqueles grupos de interessados. Estão incluídos no projeto designadamente os seguintes subprocessos: Sínteses de Resultados das auditorias; Relatórios IGF sobre a Administração Local; Relatórios das Inspeções Setoriais; Subvenções Públicas; Pareceres Prévios de Fundações; Deveres de informação dos Gestores Públicos; Participações do Estado; Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) e Queixas e Sugestões.

SG

O sistema Plêiades resultou de uma iniciativa multidisciplinar iniciada em 2004 com o objetivo de abranger, faseadamente, todos os processos e todos os colaboradores da SGMF.

A solução foi inicialmente implementada para suportar gestão de entidades e de expediente, de requisições internas e aquisições externas, de recursos financeiros e de recursos humanos, incluindo digitalização em documentos em lote, disponibilização de formulários através da intranet e integração com sistemas de faturação eletrónica e de gestão documental.

Atualmente, esta solução presta serviços de gestão documental e de processos a 4 organismos (SGMF, GPEARI, UTAP, UTAM), em particular na desmaterialização de processos de recursos humanos e serviços jurídicos, na certificação digital de documentos, no registo automático de acidentes em serviço.

Em 2015 foi implementado o Portal de Serviços Centralizados no âmbito da prestação centralizada de serviços para registar e fornecer métricas de avaliação por serviço interoperando com o sistema de gestão documental no registo de pedidos (Entradas).

SSAP

Os SSAP implementam anualmente um Plano de Formação na área das TIC e não TIC, destinado aos seus beneficiários aposentados.

Os SSAP possuem atualmente 3 sistemas de faturação, 1 incorporado no GERFIP, 1 de Gestão de Venda de senhas de refeição e 1 de Gestão da utilização de equipamentos de lazer destinados aos seus beneficiários. Para estes dois últimos não existe interligação automática com o GERFIP, sendo necessário o seu registo no módulo financeiro do GERFIP à posteriori.

O SIGERB dos SSAP possui tecnologia desatualizada provocando morosidade. É pouco flexível na gestão de conteúdos, face às exigências atuais. Integra uma série de funcionalidades de interação com os beneficiários, não abrangendo, no entanto, funcionalidades decorrentes de novas iniciativas.

O SIGERB dos SSAP incorpora uma base de dados dos seus beneficiários. A inscrição dos beneficiários ativos, a sua mudança de serviço ou passagem a aposentação são inseridas no SIGERB pelo próprio ou pelo organismo. A falta de registo atempado destas alterações compromete o rigor da informação constante da base de dados de beneficiários dos SSAP.

Seria igualmente importante, para efeitos de processos de cobrança coerciva, poder aceder de forma simplificada, junto da AT, a dados atualizados dos beneficiários, nomeadamente NIF, CC, morada, falecimento.

O Sistema de Venda de Senhas de Refeição, atualmente, está limitado ao pagamento através de notas e moedas, não permitindo um troco superior a 5 (euro), condicionando o número de senhas a adquirir. A utilização de outros meios de pagamento, nomeadamente o carregamento de refeições via telemóvel facilitaria a compra de senhas pelos beneficiários e reduziria os meios logísticos afetos a este serviço.

AT

Na senda de prestar um cada vez melhor, mais eficiente e mais eficaz serviço aos cidadãos e agentes económicos, são regularmente identificadas oportunidades de melhoria e/ou de simplificação de processos, procedimentos e sistemas informáticos, tanto ao nível europeu (iniciativas da União Europeia), como ao nível nacional (iniciativas governamentais ou iniciativas empreendidas de forma proativa pela Autoridade Tributária e Aduaneira). Como contributo para a medida 8 – Inovação setorial, foram identificadas várias iniciativas que a AT irá levar a cabo nos próximos anos, seja por imperativo comunitário, seja pela sua previsão no Programa Simplex + ou por terem sido internamente identificadas como críticas para o sucesso do plano estratégico da AT.

Como fio condutor comum/transversal, as ações listadas têm como foco a redução dos custos de contexto e a facilitação do cumprimento voluntário para os contribuintes e operadores, a redução de custos internos e a gestão flexível/racionalização dos recursos humanos e tecnológicos da AT e o reforço da integração e da partilha de informação com entidades externas (seguindo o rumo definido para o princípio “Uma só vez”, de aplicação transversal à administração pública portuguesa).

Estão identificadas as necessidades críticas de aquisição de novas licenças e upgrades de software, por forma a evitar quebras graves de serviço.

DGAEP

O Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE), instituído pela Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, alterada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (LOE 2013), é uma base de dados de caracterização de entidades públicas e dos respetivos recursos humanos, com vista a habilitar os órgãos de governo próprios com a informação indispensável para definição das políticas de organização do Estado e da gestão dos respetivos recursos humanos.

Constam do SIOE todos os serviços integrados, serviços e fundos autónomos, regiões autónomas, autarquias locais, outras entidades que integrem o universo das administrações públicas em contas nacionais, empresas do setor empresarial do Estado e dos setores empresariais regionais, intermunicipais e municipais, bem como as demais pessoas coletivas públicas e outras entidades públicas.

A Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) é a entidade gestora e detentora do SIOE. A informação que consta do SIOE encontra-se em permanente atualização sendo da responsabilidade das entidades a que respeita, sem prejuízo da responsabilidade da DGAEP.

Com o intuito de obter uma Administração mais ágil e eficiente surgiu a necessidade de se desenvolver uma plataforma designada por Plataforma da Administração e do Emprego Público (PAEP), única e referencial para todos os sistemas do Setor Público, existentes e futuros, que contribua para a recolha, enriquecimento e apuramento de informação com vista à promoção de medidas de eficiência e de boa governação na utilização dos recursos.

Situação Futura

IGF

Relacionamento com os cidadãos e empresas feito em suporte eletrónico, com mais disponibilidade devido à integração e simplificação dos procedimentos. A atividade da IGF será acompanhada mais de perto pelos cidadãos, empresas e outras entidades públicas com menos custos de contexto.

SG

A SGMF pretende lançar uma iniciativa de modernização administrativa, denominada plataforma Partilhada de Atividades Comuns (PPAC) com os seguintes objetivos:

. Desmaterializar os processos da SGMF, suportando-os na plataforma existente (Plêiades) e disponibilizando os processos transversais e comuns aos restantes organismos aderentes;

. Disponibilizar um ponto único de acesso (balcão único) aos serviços partilhados no âmbito dos protocolos de prestação centralizada de serviços, que permita gerir todas as interações entre as entidades, integre com os processos desmaterializados e faça o controlo transparente do cumprimento dos níveis de serviço estabelecidos;

. Disponibilizar serviços de interoperabilidade para acesso ao arquivo digital na plataforma de interoperabilidade da administração pública (iAP), adotando um modelo centralizado (em vez de ligações ponto-a-ponto), e utilizar a macroestrutura funcional (MEF) e os processos de negócio (PN) como instrumento semântico (linguagem comum) na recuperação da informação;

. Implementar um arquivo digital que assegure a gestão da informação digital segundo os instrumentos legais atuais (temáticos) e futuros (funcionais), com particular enfoque na adoção dos resultados do projeto ASIA (avaliação suprainstitucional da informação arquivística) e do modelo de requisitos para sistemas de gestão de informação de arquivo (MoReq2010).

No âmbito desta iniciativa e para cumprimento destes objetivos, será necessário:

. Proceder à reengenharia dos processos que suportam a atividade da SGMF, adequando-os à sua execução em contexto desmaterializado;

. Rever/evoluir o catálogo de serviços, com particular enfoque nos serviços protocolados no âmbito da prestação centralizada de serviços;

. Atualizar tecnologicamente a plataforma Plêiades, enquanto medida de preservação digital, para assegurar a continuidade do acesso ao acervo de cerca de 12 anos de informação digital mantida neste sistema;

. Evoluir funcionalmente a plataforma Plêiades para permitir a adoção de planos de classificação funcionais (MEF, ASIA); a solução utilizada é atualmente a única com certificação MoReq; a solução já permite atualmente a certificação digital de documentos através do cartão de cidadão e do cartão emitido pelo CEGER;

. Avaliar a utilização de software aberto (open source) para a implementação do arquivo digital; prever a autenticação com cartão de cidadão, utilização da gateway de SMS (para notificações) e disponibilização de serviços na iAP.

Esta iniciativa vem dar continuidade aos esforços de modernização administrativa e de realização das estratégias da administração pública acima referidas, bem como dos princípios que lhes estão subjacentes, e será um veículo fundamental para o cumprimento da missão da SGMF e para a promoção de formas mais efetivas de colaboração com as entidades a quem presta serviços.

SSAP

Pretende-se dar continuidade ao Plano anual de formação destinado aos beneficiários aposentados, prevendo atingir em 2020 os 2100 formandos. Desta forma estaremos a incrementar a utilização dos meios eletrónicos pelos nossos beneficiários, reduzindo a infoexclusão, facilitando o seu relacionamento com os SSAP (email, via inscrição nas atividades via Portal dos SSAP, reduzindo assim significativamente o número de atendimentos presenciais, telefónicos e de circulação de papel) e com outros organismos da Administração Pública (AT, IRN, Portal do Cidadão, ADSE, entre outros).

Pretende-se uma interligação automática dos 3 sistemas de faturação existentes nos SSAP, permitindo assim uma informação financeira em tempo real e reduzindo significativamente o tempo despendido com as tarefas de introdução e verificação de dados.

Renovar o SIGERB, tornando-o mais eficiente e eficaz, pela sua simplicidade, abrangência e usabilidade.

Possibilitar a atualização automática/obrigatória pelas entidades envolvidas da nossa base de dados ou através de uma entidade centralizadora do fluxo desta informação das mudanças entre serviços, passagem à aposentação, desvinculação e falecimento.

Conseguir aceder ao repositório de dados da AT sobre NIF, CC, morada, cônjuge, falecimento, para processos de contencioso. Conseguir igualmente aceder ao comprovativo do IRS dos beneficiários para efeitos de cálculo de capitação nas candidaturas aos benefícios da ação social complementar. Cumpria-se assim o objetivo de evitar a duplicação de informação solicitada pela Administração Pública e da medida simplex “Alteração da morada uma só vez “.

O alargamento, no Sistema de Venda de Senhas de Refeição, das formas de pagamento com recurso ao pagamento eletrónico via telemóvel, permitiria reduzir o valor movimentado em dinheiro e os custos de manutenção, bem como aumentar a segurança do manuseamento dos valores e dos intervenientes no processo”

AT

Como situação futura desejada, pretende-se a efetiva implementação das oportunidades de melhoria identificadas, com a realização dos benefícios esperados quer do ponto de vista dos contribuintes, quer do ponto de vista da AT e dos outros organismos nacionais e internacionais com os quais colabora, alcançando um patamar mais elevado de qualidade do serviço prestado que permita à AT focar-se em oportunidades de melhoria (contínua) subsequentes.

Aquisições efetuadas de acordo com o roadmap de evolução estabelecido.

DGAEP

Como sistema único e integrado de referência para todo o setor Público, pretende-se com a presente plataforma reformular alguns instrumentos de recolha de dados atualmente existentes e agregar toda a informação relativa às entidades públicas e ao emprego público.

Entende-se por setor Público o universo de entidades previstas no âmbito de aplicação da Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, alterada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31/12, que institucionalizou o SIOE, compreendendo todos os serviços integrados, serviços e fundos autónomos, regiões autónomas, autarquias locais, outras entidades que integrem o universo das administrações públicas em contas nacionais, bem como as empresas do setor empresarial do Estado e dos setores empresariais regionais, intermunicipais e municipais e demais pessoas coletivas públicas e outras entidades públicas, que integram as sociedades financeiras e não financeiras públicas em contas nacionais.

Esta plataforma deve permitir a recolha e tratamento de dados, aproveitar as sinergias existentes, nomeadamente os dados existentes no SIOE, criar a estrutura para novos dados de caraterização de entidades e criar uma estrutura de dados para armazenar a informação de caracterização dos trabalhadores e das suas relações com a(s) entidade(s) a que está ou esteve afeto.

A criação da Plataforma da Administração e Emprego Público (PAEP), alinhado com as estratégias do Governo, do CTIC, da DGAEP e da eSPap I. P., permitirá melhorar a eficiência e qualidade do funcionamento dos seus serviços e das outras entidades envolvidas, contribuindo para a redução de custos, racionalização de processos e melhoria da qualidade nos serviços prestados pela Administração Publica.

GPEARI

Pretende-se dispor de um conjunto indicadores de gestão e de performance de resposta a solicitações, para acompanhamento dos processos específicos e partilhados (designadamente como a SG), com base na ferramenta de gestão documental existente.

Medida 9

Centro de competências TIC

Ações e objetivos

Nesta medida o PSTIC-MF inscreve 7 atividades alinhadas com o objetivo de constituição de um Centro de competências TIC na AP permitirá reunir os recursos TIC agora dispersos de modo a que a AP usufrua de melhores e mais eficientes serviços TIC. O Centro de competências TIC, alinhado com a consolidação da função TIC a nível de cada área governamental, prevista na Medida 1, permitirá estabelecer uma cadeia eficiente de prestação de serviços TIC claramente identificados em Catálogos de Serviços setoriais e Transversais à AP. A rede das TIC no Ministério das Finanças inscreve 7 atividades com um investimento de 580.560,00 (euro) a 4 anos. Não foi ainda possível levar a cabo a estimativa de poupança para algumas atividades, assim como o valor indicado para o investimento, dado que o levantamento de todos os meios TIC, incluindo recursos humanos, não está ainda concluído, sendo os seus resultados fundamentais para melhor estimar os meios necessários para este plano. Neste contexto destacamos as iniciativas do INA e da ESPAP entidades que possuem na Administração Pública competências e atribuições de serviços partilhados a toda a AP.

As ações desenvolvidas nesta medida enquadram-se na estratégia do INA de definição de referenciais de competências para áreas de atividade comuns da AP, e apoio à respetiva implementação de projetos de gestão de competências e programas de formação associadas ao seu desenvolvimento nos organismos públicos. A ESPAP: no âmbito da Rede operacional de Serviços Partilhados TIC para a Administração Pública (RSPTIC), manter a orientação estratégica de promover o vetor tecnológico dos centros de competência operacionais de forma a alavancar o seu potencial na eSPap e em toda a AP Central.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

INA

Inexistência de referenciais de competências para a área TIC.

Desenvolvimento de programas de formação para profissionais TIC, não associados a perfis de competências.

AT

O Centro de Aprendizagem Virtual disponibiliza diversos cursos em modo e-learning ou b-learning, para a capacitação dos trabalhadores da AT. Em conjunto com a experiência adquirida pela extinta DGITA (antes da fusão com a DGCI e a DGAIEC, em janeiro de 2012) no domínio da gestão de competências TIC, bem como tendo em consideração a dimensão do universo de trabalhadores da AT em funções na área de Sistemas de Informação, o aperfeiçoamento contínuo das capacidades e das competências dos recursos humanos TIC constitui uma área em que a AT pode colaborar e dar um contributo efetivo aos esforços realizados pelos restantes organismos do Ministério das Finanças.

Situação futura

INA

Existência de referenciais de competências para a área TIC.

Planos de capacitação Humana para resposta a gap’s de competências na área TIC.

AT

Identificação e efetivo aproveitamento de sinergias no âmbito da formação de recursos TIC que beneficie todos os organismos do Ministério das Finanças.

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

Nesta medida a RSPTIC desempenha um papel fundamental na operacionalização da estratégia de aproveitar a capacidade instalada na AP para disponibilizar uma oferta robusta de serviços TIC permitirá reduzir a despesa em novas infraestruturas, plataformas e sistemas. Propõe-se rentabilizar a capacidade de Centros de Processamento de Dados existente na AP.

Nesse sentido, a criação da nuvem interoperável da AP permitirá facilitar aos organismos públicos fornecedores a disponibilização online da capacidade em excesso, para que aqueles que pretendam usufruir o possam fazer numa lógica de self-service. Esta nuvem deverá ser capaz de complementar a oferta da nuvem da AP com oferta dos fornecedores privados sempre que for economicamente viável, tendo também em consideração a natureza dos sistemas e da natureza dos dados envolvidos.

Ao longo dos últimos anos procedeu-se à definição de uma metodologia de migração de centros de dados (em modelo housing e hosting), tendo-se procedido à centralização no CPD da eSPap do centro de dado dos organismos da rede do MF (excluindo a AT) e, extra plano setorial, da AMA I. P. e PCM. A centralização dos restantes centros de dados ocorreu ate ao final de 2015. No que diz respeito a iniciativas no domínio de cloud computing, foi efetuado um projeto-piloto para a disponibilização do serviço de email suportado na cloud privada da eSPap, e que se encontrará disponível para alargamento a outros clientes e a outros serviços cloud a partir de 2017. A criação e disseminação da CloudAP são planeadas no âmbito desta medida.

A migração dos Centros de Dados para a ESPAP não é isenta de custos. Tendo em conta os valores de adjudicação da migração dos organismos do MF, estima-se que o custo de migração física das infraestruturas deverá rondar para a totalidade dos organismos do MF (com exceção da AT), um total de 100 000 (euro). A este valor, deverão ser adicionados os custos com o processo de transformação (e.g. virtualização) e consolidação de serviços na infraestrutura da ESPAP o qual se estima ter valor igual, perfazendo, no total, um custo de 200 000 (euro).

A adequação do Centro de Dados da ESPAP terá um custo de investimento estimado de cerca de 300 000,00 (euro), permitindo, contudo, uma melhoria da eficiência energética da ordem dos 25 %. A obtenção de benefícios financeiros poderá decorrer entre outros elementos da redução de custos com Equipamentos de comunicações (Switchs, Routers, Firewalls, IDS/IPS, Soluções de Centro de Contacto (Contact Center), Outros equipamentos passíveis de utilização comum)

. Serviços de Rede (Servidores de: Domínio – Windows e DNS, Mail, Proxys, outros serviços passíveis de utilização comum)

. Serviços de Internet (centralização do acesso à Internet) transversais

. Serviços de Centro de Contacto (Contact Center)

. A componente de OPEX em todas as vertentes (Hardware; Software; Manutenção; Licenciamento; Consumos energéticos)

. Diminuição acentuada dos custos de energia elétrica.

No que diz respeito a possíveis benefícios económicos, afigura-se possível reduzir o número de efetivos afetos, na globalidade a estas funções, através da criação de equipas multidisciplinares com competências transversais.

A ESPAP enquanto coordenadora da RSPTIC inscreve nesta medida 14 atividades com um valor de investimento de 10.968.000,00 (euro) a 4 anos.

Não foi ainda possível levar a cabo a estimativa de poupança para algumas atividades, assim como o valor indicado para o investimento, dado que o levantamento de todos os meios TIC, incluindo recursos humanos, não está ainda concluído, sendo os seus resultados fundamentais para melhor estimar os meios necessários para este plano. Existindo um estudo feito em 2015 pela AMA I. P., o atual deverá considerá-lo e nos casos de dúvida propomos que sejam revisitados.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Existem organismos da AP central que possuem serviços em operadores privados para alojar as suas infraestruturas.

De acordo com a ação de revisão de levantamento de capacidade existente na AP, prever a ampliação do espaço/capacidade do CPD da ESPAP para suportar o preenchimento com novos serviços.

Situação Futura

Pretende-se via rSPtic transferir estas infraestruturas para CPS da AP.

Traduzindo-se esta despesa num investimento na adequação dos CPDs existentes para acomodar o aumento no número de bastidores. Esta adequação traduz-se em adequar items técnicos como a energia elétrica, ar condicionado e de gerador. Por forma a garantir o nível de serviço. Este investimento apenas é necessário quando existir migração das infraestruturas para estes CPDs.

O espaço de CPD tem 210 m2 e de acordo com a realidade atual de consumo dos equipamentos IT deverá estar preparado para uma carga IT de 2KW por metro2, o que perfaz 420 KW de consumo se o espaço for preenchido na totalidade.

O QGBT já foi preparado. O Sistema de geração precisa de substituir um dos geradores. O sistema de UPS tem capacidade para 128 KW em cada um dos circuitos e precisará de ser ampliado. Evoluir o AVAC (unidades de interior UTA’s) para garantir um aumento de eficiência dos sistemas atuais e eliminar a necessidade de evolução da componente de Chiler’s e compressores. Ampliar a infraestrutura de circuitos de 32A (entre o quadro do CPD e os bastidores).

Existem atualmente na eSPap espaço infraestruturado com SADI e para AVAC (cerca de 150 m2, correspondendo a 75 bastidores (2 m2 por bastidor) que poder ser preenchido com infraestrutura IT, mantendo as mesmas premissas (4KW por bastidor).

É necessário capacitar o espaço em questão com: geração (aumentado a capacidade do existente ou instalando novo); energia elétrica (instalar quadros e circuitos até aos bastidores); UPS’s (2 UPS’s de 300KW cada) e AVAC (aproveitamento dos Chiler’s do edifício e aquisição de UTA’s).

É necessário capacitar o espaço em questão com: geração (aumentado a capacidade do existente ou instalando novo); energia elétrica (instalar quadros e infraestrutura adequada); UPS’s (2 UPS’s de 300KW cada) e AVAC (aproveitamento dos Chiler’s do edifício e aquisição de UTA’s).

Todos os novos serviços na rede MF, excluindo a AT, passam a ser entregues no formato de hosting para os novos SIs.

Cloud AP

O impacto esperado manifestar-se-á, em especial, no domínio da redução de custos, da prestação de melhores serviços TIC e da gestão dos recursos afetos às TIC.

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

Nesta medida a RSPTIC desempenha um papel fundamental na operacionalização da estratégia de disponibilizar uma rede segura e redundante, capaz de conectar toda a AP de forma mais racional e suportar múltiplos serviços. Através da implementação das redes de comunicações de cada área governamental e entre as mesmas será possível criar uma rede da AP mais racional, mais segura e economicamente mais vantajosa, eliminando inúmeros circuitos que se tornarão desnecessários. Esta medida visa a definição e concretização de uma estratégia para a implementação de uma rede de comunicações que sirva a totalidade do MF, devidamente articulada com a estratégia para as comunicações global para a AP. A medida tem como objetivo final a unificação das comunicações no MF, com gestão centralizada e global, integrando todos os serviços de comunicações, dados e voz, fixas e móveis, focando-se na forma como as instituições e pessoas comunicam e colaboram para realizar objetivos comuns. Mas também a dinamização do Ponto Troca de Tráfego da AP.

As 9 atividades inscritas nesta medida, com um valor de investimento de 7.845.475,00 (euro) a 4 anos com poupanças financeiras de 8.637.368,00 (euro) a 4 anos, visam a definição e concretização de uma estratégia para a implementação de uma rede de comunicações que sirva a totalidade do MF e por outro a implementação de uma rede de comunicações que sirva a totalidade da AP, devidamente articulada com a estratégia para as comunicações global para a AP. As atividades têm como objetivo final a unificação das comunicações no MF, com gestão centralizada e global, integrando todos os serviços de comunicações, dados e voz, fixas e móveis, focando-se na forma como as instituições e pessoas comunicam e colaboram para realizar objetivos comuns. Com elevado impacto ao nível financeiro, pois irá eliminar várias redundâncias e melhorar as condições de contratação. A centralização da gestão tem também a vantagem de facilitar o processo de evolução, por exemplo, para uma rede multisserviços ou para a introdução de novas tecnologias. São aqui igualmente inscritas as atividades relativas à RSPTIC no âmbito do PTT (ponto de Troca de Tráfego) bem como à operacionalização do IPv6 na AP.

No que diz respeito a benefícios financeiros, e tendo por referência os custos com a rede da AT, fruto da dinâmica do mercado e considerando que os requisitos do Ministério das Finanças não sofrerão evolução face à situação atual, é expectável que exista uma apreciável redução de custos, que, numa perspetiva pessimista, se estima situarem-se 50 % abaixo dos valores atualmente pagos pela AT, representando globalmente uma economia anual de cerca de 1 300 000,00(euro)/ano.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

AT

A estrutura para a rede de comunicações do Ministério das Finanças foi desenhada no âmbito dos trabalhos do PGRTIC, estando apenas pendente a concretização do procedimento de contratação previsto.

Situação futura

AT

Efetiva implementação do modelo acordado para a rede do Ministério das Finanças.

Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental da Defesa Nacional

Sumário Executivo

A Estratégia e Plano de Ação para a Transformação Digital na Administração Pública (TIC 2020) pretende “posicionar as TIC como catalisador da modernização da Administração Pública, assente na interoperabilidade e na governação das competências TIC públicas, potenciando a prestação sustentada e eficiente de melhores serviços públicos”.

Decorrente do Plano Global Estratégico para a Racionalização e Redução de Custos TIC na Administração Pública (PGETIC), a Área Governamental da Defesa Nacional (MDN) desenvolveu duas versões do seu Plano de Ação Setorial (PAS), que tiveram como enfoque a redução de custos com as TIC no MDN, em linha com o preconizado no primeiro documento. Neste contexto, o entendimento do MDN é que as reduções de custos com as TIC atingiram o seu expoente máximo no anterior ciclo de planeamento, designadamente através de uma forte redução de custos com as comunicações móveis e fixas, importando agora, em linha com o Plano Estratégico TIC 2020, dar maior enfoque a outras áreas, ainda que sem descurar a componente de racionalidade e aceitabilidade dos investimentos a efetuar.

Assim, e tendo por base a versão 2.0 do Plano de Ação Setorial (PAS) do MDN e a Estratégia TIC 2020 proposta, será desenvolvido novo Plano Setorial, com enfoque nas ações de índole governamental e na desmaterialização e simplificação de processos através das TIC, do incremento da capacidade de apoio à tomada de decisão e do aumento da resiliência digital das TIC de natureza comum do Ministério da Defesa Nacional.

São apresentadas no Plano Setorial TIC do MDN propostas de atividades para as seguintes medidas da Estratégia TIC 2020:

. Eixo I – Integração e interoperabilidade

– Medida 1 – Governação das TIC;

– Medida 2 – Planos setoriais TIC;

– Medida 3 – Interoperabilidade;

– Medida 4 – Arquitetura de referência TIC;

. Eixo II – Inovação e competitividade

– Medida 7 – Serviços eletrónicos;

. Eixo III – Partilha de Recursos

– Medida 10 – Centros de dados na nuvem;

– Medida 11 – Comunicações na AP;

– Medida 12 – Aplicações comuns e em código aberto.

Medida 1

. Consolidar a Federação de Service Desk das entidades da Defesa.

Governação das TIC

Ações e objetivos

No âmbito desta medida, estão previstas para a ação 1.1.3 Governação das TIC ao nível ministerial as seguintes atividades:

. Nomear representantes ministeriais da Defesa.

. Melhorar a capacidade de governação das TIC no MDN através de uma maior formalização da estrutura de governação. Esta estrutura de governação atenderá à especificidade dos diferentes organismos do ministério nos vários níveis de atuação, com um maior alinhamento, coerência, sinergia e racionalização na estratégia de governação dos SI.

Para a ação 1.1.4 Propor e implementar Modelo para a Racionalização da Função TIC na AP Central as atividades propostas visam:

. Concluir a centralização da gestão do ciclo de vida dos serviços TIC ainda dispersos pelos Serviços Centrais de Suporte do MDN. Com a conclusão desta centralização será possível melhorar o apoio centralizado ao utilizador, estender a infraestrutura aplicacional a todos os Serviços Centrais e melhorar a gestão das aquisições das TIC no MDN.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, Poupanças E Benefícios Estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Pese embora exista uma estrutura organizativa que se reúne mensalmente com a participação do EMGFA e Ramos com o intuito de efetuar o steering dos serviços IT transversais a todo o MDN, esta estrutura não está formalizada e não contempla nem todas as componentes da arquitetura TIC da Defesa Nacional nem todos os atores relevantes.

Por outro lado, a função informática dos Serviços Centrais do MDN não se encontra racionalizada em toda a extensão possível, confinando-se o provimento de serviços partilhados TIC a uma parte do portefólio de serviços suscetíveis de ser fornecidos neste modelo.

Como elemento estruturante para a ação de governação TIC elaborou-se um estudo que visa identificar os requisitos necessários para federar os processos de service desk e respetivas plataformas, de modo a, por um lado, homogeneizar o catálogo de serviços comuns e, por outro, tornar transparente para o utilizador o local onde o incidente por ele caracterizado é solucionado.

Situação futura

Pretende-se que a estrutura de governação TIC da Defesa Nacional seja formalizada e contemple todos os atores e todas as componentes da arquitetura TIC da Defesa Nacional, incluindo a definição das entidades responsáveis pela respetiva liderança e coordenação.

Por outro lado, e concomitantemente, pretende-se que o portefólio de serviços TIC partilhados que são prestados pela SGMDN aos Serviços Centrais do MDN aumente, cobrindo a maioria das respetivas necessidades comuns.

Relativamente à federação de service desk o objetivo é implementar o projeto tendo por base os requisitos identificados.

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

No âmbito desta medida é proposta para a ação 1.2.1 Aprovar e publicar planos estratégicos TIC alinhados com o negócio e com a estratégia transversal para as TIC na AP Central, a atividade Elaborar e publicar Plano Setorial do MDN, visando a melhoria dos mecanismos de governabilidade e a redução de custos.

Para a ação 1.2.2 Elaboração de planos anuais de projetos e investimentos TIC da AP Central, propõe-se, como atividade, criar um modelo de monitorização da execução financeira e material do Plano Setorial TIC do MDN.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Decorrente do PGETIC, o MDN desenvolveu duas versões do seu Plano de Ação Setorial (PAS), que tiveram como enfoque a redução de custos com as TIC no MDN, em linha com o preconizado no primeiro documento.

Neste contexto, o entendimento do MDN é que as reduções de custos com as TIC atingiram o seu expoente máximo no anterior ciclo de planeamento, designadamente através de uma forte redução de custos com as comunicações móveis e fixas, importando agora, em linha com o Plano Estratégico TIC 2020, dar maior enfoque a outras áreas, ainda que sem descurar a componente de racionalidade e aceitabilidade dos investimentos a efetuar.

Situação futura

Assim, e tendo por base a versão 2.0 do Plano de Ação Setorial (PAS) do MDN e a Estratégia TIC 2020 proposta, será desenvolvido novo Plano Setorial, com enfoque nas ações de índole governamental e na desmaterialização e simplificação de processos através das TIC, do incremento da capacidade de apoio à tomada de decisão e do aumento da resiliência digital dos SI/TIC de natureza comum do Ministério da Defesa Nacional.

No âmbito da monitorização e controlo, será desenvolvido modelo e implementado inerente processo de monitorização da execução financeira e material do Plano Setorial, tendo em vista viabilizar o respetivo acompanhamento, incluindo o acionamento atempado das ações corretivas necessárias à prossecução dos objetivos estabelecidos.

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

As atividades propostas para a ação 1.3.3 Alargamento da interoperabilidade entre soluções de gestão documental da AP visam alargar a atual solução de gestão documental a outras entidades da Defesa Nacional e promover a possibilidade de circulação de documentos entre entidades da Defesa Nacional com diferentes soluções de gestão documental.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Os diversos Serviços Centrais do Ministério da Defesa Nacional, EMGFA e Ramos encontram-se em estádios distintos de maturidade relativamente à utilização de sistemas de gestão documental. Enquanto que existem algumas entidades que já exploram sistemas daquele tipo, outros há que continuam a tramitar a toda a documentação de forma manual.

Por outro lado, os produtos de gestão documental em utilização em todo o MDN são distintos, não sendo utilizados para troca de documentos desmaterializados entre entidades, o que leva a que, mesmo que a tramitação interna seja feita de forma predominantemente eletrónica, os documentos tenham que ser imprimidos quando chegam à fase de expedição.

Situação futura

Pretende-se, por um lado, alargar a atual solução em exploração na SGMDN a todos os organismos que ainda não possuem qualquer sistema ou que, tendo uma, pretendam mudar para esta, e numa fase posterior interligar todas as entidades independentemente do sistema de gestão documental que possuam, de modo a permitir a total desmaterialização da troca da grande maioria dos documentos que circulam entre as entidades da Defesa Nacional.

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

No âmbito desta medida é proposta para a ação 1.4.5. Alinhar e acompanhar os principais projetos e investimentos TIC que, no contexto do órgão de governação a instituir (medida 1.1.3) seja estabelecido um conjunto de critérios que permita priorizar os investimentos TIC, assegurando o alinhamento com a estratégia.

Relativamente à ação 1.4.11 Implementação dos requisitos mínimos de segurança nos organismos propõe-se o incremento da segurança digital através da utilização de mecanismos de Federação de Identidades no acesso a aplicações disponibilizadas transversalmente ao universo de utilizadores da Defesa Nacional.

Para a ação 1.4.12 Definição e implementação de requisitos de segurança setoriais propõe-se:

. O incremento da resiliência digital do SIGDN, através da definição de uma política de continuidade de negócio e medidas de proteção da base de dados.

. A implementação gradual da utilização do Cartão do Cidadão nos serviços de autenticação e assinatura digital da Defesa Nacional.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Normalmente existem mais projetos que recursos necessários para os concretizar. Por outro lado, importa levar em linha de conta com o risco associado à implementação do projeto na organização. Finalmente, não é muitas vezes evidente em que medida um determinado projeto contribui para a prossecução de um objetivo de negócio.

Como elemento estruturante no âmbito da segurança da informação edificou-se a capacidade inicial de federação de identidades dos utilizadores de cinco domínios da Defesa, disponibilizando-se o acesso ao portal de recursos humanos e vencimentos como primeiro serviço.

O Sistema de Informação de Gestão da Defesa Nacional (SIGDN) está em produtivo há dez anos, contendo uma quantidade e diversidade de informação que é hoje absolutamente crítica para os processos financeiros, logísticos, de RH e vencimentos e de tomada de decisão dos Serviços Centrais, EMGFA, Ramos e IASFA, o que o torna um sistema crítico para o cumprimentos da missão da Defesa Nacional enquanto função de soberania nacional e assim da Marinha, do Exército e da Força Aérea.

Situação futura

Pretende-se edificar uma capacidade de gestão de portefólio que contenha um conjunto de drivers que, incorporando o alinhamento com o negócio, permitam priorizar o conjunto de projetos que aguardam execução, incluindo a avaliação e impacte do respetivo risco quanto à sua implementação.

Relativamente à federação de identidades é objetivo fazer evoluir a atual capacidade através da implementação da gestão de ciclo de vida dos utilizadores, incluindo a segregação das respetivas funções no ecossistema de serviços TIC que se encontram no respetivo catálogo.

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

No âmbito desta medida, está prevista para a ação 2.7.5 Disponibilizar bolsa de documentos do cidadão, catalisadora da interação entre a AP e o cidadão a desmaterialização da cédula militar, com a respetiva disponibilização na bolsa de documentos.

Para a ação 2.7.6 Automatizar a prestação de serviços da AP e a resposta a eventos… estão previstas atividades visando assegurar a manutenção e sustentação do Global Maritime Distress and Safety System (GMDSS) de apoio a operações de busca e salvamento marítimo, bem como a manutenção e sustentação do Sistema de Comando e Controlo de apoio a operações de busca e salvamento marítimo, fiscalização de pescas e controlo ambiental marítimo.

Para a ação 2.7.7 Desenvolver pilotos inovadores que simplifiquem as obrigações dos cidadãos e aumentem a eficiência da AP estão previstas atividades que visam:

. Renovar o Portal da Defesa, consolidando a plataforma intranet da Defesa e implementando o acesso ao Portal RHV (Recursos Humanos e Vencimentos) por pessoal militar, militarizado e civil, dos três ramos das forças armadas, na efetividade ou fora da efetividade de serviço, de forma a cobrir serviços adicionais de informação, no âmbito da Gestão de Pessoal, específicos da Defesa (Simplex +).

. Expandir o atual Portal da Assistência na Doença a Militares, permitindo o acesso dos beneficiários a um conjunto de conteúdos estruturados e atualizados por áreas de interesse e a um conjunto de serviços e funcionalidades online relacionados com as mesmas áreas, nomeadamente assistência na doença a militares, processos de habitação e processos de ação social complementar.

. Implementar o Portal das Instituições da Memória, disponibilizando online o acesso aos catálogos das instituições de memória da Defesa Nacional (Bibliotecas, Arquivos e Museus).

. Melhorar os serviços do balcão único da Autoridade Marítima Nacional – “Capitania Online +”, otimizando o seu funcionamento e diversificando as plataformas de acesso aos serviços disponibilizados (medida Simplex +).

. Incrementar a capacidade para disponibilizar informação de apoio à decisão, nomeadamente os serviços de Business Intelligence.

. Assegurar a sustentabilidade e evolução funcional do SIGDN, garantindo as ações de manutenção evolutiva decorrentes de alterações orgânicas ou legislativas, para garantir a conformidade legal e adequar processos a novos objetivos de gestão, bem como o planeamento e arranque em produtivo de novos organismos ou novas funcionalidades.

. Assegurar o desenvolvimento de interfaces externos com o SIGDN para desmaterialização de processos ou para troca de dados com aplicações departamentais de forma segura, íntegra e controlada.

. Desenvolver um sistema transversal para gestão da atividade inspetiva.

Para a ação 2.7.8 Disponibilizar infraestrutura a nível transversal e setorial para a adoção alargada de estações de trabalho virtuais incorporando o conceito de Bring Your Own Device (BYOD) são propostas atividades visando potenciar a mobilidade dos colaboradores do MDN.

Para a ação 2.7.12 Proceder à adoção generalizada de soluções de gestão documental, e desmaterialização de processos de backoffice da AP é proposta a interligação do Sistema Português de Catalogação com o Sistema Integrado de Gestão da Defesa Nacional, bem como atividades tendo por objetivo a uniformização, a médio prazo, das Bases de Dados de Catalogação dos três Ramos das Forças Armadas (SIMPLEX +).

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

O Global Maritime Distress and Safety System é um sistema de apoio a operações de busca e salvamento marítimo que está associado à responsabilidade assumida por Portugal no âmbito das responsabilidades de busca e salvamento marítimo. Está parcialmente implementado e é necessário assegurar a respetiva sustentação. O sistema Oversee é um sistema de comando e controlo que apoia as operações de busca e salvamento marítimo, fiscalização de pescas e controlo ambiental marítimo.

O Portal RVH é uma plataforma que disponibiliza aos colaboradores da SGMDN um conjunto de funcionalidades, que desmaterializa processos e disponibiliza informação relevante para os próprios.

Não existe qualquer funcionalidade que unifique a disponibilização dos catálogos das instituições de memória da Defesa nacional.

A “Capitania Online” é um portal gerido pela Autoridade Marítima Nacional que disponibiliza serviços de balcão único ao cidadão.

Relativamente à capacidade para disponibilizar informação de apoio à decisão existem soluções de Business Intelligence que disponibilizam indicadores de gestão dinâmicos com mapas e dashboards que podem ser consultados através da Intranet da Defesa;

O Sistema Integrado de Gestão da Defesa Nacional (SIGDN) constitui uma ferramenta tecnológica e um instrumento de gestão integrada que se encontra em exploração nos Serviços Centrais do Ministério da Defesa Nacional, no EMGFA, nos três ramos das Forças Armadas e no IASFA, servindo 2.500 utilizadores com funcionalidades/serviços disponíveis no âmbito da gestão financeira, logística, de RH e vencimentos, para além de Business Intelligence para apoio à tomada de decisão. Enquanto sistema de informação transversal e único, impõe procedimentos normalizados e permite o exercício das competências de gestão no âmbito dos recursos humanos, da logística e dos recursos financeiros, de forma a obter ganhos de eficiência e de eficácia, assegurando uma melhor racionalização dos mesmos.

A infraestrutura de comunicações e serviços da Defesa disponibiliza já alguma capacidade de mobilidade aos respetivos colaboradores, habilitando a possibilidade de trabalho em mobilidade e a partir de casa, tirando vantagens das tecnologias já implementadas e a implementar. Existem locais com acesso controlado e seguro WiFi e acesso seguro ao domínio a partir de infraestruturas TIC externas.

Situação futura

O Global Maritime Distress and Safety System está parcialmente implementado, é necessário concluir o respetivo plano de implementação, e assegurar a sustentação (manutenção planeada, corretiva e evolutiva) dos componentes já implementados.

É necessário assegurar a sustentação do sistema Oversee, quer através da correção de inconformidades, quer da evolução do respetivo conjunto de funcionalidades, integrando mais fontes de informação e fundindo a informação relevante de forma a apresentá-la num imagem coerente e integrada, potenciando a rápida tomada de decisão em operações.

A implementação de novas funcionalidades no contexto da plataforma intranet da Defesa e do Portal RHV visa enriquecer a informação já disponibilizada. Para além de se alargar o acesso a esta informação a diferentes entidades da Defesa, pretende-se disponibilizar um conjunto de funcionalidades a elementos que não estejam já ao serviço, mas que têm relação com entidades do setor (Ex.: militares na Reserva; Deficientes das Forças Armadas, etc.).

O Portal da Instituições da Memória visa disponibilizar online o acesso aos catálogos das instituições de memória da Defesa Nacional (Bibliotecas, Arquivos e Museus).

No âmbito da “Capitania Online” pretende-se alargar os serviços disponibilizados, integrar com outros sistemas internos e externos à Autoridade Marítima Nacional, instalar terminais nas capitanias dos portos, nas lotas e noutros locais a definir, tais como as lojas do cidadão, através da utilização de Terminal Automático da Capitania Online (TACO) e desenvolver a aplicação para fiscalização pela Polícia Marítima (APPM), tendo em vista proporcionar aos agentes fiscalizadores o acesso em dispositivos móveis à informação que necessitam.

A capacidade de apoio à tomada de decisão deverá evoluir no sentido da complementaridade e integração progressiva dos modelos em utilização na SG/MDN e nos Ramos, providenciando serviços transversais e disponibilizando capacidades locais para serviços específicos em cada organismo; a evolução desta solução visa ainda providenciar serviços de self-service BI e Data Mining, com enfoque na componente preditiva.

Relativamente ao Sistema Integrado de Gestão da Defesa Nacional (SIGDN) pretende-se:

. Assegurar a sustentabilidade e evolução funcional do SIGDN, garantindo as ações de manutenção evolutiva decorrentes de alterações orgânicas ou legislativas, para garantir a conformidade legal e adequar processos a novos objetivos de gestão;

. Ativar componentes de gestão de património, gestão de frotas e recursos humanos (obtenção e recrutamento de pessoal, administração de pessoal e justiça, gestão de carreiras, formação e processamento de salários) de forma comum em todos os organismos da Defesa Nacional;

. Evoluir o módulo financeiro baseado em POCP para, nos termos do Decreto-Lei n.º 192/2015, implementar o novo Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas (SNC-AP);

. Desmaterializar processos e implementar webservices que assegurem a interoperabilidade do SIGDN com os serviços em produção nos Ramos, EMGFA e IASFA, nomea-damente com os portais e secretaria virtual na Marinha e na Força Aérea, proporcionando que a troca de informação seja feita de forma segura, íntegra e controlada.

A infraestrutura de comunicações e serviços da Defesa disponibiliza já alguma capacidade de mobilidade aos respetivos colaboradores, habilitando a possibilidade de trabalho em mobilidade e a partir de casa, tirando vantagens das tecnologias já implementadas e a implementar. Existem locais com acesso controlado e seguro WiFi e um acesso seguro ao domínio.

Pretende-se estender a capacidade de acesso WiFi e de acesso externo ao domínio a todos os Serviços Centrais na Defesa, cobrindo todas as áreas físicas de implantação e alargar a utilização das funcionalidades em causa a todo o universo de utilizadores dos Serviços Centrais da Defesa.

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

No âmbito desta medida, estão previstas atividades para a ação 3.10.2 Rentabilizar a capacidade existente nos Centros de Processamento de Dados da AP visando promover a utilização de recursos e serviços partilhados potenciados pelas TIC no MDN.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A exploração de serviços providenciados por determinada entidade na Defesa por outras entidades na Defesa confina-se quase exclusivamente ao SIGDN. Face ao que antecede, entende-se que poderá ser otimizada a forma como se disponibiliza determinado serviço de forma a tornar mais eficiente a respetiva prestação numa ótica de ciclo de vida, habilitando a deslocação de recursos para atividades de maior valor acrescentado.

Situação futura

No contexto da estrutura de governação das TIC na Defesa, enquadrar um modelo de exploração de serviços que habilite a respetiva prestação de forma partilhada por diferentes entidades. Esse processo implicará a identificação do serviço alvo e a respetiva implementação.

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

No âmbito desta medida, estão previstas atividades para a ação 3.10.2 Rentabilizar a capacidade existente nos Centros de Processamento de Dados da AP visando promover a utilização de recursos e serviços partilhados potenciados pelas TIC no MDN.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A Defesa tem já centralizados os contratos de comunicações fixas e móveis. Os serviços de comunicações fixas (voz e de dados) encontram-se centralizados para todo o Ministério desde JUL2012. O atual contrato foi celebrado em 2014 e vigora por um período de 24 meses. As poupanças acumuladas obtidas atingem os 5,1 M(euro). Os serviços de comunicações móveis terrestres encontram-se também centralizados para todo o Ministério desde JAN2013. O atual contrato foi celebrado em 2014 e vigora por um período de 24 meses. As poupanças acumuladas obtidas até à data atingem os 2,8 M(euro). Independentemente disso a SG MDN continuará a procurar a racionalização das comunicações.

Situação futura

Continuar a efetuar a contratação de serviços de comunicações de forma centralizada, mantendo os benefícios das sinergias daí resultantes.

Implementar a capacidade de comunicações unificadas para todo o domínio defesa.pt, enquadrando todos os utilizadores dos Serviços Centrais da Defesa potenciando e habilitando uma interação mais rica entre colaboradores geograficamente dispersos, permitindo uma utilização mais eficiente de recursos.

Implementar a componente de interligação da Rede Fixa de Comunicações Militares (Defesa) ao Ponto de Troca de Tráfego da Administração Pública (PTT-AP).

Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Ações e objetivos

No âmbito desta medida prevê-se proceder à negociação agregada dos contratos de software do Ministério.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental da Administração Interna

Sumário Executivo

O Ministério vem desde algum tempo pondo em prática uma política de rentabilização de recursos TIC de uma forma sinérgica e alicerçada em soluções integradas que prestam serviço a todas as entidades. Não perdendo nunca o o primordial de servir as necessidades específicas dos diversos organismos, autoridades e forças de segurança.

No âmbito das tecnologias de informação e de comunicação que servem de suporte a toda a atividade do Ministério têm sido pensadas diversas medidas de inovação técnica e de processos com suporte TIC, para permitirem o aumento da eficácia e a eficiência operacional dos serviços internos e consequentemente ao cidadão, o primeiro. Permitindo ainda potenciar as competências atribuídas ao MAI e com racionalização de meios.

A rede Siresp é um exemplo de uma única rede de comunicações móveis independente gerida pelo MAI e que serve forças policiais, proteção civil, bombeiros, concessionários rodoviários, portuários e ferroviários, entre outros. Assegurando um serviço único que substitui e previne a dispersão de investimentos e de custos.

Outro exemplo é a RNSI (Rede Nacional de Segurança Interna) uma rede multisserviços que disponibiliza conectividade, largura de banda e acesso a todos os organismos do MAI. Sobre esta rede são suportados qualquer serviço multimédia, voz, fax, dados, internet, intranet, videoconferência, videovigilância, sistemas documentais, etc. Tendo sempre presente regras e políticas de segurança a par da indústria. Inclui inclusive um CSIRT que funciona 24 horas todos os dias do ano assegurando a cibersegurança que os utilizadores exigem.

Todas as medidas que o MAI apresenta são de duas naturezas ou de continuidade ou de novo desenho de atividades e processos, permitindo ao MAI um lugar pioneiro na área das tecnologias de informação e comunicações, assumindo uma posição estratégica nacional e no alinhamento com os demais estados membros da EU, bem como com os sistemas europeus.

É de enorme preocupação as necessidades de recursos humanos com competência TIC, que são escassos no MAI e tem sido um dos fatores determinantes que tem condicionado o planeamento e execução dos diversos projetos nas várias entidades. Procuraremos evoluir na formação do bem fundamental escasso, os recursos humanos, propondo-nos a instituir uma Academia MAI, onde será proposta um plano de formação e uma oferta de variada de cursos. Seria fundamental uma política de centralização de recursos TIC por forma a alavancar o potencial humano e obter um maior controlo sobre a implementação das maiores prioridades do MAI.

Pretende-se em alinhamento com as iniciativas CTIC e RSPTIC garantir uma política de rentabilização de recursos fazendo uso de novas tecnologias sempre sem perder o foco na segurança da informação e a integridades dos dados. Diversas medidas tocam áreas de disponibilização de serviços Cloud, centralização de Centros de Dados, com potencial de Disaster Recovery para resiliência dos serviços. Aplicações mobilizando serviços. Sistemas de comando e controlo dos meios operacionais no terreno, enriquecidos com informação geográfica e de inteligência BI para permitir melhor planeamento operacional e permitir análises preditivas para melhorar a atuação e decisão em situações de stress e pressão, como por natureza os organismos do MAI atuam.

Na perspetiva do MAI está ainda a aposta na melhoria dos serviços ao cidadão. O serviço de emergência 112, com a evolução do eCall, do atendimento a cidadãos surdos e introduzindo necessariamente uma melhoria da arquitetura técnica da solução global. No âmbito dos atos eleitorais e vertente recenseamento, base dados de eleitores, escrutínio provisório e apoio aos atos eleitorais apostar na continuidade do desenvolvimento e investigação de soluções que melhorem a resposta às necessidades da República Portuguesa. Pretende ainda o MAI inovar em todos os serviços de informação que disponibiliza ao cidadão, serviços policiais, proteção civil, segurança rodoviária.

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

Centro de Supervisão e Monitorização RNSI

Desenvolver os Sistemas de Informação da RNSI – Rede Nacional de Segurança Interna, melhorando a sua supervisão e garante da qualidade de serviço prestada às entidades MAI. Desenvolver uma nova plataforma inteligente, melhorar os processos e aumentar a capacidade de recolha de indicadores de serviço. Antecipar proativamente a resolução de problemas nos sistemas alojados na RNSI e evoluir os processos internos com auxílio de ferramentas de workflow adequadas. Desenvolver os Sistemas de Informação da RNSI – Rede Nacional de Segurança Interna, criando e melhorando as condições físicas e materiais na implementação e ampliação da sala e mecanismos de comando e controlo operacional em situações de ciberameaças, cibercrime e cibersegurança. Propõe-se a aquisição de licenciamento de software e sondas, ou seja ferramentas de deteção e analise de intrusão, de ciber ataques e prevenção de ataques no COSI da RNSI – Centro Operacional de Segurança Informática que se estabeleceu como CSIRT do MAI e também como centro de cibersegurança 24×7.

Fundamental promover o desenvolvimento de uma plataforma de Inventário para todos os equipamentos físicos TIC. Uma BD com controlo e atualização perió-dica, acesso controlado, onde estão inventariados todos os servidores, componentes, routers, switches, DDF, ODF, terminais de distintas natureza, PABX, MCUs, Media Controlers, ONTs, Modems3G/4G, etc. Permitindo o controlo, o dimensionamento, a disponibilização de informação de imobilizado, estimativas financeiras de planeamento, etc.

CTIC-MAI

Pretende-se implementar um Conselho TIC MAI composto pelos IT Managers dos Organismos do MAI. Este conselho definirá a estratégia TIC do MAI e fará a monitorização dos projetos transversais às FSS, RNSI, SIRESP e 112.pt. Procurará de uma forma periódica acompanhar e definir prioridades, alocação de recursos e ou realinhamento de estratégias.

Com necessidade de sponsor ao mais alto nível da tutela.

Terá ainda um propósito de Fórum de Inovação para discutir ideias e através do encontro de opiniões de áreas distintas vincular novos projetos e atividades.

Não haverá custos associados.

Centro de dados alternativos

Permitir uma política de resiliência dos Sistemas de Informação críticos da PSP.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

O MAI não possui uma plataforma centralizada de monitorização, supervisão de toda a infraestrutura técnica sob a sua responsabilidade. Este centro com o helpdesk/service desk integrado traria ganhos substanciais na governação operacional de todas as equipas responsáveis.

Situação futura

À semelhança dos operadores de TIC no mercado privado também o MAI deveria ter uma abordagem semelhante no controlo do seu “mundo” TIC. Um centro único que permita antecipar os problemas, garantir melhor nível de serviço aos utilizadores dos Sistemas.

Pretende-se implementar um Conselho TIC MAI composto pelos IT Managers dos Organismos do MAI. Este conselho definirá a estratégia TIC do MAI e fará a monitorização dos projetos transversais às FSS, RNSI, SIRESP e 112.pt.

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

O geoMAI tem como principais objetivos a implementação de um sistema no qual seja possível efetuar o tratamento de dados geográficos e obter informações não apenas com base em suas características alfanuméricas, mas também através de sua localização espacial. Este sistema deverá disponibilizar um conjunto de ferramentas e de soluções que permitam aumentar a rapidez e a eficácia na junção e integração de dados de modo a suportar a gestão e decisão com o menor custo possível.

O geoMAI terá a capacidade de inserir e integrar, numa única base de dados, informações espaciais provenientes de várias origens de dados (ex. dados cartográficos, cadastro urbano e rural, imagens de satélite,…) e também disponibilizar soluções para interligar a informação, através de algoritmos de análise, assim como para consultar, visualizar e localizar o conteúdo da base de dados georreferenciados.

No que respeita as componentes do geoMAI, estas incluem um interface com utilizadores; entrada e integração de dados; funções de consulta e análise espacial; visualização e localização; armazenamento e disponibilização de dados (organizados sob a forma de uma base de dados geográficos). Participam no projeto a SGMAI, GNR, PSP, SEF, ANPC, ANSR, OTSH.

Base Dados – Data Masking

Implementação de um sistema auditável com data mask nas BD’s com dados pessoais do MAI. Desde Maio 2016 que foi publicado o novo Regulamento Europeu para proteção de Dados Pessoais (EU GDPR) e as organizações têm 2 anos para implementar as medidas de segurança necessárias para assegurar a conformidade com o mesmo.

Pretende-se implementar para as BD’s Oracle based (Recenseamento e Eleições):

1 – Advanced Security Option (Transparent Data Encryption) em que os dados são cifrados/decifrados automaticamente pela base de dados, ficando cifrados em disco e por conseguinte protegidos contra utilizadores que tenham acesso aos servidores de bases de dados. Esta solução permite também proteger o acesso via Database Links, cifrar backups e exports (datapump).

2 – Database Vault – com o Database Vault, será possível controlar o acesso aos dados por parte de utilizadores privilegiados (DBA’s), assim como controlar as condições em que determinados comandos potencialmente perigosos (ex: Drop Table) possam ser executados, permitindo assegurar a segregação de funções técnicas e funcionais e por conseguinte garantir que apenas tem acesso aos dados aqueles utilizadores que têm necessidade e autorização para tal.

Para as outras BD’s (Contraordenações transito, portais colaborativos, e-learning, etc.) pretende-se implementar:

1 – Audit Vault and Database Firewall (Oracle, MSFT, MySQL, DB2, etc.) permitindo monitorizar, auditar, gerar relatórios e alertas sobre toda a atividade SQL, seja ao nível das diferentes bases de dados seja ao nível da própria rede.

2 – Data Masking and Subsetting (Oracle, MSFT, MySQL, DB2, etc.) permitindo anonimizar/mascarar dados reais para poderem ser usados em ambientes de teste/desenvolvimento com um universo de utilizadores potenciais muito diverso e com acessos diretos às bases de dados.

RNSI

Evolução do centro de operações de segurança informática.

Promover uma auditoria por uma entidade externa credenciada à infraestrutura da RNSI.

Identificar oportunidades de melhoria na arquitetura da rede e consequentemente no seu desempenho.

Procurar uma perspetiva mais de Qualidade de Experiência dos utilizadores do que indicadores estatísticos de serviço.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

GeoMAI

Antes da implementação do geoMAI, cada entidade MAI geria as suas ocorrências em sistemas próprios, sem interligação, e com recurso reduzido à geolocalização.

BD

Só o SIGRE (recenseamento e eleições) tem um script rudimentar criado manualmente para audit desta BD, ou seja nenhuma BD no MAI cumpre o novo Regulamento Europeu para proteção de Dados Pessoais (EU GDPR) e as organizações têm 2 anos para implementar as medidas de segurança necessárias para assegurar a conformidade com o mesmo.

Situação futura

GeoMAI

Capacidade de geolocalizar e cruzar ocorrências assim como geolocalizar os meios de modo a melhorar a afetação dos mesmos às ocorrências em curso.

Capacidade de análise estatística da informação histórica,

capacidade de comando e controlo e capacidade preditiva.

BD

Pretende-se implementar um sistema auditável com data mask nas 6 BD’s com dados pessoais do MAI. Desde maio de 2016 que foi publicado o novo Regulamento Europeu para proteção de Dados Pessoais (EU GDPR) e as organizações têm 2 anos para implementar as medidas de segurança necessárias para assegurar a conformidade com o mesmo.

Pretende-se implementar para as BD’s Oracle based (Recenseamento e Eleições):

1 – Advanced Security Option (Transparent Data Encryption) em que os dados são cifrados/decifrados automaticamente pela base de dados, ficando cifrados em disco e por conseguinte protegidos contra utilizadores que tenham acesso aos servidores de bases de dados. Esta solução permite também proteger o acesso via Database Links, cifrar backups e exports (datapump).

2 – Database Vault – com o Database Vault, será possível controlar o acesso aos dados por parte de utilizadores privilegiados (DBA’s), assim como controlar as condições em que determinados comandos potencialmente perigosos (ex: Drop Table) possam ser executados, permitindo assegurar a segregação de funções técnicas e funcionais e por conseguinte garantir que apenas tem acesso aos dados aqueles utilizadores que têm necessidade e autorização para tal.

Para as outras BD’s (Contraordenações transito, portais colaborativos, e-learning. etc.) pretende-se implementar:

1 – Audit Vault and Database Firewall (Oracle, MSFT, MySQL, DB2, etc.) permitindo monitorizar, auditar, gerar relatórios e alertas sobre toda a atividade SQL, seja ao nível das diferentes bases de dados seja ao nível da própria rede.

2 – Data Masking and Subsetting (Oracle, MSFT, MySQL, DB2, etc.) – permitindo anonimizar/mascarar dados reais para poderem ser usados em ambientes de teste/desenvolvimento com um universo de utilizadores potenciais muito diverso e com acessos diretos às bases de dados.

Medida 5

Identificação eletrónica

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

GSDM – Gestão e Securização dos Dispositivos Moveis na RNSI

A RNSI abrange 1200 locais em Portugal, 55.000 utilizadores e 20.000 pcs. É imperativo (para manter os níveis de segurança da RNSI) monitorizar, gerir e securizar os dispositivos moveis (5000 smartphones e tablets) que os users do MAI utilizam no acesso as aplicações e bases de dados do MAI, cadastrando o tipo de dispositivo, o sistema operativo e criando área corporativa com autenticação para acesso aos dados do MAI (aplicações, intranets, repositórios, portais colaborativos etc)

RNSI remoto

Permitir o acesso remoto de fora da RNSI mas da mesmo forma como se em rede nas instalações do MAI se tratasse. Atualmente a RNSI tem a capacidade de disponibilizar aos utilizadores da RNSI a possibilidade de acesso remoto do exterior aos sistemas necessários ao desempenho das suas funções. Para ser possível o alargamento deste serviço a um maior numero de utilizadores é necessário o reforço a plataforma atual.

Gestão do Atendimento (CRM) PSP

Sistema para gestão centralizada da interação com o Cidadão, nos pontos de contacto realizados, nos diferentes momentos e canais disponibilizados para o efeito (atendimento presencial, telefónico ou outros).

Suporte à gestão e acompanhamento de “casos”, com integração automática com os sistemas operacionais relevantes.

Criação de uma “visão 360º” do Cidadão (1 Cidadão – n Processos, nas diferentes áreas da PSP) e integração com capacidades de exploração analítica.

Gestão Documental c/ assinatura qualificada e workflow PSP

MoniGNR

Plataforma para a monitorização, racionalização, melhoria da eficiência e eficácia das atividades administrativas e operacionais da GNR, que possibilite accountability ao MAI e difusão de dados ao cidadão.

PIGRI

Esta plataforma suporta a interoperabilidade entre os sistemas internos da GNR com os sistemas de entidades externas, como é o caso das adaptações ao projeto de Gestão de Recursos Financeiros Partilhada na Administração Pública (GeRFiP), ao projeto de Gestão de Recursos Humanos Partilhada na Administração Pública (GeRHuP), Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE), ao Programa de Gestão do Património Imobiliário do Estado (PGPI), ao Sistema de Gestão do Parque de Veículos do Estado (SGPVE), entre outros. Permite também a interoperabilidade com o sistema de informação de apoio à assistência ao doente da GNR e a gestão hospitalar.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

GSDM – Gestão e Securização dos Dispositivos Moveis na RNSI

A RNSI abrange 1200 locais em Portugal, 55.000 utilizadores e 20.000 pcs. Em 2016 temos cerca de 2500 dispositivos moveis registados no webmail mas não é possível, gerir e securizar os dispositivos móveis (smartphones e tablets) que os users do MAI utilizam no acesso as aplicações e bases de dados do MAI.

Situação Futura

É imperativo (para manter os níveis de segurança da RNSI) monitorizar, gerir e securizar os dispositivos moveis (smartphones e tablets) que os users do MAI utilizam no acesso as aplicações e bases de dados do MAI, cadastrando o tipo de dispositivo, o sistema operativo e criando área corporativa com autenticação para acesso aos dados do MAI (aplicações, intranets, repositórios, portais colaborativos etc.). Pretende-se ter a capacidade de gerir 5000 devices.

Medida 8

Inovação setorial

Ações e objetivos

maiMobile, ou seja desenvolvimento das aplicações mobile, para os seguintes serviços MAI:

. Programa Estou Aqui: webview com link de website responsivo;

. Programa Estou Aqui Adultos: webview com link de website responsivo;

. Georreferenciação de fogos em Portugal:

. Verão Seguro: webview com link de website responsivo;

. SMS Reboques: webview com link de website responsivo;

. Forças e Serviços de Segurança do MAI:

. Recenseamento Eleitoral:

. Desenvolvimento de Webservices de recolha e transmissão de informação, sempre que seja necessário, em fase do desenvolvimento do projeto.

Fichas de Fiscalização (FTF) no âmbito do exercício das competências das Forças de Seguranças junto dos estabelecimentos de Alojamento e de Restauração e/ou bebidas. Este trabalho tinha como propósito aproximar as entidades fiscalizadoras dos fiscalizados, dotando as duas realidades do mesmo enquadramento e do mesmo suporte documental. Desta forma, visava-se a diminuição do fosso interpretativo das normas legais, nem sempre de fácil compreensão e apoiar os visados no esforço de adaptação da sua atividade comercial às disposições legais. Paralelamente, sendo este um trabalho conjunto da PSP e da GNR, assegura-se um tratamento uniforme no que concerne à identificação e tratamento de situações anómalas, uma vez que as Fichas de Fiscalização apresentam ainda uma breve e essencial explanação do regime de cada uma das matérias tratadas.

Intranet do MAI e Plataforma Dashboards.

Esta componente deverá contemplar o desenvolvimento de serviços para a criação de uma Intranet Corporativa;

Intranet Corporativa e modelo de governance com perfis de acesso integrados com o Sistema de Gestão de Identidades em utilização e gerido pela SGMAI;

Áreas de Colaboração, Repositórios de Informação e Gestão de Conhecimento; Migração de conteúdos da intranet atual gerida transversalmente pela SGMAI;

Intranet deverá ser integrada no site da SGMAI.

Acesso aos relatórios será realizado através de browser e será controlado através de perfis predefinidos e configuráveis na plataforma de Dashboards.

SIGMAI – Sistema de Informação de Gestão do MAI:

– Dotar o MAI de instrumentos de gestão baseados em informação disponibilizada num formato claro e fidedigno;

– Atualização periódica dos indicadores com flexibilidade para a sua evolução;

– Utilização e visualização fácil dos relatórios necessários.

112

Foi lançado em Portugal em 1997 no contexto da criação, pela Comissão Europeia, do Número Único de Emergência Europeu. Desde estão, e de acordo com a legislação publicada, o atendimento deste Serviço tem sido assegurado pelas forças de segurança. A implementação do Centro Operacional 112.pt Norte e upgrade do CoSul com uma solução global redundante geograficamente. Permitindo novas formas de contacto como o eCall um novo serviço de chamadas de emergência, desencadeadas por dispositivos embarcados nos veículos automóveis; e ainda por SMS, por App, por videochamada.

SIRESP

Um sistema único, baseado numa só infraestrutura de telecomunicações nacional, partilhado, que deve assegurar a satisfação das necessidades de comunicações, permite, em caso de emergência, a centralização do comando e da coordenação das diversas forças de emergência e de segurança, satisfazendo a intercomunicação, a interoperabilidade, a fiabilidade, racionalização de meios, recursos e custos. Uma rede 2G na variante de tecnologia Tetra caracterizada pela particularidade de chamadas em grupo e na funcionalidade walkie-talkie. Foi construído fazendo uso do modelo de financiamento PPP (Parceria Público-Privada).

ANPC Georreferenciação de terminais rádio SIRESP (ANPC)

OBJ: Sistema de informação que permitirá obter a localização dos terminais rádio SIRESP, assim como identificar a posição os meios operacionais existentes no terreno. Permitirá também melhorar a capacidade de comando e controlo na gestão dos teatros de operações, nas ocorrências de proteção e socorro. Trata-se de um projeto desenvolvido em conjunto com a SGMAI.

Georreferenciação de meios aéreos (ANPC)

OBJ: Sistema de informação que permitirá obter a localização das aeronaves de combate aos incêndios florestais, sob gestão da ANPC. Permitirá também melhorar a capacidade de comando e controlo na gestão dos teatros de operações, nas ocorrências de proteção e socorro.

Sistema de informação geográfica – SIG (ANPC)

OBJ: Pretende-se desenvolver um sistema de informação geográfica para apoio à decisão operacional nos postos de comando. Esta ferramenta deverá ser desenvolvida com recurso a software open source e deverá funcionar online para troca de informação com níveis decisão superior e também modo offline, no caso de falha ou inexistência de comunicações.

PORSEG – Portal de Segurança Contra Incêndio em Edifícios (ANPC)

OBJ: Melhoria dos processos internos da ANPC e na resposta ao cidadão, no âmbito Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, com a redação dada pelo DL 224/2015, de 9 de outubro, no seu artigo 32.º, vem obrigar a que a tramitação dos procedimentos previstos neste DL seja realizada informaticamente, com recurso a sistema informático próprio.

Integração entre o Recenseamento Nacional de Bombeiros Portugueses (RNBP) e o Registo Nacional do Utente (RNU)

OBJ: Solução a desenvolver numa parceria ANPC/SPMS (Ministério da Saúde), que passará pela implementação de um processo de integração automática entre o RNBP e o RNU recorrendo a mecanismos de interoperabilidade e abrangerá um universo de cerca de 65.000 bombeiros.

Nos termos do disposto no artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 241/2007, de 21 de junho, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 249/2012, de 21 de novembro, os bombeiros beneficiam de isenção de pagamento de taxas moderadoras no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de acordo com a alínea g) do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 113/2011, de 29 de novembro, diploma que regula o acesso às prestações do SNS, tendo esta medida o objetivo de permitir uma validação automática dos pressupostos legais, através de comunicação entre os respetivos sistemas informáticos.

Sistema de Informação de Gestão Integrada da ANPC

OBJ: Visa o desenvolvimento e melhoria dos sistemas de informação internos da ANPC, bem como a implementação de processos de interoperabilidade com sistemas de informação de entidades externas (ex: Gestão de Recursos Financeiros Partilhada na Administração Pública (GeRFiP), Sistema de Gestão do Parque de Veículos do Estado (SGPVE), Gestão de Recursos Humanos Partilhada na Administração Pública (GeRHuP), entre outros). Pretende-se também melhorar os processos de gestão e controlo internos através da desmaterialização documental e da implementação de uma solução de business intelligence.

Melhoria/otimização dos processos dos Centros de Meios Aéreos (CMA)

OBJ: Sendo a gestão da frota e dos contratos de meios aéreos afetos à atividade operacional uma área muito específica, e carecendo de um controlo muito exaustivo, pretende-se otimizar os processos de controlo e gestão através da desmaterialização documental.

ANSR

Sistema de videoconferência para suporte ao processo de inquirição de testemunhas. Assinatura digital qualificada a disponibilizar pela AMA, I. P., e a utilizar no SIGA e no SCOT. Portal de contraordenações Rodoviárias web e mobile. Sistema nacional de controlo de velocidade – SINCRO. Desmaterialização das operações de fiscalização rodoviária.

GNR

Projeto que visa melhorar as funcionalidades das redes rádio e vigilância florestal em exploração pela GNR, bem como renovação dos terminais e acessórios, e concomitantemente reduzir os custos de sustentação das infraestruturas das redes analógicas ainda existentes.

Projeto que preconiza a manutenção atualizada dos parques de terminais de processamento de dados da GNR, tendo em conta os ciclos de vida útil dos equipamentos, sua necessidade e os custos.

Este projeto, enquadra um conjunto alargado de iniciativas da GNR, nacionais, bilaterais e multinacionais entre Estados membros da EU, no âmbito primário da vigilância e controlo de fronteiras externas da EU, da responsabilidade da GNR, envolvendo interoperabilidade e troca de informação entre entidades internas e externas.

Enquadram-se neste item os projetos como o SEA-HORSE MEDITERRANEAN, o SIVE-SIVICC NORTE, e outros que venham a ser lançados.

A evolução das TIC, a par da sua normalização e convergência tecnológica, permite dispor ao nível dos Comandos Territoriais da Guarda de Salas de Situação, potenciadores da eficácia e otimização do emprego dos meios nas zonas de ação da sua responsabilidade.

Cada Sala de Situação funciona 24/7 e asseguram o Comando e Controlo e Coordenação da atividade operacional na Zona de Ação respetiva,

As Estações de Trabalho monitorizam e atualizam a informação georreferenciada e classificada, de forma a ter disponível nos sistemas de multimédia, uma imagem operacional próxima da realidade e reduzir o ciclo de tomada de decisão. O objetivo é de instalar 8 C3T até 2020.

Este projeto pretende facultar ao patrulheiro da GNR uma capacidade de introdução e consulta de dados nos sistemas de informação internos e externos a partir de qualquer local, encurtando o ciclo de produção de informação da GNR.

Modernização tecnológica, de processos e funcionalidades do Sistema Integrado de Informações Operacionais de Polícia, incluindo o reforço do desenvolvimento e interoperabilidade com sistemas internos e externos das FSS, incluindo a PIIC, SIS II, ANSR e outros no âmbito policial e criminal, permitindo processar e transacionar informação de diversos sistemas de informação internos e externos à GNR, para fazer “Data Warehousing”, “Business Intelligence” e operações complexas de “Reporting” e “Dashboarding” Policial.

Desenvolvimento de capacidades no domínio da Cibersegurança para prevenir e reprimir as atividades criminais com origem no ciberespaço ou que põe em risco a segurança de Informação das infraestruturas criticas nacionais, efetuando alerta e difusão ao MAI e ao cidadão.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

Serviços MAI utilizados apenas através de PC.

FTF disponíveis apenas em papel.

Intranet do MAI obsoleta e inadequada, sem utilização.

Informação de gestão disponibilizada Ad hoc.

ANPC

Processos pouco automatizados e baseados em diversos sistemas de informação que não se encontram integrados e sem mecanismos de interligação/interoperabilidade entre eles. Funcionamento dos serviços muito suportado na circulação de papel.

Situação Futura

Serviços MAI disponíveis através de smartphones e tablets.

FTF disponíveis através de plataforma eletrónica.

Evolução tecnológica da disponibilização de informação dentro do MAI, através da implementação da intranet do MAI, incluindo a produção e disponibilização de dashboards de apoio à gestão.

Existência de instrumentos de gestão baseados em informação disponibilizada num formato claro e fidedigno, nas áreas da Contratação Pública, Orçamento, Recursos Humanos e Instalações Operacionais (incluindo Gestão de Frotas).

ANPC

Melhoria e automatização dos processos de funcionamento internos e desmaterialização da documentação, traduzindo-se num aumento da capacidade de controlo interno e na simplificação dos diversos serviços. Permitirá otimizar os recursos humanos nas suas diversas funções e aumentar a eficiência dos serviços prestados ao cidadão. A longo prazo permitirá uma melhor capacidade de gestão dos espaços físicos associados aos arquivos existentes e diminuição da ocupação desses espaços.

Medida 9

Centro de competências TIC

Ações e objetivos

Academia MAI – Workshops Técnicos Mensais para colaboradores IT e agentes de investigação. Pretende-se juntamente com os top5 fornecedores de SW do MAI criar uma academia MAI que fará a apresentação de produtos, tendências e boas práticas nas áreas aplicacionais, bases de dados, investigação analítica e forense, business analitics etc.

Com a oferta nas potenciais áreas formativas mais relevantes:

1 – IT Advanced

2 – arquitetura IT e Centro de Dados

3 – Redes e comunicações, protocolos IP

4 – Fundamentos de Programação e novas tecnologias de desenvolvimento

5 – Serviços em Mobilidade

6 – Cibersegurança, Gestão e segurança da Informação

7 – Gestão de projeto

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Graves lacunas na formação técnica dos recursos humanos MAI, esta iniciativa pretende minimizar algumas falhas na formação.

Situação futura

Procurar abranger tanto quanto possível, as necessidades de formação, oferecendo um catalogo diversificado e evolutivo, caminhando de acordo com as necessidades em cada momento.

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

1 – Clonagem dos Sistemas Core das Forças e Serviços de Segurança no Disaster Recovery/Business Continuity do MAI em Contumil/Porto – em 2017 as FSS deverão ter pelo os seus sistema de informação core replicado no DC da RNSI em Contumil seja em modo DR ou em modo BC; Nomeadamente o SEF (SIS2 – Schengen/Fronteiras), a GNR (SIIOP), a PSP (SEI) e a proteção Civil (SADO).

2 – Automatização e Orquestração da Cloud-MAI (interligação com rSPtic) com a disponibilização IASS selfservice às FSS (50 Virtual Servers e 20 TB) suportado num sistema de orquestração, governance e autoprovisioning: Cloud Service Automation (CSA) + Operations Orchestration (OO) + IT Business Analytics (ITBA) + Cloud Optimizer (CO).

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

1 – Clonagem dos Sistemas Core das Forças e Serviços de Segurança no Disaster Recovery/Business Continuity do MAI em Contumil/Porto – em 2016 nenhuma FSS utiliza os DC da RNSI em Contumil com DR ou BC;

2 – Automatização e Orquestração da Cloud-MAI (interligação com rSPtic) com a disponibilização em IASS de 50 Virtual Servers e 20 TB para as FSS – em 2016 a CloudMAI disponibiliza serviços às FSS mas não tem um sistema de orquestração e governance com disponibilização de IASS em modo selfservice.

Situação futura

1 – Clonagem dos Sistemas Core das Forças e Serviços de Segurança no Disaster Recovery/Business Continuity do MAI em Contumil/Porto – em 2017 as FSS deverão ter pelo o seus sistema de informação core replicado no DC da RNSI em Contumil seja em modo DR ou em modo BC; Nomeadamente o SEF (SIS2 – Schengen/Fronteiras), a GNR (SIIOP), a PSP (SEI) e a Proteção Civil (SADO).

2 – Automatização e Orquestração da Cloud-MAI (interligação com rSPtic) com a disponibilização IASS self-service às FSS (50 Virtual Servers e 20 TB) suportado num sistema de orquestração, governance e autoprovisioning: Cloud Service Automation (CSA). Portal self-service através do qual os utilizadores poderão solicitar ou cessar os serviços Cloud ali publicados. O CSA é multi-tenant, de forma a poder suportar as diferentes FSS do MAI. O administrador da Cloud poderá publicar serviços que se possam partilhar entre as diferentes entidades (global shared catalogue), assim como serviços específicos para cada entidade.

Operations Orchestration (OO)

Componente principal encarregue de assegurar a coordenação total do aprovisionamento e retiradade serviços, responsável pela integração com todos os componentes necessários para o aprovisionamento de um serviço Cloud. IT Business Analytics (ITBA), permite que o departamento de TI possa ter um conhecimento real sobre o custo dos recursos, especialmente importante num ambiente de Cloud. ITBA pode obter dados de diferentes plataformas e, dependendo do perfil do utilizador, poderá selecionar um relatório específico.

Cloud Optimizer (CO)

O administrador da Cloud terá uma ferramenta de gestão de capacidade da infraestrutura virtual (Hyper-V, VMware, Openstack) e, assim, poderá gerir de forma otimizada os recursos da infraestrutura, sobre os quais fará o desenvolvimento dos serviços de Cloud. Esta componente permite ao CSA localizar dinamicamente as cargas de trabalho com base na utilização que está a ser feita da infraestrutura.

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

RNSI Multiserviços

Implementação de sistema redundante (Oeiras e Contumil) da gestão dos serviços de acesso a Internet (ACL, happy hours, profiles) pelos 55.000 users do MAI. A eficiência dos serviços das FSS ao cidadão disponíveis na Internet (ex. queixa eletrónica, portal contraordenações, ocorrências da proteção civil, estou aqui, farmácia segura, casa segura etc) passa pelo controlo do acesso a Internet dos 50.000 users do MAI e na prevenção e monitorização dos sites acedidos, fidedignos, criação de listas de domínios não seguros, bloqueio de domínios xxx, disseminação das happy hours de acesso as redes sociais e web medias de acordo com os profiles de cada FSS etc.

GNR

Implementação de infraestruturas de rede que permitam cumprir os requisitos de ligação à RNSI das Unidades da GNR, por forma a completar a cobertura digital da GNR e o suporte tecnológico à modernização administrativa preconizada pelo MAI, com ênfase no suporte ao SIIOP/GNR (Sistema Integrado de Informações Operacionais de Polícia).

A criação de um canal multisserviços nos acessos da RNSI aos cerca de 6 centenas de sites da GNR, permite a interligação sem custos de serviços de voz e videoconferência sobre IP, dando continuidade à integração da GNR no Plano de Numeração do MAI e a interoperabilidade entre as entidades tuteladas pelo MAI. A instalação de acessos tipo VOIP SIP-TRUNK, permite anular as múltiplas assinaturas mensais existentes, concentrando-as.

O dispositivo da GNR abrange uma dispersão elevada, baseada numa orgânica hierárquica, que além dos Comandos Funcionais e grandes unidades de Intervenção e Reserva, Representação e Especializadas, assenta em vinte Comandos Territoriais associados às divisões administrativas dos 18 (dezoito) distritos nacionais e 2 (dois) arquipélagos, Açores e Madeira, justificando plenamente a utilização de tecnologias de comunicação audiovisual potenciadoras de uma forte poupança nas ações de comando, coordenação, instrução e formação entre outras, atualmente dotadas de terminais HD de videoconferência, prevendo a sua renovação e atualização parcial em 2020.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro))

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Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Ações e objetivos

Projeto ETPOG

Estação de trabalho padrão operativa da GNR – Com este projeto a GNR pretende criar uma estação de trabalho normalizada fazendo uso exclusivo de soluções baseadas em normas abertas (open-source).

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental da Justiça

Sumário Executivo

O Sistema de Justiça é fundamental para o funcionamento das sociedades e o Ministério da Justiça do XXI Governo Constitucional estabeleceu um programa de atuação com a ambição de consolidar as capacidades existentes, em articulação com os agentes e considerando as especificidades de contexto, e promover a criação de novo recursos – materiais e imateriais – suportado na utilização da tecnologia como elemento catalisador da mudança e inovação.

O Plano Justiça Mais Próxima constitui-se a referência de transformação digital no domínio da Justiça, funcionando em complementaridade com outras iniciativas transversais como o Simplex+, a Agenda Portugal Digital e a Estratégia 2020.

O Plano reúne, de forma dinâmica e colaborativa, um conjunto de medidas concretas que visam acelerar a mudança do Sistema de Justiça considerando quatro pilares estratégicos de ação:

. Eficiência – Gerir melhor a Justiça;

. Inovação – Modernizar a Justiça;

. Proximidade – Aproximar a Justiça dos Cidadãos;

. Humanização – Valorizar os recursos da Justiça.

O plano setorial do Ministério da Justiça para as TIC agora apresentado, resulta do exercício de destaque das medidas do Plano Justiça Mais Próxima que se enquadram elas próprias nos eixos de atuação da Estratégia TIC 2020.

Não representando uma identificação exaustiva das iniciativas TIC da Justiça, procura alcançar o compromisso de relevar as medidas que, alinhadas com os princípios e objetivos da referência estratégica para as TIC, possam ser emblemáticas da ambição de inovação e constituir exemplos de reforço da importância essencial da coordenação e alinhamento de uma visão transversal e da aceleração da capacidade de colaboração e interoperabilidade de recursos, de ideias e de competências.

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

O Ministério da Justiça (MJ) possui uma estrutura organizacional que favorece a concretização da estratégia para as TIC delineada, ambicionando acelerar o alinhamento das capacidades existentes com a ação dos organismos que, cada uma na sua área de vocação, atuarão no sentido da execução do Plano Justiça Mais Próxima e, consequentemente, nas atividades identificadas no presente Plano.

Pretende-se acelerar a consistência das competências de liderança, gestão e execução da vocação digital do IGFEJ – organismo que concentra este papel no MJ – possibilitando que, segundo as orientações estratégicas da tutela e em articulação com a estratégia transversal para as TIC, nomeadamente o Conselho para as TIC na Administração Pública (AP), atue a nível setorial neste domínio e possa aprofundar a promoção de sinergias, economias de escala e racionalização de recursos (conhecimento, experiência, serviços produtos, normas, procedimentos, etc.), quer em resposta às necessidades “internas” quer dinamizando e posicionando um catálogo de serviços com relevância para toda a AP.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

Para além das centenas de iniciativas TIC que asseguram, todos os dias, em cada dia, a continuidade e relevância de atuação da Justiça na sociedade, quer no plano direto da tecnologia quer ao nível das atividades conexas de formação, comunicação, gestão, monitorização, reporte, etc., foram destacadas no Plano Justiça Mais Próxima aquelas que possuem uma natureza transformadora – mais estrutural ou mais imediata – e produzem – numa maior ou menor escala – um impacto significativo no ecossistema dos sistemas de informação da Justiça.

O Plano setorial para as TIC do Ministério da Justiça reflete, de entre as medidas do Plano Justiça Mais Próxima, aquelas que se enquadram nos eixos de atuação preconizados e que projetam o compromisso de concertação com a estratégia transversal para as TIC na AP.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

O Ministério da Justiça possui vocação natural e responsabilidade histórica como fiel depositário e atestador da autenticidade dos dados dos cidadãos e empresas, constituindo-se como um dos principais “produtores” de informação da Administração Pública (AP), por isso assumindo a responsabilidade, também no plano das TIC, por se posicionar no plano da interoperabilidade como um agente dinâmico e promotor de sinergias.

O ciclo de vida dos processos de negócio – tradicionais e novos – e a expetativa dos seus utilizadores numa sociedade com referências de elevadíssimo dinamismo e celeridade, foco na experiência de utilização e exigentes padrões de usabilidade, impõem à AP a necessidade de disponibilizar respostas suportadas também nestas premissas.

Será fundamental acelerar a colaboração entre entidades da AP e torná-la uma solução tão natural e segura como a facilidade de interoperabilidade que estes circuitos de informação requerem, sendo que a Plataforma de Interoperabilidade assume um papel fulcral na sua facilitação.

Neste sentido, é importante assegurar a capacidade de resposta da Plataforma de Interoperabilidade, dotando-a, para além dos recursos de comunicação de dados, de serviços complementares de intercâmbio de conhecimento, suportados no aprofundamento dos modelos mediados de semântica da informação, oferecendo opções de monitorização e controlo pelos participantes na prestação dos serviços e permitindo que esta colaboração possa ser ágil e agnóstica para os referenciais tecnológicos e de comportamento próprios de cada um.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

O Ministério da Justiça articulará a sua estratégia para as TIC com a referência transversal à Administração Pública e, nesse sentido, considerará na sua Arquitetura setorial as linhas de orientação e os produtos de normalização que em variados domínios se constituem o referencial especializado para a AP.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 5

Identificação eletrónica

Ações e objetivos

Mais do que a desmaterialização dos suportes de informação ou a digitalização dos serviços, os processos de negócio – naturalmente incluindo os que são prestados pela Administração Pública (AP) – pressupõem uma natural e transparente fusão dos planos analógico e digital, potenciando uma realidade aumentada entre as expetativas dos cidadãos e empresas acerca da forma como a sua própria informação é utilizada e a responsabilidade que depositam nos agentes que colaboram para a satisfação dos objetivos.

Adicionalmente, numa sociedade em que o impacto do conhecimento é catalizado pela existência de redes extraordinariamente dinâmicas de socialização e colaboração e em que os efeitos da informação transcendem as limitações tradicionais do espaço e do tempo, é fundamental para a garantia da manutenção da confiança nos sistemas de suporte às funções do Estado que a identificação dos Cidadãos e Empresas, a par da informação que lhes diz respeito, possa ser tratada como um recurso valioso e de cuidada preservação.

A conjugação destas necessidades pressupõe a existência de mecanismos de gestão do acesso à informação e comprovação da sua autenticidade suportados em recursos de identificação que, por um lado, sejam seguros e, por outro, cómodos para os seus utilizadores – quer os próprios Cidadãos como as entidades que, com e acerca deles, acedem ao conhecimento gerado.

O Cartão de Cidadão é uma excelente referência neste domínio e, como na sua génese, o Ministério da Justiça está empenhado em fazê-lo evoluir, aprofundar e massificá-lo como uma referência no acesso a serviços digitais, e adaptá-lo à utilização complementar com outros recursos de identificação, como por ex. os dispositivos móveis.

Destaca-se também o interesse e compromisso em colaborar na disponibilização do Sistema de Certificação de Atributos Profissionais.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 6

Transparência e participação

Ações e objetivos

A aplicação de políticas públicas e o exercício do próprio serviço público é tão mais eficaz e reconhecido quanto a maior proximidade com as expetativas e necessidades de a quem se dirige.

O Plano Justiça Mais Próxima encontra-se desenhado, desde a sua conceção – através da recolha colaborativa de contributos dos agentes da Justiça e da sociedade em geral -, até à sua execução, suportado na premissa da transparência e partilha entre quem assume a responsabilidade da sua concretização e os destinatários de cada uma das medidas.

Assim, o Ministério da Justiça promoverá o aprofundamento dos objetivos de transparência e participação que a Medida 6 do presente plano também assume, quer refletindo estes resultados nas atividades da sua responsabilidade, quer através da influência e dinamização desta ambição a nível transversal.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

A estratégia para as TIC do Ministério da Justiça está suportada, entre outros, num princípio sucinto e poderoso: “digital first”.

Assim, sem ignorar as franjas de acesso e capacitação limitada a recursos digitais, pretende-se tornar a realidade setorial da prestação de serviços como reflexo de um ecossistema de processos de negócio suportados em tecnologias de simplificação e desmaterialização tão abrangente e funcional como as expetativas dos cidadãos e empresas em quem se concentra o foco das entidades e agentes da Justiça.

No âmbito desta medida, está prevista para a ação

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 8

Inovação setorial

Ações e objetivos

A cristalização do conhecimento e dos recursos que permitem o seu acesso e utilização provocam a desatualização e inevitavelmente a obsolescência, retirando relevância e pertinência aos serviços que se encontram suportados nestes ativos.

O Plano Justiça Mais Próxima reconhece e procura obviar a esta condição desde logo na forma como se assume dinâmico por natureza, não limitando a sua abrangência e promovendo mecanismos de conceção e atualização que perseguem dotar o universo funcional e tecnológico em que se insere de instrumentos e contextos promotores de inovação.

Entende-se a Inovação não como um fim em si mesmo, mas como um processo indutor da mudança e da aproximação dos agentes da Justiça – e, neste plano, de todos as entidades da AP – aos Cidadãos e Empresas.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 9

Centro de competências TIC

Ações e objetivos

O Ministério da Justiça, à semelhança das restantes áreas de governação, reflexo aliás de condição homóloga estrutural da sociedade em geral, possui bolsas de conhecimento cuja sustentabilidade se encontra ameaçada sobretudo por fatores externos e pela limitação dos vetores de atuação que propiciassem a recuperação das capacidades nesses domínios.

É com um compromisso de máxima colaboração e colocação dos meios e recursos que possui à disposição da execução desta medida que se antecipa elevadas expetativas nos objetivos preconizados.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

O Ministério da Justiça mantém o elevado interesse e a firme aposta, quer no aprofundamento dos meios próprios, quer na colaboração a nível transversal em iniciativas que procurem otimizar e racionalizar os recursos TIC da AP e dotar o Estado de melhores e mais eficientes capacidades de intervenção na sociedade.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Atualmente, falta ao MJ consolidar num único centro de dados o INPI, INMLCF e parte dos sistemas da DGRSP.

O serviço de mail é fornecido centralmente, albergando todos os organismos do MJ à exceção da PJ, estando em fase de conclusão as migrações do INMLCF e DGRSP.

A infraestrutura central está assente sobre soluções de virtualização, estando sobre servidores dedicados aplicações que, devido a constrangimentos de licenciamento ou de suporte pelo hipervisor não podem ser alojadas dessa forma.

Situação futura

O centro de dados do MJ irá alojar todos os sistemas do MJ (exceção da PJ), tendo um centro de dados de recuperação de desastre para os serviços/aplicações críticas.

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

O Ministério da Justiça mantém o elevado interesse e a firme aposta, quer no aprofundamento dos meios próprios, quer na colaboração a nível transversal em iniciativas que procurem otimizar e racionalizar os recursos TIC da AP e dotar o Estado de melhores e mais eficientes capacidades de intervenção na sociedade.

A rede de comunicações da Justiça já é uma rede multisserviços que abrange todos os organismos do MJ. A ligação à internet e a outros organismos da AP são centralizadas no CPD do MJ.

Destacam-se medidas de intervenção no contexto dos reclusos em estabelecimentos prisionais no sentido da facilitação da participação em atos processuais no âmbito de diligências judiciárias e na promoção da reintegração social e manutenção dos elos e relações pessoais, por exemplo de natureza familiar.

À exceção da DGRSP, em que falta instalar telefonia IP em algumas instalações, todos os organismos do MJ utilizam telefonia IP para falar entre si, e com outros organismos/Ministérios, nomeadamente: PGR, AMA I.T. e SGMAI. Aguardamos resposta de outros Ministérios e organismos.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

O Ministério da Justiça tem toda a infraestrutura de VoIP e dados preparada para interligar com outros Ministérios e/ou Organismos.

A rede de comunicações da Justiça é uma rede multisserviços, totalmente redundante que suporta VoIP, videoconferência, fax, videovigilância e TPA, ou seja, à exceção de linhas para elevadores e alarme de incêndio (devido a questões legais), nenhuma instalação de Organismos do MJ tem mais ligações a nenhum operador de comunicações.

O Ministério da Justiça partilha circuitos de comunicações com outros Ministérios, como é o caso do Ministério da Saúde (Hospitais), Ministério dos Negócios Estrangeiros (Consulados), Presidência do Conselho de Ministros (Lojas de Cidadão) e Ministério da Administração Interna (Postos Fronteiriços).

Situação futura

Temos como objetivo em 2018 ter 30 % da rede de comunicações da Justiça esteja suportada em IPv6.

Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Ações e objetivos

O Ministério da Justiça mantém o elevado interesse e a firme aposta, quer no aprofundamento dos meios próprios, quer na colaboração a nível transversal em iniciativas que procurem otimizar e racionalizar os recursos TIC da AP e dotar o Estado de melhores e mais eficientes capacidades de intervenção na sociedade.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Atualmente o MJ já centraliza vários contratos de soft-ware como é o caso dos contratos Microsoft, Antivírus, suporte do edoc e filenet.

Sempre que existe uma necessidade transversal, a aquisição do suporte ou licenciamento é efetuada de forma centralizada pelo IGFEJ.

Existem várias soluções OSS em funcionamento no MJ, como Nagios, ELSA, IPA, FreeRadius, etc. Existem também várias aplicações desenvolvidas com recurso a software OSS.

Situação futura

Aumentar o número de software com aquisição e gestão centralizada.

Aumentar o número de aplicações disponibilizadas para outros organismos da AP, e utilizar softwares desenvolvidos por outros organismos que permitam colmatar necessidades internas.

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental das Autarquias locais, Igualdade e Imigração

Sumário Executivo

A DGAL – Direção-Geral das Autarquias Locais, através do Diretor de TIC na qualidade de entidade representante ministerial das entidades tuteladas pelo Ex.º Sr. Ministro Adjunto, no Comité Técnico do grupo de projeto «Conselho para as Tecnologias de Informação e Comunicação na Administração Pública» (CTIC), criado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2016, em conjunto com as entidades: CIG – Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, ACM – Alto Comissariado para as Migrações – ACM, I.P e FAM – Fundo de Apoio Municipal procederam à definição do Plano setorial TIC no âmbito da Estratégia para a Transformação Digital na Administração Pública até 2020 – Estratégia TIC 2020.

As ações e atividades das respetivas medidas que constam neste plano setorial foram identificadas com a colaboração dos organismos tuteladas pelo Ex.º Sr. Ministro Adjunto, tendo sido analisados e consideradas com impacto significativo nível ministerial.

As entidades tuteladas pelo Senhor Ministro Adjunto são as seguintes:

. ACM, I.P – Alto Comissariado para as Migrações,

. CIG – Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género,

. DGAL – Direção Geral das Autarquias Locais,

. FAM – Fundo de Apoio Municipal.

As principais atividades/projetos de grande relevância apresentadas no plano setorial das entidades tuteladas pelo Senhor Ministro Adjunto estão enquadradas nas seguintes medidas:

. Inovação setorial,

. Interoperabilidade,

. Identificação eletrónica e

. Centros de Dados na nuvem.

Em síntese, as poupanças anuais de Investimento propostas através das atividades/projetos previstas apresentam uma redução potencial de custos quer diretamente ao nível dos custos TIC e não TIC, quer globalmente ao nível do Ministério, após implementação global do plano setorial.

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

Medida que irá permitir implementar Modelo de Governação das TIC ao nível ministerial nas entidades tuteladas pelo Ministro Adjunto, com proposta e implementação de modelo para a racionalização da função TIC nas entidades, nomeadamente para a prestação da função TIC: organização, competências, catálogo de serviços, monitorização e normas comuns. Disponibilizar ainda Catálogo de serviços pricing e níveis de serviço das áreas governamentais com capacidade de requisição online.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Entidades tuteladas pelo Ministro Adjunto, atualmente carecem das implementações de racionalização da função TIC na sua plenitude.

Situação futura

Adoção de implementação de modelos de governação TIC e também modelos transversais interministeriais a considerar no futuro.

Sugere-se que o Grupo de Projeto para as TIC na AP Local promova medidas que se enquadrem não só nas medidas Simplex+ 2016 [51], bem como na estratégia que assegure os princípios orientadores para as TIC na AP Local, nomeadamente no que se refere aos conceitos de Integração e Interoperabilidade entre sistemas, Inovação e Competitividade, Partilha de Recursos de Centro de Dados de Processamento e Armazenamento, Divulgação e Utilização de Dados Abertos e nos Serviços Eletrónicos.

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

Esta medida visa propor e publicar os Planos Setoriais para as TIC referentes as entidades do Ministro Adjunto. Elaborar lista de investimentos anuais de projetos TIC com valor superior a 10k das entidades tuteladas pelo Ministro Adjunto. Obrigatoriedade de publicação em site TIC.GOV.PT os planos setoriais anuais de investimento em TIC até um mês após publicação do Orçamento do Estado do respetivo ano.

Numa fase posterior serão incluídos os Planos setoriais das entidades da administração local de acordo as medidas que serão estabelecidas no Plano Estratégico para as TIC na AP Local.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Lista de projetos TICs sem alinhamento com o ministério e sem prioridades definidas.

Na CIG – Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género prevê-se efetuar o seguinte:

. Renovação da plataforma de impressoras da CIG com renegociação de contratos por forma a obter poupanças nos custos de impressão. Prevê-se poupanças no montante de 4.473,87 EUR/ano, com a contratação de novos serviços de impressão para o triénio 2017/2019.

. Renovação da infraestrutura de rede com investimento de 14.760(euro) nas instalações da CIG. Este investimento pretende gerar maior produtividade no acesso às aplicações/rede interna e internet, promovendo uma poupança de tempo aos respetivos utilizadores. Todavia, esta Comissão não dispõe de informação que lhe permita estimar a poupança que se obterá em ganhos de produtividade.

Situação futura

Obrigatoriedade de disponibilizar lista de projetos TIC a apresentar à entidade ministerial devem conter entre outros a indicação de custos, prioridades impactos, Investimento por projeto, novas poupanças TICs e não TICs esperadas no ano com indicação de prioridades de projetos que implementem as medidas Simplex.

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

Esta medida visa fornecer e consumir serviços eletrónicos via da iAP – Plataforma de Interoperabilidade da AP como foco central nos processos internos de troca de informação na AP, em alinhamento com uma clara definição das fontes fidedignas de dados da AP. Apresentação de lista de serviços das entidades tuteladas pelo Ministro Adjunto a fornecer ou a disponibilizar na plataforma iAP. Adaptação de normas e diretrizes de integração do plano de classificação à MEF para sistemas aplicacionais Gestão Documental. Incluir obrigatoriedade de serviços de desenvolvimento de soluções aplicacionais ou implementação de projetos, sempre que tenham que consumir ou fornecer recursos da iAP.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Utilização reduzida de recursos que atualmente estão disponíveis na plataforma de interoperabilidade da AP.

Situação futura

Criar obrigatoriedade de utilização da iAP nos sistemas das entidades Ministro Adjunto para troca de informação, nomeadamente nos sistemas aplicacionais e de Gestão Documental com integração inter-organismos. Incluir obrigatoriedade de identificação de serviços de desenvolvimento para soluções aplicacionais a implementar em projetos, sempre que tenham que consumir ou fornecer recursos da iAP.

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

Definir e aplicar a Arquitetura de Referência TIC de referência, suportada num conjunto de normas e diretrizes que deverá servir de guia no investimento, implementação, segurança, desenvolvimento e manutenção de tecnologias em sistemas de informação na AP.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Existência de formatos digitais que não estão em conformidade com as normas do atual RNID.

Inexistência medidas de segurança em sistemas de informação com recurso à criptografia.

Falta de adoção e acompanhamento de medidas de Segurança informática nos vários sistemas tecnológicos.

Situação futura

Aplicar normas para otimizar os investimentos de projetos TIC, Ministro Adjunto;

Adotar e implementar formatos digitais em sistemas tecnológicos em conformidade com as normas do futuro RNID;

Aplicação de normas para otimizar os investimentos de projetos TIC Ministro Adjunto;

Adotar medidas de segurança em sistemas de informação com recurso à criptografia;

Adoção e acompanhamento de medidas de Segurança da Informação da AP, nomeadamente em comunicações e disponibilização de dados entre sistemas de informação.

Medida 5

Identificação eletrónica

Ações e objetivos

Esta medida visa a utilização das várias vertentes eletrónicas do Cartão de Cidadão na autenticação única dos cidadãos e assinatura eletrónicas em sítios e sistemas da AP que envolvam portais, plataformas eletrónicas e sistemas aplicacionais das entidades tuteladas pelo Ministro Adjunto.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Alguns dos sistemas informação de portais públicos das entidades Ministro Adjunto não têm ainda implementado a autenticação do tipo Single sign-on.

Situação futura

Identificar sistemas de informação e portais nas entidades Ministro Adjunto que necessitem de Adotar recursos de autenticação.Gov.

Acompanhar e implementar Sistema de Certificação de Atributos Profissionais (SCAP) nas entidades Ministro Adjunto.

Medida 6

Transparência e participação

Ações e objetivos

Esta medida visa disponibilizar dados produzidos nos sistemas das entidades Ministro Adjunto de interesse significativo para o Cidadão com integração através de automatismos TIC em site público Dados.gov.pt.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Inexistência de lista de dados ou indicadores tratados ou agrupadas que possam ser disponibilizados em site público dados.gov.pt.

Situação futura

Integrar indicadores de dados das entidades da Administração Local recolhidos através dos sistemas aplicacionais do SIIAL – Sistema Integrado de Informação das Autarquias Locais em dados.gov.pt.

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

Nesta medida as entidades tuteladas pelo Ministro Adjunto, serão considerados projetos ou atividades que interferem na adoção generalizada de soluções de gestão de arquivo e elaborar plano de digitalização e preservação digital do arquivo da AP; Efetuar o levantamento de requisitos para disponibilizar ao utilizador Cidadão acesso central, via portal do Cidadão; Identificar as características de equipamentos Wi-Fi nas entidades que possam ser adaptados e acompanhar a implementação arquitetura e implementar Roaming Wi-Fi na AP – GOVroam.

No âmbito desta medida, está prevista para a ação

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

Soluções de Gestão documental e arquivo pouco flexíveis.

Plano de digitalização e preservação digital do arquivo incompletos.

Equipamentos Wi-Fi das entidades de diferentes tecnologias.

Situação Futura

Adoção generalizada de soluções de gestão de arquivo e documental.

Elaborar plano de digitalização e preservação digital do arquivo nas entidades; Identificar as características de equipamentos Wi-Fi das entidades que possam ser adaptados e acompanhar a implementação arquitetura e implementar Roaming Wi-Fi na AP – GOVroam.

Medida 8

Inovação setorial

Ações e objetivos

Nesta medida as entidades tuteladas pelo Ministro Adjunto, serão considerados projetos ou atividades que interferem com o aumento de qualidade dos serviços prestados aos cidadãos e entidades da administração local e central.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

Sistemas com reduzida integração das plataformas tecnológicas de sistemas aplicacionais em iAP.

Inexistência de integração de sistemas aplicacionais com entrada em ponto único para o cidadão; atuais sistemas aplicacionais que requerem maior interoperabilidade com sistemas externos da administração local e central.

Situação Futura

Serviços tecnológicos suportados, através de sistemas de informação integrados; Processos e automatismos, através de aplicações e outros serviços;

Integração de sistemas aplicacionais com entrada em ponto único para o cidadão; Interoperabilidade das plataformas tecnológicas na iAP;

Integração dos sistemas com os mecanismos de autenticação da AP;

Dispositivos Móveis – a utilização de dispositivos móveis, nomeadamente dispositivos tablet de sistemas aplicacionais.

Os projetos incluídos nesta medida 8 Inovação setorial que têm ou pretendem comparticipação de investimentos através do programa SAMA 2020, são os seguintes: RESPTIC-DGAL – Reforço e Evolução de Serviços Públicos de Tecnologias de Informação e Comunicação da DGAL, Ref.ª projeto n.º 12427 SAMA 2020; projeto MY CNAI e App IMMIGRANT WELCOME da entidade ACM – Alto Comissariado para as Migrações.

A APPoio Contra a Violência Doméstica, permitirá amplificar a divulgação de informação já existente, mapeada no website da CIG, tornando-a acessível a toda a população que necessite de apoio direto ou que pretenda efetuar uma denúncia ou procurar ajuda para terceira pessoa. Facilitará e agilizará também o trabalho de profissionais que acompanham e encaminham casos de violência doméstica, concentrando, numa única ferramenta, os contactos das entidades que integram a rede nacional de apoio a vítimas de violência doméstica.

O objetivo não é a substituição de algum serviço já existente, mas antes proporcionar aos utilizadores mais uma forma de acesso a esta informação. Pelo que não existem poupanças mensuráveis que possam extrair-se da implementação desta APP.

Medida 9

Centro de competências TIC

Ações e objetivos

Nesta medida as entidades tuteladas pelo Ministro Adjunto, serão considerados as atividades de análise e levantamento que interferem com as competências dos recursos existentes e necessários nas áreas de computação, comunicações, softwares de base, softwares aplicacionais e recursos humanos TIC existentes.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Existência de RH com competências técnicas nas áreas de administração de infraestrutura tecnológicas e desenvolvimento de software aplicacional em ambiente Outsystems que podem ser partilhadas.

Situação futura

Partilhar ou recorrer a recursos disponíveis em Centro de competências da AP para acompanhamento ou desenvolvimento de atividades das TIC em projetos/atividades das entidades tutelas pelo Ministro Adjunto.

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

Nesta medida as entidades tuteladas pelo Ministro Adjunto, serão consideradas as atividades de análise e levantamento que interferem com a utilização dos recursos tecnológicos de computação existentes de forma a rentabilizar serviços disponíveis nos futuros Data Centres de grande dimensão da AP.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

No ACM – Alto Comissariado para as Migrações – ACM, I. P., no âmbito de desenvolvimento e implementação das TIC no ACM,IP encontra-se nas competências do Núcleo de Gestão Administrativa e de Recursos Humanos. No entanto grande parte das infraestruturas de dados, servidores e administração de redes é administrada pela IP.

A CIG utiliza atualmente os serviços da PT para o alojamento de caixas de correio. É intenção desta Comissão aderir a serviços de cloud AP para abandonar os serviço atualmente contratualizados. Estima-se que com a adesão a serviços de cloud AP, seja possível obter poupanças no montante de 1.444,60 EUR/ano, o que equivale ao valor atualmente gasto com este serviço contratado à PT. Estima-se ser desnecessário qualquer investimento relevante neste âmbito.

Pretende-se implementar no serviço cloud AP, o domínio local da CIG e respetiva criação de utilizadores e pastas partilhadas. Esta solução permitirá gerar uma poupança estimada de 5.816,57 EUR/ano.

Situação futura

Centralização das entidades Ministro Adjunto em futuros centros de dados centrais da AP.

Criar obrigatoriedade de verificação de serviços que estejam disponíveis em Centros de dados da AP, sempre que seja planeado implementação de projetos de tecnologias de informação nas entidades Ministro Adjunto.

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

Esta medida visa a identificação, contratualização e interligação de circuitos e respetivos serviços de comunicações das entidades tuteladas pelo Ministro Adjunto a rede central aos futuros Pontos de Troca de Tráfego da AP.

Racionalização de circuitos de conectividade de dados e voz;

Levantamento de componentes de infraestrutura tecnológica para IPV6.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Contratualização não consolidada em prestação de serviços de circuitos de comunicações disponíveis na AP.

Na CIG – Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género prevê-se efetuar o seguinte:

A CIG tem atualmente em vigor um contrato com a PT para comunicações fixas de voz que termina em setembro de 2017.

Relativamente a comunicações fixas de dados estão contratadas duas VPN’s Lisboa Porto com a PT com acesso internet para o Porto e ainda existe um contrato com a NOS de acesso internet e um ip fixo para Lisboa, num total de 420(euro) mensais. Estes contratos de comunicações fixas de dados não têm prazos de fidelização.

Com a integração na plataforma de comunicações da AP estima-se os gastos mensais atualmente incorridos com as comunicações fixas de dados possam ser integralmente propiciadores de poupanças no futuro.

Situação futura

Racionalizaram as redes de comunicações de dados e voz que consomem serviços de comunicações.

Obrigatoriedade de verificar serviços de comunicações que estejam disponíveis em centro de Comunicações AP.

Obrigatoriedade de todas as entidades tuteladas pelo Ministro Adjunto estabelecerem conectividade ao Ponto de Troca de Tráfego AP.

Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Ações e objetivos

Nesta medida as entidades tuteladas pelo Ministro Adjunto, serão considerados as atividades de análise e diagnóstico que interferem no levantamento e apreciação de todos os processo de licenciamento de software instalados, acompanhar e verificar lista de licenciamentos de software disponíveis na AP e criar obrigatoriedade de aquisição de licenciamento o contratação de continuidade de suporte de software via acordos quadros centrais da AP.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Na CIG – Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género prevê-se Efetuar o seguinte: A CIG tem um contrato de licenciamento microsoft OLV para 60 licenças office 2010/2016, 7 licenças windows server e 1 licença SQL server até 2017-12-31, no valor de anual de 18.653,26 EUR, válido até dezembro de 2017.

Situação futura

Aderir a contrato de licenciamento centralizado na AP.

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental da Cultura

Medida 6

Transparência e Participação

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

2.7.11 – No caso da Lusa conseguir os financiamentos necessários e adequados, implementar projetos de digitalização de documentos e conteúdos produtivos, gestão documental e BI.

Também a este nível, o GEPAC, através de uma candidatura ao Aviso 03/SAMA2020/2016, pretende desenvolver um sistema eletrónico de gestão de arquivo e de processos.

2.7.3 – O GEPAC, no âmbito do desenvolvimento do Portal da Cultura, considerou em articulação com a AMA, I. P., que se constituiria como uma janela de expansão dos conteúdos culturais a integração via iAP, com o Portal do Cidadão, criando mensagens ajustadas na comunicação com o cidadão.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 8

Inovação setorial

Ações e objetivos

DRCC

Descrição da ação

Tendo em conta o diagnóstico interno realizado e o histórico da DRCC no domínio da modernização administrativa, a ação concebida pela Direção Regional assenta nos seguintes pilares:

. Pilar 1. Otimização do sistema de gestão, suportada por tecnologias da informação adequadas;

. Pilar 2. Otimização da interface com os cidadãos e outras partes interessadas, igualmente suportada por tecnologias da informação adequadas;

. Pilar 3. Reforço da capacitação dos recursos humanos, dirigentes e não dirigentes, para dominarem e explorarem, no seu máximo potencial, as soluções tecnológicas e organizacionais a implementar.

O atual enquadramento da Direção Regional de Cultura do Centro quer no que diz respeito à estrutura governamental, quer no que respeita à sua inserção na Região Centro, e às responsabilidades que aqui tem que assumir, exige seja assegurada uma abordagem integrada da gestão interna dos serviços focalizada na gestão por processos e na excelência, na melhoria da interface dos serviços prestados aos utentes, sejam eles os agentes culturais ou o público em geral e no suporte essencial resultante da capacitação dos trabalhadores da DRCC.

Em qualquer caso é crucial um enfoque significativo nos resultados, com base na diminuição clara dos custos de contexto e na capacitação do acesso à cultura como bem estrutural para o desenvolvimento integrado da Região Centro.

O presente diagnóstico resulta do reconhecimento da necessidade de dispor de um modelo de gestão que vise a excelência, gerido segundo procedimentos internos e externos otimizados e suportados por tecnologias de informação adequadas à natureza das atividades, dimensão e capacidades da DRCC, de forma a valorizar as sinergias com todas as partes interessadas e a maximizar dinâmicas ao nível dos serviços culturais reforçadas pelo envolvimento de colaboradores capacitados para usarem os métodos e os instrumentos tecnológicos mais adequados.

A perceção, obtida através de processos de audição das partes interessadas, e a quantificação, obtida através dos indicadores determinados internamente, permitiu identificar claramente a existência de fragilidades na performance interna dos serviços da Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC), incluindo competências internas, e na sua relação com as partes interessadas, nomeadamente no que respeita à capacidade de potenciar o desenvolvimento de novas funcionalidade e produtos culturais, impõe a necessidade de intervir, visando a melhoria, sendo o sistema de apoio à Modernização e Capacitação Administrativa o instrumento prioritário a explorar.

Pilar 1

Otimização do sistema de gestão, suportada por tecnologias da informação adequadas

Enquadramento

O pilar 1 inclui os seguintes projetos que, ou são complementares, ou convergentes no reforço da capacidade organizativa e de suporte à prestação de serviços por parte da Direção Regional:

. Reengenharia de todos os processos (de prestação de serviços, de suporte à atividade, de gestão e de melhoria contínua) de modo a simplificá-los, expurgando-os de todas as atividades inúteis, não geradoras de valor.

Tendo como ponto de partida os procedimentos que atualmente descrevem os processos da DRCC (processos de prestação de serviços, processos de suporte – ex. gestão de recursos humanos, compras, etc. – , processo de gestão e processo de melhoria contínua), bem como as atuais atribuições legalmente atribuídas à DRCC, efetuar-se-á, de acordo com a metodologia BPM (Business Process Management), a reengenharia daqueles processos de modo a identificar, descrever e quantificar a sequência de atividades (tramitação) mais simples, eficaz e eficiente. Serão propostos “níveis de serviço” quer na relação com o exterior (SLAs), quer na relação entre unidades orgânicas da DRCC (OLAs). Esta atividade será dinamizada por entidade externa com comprovada experiência neste domínio, mas terá que incluir colaboradores da DRCC, com diferentes níveis de responsabilidade e experiência, dado que só assim se assegura a “assimilação” da metodologia aplicada e se criam condições para a manutenção e futura adaptação das soluções que vierem a ser aprovadas.

. Digitalização e Desmaterialização de todos os documentos que passem a dar entrada na DRCC e sua associação aos “processos físicos” a que estiverem associados, seguindo, posteriormente, a sequência de atividades otimizada resultante da atividade de reengenharia acima descrita. Para o efeito recorrer-se-á a equipamento de digitalização, bem como a uma aplicação informática que, configurada de acordo com as soluções resultantes da

reengenharia, assegure que os documentos são “associados” aos “processos físicos” a que dizem respeito e seguem a “tramitação” resultante da reengenharia;

. Esta aplicação informática permitirá o registo de todos os dados que possibilitem a obtenção dos indicadores de avaliação e monitorização da qualidade dos serviços, nomeadamente dos indicadores que vierem a ser incorporados nos SLAs e OLAs já referidos. Esta solução assegurará a “gestão documental”, permitindo o acesso, devidamente autorizado, aos documentos recebidos, propostas de decisão, decisões, documentos expedidos, tempos de decisão e volume de trabalho realizado e a realizar, entre outras funcionalidades.

. O equipamento de digitalização, associado a aplicação informática adequada, permitirá a reconversão do Arquivo Informático da DRCC de acordo com as técnicas e nomenclaturas mais adequadas.

. Com esta solução, que leva em consideração o facto de os “processos físicos” terem sido tratados de forma diferente, em momentos diferentes, consoante a legislação em vigor no momento em causa, e portanto passíveis de indexação que permita a rastreabilidade ao momento da tomada de decisão, a DRCC fica detentora de um controlo precioso e rigoroso de todos os “processos” e documentos associados à sua atividade, podendo ser objeto de consulta interna, bem como de consulta externa no contexto dos “Serviços online”.

. A atualização do sistema de controlo da assiduidade permitirá a redução de tempo desperdiçado em verificações e cálculos manuais e, através da ligação à aplicação de gestão de recursos humanos, fiabilidade ao nível das remunerações.

. Através de uma recolha de dados biométricos, assegurada pelos terminais a adquirir no âmbito deste projeto, eliminam-se os erros e as demoras no processamento da informação relativa à assiduidade. Através do software associado aos terminais biométricos e à sua integração no sistema de gestão de recursos humanos no que diz respeito ao processamento de vencimentos e outros abonos, assegura-se uma poupança de tempo quer no processamento direto da informação, quer na correção dos múltiplos erros, omissões, dúvidas e confirmações que hoje ocorrem com elevada frequência.

. Muitas das melhorias resultantes do investimento a realizar no âmbito deste projeto podem ser efémeras se não forem enquadradas por um sistema de gestão que coloque ênfase nos resultados e na eficiência das atividades realizadas, bem como na melhoria contínua da performance da DRCC e do desempenho dos seus colaboradores.

A DRCC decidiu assim adotar para seu sistema de gestão o Modelo de Excelência da EFQM dado que contém orientações aplicáveis aos “Meios” (Liderança, Estratégia, gestão das Pessoas, gestão das Parcerias e Recursos e gestão dos Processos e Serviços), isto é ao que a DRCC “faz”, bem como orientações quanto aos “Resultados” (junto do cidadão/cliente, dos colaboradores da DR, da sociedade com que a DRCC interage e finalmente, resultados financeiros e não financeiros da atividade da DRCC) e ainda uma metodologia de melhoria.

Pilar 2

Otimização da interface com os cidadãos e outras partes interessadas, igualmente suportada por tecnologias da informação adequadas

Enquadramento

O pilar 2 inclui os seguintes projetos que permitirão à DRCC uma interação mais dinâmica, atrativa e eficiente com o cidadão, outras partes interessadas e a sociedade em geral:

O “site” atual da DRCC não possibilita a criação de um conjunto de “funcionalidades” que são hoje essenciais para uma relação e uma interface com o cidadão de elevada qualidade.

Assim prevê-se a criação de um “Portal” que possibilite, para além das funcionalidades já existentes, outras, mais dinâmicas.

Hoje o cidadão tem como interface com a DRCC para o tratamento de processos do seu interesse ou a comunicação via e-mail, ou o contacto presencial. Esta situa-ção não serve nem os interesses dos cidadãos, nem os da DRCC, pelo que serão disponibilizados em resultado deste projeto:

. Serviços online nomeadamente no que diz respeito aos principais processos em que há interação com cidadãos ou outras partes interessadas (ex. associações culturais);

. Autenticação, via cartão do cidadão, para poder aceder a alguns desses serviços e submeter processos;

. Envio de mensagens (SMS), em articulação com a plataforma iAP, sempre que o processo tenha sido objeto de decisão ou seja necessário adicionar informação;

. Pagamento de serviços, em articulação com a plataforma iAP, nos casos em que da prestação de serviços efetuada pela DRCC resulte essa necessidade.

Pilar 3

Reforço da capacitação dos recursos humanos, dirigentes e não dirigentes, para dominarem e explorarem, no seu máximo potencial, as soluções tecnológicas e organizacionais a implementar

Enquadramento

O pilar 3 inclui os seguintes projetos de capacitação que permitam aos colaboradores da DRCC reforçar as suas competências em 2 domínios complementares, a saber:

. Capacitação para poderem dominar tecnicamente e usar de forma plena as novas aplicações e funcionalidades proporcionadas por este projeto e acima descritas.

. Para assegurar este objetivo cada nova aplicação ou funcionalidade a ser instalada integrará ações de capacitação específicas destinadas aos colaboradores da DRCC que de forma direta, ou mesmo indireta, venha a necessitar de fazer uso corrente dessas soluções.

. Capacitação para poderem reforçar o seu enquadramento e a sua atitude comportamental perante uma administração pública moderna, tecnologicamente avançada e focalizada nas necessidades do cidadão e outras partes interessadas.

Neste domínio serão incluídas as seguintes ações:

. Modernização da administração pública;

. Técnicas de análise e resolução de problemas;

. Técnicas de atendimento (presencial, telefónico ou outro);

. Gestão por processos e sua monitorização através de indicadores de desempenho.

LUSA

Projeto “Portuguese News Hub”, a desenvolver com apoio de parceiros tecnológicos, para modernização do portal internet da Lusa e dos seus serviços a clientes. O projeto deverá ter apoio em termos de financiamento por parte do fundo Google DNI.

GEPAC

Projeto a desenvolver com o apoio de financiamento comunitário, que se consubstancia no desenvolvimento de um portal dinâmico que disponibilize conteúdos culturais, pretendendo alcançar a aproximação e criação de uma relação mais dinâmica e interativa entre a produção cultural e os agentes culturais, comunicação social, cidadãos e outros interessados

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Sumário Executivo

Atendendo aos prazos extremamente curtos, a elaboração do Plano Setorial representou um desafio acrescido. Com mais tempo teria sido possível detalhar melhor algumas medidas, em especial no que se refere aos ganhos esperados. Entendeu-se que este plano será objeto de revisões anuais onde estas lacunas poderão ser resolvidas.

Foi necessário, numa abordagem inclusiva que consideramos essencial para o sucesso deste Plano, organizar a criação de um grupo de trabalho TIC interno à Área de Governação, incluindo os organismos comuns com a Área de Governação da Educação.

O Plano Setorial Final é o resultado deste trabalho cooperativo e apresenta um elevado grau de ambição. Destacamos em particular as iniciativas da Política

“Ciência Aberta, Conhecimento para Todos” e em concreto o Programa “Mais Ciência, Menos Burocracia”.

Nas medidas do ex-GPTIC em que já se tinham desenvolvido atividade importante (Ex: Voip, Eduroam, PTT), procurou-se expandir a cobertura das medidas.

Refere-se por fim, a importância que assume a definição de um bom modelo de Governance para a Área de Governação, a ser integrada em futuras leis orgânicas.

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

Esta medida assume um papel estruturante e central de todo o processo de racionalização das TIC, na Área de Governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, num momento em que a atual política elege a promoção do conhecimento para todos, o reforço do investimento em ciência e tecnologia, o estímulo à inovação e a democratização no acesso ao conhecimento.

Na sequência da publicação, a 11 de Abril de 2016, da Resolução do Conselho de Ministros n.º 21/2016 – Política Nacional de Ciência Aberta, a Área de Governação da Ciência. Tecnologia e Ensino Superior lançou o programa, designado Mais Ciência Menos Burocracia – que se encontra articulado com o programa Simplex 2016, que é um dos compromissos do XXI Governo para a modernização administrativa do estado – com níveis de atuação intersetorial, interinstitucional e intrainstitucional que contempla medidas, nomeadamente, no sentido da racionalização, desburocratização e modernização administrativa dos sistemas de ciência, tecnologia e ensino superior.

Neste contexto complexo, o grau de mudanças necessárias ao nível da organização das TIC na Área de Governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior exige um modelo flexível que permita a adoção de soluções exequíveis e que assegurem a implementação da política supracitada.

Foi constituído pela RCM n.º 33/2016, de 3 de junho, o grupo de projeto denominado «Conselho para as Tecnologias de Informação e Comunicação na Administração Pública», abreviadamente designado por CTIC. Este grupo sucede ao Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e Comunicação (GPTIC) cujo funcionamento cessou no dia 31 de dezembro de 2015.

O representante nomeado pela Área de Governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é o Eng. João Nuno Ferreira, Coordenador Geral da unidade FCCN da FCT, que já tinha sido o representante ministerial no anterior GPTIC.

Foi criado o grupo de trabalho CTIC.MCTES, que configura uma estrutura inicial de governação das TIC e de definição e de articulação das ações necessárias ao cumprimento dos principais objetivos da política da Área de Governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (com as medidas do programa Mais Ciência Menos Burocracia), e subsequente alinhamento com a estratégia das TIC na Administração Pública.

Destacam-se como objetivos prioritários desta medida:

. A definição de uma governance TIC para a Área de Governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a ser implementada em 2017;

. A definição de um modelo de racionalização da função informática;

. Elaboração de um catálogo de serviços.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Em meados de junho de 2016 foi dado o primeiro passo para a Governance da Área de Governação de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, com a nomeação do Representante Ministerial – RM e a criação do grupo CTIC.MCTES.

A primeira atribuição do grupo foi elaborar o Plano setorial TIC da Área de Governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Foi acometido ao grupo a incumbência de elaborar uma proposta dos modelos de Governance e de racionalização da função informática, para posterior aprovação por parte do Sr. MCTES, que irá refletir a situação futura. O prazo previsto para a entrega das propostas de modelo foi o de 31-12-2016.

Situação futura

A situação futura será fruto dos contributos do CTIC.MCTES e resultará num diagrama de contexto de governance que está previsto para setembro de 2016. Segue-se a elaboração e a entrega da proposta do modelo, que está agendada para o fim do ano de 2016, a que se seguirá a submissão à aprovação do Sr. MCTES.

A implementação do Modelo para a Racionalização da Função TIC e a formalização do modelo de Governance, estão calendarizadas para Junho de 2017.

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

A principal ação desta medida consiste em aprovar e publicar o Plano Setorial TIC da Área de Governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, alinhado com as medidas setoriais do programa Mais Ciência Menos Burocracia, Simplex+ e subsequente alinhamento com a estratégia das TIC na AP.

Com o foco no eixo da inovação e competitividade o Plano Setorial TIC da Área de Governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior responde à ESTRATÉGIA TIC 2020 – Estratégia para a Transformação Eletrónica na Administração Pública até 2020, identificando uma série de ações que permitem o incremento da eficiência na prestação de serviços setoriais e aumentar a eficiência interna da AP através do recurso às TIC.

A par da elaboração de planos anuais de projetos e investimentos TIC propõe-se, ainda, que o Plano Setorial TIC da Área de Governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior seja revisto anualmente até 2020.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A alteração de orgânica do ex-Ministério da Educação e Ciência – em duas áreas de governação, designadamente, a de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a de Educação – a publicação, a 11 de Abril de 2016, da Resolução do Conselho de Ministros n.º 21/2016 – Política Nacional de Ciência Aberta, o lançamento do programa, designado Mais Ciência Menos Burocracia – que se encontra articulado com o programa Simplex 2016, que é um dos compromissos do XXI Governo para a modernização administrativa do estado – com níveis de atuação intersetorial, interinstitucional e intrainstitucional que contempla medidas, nomeadamente, no sentido da racionalização, desburocratização e modernização administrativa dos sistemas de ciência, tecnologia e ensino superior, foram alguns dos factos que orientaram a elaboração – por parte do grupo, recém criado, CTIC.MCTES – de um novo Plano Setorial TIC para a Área de Governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Situação futura

Ter um Plano Setorial TIC cada vez mais transversal, integrado e colaborativo com revisões anuais até 2020.

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

O alargamento da interoperabilidade entre soluções de gestão documental da AP está previsto com uma candidatura Sama, que prevê arquivo e gestão documental e um projeto de gestão documental e, no âmbito do SIMPLEX+, em duas medidas que apostam na simplificação de processos e na agilização de partilha de informação entre serviços públicos.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros euros

Situação atual

O sistema atual não responde às necessidades da instituição, nomeadamente: produção interna de documentos, workflows, circulação documental a vários níveis, upload de documentos, edição de documentos, integração com o outlook, entre outras necessidades. A solução tecnológica adotada baseia-se na plataforma Office Share Point Server 2007, permitindo uma estrutura dinâmica e flexível, adaptável às necessidades específicas de cada unidade orgânica. Atualmente é utilizado essencialmente para a gestão de expediente – entradas e saídas -, na captura de documentos – feita através dos mesmos, em suporte papel, que consiste na digitalização, registo, associação de meta-informação descritiva e encaminhamento para o destinatário. Neste contexto, apontamos como especialmente relevantes as seguintes considerações:

. O papel que a FCT desempenha na prestação de um serviço público, nomeadamente a gestão, promoção e financiamento de ciência;

. A dimensão da FCT – em termos de utilizadores – que ultrapassa em larga medida os milhares, distribuídos pelas diversas formas de financiamento;

. A forma híbrida (papel e digital) como é produzida e recebida a informação e as dificuldades de gestão que se colocam nesta realidade;

. A forma híbrida e disseminada de receção da informação, através de diversos canais de comunicação;

. A necessidade de encontrar uma solução baseada no princípio “Digital como Regra”;

. A necessidade de prestação de serviço eficaz e eficiente ao cidadão, e de acesso à informação, de forma democrática e transparente, de acordo com a Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (LADA);

. A necessidade de implementação do princípio only once e a necessidade de interoperabilidade entre sistemas de informação, nomeadamente com recurso às ferramentas disponibilizadas pelos serviços centrais do Estado (iAP – Plataforma de Interoperabilidade da Administração Pública);

Situação Futura

As transformações a operar visam, no essencial, a melhoria da gestão dos processos de negócio da FCT, a possibilidade de criação de um arquivo digital, a implementação de ferramentas e instrumentos de gestão documental, o acompanhamento controlado do ciclo de vida dos documentos, desde a sua produção até ao seu destino final. Só assim se poderá garantir uma eficaz recuperação e consulta da informação relativa aos processos de negócio, o seu acesso facilitado e a garantia de preservação da informação que reflete a memória desta instituição e que contribui para a memória coletiva nacional.

A implementação de um Sistema de gestão para documentos de arquivo permitirá uma visão integrada dos processos de negócio e da informação associada, e que estará na base, servindo de alicerce ao desenvolvimento das atividades da FCT, numa realidade algo descentralizada, mesmo fisicamente, tendo em conta a unidade orgânica da Computação Científica Nacional (FCCN), responsável pela gestão e operação da RCTS – Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade, a funcionar no Campus do LNEC, na Av. do Brasil.

Outro impacto esperado está diretamente relacionado com a desmaterialização e automatização dos processos, que se consubstancia na redução do papel em circulação dentro da instituição e na comunicação que esta estabelece com os seus clientes, fornecedores e parceiros, otimizando, simplificando e melhorando os processos de negócio.

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

Atento aos referenciais TIC, transversais à AP, o Plano Sectorial TIC do MCTES procura afinar os seus referenciais bem como a normalização técnica e semântica com a comunidade científica europeia, apostando, nesta medida, no alinhamento e acompanhamento dos principais projetos e investimentos TIC. É neste contexto que surge o PTCRIS que é um programa estruturante para a gestão de ciência e tecnologia que visa promover a integração de vários sistemas de informação de suporte à atividade científica utilizados pelos investigadores, pelos gestores de ciência ou pelo público em geral.

O PTCRIS propõe criar um ecossistema aberto, do qual todos os agentes podem facilmente beneficiar e contribuir, com vantagens para todos. Este ecossistema promoverá a excelência da ciência em Portugal, dando-lhe uma maior visibilidade para todos os intervenientes nacionais e internacionais, facilitando os processos de gestão e produção de ciência e inovação, através de acesso facilitado a informação autoritativa, completa e fidedigna.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Ausência de um quadro normativo abrangente que torne possível a troca de informação entre os sistemas de suporte à atividade científica desenvolvida em Portugal.

Situação futura

Com a implementação do programa PTCRIS obtém-se um normativo e bases de dados autoritativas com informação dos processos de Ciência:

. Otimiza-se o processo de financiamento para os conselhos de investigação;

. Facilita-se o acesso à informação relevante e à gestão e reporte para os investigadores;

. Facilita-se a medição e análise da atividade de investigação o acesso a informações comparativas e à avaliação por parte dos administradores e gestores de ciência;

. Aumenta-se a facilidade em descobrir tecnologias e ideias inovadoras e a facilidade na identificação da concorrência para as empresas e organizações de transferência de tecnologia;

. E para os média e o público, ocorre um incremento da facilidade no acesso a informação fidedigna, completa e atualizada sobre as instituições onde se pratica investigação C&T, os seus investigadores, respetivos projetos de investigação e os seus resultados.

Medida 5

Identificação eletrónica

Ações e objetivos

Para além das ações e iniciativas descritas no Plano setorial, existem projetos ao nível das entidades de ensino superior, sobretudo através de candidaturas SAMA, submetidas, em 2015 e 2016, onde era proposta a compatibilização com a Chave Móvel Digital de que a AMA I. T., como entidade gestora dos financiamentos das candidaturas SAMA, deverá ter a informação consolidada.

Mas destacamos em particular o Programa Mais Ciên-cia Menos Burocracia, promovido pela Área de Governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e que abrange exatamente as duas áreas que referem no vosso ofício. Este programa advoga a criação de dois novos identificadores, destinados aos investigadores (Ciência ID) e os alunos de ensino superior (Estudante ID). Ambos os identificadores irão permitir o acesso simplificado a serviços eletrónicos, ao mesmo tempo que unificam a identificação destas comunidades. Em ambos os casos, os processos de autenticação pretendem usar a infraestrutura Autenticação.Gov, nomeadamente através dos mecanismos de Chave Móvel Digital. Pretende-se igualmente utilizar o Sistema de Certificação de Atributos Profissionais para permitir que um investigador, após confirmação da sua afiliação por parte de uma entidade credenciada, possa assinar digitalmente documentos, com base nos atributos fornecidos por essas entidades, sejam de ciência ou afiliação institucional.

Adicionalmente, a FCT através da unidade FCCN, opera uma infraestrutura distribuída de autenticação e autorização, denominada RCTSaai, com uma extensa implementação nas entidades de ensino superior, contando com mais de quarenta fornecedores de identidade (IdP). A RCTSaai está integrada na federação europeia de infraestruturas congéneres, através do serviço EduGAIN, permitindo o acesso, por parte das comunidades académicas nacionais, a milhares de fornecedores de serviço na Europa e América do Norte. Este acesso é feito usando as suas credenciais institucionais locais de cada utilizador.

Neste contexto considerou-se importante compatibilizar as vantagens distintas da RCTSaai e do Autenticação.Gov. Estamos convencidos que a melhor forma de atingir este objetivo é através do desenvolvimento de um plug-in de interface com Autenticação.Gov para o software livre Shibboleth, que é o mais usado pelas entidades de ensino superior para os processos de autenticação na RCTSaai. Deste modo pretende-se que os IdP existentes passem a autenticar e autorizar simultaneamente através de Cartão de Cidadão ou Chave Móvel Digital, bem como através das credenciais locais atuais. Assim, não será necessário proceder a qualquer alteração nos prestadores de serviços (SP) atuais, para que passem a aceitar autenticações feitas através da infraestrutura Autenticação.Gov.

O desenvolvimento deste plug-in, que se pretende colocar no domínio público, está a ser implementado pela Universidade de Aveiro, através de um financiamento SAMA.

Pensamos que, concretizando-se com sucesso este desenvolvimento, passará a haver uma forma ágil e fácil para massificar a utilização da infraestrutura Autenticação.Gov em todas as entidades que utilizem ou venham a utilizar o Shibboleth nos seus processos de autenticação e autorização. Estes planos foram informalmente comunicados à AMA I.T., tendo já sido estabelecidos os contactos para apoio na fase de testes do referido plug-in.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

Na sequência da publicação, a 11 de abril de 2016, da Resolução do Conselho de Ministros n.º 21/2016 – Política Nacional de Ciência Aberta, a Área de Governação de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior lançou o programa, designado Mais Ciência Menos Burocracia – que se encontra articulado com o programa Simplex 2016, que é um dos compromissos do XXI Governo para a modernização administrativa do estado – com níveis de atuação intersetorial, interinstitucional e intra-institucional que contempla medidas, nomeadamente, no sentido da racionalização, desburocratização e modernização administrativa dos sistemas de ciência, tecnologia e ensino superior.

O programa designado “Mais Ciência, Menos Burocracia”, pretende contribuir para que sejam criadas as condições de simplificação e desburocratização em termos estruturais, organizacionais e de funcionamento das unidades de investigação e de outras estruturas de produção, gestão, preservação, curadoria, partilha e disseminação do conhecimento.

Situação Futura

O programa designado “Mais Ciência, Menos Burocracia” irá implementar 3 plataformas, nomeadamente, Estudante-Id, Ciência-Id e Ciência Vitae.

Estudante ID é um identificador digital único e intransmissível que acompanha de forma persistente e intemporal o percurso do estudante nas Instituições de Ensino Superior. Com o Estudante ID são criados os mecanismos que possibilitam a simplificação e a desburocratização de procedimentos redundantes, garantindo a gestão integrada do percurso do estudante no ecossistema de ensino superior nacional e assegurando o princípio da reutilização da informação. A adoção do ID garantirá, igualmente, dispensa do comprovativo de inscrição/frequência no ensino superior e a ausência de duplicações de identidades e promoverá uma maior eficiência administrativa pela sua ligação aos serviços do Cartão de Cidadão, que lhe confere um estatuto de cidadania académica, o Estudante ID transporta consigo mecanismos robustos de confiança, segurança e autenticidade reconhecidos internacionalmente, fortalecendo deste modo as operações realizadas no âmbito de todo o sistema de ensino superior português.

Ciência ID é um identificador digital único e permanente para os cidadãos que desenvolvem atividade científica no ecossistema científico e tecnológico nacional. O Ciência ID é a chave de acesso, a forma de autenticação e um facilitador nas plataformas mais comuns, no currículo, no financiamento, entre outras que permitirá reduzir a burocracia e simplificar a relação dos investigadores com várias entidades, designadamente pela dispensa de entrega recorrente de documentação e informação processual. Associado aos serviços do Cartão de Cidadão permitirá operações de assinatura eletrónica sobre documentos recorrendo ao seu atributo de ciência ou de afiliação institucional.

O Ciência Vitae que é o sistema nacional de gestão curricular de ciência cumprirá ainda a função de agregador de outros atributos e identificadores, nacionais e internacionais e a que alojará num único sítio a informação atualmente dispersa em múltiplas plataformas. (Esta medida encontra-se inscrita, mais à frente na medida 2.7.7 – Desenvolver pilotos inovadores que simplifiquem as obrigações dos cidadãos e aumentem a eficiência da AP.)

Medida 6

Transparência e participação

Ações e objetivos

Apesar de não estar prevista, nesta medida, a participação direta nos Planos Setoriais, registamos a proposta, por parte do Centro Ciência Viva, para uma expansão da descrição da ação 2.6.3, de forma incluir mecanismos de participação colaborativa dos cidadãos no aperfeiçoamento da AP.

Esta proposta pretende completar dimensões importantes, cuja relevância já foi identificada pelo tic.gov.pt., como a avaliação dos serviços ou a participação pública na discussão de projetos nas suas fases iniciais de conceção. Trata-se de introduzir mecanismos e serviços públicos eletrónicos que promovam a colaboração dos cidadãos, a co-criação e a mobilização de saberes – de certificação informal e distribuída – para uma produção social de informação e conhecimento.

O desafio é o de ir para além da transparência como um fim em si mesmo, transformando-a numa base para uma colaboração sólida e contínua entre os cidadãos e a AP para o aperfeiçoamento dos serviços públicos.

O conceito que se pretende introduzir com esta recomendação está em sintonia com iniciativas atuais em curso em sociedades tecnologicamente avançadas, como os EUA. Autores como Beth Noveck (Smart Citizens, Smarter State, 2015), entre outros, discutem aplicações potenciais de saberes e competências dos cidadãos em projetos e serviços da administração pública. A sociedade portuguesa é, no seu conjunto, um repositório dinâmico e disperso de conhecimentos especializados (quer de natureza universal e científica, quer popular e empírica) que podem ser colocados ao serviço da governação e da ação pública, desde que encontrem disponíveis plataformas e dispositivos digitais de comunicação e trabalho colaborativo).

Tal como em projetos de ciência cidadã ou de ciência aberta, o público pode ser particularmente eficaz na recolha de dados e na avaliação de informação, mas também na tomada de decisão.

Caso esta medida seja aceite pelos organismos responsáveis, seria integrada com ações concretas em revisões posteriores do Plano Setorial TIC.

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

A Área de Governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior entende proceder à adoção generalizada de uma solução de gestão documental, e desmaterialização de processos de backoffice da AP envolvendo várias entidades do setor.

A área de governação de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior fica disponível para cooperar nas seguintes medidas:

. 2.7.9 Pilotar a adoção na AP de trabalho em movimento e a partir de casa;

. 2.7.10 Implementar roaming Wi-Fi na AP – GOV-roam.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

Existem várias entidades da Área de Governação de Ciên-cia e Tecnologia que pretendem evoluir para um sistema de gestão documental transversal que se pretende articular com um novo sistema de gestão documental que a Área de Governação da Educação que se pretende implementar e que aloja, igualmente, várias entidades do setor.

Situação Futura

Ter um único sistema de gestão documental para a administração direta da Área de Governação da Ciência – neste momento a exceção é a FCT – que dispense a implementação de mecanismos complexos de interoperabilidade na sua articulação, eletiva, com a Área de Governação da Educação.

Medida 8

Inovação setorial

Ações e objetivos

Propõe-se a criação de um sistema centralizado – com informação do ensino superior recolhida a partir de soluções de interoperabilidade com os sistemas locais das instituições de ensino superior – com o objetivo de consolidar informação para cálculo de indicadores no âmbito do Portugal2020

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 9

Centro de competências TIC

Ações e objetivos

A Agência de Ciência Viva, na qualidade de gestora de uma rede de dezenas de centros de ciência distribuída pelo território nacional, manifestou a sua disponibilidade para – no âmbito da medida 3.9.5 Capacitar e Formar RH TIC – estudar a possibilidade de se associar a uma rede descentralizada de Centros de Competências de grande proximidade com as populações e com as escolas e assente num modelo misto de formação à distância e presencial. A formação à distância, vocacionada sobretudo para os recursos humanos da AP, deve assentar em dispositivos massive online courses, que se revelam particularmente adaptados para formandos com motivações bem identificadas – neste caso profissionais, de desempenho e de progressão de carreira.

A FCT encontra-se interessada em analisar as eventuais sinergias com a medida do projeto Nau – Plataforma On-Line da Administração Pública para Ensino e Formação a Distância de Grandes Audiências inscrito em 2.8.1 – Identificação de projetos TIC de inovação setoriais nos Planos Setoriais TIC.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Na situação atual verifica-se uma ausência generalizada de quadros TIC qualificados na AP. Pretende-se combater esta situação com recurso a soluções formativas inovadoras (mooc’s).

Situação futura

Pretende-se que passe a ser generalizado, abrangendo milhares de colaboradores, a requalificação e reciclagem de recursos Humanos da AP, TIC’s e de outras áreas.

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

Rentabilizar, junto dos stakeholders, a capacidade existente nos Centros de Processamento de Dados da AP e aproveitar os financiamentos existentes para Ciência, nomeadamente no P2020, para maximizar as sinergias entre todos os interessados.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Já existe hoje na área de governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, um grau elevado de concentração de equipamentos, nomeadamente dos equipamentos que se destinam à prestação de serviços às comunidades externas, ou público em geral. Esta concentração foi feita essencialmente através do datacenter da unidade FCCN. A articulação com a Área de Governação da Educação, delineada na anterior legislatura, deverá ser mantida.

Por outro lado, a existência de fundos estruturais específicos para a Ciência, prevendo apenas investimentos e organizados de uma forma essencialmente regional, recomendam que se procurem articular oportunidades de investimento da forma mais alargada possível. Os desafios da Ciência Aberta, assumidos tanto a nível Internacional, Europeu e global, bem como a nível nacional, colocam grandes desafios em termos das infraestruturas digitais de suporte. É importante assegurar que os cientistas nacionais e as instituições de ensino superior, dispõe de meios de rede, armazenamento e computação, para as suas atividades. Uma rede de centros de dados articulada, é essencial para o sucesso deste desafio.

Situação futura

Pretende-se que no futuro a consolidação dos equipamentos da área de governação esteja concluída e que exista uma rede nacional de datacenters de Ciência e Ensino Superior, articulados e integrados entre si a nível nacional e integrados na rede europeia. Esta rede deverá articular-se e realizar sinergias com as funções da restante Administração Pública, central e local, partilhando sempre que possível os mesmos espaços físicos.

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

Com todas as entidades a consumir atualmente, exclusivamente, serviços de conectividade e de Internet fornecidos transversalmente pela Área de Governação de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, as preocupações de racionalização de comunicações estão focadas, nomeadamente, no refresh de equipamento e na função de certificação de equipamento, de acordo com requisitos VoIP, e, ainda, no apoio eletivo à Área de Governação da Educação em matérias que abarcam desde a elaboração de contratos de serviços Voip ao alargamento no VoIP às escolas.

Para a definição e implementação da estratégia de comunicações unificadas da Área de Governação de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é valorizada a implementação da ligação redundante ao PTT, a manutenção da conectividade e a partilha de recursos entre as áreas de governação da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Educação e a migração das respetivas ligações diretas remanescentes para a RCTS+PTT.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Nesta medida a Área Governamental dispõe de uma solução que cumpre hoje no essencial os objetivos da AP. Pretende-se alargar esta abordagem às escolas, cobrindo assim o último setor da educação que falta. Ao nível da interligação das redes ministeriais, pretende-se avançar com essas ligações logo que seja possível. Na vertente do IPv6, o trabalho a fazer deverá orientar-se no sentido de facilitar a adoção de soluções para toda a AP.

Situação futura

Entende-se que a criação de Pontos de Troca de Tráfego redundantes é um passo fundamental para a melhoria da conectividade da AP. Através destes pontos, será possível também, agregar a oferta de serviços e melhorar a segurança. A adoção generalizada do IPv6, ou pelo menos, a existência de regras simples para a sua utilização pela AP, permitirá modernizar os serviços do estado para os desafios do futuro.

Por fim, o alargamento das chamadas VoIP a mais áreas governamentais, permitirá uma redução nos custos das chamadas entre organismos do estado.

Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Ações e objetivos

Pretende-se adotar um conjunto de tecnologias e práticas de desenvolvimento ágil e rápido de sistemas de informação de apoio à gestão de ciência.

O objetivo desta plataforma é melhorar a capacidade de desenvolvimento e a flexibilidade na acomodação de alterações de requisitos para os sistemas de gestão de ciência, melhorar a capacidade de geração de aplicações multiplataforma (desktops, smartphones e tablets), e incorporar as melhores práticas de usabilidade em sistemas de informação. Esta plataforma permitirá realizar a automação das fases de desenvolvimento, staging e testes, permitindo em cada uma destas fases por um regime de desenvolvimento interno, subcontratado ou outsourced.

Pretende-se, finalmente, ter a flexibilidade de escolher entre alojar os sistemas desenvolvidos na cloud ou em sistemas locais.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Resumo Económico

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Competitividade

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governativa da Educação

Sumário Executivo

O Plano Setorial TIC da área da educação está orientado ao cumprimento de objetivos de racionalização do investimento e despesa TIC, de modernização das infraestruturas e de digitalização e simplificação de processos internos à educação, entendidos enquanto processos que envolvem a administração central e as escolas.

Pretende-se melhorar os serviços prestados, tornar o sistema mais transparente e desenvolver ferramentas que permitam um maior envolvimento das comunidades educativas, incluindo alunos e encarregados de educação. O Plano esboça também a preocupação de implementar uma estratégia de governação das TIC na área da educação que crie condições de eficiência, eficácia e qualidade na gestão dos ativos, na implementação dos projetos a desenvolver e rentabilize as capacidades internas.

A ambição plasmada no Plano não ignora a necessidade de inovação que se exprime quer em projetos de virtualização e utilização de tecnologia cloud quer em projetos de modernização de sistemas de informação e de atendimento dos públicos-alvo.

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

A implementação desta medida assume um papel estruturante e central de todo o processo de governação e racionalização das TIC na educação.

A área de governação da educação, apesar da dimensão organizacional que assume, não dispõe de uma entidade cuja missão especializada seja a governação centralizada das TIC. Porém, a dimensão que este tipo de serviços assume, considerando quer o universo de escolas, 811 unidades orgânicas distribuídas por cerca de 5000 locais, quer o universo dos serviços de administração direta, exige uma abordagem integrada ao investimento em TIC. A agregação de funções TIC que se encontram hoje dispersas é, pois, uma exigência no quadro deste Plano Estratégico, procurando garantir sinergias, ganhos de eficiência, sem colocar em causa a experiência acumulada, preservando e rentabilizando as soluções que provaram a sua eficácia.

No passado recente e, no âmbito da experiência anterior do GPTIC, a educação formou um grupo interno que replicava o modelo interministerial, procurar-se-á dinamizar esse grupo e num eventual processo de revisão de orgânicas da educação, eliminar competências redundantes e concentrar funções TIC.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Na educação coexistem, atualmente, diversas realidades e graus de maturidade no que respeita à governação e utilização das TIC, que resultam do percurso histórico das diversas entidades da administração educativa. Assim, podem ser sucintamente identificadas as seguintes realidades, que constituem o ponto de partida para as evoluções futuras:

. Ao nível dos organismos centrais da educação as funções TIC encontram-se atualmente dispersas pelos diversos organismos autónomos replicando, cada um, com diferentes graus de sobreposição, funções TIC comuns (e-mail, web-hosting, storage, backups, rede de postos locais, etc., embora a DGEEC tenha neste ultimo ano trabalhado para a consolidação e uniformização de serviços TIC transversais para os vários organismos.

. Um conjunto de organismos utiliza as TIC como suporte central a diversos processos operacionais da sua missão. Estes processos são essencialmente dirigidos a comunidades alargadas de professores, alunos, escolas, etc. As abordagens tecnológicas seguidas em cada caso são diferentes, requerendo um trabalho mais aprofundado de levantamento para se poderem avaliar devidamente essas diferenças.

Neste contexto complexo o grau de mudanças necessárias ao nível da organização das TIC na educação exige um modelo flexível que permita a adoção de soluções exequíveis e que garantam a continuidade dos processos. O passo mais significativo de articulação interna foi dado na sequência da criação do grupo interno GPTIC durante o período de 2012-2014. Contudo, com a separação orgânica entre educação e ciência e ensino superior essa dinâmica perdeu-se.

Situação futura

Assim, numa primeira fase propõe-se a criação de um grupo interno à educação para a coordenação da estratégia TIC que replique o modelo do CTIC e numa segunda fase o levantamento de competências e recursos TIC dos organismos da educação de forma a propor um modelo de governação que permita eliminar sobreposições e esboçar um modelo de prestação de serviços internos partilhados.

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

Elaborar o plano de ação setorial para a educação, definir orientações para tornar visível a despesa TIC em sede de propostas de orçamento anuais dos diferentes organismos e consolidação de um plano de investimento TIC anual para a área da educação.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Neste momento a área da educação dispõe de um plano setorial para a racionalização das TIC elaborado no âmbito do GPTIC e com vigência até 2016. Este plano integra quer a área da educação quer da ciência e ensino superior que na orgânica anterior estavam integradas. A generalidade das medidas que cabiam à área da educação foi realizada ou está em implementação. Contudo, do ponto de vista orçamental nunca foi realizado um exercício que permitisse tornar inteiramente visível a despesa TIC da educação e, em virtude, de não existir um modelo de governação que confira alguma centralização na execução das funções TIC, o alcance do PGTIC revelou-se mais limitado do que seria expectável. Ainda que com alguns avanços a indefinição entretanto gerada pela alteração da orgânica do governo implicou a perda dos mecanismos de governação que existiam e que apesar de limitados permitam iniciar um caminho de cooperação e coordenação.

Situação futura

Pretende-se estabilizar um plano setorial para as TIC até 2020 com revisões anuais devidamente acompanhamento de um plano anual de investimento TIC na área setorial da educação. Estes resultados implicam claramente uma articulação com os resultados da Medida 1 associados ao estabelecimento de um modelo para a governação das TIC na área setorial da educação.

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

Pretende-se utilizar a Plataforma de Interoperabilidade da administração pública – iAP, tendo em vista a partilha de informação e a interligação de sistemas e aplicações das entidades da educação e da restante AP, contribuindo para o incremento da eficiência e da qualidade no cumprimento das respetivas missões e dos serviços prestados ao cidadão. É também objetivo retomar o trabalho iniciado no grupo de projeto only once e identificar todas as possibilidades de adoção do princípio na área da educação.

Pretende-se disponibilizar de novos serviços e incrementar a sua utilização por parte de outras entidades na plataforma de interoperabilidade da Administração Pública – iAP, gerida pela AMA I. P., permitindo deste modo a partilha de informação com outras entidades da AP.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

O princípio only once não se encontra instituído no setor da educação em toda a sua amplitude, não estão identificadas sistematicamente todas as possibilidades de extensão da sua utilização. A utilização da IaP é ainda bastante residual entre os organismos da educação e restantes organismos da administração pública.

Situação futura

Pretende-se ter uma solução integrada de gestão documental para os organismos da educação e as escolas, explorar as possibilidades de utilização do princípio only once na sua plenitude e alargar as soluções de interoperabilidade com outros organismos da AP através da Iap, evitando pedidos de informação quer às escolas quer aos encarregados de educação para gestão dos processos de matrícula e de atribuição de ação social escolar. Por outro lado, as soluções a implementar com a DGO permitirão mecanismos de acompanhamento orçamental do orçamento das escolas em tempo real.

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

Considera-se que esta medida tem um alcance importante na uniformização de processos informáticos, pois contribui para um alinhamento dos formatos dos dados e das arquiteturas aplicacionais.

Apesar de, à data de elaboração deste plano, não estarem ainda inteiramente definidos os modelos de referência base desta medida, considera-se importante proceder à adesão aos mesmos, à medida que forem sendo disponibilizados. Este processo de adesão terá, naturalmente, que ser calendarizado com os ciclos internos da educação.

Pretende-se definir e operacionalizar um plano de segurança para as redes e sistemas de informação da educação. Este plano incidirá principalmente nas componentes processual e humana com visita à melhoria da eficácia preventiva e reativa face às principais ameaças.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Atualmente a ausência de modelos de referência de arquitetura tem contribuído para a proliferação de sistemas desalinhados que ou não interoperam ou implicam um maior consumo de recursos aplicacionais para poderem interoperar.

Também não existe na educação definição de requisitos e procedimentos relativos à segurança da informação numa área onde proliferam dados pessoais de mais de 2 milhões de cidadãos. Por outro lado, apesar de estarem instituídos os mecanismos relativos ao controlo da despesa por via da participação da educação na avaliação da despesa ao abrigo da M6 (PGETIC) não foi instituído qualquer mecanismo interno de acompanhamento dessa despesa.

Situação futura

Pretende-se implementar um mecanismo interno de acompanhamento da despesa TIC, estabilizar uma metodologia de articulação com o RCTSCERT, implementar um plano de segurança da informação e preparar o setor da educação para o cumprimento dos normativos comunitários em matéria de proteção de dados pessoais.

Medida 5

Identificação eletrónica

Ações e objetivos

Pretende-se implementar um sistema de autenticação único para os utilizadores dos diferentes sistemas e aplicações da educação, introduzindo igualmente a possibilidade de autenticação com cartão do cidadão e chave móvel digital. Este sistema abrangerá colaboradores da educação, dirigentes escolares, docentes, pessoal não docente, encarregados de educação e alunos quando maiores de idade. Pretende-se ainda expandir a utilização do cartão do cidadão e da chave móvel digital como forma de autenticação nos sistemas e aplicações da educação.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Atualmente a educação disponibiliza um conjunto alargado de sistemas e aplicações para utilização interna dos colaboradores do Ministério e das escolas e para utilização externa, nomeadamente dos encarregados de educação, candidatos à profissão docente, entre outros.

Não dispõe, contudo, de uma gestão de identidades única, pelo que proliferam sistemas de autenticação próprios a maioria dos quais não utilizam os instrumentos cartão do cidadão e chave móvel digital. Apenas no caso da matrícula eletrónica é utilizado o cartão do cidadão como forma de autenticação.

Situação futura

Dispor de um sistema de gestão de identidades centralizado comum a todos os sistemas e aplicações da educação que inclua todos os utilizadores de entre colaboradores dos organismos centrais, pessoal das escolas, encarregados de educação, alunos maiores.

Pretende-se expandir a utilização do cartão do cidadão e da chave móvel digital como mecanismo de autenticação, nomeadamente nos sistemas Escola 360 e no SIGO que serão as principais plataformas da educação com contacto com o cidadão. Por fim, pretende-se racionalizar a gestão dos emails institucionais ao promover uma ative directory única e a gestão centralizada dos servidores de correio eletrónico.

Medida 6

Transparência e participação

Ações e objetivos

Pretende-se potenciar a disponibilização de informação da educação no Dados.gov.pt, melhorar a performance da plataforma de business intelligence da educação e criar uma área dedicada às autarquias e ao público em geral, tendo em vista aumentar a transparência do sistema e facilitar o trabalho das autarquias na gestão municipal da educação. Esta última dimensão potencia igualmente a libertação de recursos humanos da administração central do tratamento de pedidos de dados, nomeadamente os solicitados pelas autarquias para efeitos de elaboração dos instrumentos de planeamento municipal de educação.

Por fim, a medida agrega ainda um conjunto de projetos promotores da eficiência, nomeadamente no âmbito do combate à fraude e da disponibilização da plataforma de serviços para a gestão das transferências financeiras para as autarquias e para as IPSS.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A área da educação dispondo de um manancial de informação muito significativo disponibiliza pouco dados abertos, nomeadamente através do portal Dados.gov.pt, existe alguma informação estatística disponibilizada, mas que, sem mecanismos automáticos de atualização, rapidamente se desatualiza sem que estejam instituídas regras e procedimentos de atualização da informação.

Por outro lado, a educação dispõe de um sistema de business intelligence que agrega informação proveniente de diversas fontes de dados administrativos internos e fornece indicadores aos decisores da educação. Porém, a versão de software utilizada exige uma atualização que permita proceder à construção de indicadores mais complexos e realizar análises preditivas.

A plataforma de BI atualmente é igualmente disponibilizada às autarquias com contratos de descentralização, mas trata-se de uma solução de recurso não otimizada para o efeito.

Por fim, não existe qualquer área pública para disponibilização de informação à população em geral. Quanto à gestão da relação financeira entre o ministério e as IPSS e autarquias não está disponível uma plataforma integrada que permita a monitorização e gestão de processos, mas antes um conjunto de aplicações parcelares que não comunicam entre si e não permitem uma visão integrada dos processos.

Situação futura

Pretende-se incrementar a disponibilização de dados da rede escolar e sobre as escolas e sistema educativo no Dados.gov.pt, melhorar as ferramentas de analytics da educação expandido a possibilidade de proceder a análises preditivas que melhorem a capacidade de planeamento e de gestão, fornecer serviços e informação às autarquias de forma a melhorar a sua capacidade de intervenção no domínio da educação e, ainda, instituir mecanismos de controlo de fraude que promovam maior eficiência.

A educação disporá assim:

. i) de uma ferramenta de BI para as autarquias;

. ii) uma área de BI pública;

. iii) uma plataforma de serviços para as autarquias;

. iv) uma plataforma de serviços para as IPSS;

. v) uma ferramenta de deteção de fraude na área dos recursos humanos;

. vi) automatismos de comunicação de informação à plataforma dados.gov.pt.

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

A educação através de candidaturas ao SAMA2020, pretende com uma ferramenta de gestão documental uniforme e transversal desmaterializar totalmente e eliminar o uso de papel dos seus processos funcionais e administrativos nos organismos da educação e nas escolas públicas, garantindo o acesso rápido aos processos e a libertação de espaços físicos de arquivo. Por outro lado, propõe-se adotar uma solução já testada de postos de trabalho virtualizados, fornecidos como serviço (Desktop as a Service), a funcionar numa cloud privada e abrangendo um conjunto de escolas que não dispõem de equipamentos terminais, com o objetivo de testar uma solução que poderá posteriormente ser escalada quer ao universo de escolas quer aos organismos da educação.

Esta solução permite modernizar postos de trabalho obsoletos, fornecer software de modo centralizado, centralizar a função de apoio aos utilizadores na medida em que as intervenções nos postos de trabalho são efetuadas remotamente, garantir flexibilidade na criação de postos de trabalho adaptados a cada função em termos de capacidade de processamento e viabilizar a mobilidade.

Pretende-se ainda alargar a utilização da Eduroam aos organismos da educação e proceder a um levantamento exaustivo dos documentos da educação que podem constar na bolsa do cidadão garantindo a implementação da solução técnica. Pretende-se desmaterializar um conjunto de processos no domínio do desporto através da implementação de soluções eletrónicas, tais como formulários, quiosque digital e pagamentos online. Inclui-se ainda nesta medida a disponibilização do Passaporte Qualifica e do Portal Qualifica, dando cumprimento a uma das medidas do Governo no domínio da educação e formação de adultos.

Por fim, estão incluídos dois projetos de extensão do Escola 360 (Medida Simplex+) para abranger módulos relativos à gestão dos processos de desporto escolar nas escolas, à gestão dos pedidos de equivalências de habilitações obtidas no estrangeiro e à gestão e organização dos processos relativos às provas de aferição.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

A educação não dispõe de um sistema único de gestão documental nem para os serviços centrais nem para as escolas. Este aspeto resulta em perdas de eficiência e num custo anual substancial quer em espaço de arquivo ocupado quer em papel e impressão.

Neste momento está em implementação uma candidatura SAMA que visa implementar uma solução única na quase totalidade dos organismos e envolvendo igualmente as escolas. Em termos de soluções Wifi não foi ainda implementada a solução Eduroam na generalidade dos organismos, estando apenas presente na Secretaria-Geral. Cada organismo dispõe de uma solução WIFI com sistema de autenticação próprio dificultando a mobilidade. Não estão implementados de momento quaisquer mecanismos de disponibilização de documentos na Bolsa de Documentos.

Por outro lado, o levantamento que foi efetuado sobre a possibilidade de utilização da Bolsa de Documentos pela educação foi ainda muito preliminar, não estando exploradas todas as possibilidades.

Por fim, está implementada uma solução de mobilidade com desktop as a service na DGEEC e parcialmente em alguns postos de trabalho do IGEFE e da DGESTE, não estando testada qualquer solução para as escolas.

O Ministério da Educação dispõe ainda de um portal agregador de informação sobre qualificações e de uma ferramenta para os adultos em formação designada por caderneta de competências. Neste momento, está em desenvolvimento a Plataforma Escola 360 para gestão do ciclo de vida do aluno que entrará em piloto durante o atual ano letivo.

Situação Futura

Solução única de gestão documental para organismos da educação e com interface para comunicação com as escolas.

Generalização do acesso wifi via Eduroam nos organismos da educação. Levantamento de documentos com possibilidade de disponibilização na Bolsa de Documentos do cidadão e implementação da solução.

Alteração das funcionalidades do Portal das Qualificações e da Caderneta Individual de Competências para as novas funcionalidades definidas pelo Governo para o Portal Qualifica e o Passaporte Qualifica.

Generalização nas escolas de uma solução única de sistema de gestão de alunos centralizada no ano letivo 2017/2018 e upgrade da solução com módulos que visam a desmaterialização dos processos de atribuição de equivalências a habilitações obtidas no estrangeiro, a gestão centralizada numa plataforma única dos processos associados ao desporto escolar e dos processos de gestão e realização das provas de aferição do ensino básico.

Disponibilização de um quiosque digital e de serviços eletrónicos para utilizadores dos serviços do IPDJ.

Medida 9

Centro de Competências TIC

Ações e objetivos

Pretende-se proceder a um levantamento das competências TIC existentes nos organismos da área da educação, das funções que esses recursos humanos desempenham e taxa de afetação a tarefas TIC especializadas. O objetivo é promover algum nível de centralização de recursos humanos TIC, procurando criar sinergias e escala que permitam ganhar eficácia e qualidade na execução das tarefas TIC.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Não existe um levantamento das funções e das competências TIC na educação, os recursos humanos estão descentralizados pelos vários organismos o que não permite escala nem criação de sinergias, exigindo eventualmente maiores níveis de contratação externa de serviços do que aqueles que resultariam de uma agregação de funções num centro de competências TIC da educação.

Situação futura

Levantamento de competências e funções TIC, com identificação de necessidades de recursos humanos e necessidades de formação. Agregação num centro de competências dos recursos TIC mais especializados que possa servir de forma centralizada a área setorial da educação.

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

A DGEEC apresentou uma candidatura SAMA em 2015, para implementar o Centro de Processamento de Dados da educação. Pretende-se com esta medida reduzir o número de datacenters utilizados na educação. Por norma, cada organismo possui pelo menos um datacenter e gere de forma autónoma todos os serviços e contratos necessários ao seu funcionamento (energia, climatização, deteção e extinção de incêndios, etc.).

Propõe-se a consolidação num menor número de localizações. Para se atingir este propósito considerou-se essencial uma análise cuidada dos vários cenários possíveis, de modo a ser possível definir uma política coerente para as necessidades da educação. Com a criação do CPD Edu serão acomodadas as necessidades das várias unidades orgânicas da educação, maximizando as sinergias existentes, assegurando um serviço de qualidade e com sustentabilidade e reduzindo recursos alocados a esta atividade nos vários Organismos. Tratava-se de um projeto já previsto no PGTIC do anterior MEC.

Considera-se que este processo de migração física de equipamentos deverá incorporar as novas realidades de disponibilização de serviços de DataCenter e de Cloud. Paralelamente, está em implementação uma plataforma única de serviços para os sistemas críticos da educação com uma infraestrutura única que deverá incorporar soluções de disaster recovery.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Atualmente a educação dispõe de um pequeno datacenter que agrega equipamentos que servem a DGEEC, o IGEFE, o Plano Nacional de Leitura, a Rede de Bibliotecas Escolares. Paralelamente, a DGEEC, a Parque Escolar e a DGAE dispõem de equipamentos alojados na FCCN/FCT. Por outro lado, todos os restantes organismos da educação dispõem de pequenos datacenters. Esta proliferação de datacenters não permite eficiências geradas pelo efeito de escala.

Não existe também uma infraestrutura única para desenvolvimento e produção dos sistemas de informação e aplicações da educação, proliferando diferentes soluções tecnológicas, diferentes arquiteturas e modelos de segurança da informação.

Situação futura

Agregação de todos os equipamentos num datacenter único situado na 24 de julho, num espaço da Parque Escolar EPE, a ser reabilitado. Este datacenter oferecerá redundância à FCCN/FCT. Disponibilização de uma infraestrutura única para serviços aplicacionais da educação.

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

Integrar a rede de dados das escolas, organismos da educação e RCTS, com vista ao estabelecimento de uma plataforma de comunicações de dados comum através do alargamento da RCTS aos organismos da educação ainda não ligados, beneficiando das ligações de elevado débito da RCTS, tanto para os operadores nacionais, como para a Europa e o resto do mundo, através de rede europeia GÉANT.

Pretende-se reduzir substancialmente a despesa que a educação suporta atualmente com as comunicações de voz dos seus organismos. Para esse efeito, pretende-se, por um lado, agregar a contratação de serviços de voz e, por outro, utilizar tecnologias de voz sobre IP dentro de uma rede privativa de voz da educação.

Os serviços de voz desta medida estariam suportados na rede de dados da educação e do MCTES. Ao nível da interligação com a restante administração pública, a educação e o MCTES já utiliza há vários anos, nas entidades ligadas ao ensino superior e à ciência, soluções de comunicações unificadas abertas e integradas à escala mundial, baseadas em tecnologia ENUM.

A solução para integração na rede privativa de voz nos organismos da educação passa pela adaptação e centralização no sistema unificado de voz em uso atualmente por a maior parte dos organismos, interligado com o SIP TRUNK RCTS do MCTES.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Atualmente todos os organismos da educação e escolar estão ligados numa rede unificada de dados que se liga à RCTS.

No que concerne a comunicações de voz apenas cerca de metade dos organismos está ligado através de VOIP.

A educação está ligada já ao PTT através da RCTS e uma boa parte das escolas já se encontra em IPV6. A educação encontra-se ligada a apenas um dos PTT.

Situação futura

Estender o atual sistema de voz sobre IP ao universo dos organismos da educação.

Alargar o IPV6 aos organismos e à totalidade das escolas.

Proceder à ligação ao 2.º PTT redundante.

Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Ações e objetivos

Pretende-se garantir a criação de condições para a adoção progressiva e sustentada de software aberto nas escolas e organismos da educação. Neste processo deverão ser englobados os sistemas operativos e as aplicações, quer ao nível dos computadores pessoais, quer dos servidores.

A generalização da utilização de produtos de software aberto ao nível do posto de trabalho e dos servidores poderá constituir uma importante fonte de redução de despesa, nomeadamente as relacionadas com a melhoria dos mecanismos de governação e a disponibilização da Cloud das Escolas.

Como resultado deste plano será produzido um conjunto de recomendações e normas para as escolas e organismos da educação que definirão as regras para a utilização de software aberto.

Pretende-se implementar um sistema de combate à fraude a partir de uma solução de BIG Data na área financeira, mas que pode ser reutilizada para outros processos da educação, bem como um sistema de modelação financeira.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Não existe conhecimento interno na educação relativamente a projetos implementados com base em OSS.

Não existe centralização de aquisição de software para postos de trabalho nem para desenvolvimento aplicacional nem partilha de recursos nesta área.

Situação futura

Identificar casos e contribuir para a sua divulgação e para a consolidação de conhecimento na AP neste domínio.

Implementar soluções centralizadas de aquisição de software e de partilha de soluções aplicacionais reutilizadas para outros fins.

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Sumário Executivo

O desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no perímetro de influência do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), tem assumido um papel decisivo nas grandes alterações verificadas no que toca ao relacionamento entre os organismos do MTSSS, entre os vários organismos da administração pública, e entre os organismos da administração pública, os cidadãos e os agentes económicos.

O Instituto de Informática, I. P., na qualidade de responsável pela gestão das TIC no MTSSS, tem tido nessa evolução um papel central.

Esse legado, cada vez mais desafiante, impulsiona o Instituto de Informática, I. P. a encetar um caminho de inovação no desenvolvimento e implementação de novas soluções, que simplifiquem a vida dos cidadãos e agentes económicos e favoreçam a utilização mais eficiente dos recursos disponíveis, sejam eles humanos, financeiros ou logísticos.

O nosso plano pretende dar alguns passos que consideramos serem estratégicos na prossecução da estratégia definida pelo CTIC. A recente vaga de avanços tecnológicos combina-se de forma integrada criando a oportunidade para a adoção de modelos inovadores com valor acrescentado para o cidadão. Assim, a implementação de soluções inovadoras, como sejam, soluções de Big Data, Proteção de Dados e a aposta nas tecnologias móveis aliadas a uma estreita colaboração entre as áreas de tecnologias de informação e comunicação, de operação e de inovação, serão alguns dos motores de modernização e inovação na melhoria da qualidade dos serviços prestados e na comunicação com os cidadãos e os agentes económicos.

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

Existindo no MTSSS uma definição clara sobre a entidade que tem a responsabilidade das TIC, essa função é exercida de uma forma centralizada para todo o perímetro da Área Governamental. Neste medida pretende-se essencialmente promover a divulgação do catalogo de serviços e produtos que o Instituto de Informática I. P., tem disponíveis, tanto para os organismos do MTSSS, como para a restante Administração Publica como ainda para os Agentes Económicos e Cidadãos.

As iniciativas associadas a esta medida visam ainda obter uma maior centralização das infraestruturas, para que um maior controlo permita uma melhor gestão dos recursos disponíveis. Os benefícios qualitativos de maior relevância estão associados à centralização de todos os equipamentos informáticos do MTSSS e possibilidade de implementação de Planos de Continuidade de Negócio para os vários organismos referidos (alargando o âmbito do Plano de Continuidade de Negócio já implementado para a Segurança Social).

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

De acordo com o Decreto-Lei n.º 167-C/ 2013, de 31 de dezembro o Instituto de Informática, I. P. tem como missão “Definir e propor as políticas e estratégias de tecnologias de informação e comunicação, garantindo o planeamento, conceção, execução e avaliação das iniciativas de informatização e atualização tecnológica do MTSSS”.

Tendo em conta que ao longo dos últimos 10 anos, os cerca de 22 Centros de Dados existentes ao nível dos Centros Distritais da Segurança Social foram sendo progressivamente substituídos na sua função de “centro de dados tradicional” e passaram a suportar a infraestrutura distribuída do MTSSS, considera-se que no Ministério já existe uma centralização dos centros de dados efetiva.

Situação futura

O Instituto de Informática, I. P. continuará a trabalhar no sentido de continuar a criar valor para o MTSSS através de uma boa gestão das TIC, garantindo níveis exigentes de eficiência, eficácia e qualidade.

Pretende-se dar continuidade e finalizar esse processo de centralização no Centro de Dados do II, IP acrescentando os equipamentos que ainda estão fisicamente localizados em alguns edifícios na região de Lisboa, nomeadamente os existentes na Casa Pia, IG, ACT, DGERT, INR, IGF, DG, SG (inclui equipamentos do GEP) e IEFP.

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

Com esta medida o MTSSS através do Instituto de Informática, I. P., dará continuidade a uma preocupação já existente e um trabalho que é levado a cabo com a regularidade prevista, que consiste na elaboração do Plano Estratégico de Sistemas de Informação.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

É atribuição do Instituto de Informática, I. P., elaborar o plano estratégico de sistemas de informação do MTSSS, para períodos de 3 anos. O que atualmente se encontra em vigor tem o seu horizonte definido até ao final de 2016.

Situação futura

O Plano Estratégico para os Sistemas de Informação do MTSSS, atualmente em vigor tem o seu horizonte definido até ao final de 2016. Vai iniciar-se durante o 4.º Trimestre a elaboração do PESI (2017-2019) do MTSSS, que já terá em consideração os objetivos e orientações definidas no âmbito do CTIC.

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

Através desta medida o Instituto de Informática, I. P. sistematiza as iniciativas que tem programadas no âmbito da Interoperabilidade. A interoperabilidade é já uma realidade no âmbito do Sistema de Informação da Segurança Social, desde a sua criação. Os processos de interoperabilidade implementados e em produção têm finalidades diversas, sendo que no essencial, o objetivo é reduzir a intervenção manual nos processos interoperados, potenciando a utilização de mecanismos automatizados para a obtenção, validação e cruzamento de dados.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Atualmente o SISS tem já em plena utilização a Plataforma Base, que disponibiliza já hoje, uma série de processos de interoperabilidade implementados para suportar trocas de informação com outros sistemas. Estão também implementados uma série de processos de interoperabilidade para disponibilizar a consulta a informação via iAP por parte de outros organismos da AP ou entidades externas devidamente autorizadas. No âmbito dos FCT foi também implementada uma plataforma para suportar a interoperabilidade entre o sistema de informação de Suporte e os sistemas de informação dos Agentes Económicos.

Situação futura

No futuro, continuará o MTSS através do Instituto de Informática, I. P. a apostar em processos de interoperabilidade, quer na sequência dos trabalhos de reengenharia que alguns dos módulos funcionais do SISS vão ser alvo, quer em novos que estão já identificados. Será ainda levado a cabo um esforço de alargamento da Utilização da Plataforma Base às necessidades de interoperabilidade entre o SISS e os Agentes Económicos. Pensamos ser portanto uma boa aposta estratégica que esta plataforma seja utilizada para suportar todas as necessidades de interoperabilidade entre a AP e os Agentes económicos e/ou Cidadãos.

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

Nesta medida estão identificadas as iniciativas que materializam a preocupação que o Instituto de Informática, I. P. e o MTSSS têm com a segurança dos seus sistemas de informação, no que toca à proteção de dados, garantia de integridade e inviolabilidade dos sistemas, assegurando a sua continuidade e disponibilidade. As iniciativas não são apenas internas ao MTSSS, sendo também de origem externa, resultado das parecerias que o II mantém com as autoridades nacionais responsáveis por esta matéria.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

O Instituto de Informática enquanto entidade sectorial de TIC para o MTSSS e principal responsável pela disponibilização de soluções TIC para o mesmo, atualmente garante já um conjunto de medidas que permitem proteger os dados à sua guarda, garantindo a integridade, continuidade e disponibilidade dos mesmos. Muitas destas medidas têm atualmente um âmbito restrito ao Instituto de Informática e em algumas situações aos principais organismos do MTSSS.

Situação futura

No futuro pretende-se um alargamento da cobertura organizacional e perimétrica, com reforço de controlos robustos e fiáveis, alinhados com a Estratégia Nacional de Segurança da Informação.

Medida 5

Identificação eletrónica

Ações e objetivos

Esta Medida sistematiza as iniciativas que o Instituto de Informática, I. P. levará a cabo para acompanhar as iniciativas desencadeadas em termos centrais pela AMA I. P., executando o conjunto de atividades que garantam que o SISS bem como os seus módulos, estejam permanentemente alinhados com as diretivas definidas para os sistemas de informação da AP.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Atualmente o Instituto de Informática, I. P. já implementou os mecanismos de autenticação definidos como comuns nos seus Portais.

Situação futura

No futuro manterá esta estratégia de se manter permanentemente alinhado com as normas definidas para a AP.

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

Nesta medida estão concentradas as iniciativas mais significativas, tanto em termos estratégicos como financeiros. Estas iniciativas corporizam a necessidade vital de manter os sistemas de informação atualizados.

A atualização de um sistema de informação em sentido lato inclui a implementação de novas soluções identificadas como necessárias, a reformulação de módulos existentes quer pela necessidade de adaptação a nova legislação ou novos requisitos tecnológicos. Inclui ainda a renovação da infraestrutura que lhe dá suporte do ponto de vista central e do ponto de vista do posto de trabalho individual. Interessa dar relevo a duas iniciativas estruturantes para o Sistema de Segurança Social:

. A solução de Relacionamento que tem por objetivo reformular toda a lógica de relacionamento atualmente existente entre a SS e o Cidadão;

. Projetos de Desmaterialização de Processos na PTSS, que tem como finalidade dar continuidade à estratégia de desmaterialização de todos os processos da SS potenciando a interatividade com o cidadão e os Agentes Económicos.

No âmbito desta medida, está prevista para a ação

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

O sistema de informação da SS, é um sistema central completamente gerido e mantido pelo Instituto de Informática, I. P. Sendo um sistema que tem cerca de 10 anos de vida, tem necessidades de reformulação, tanto resultado da evolução tecnológica como forçado pela necessidade de se implementarem processos mais desmaterializados, mais leves e mais intuitivos para o utilizador e para o cidadão. Pela dimensão do MTSSS e pela quantidade de processos de negócio, na sua maioria suportados em métodos declarativos com papel como suporte, a criação de um arquivo digital que conserve toda a informação existente é vital, sendo também por isso um projeto muito importante e estratégico.

Situação Futura

Nos próximos anos o MTSSS através do Instituto de Informática, I. P. irá desenvolver uma estratégia de atualização do seu sistema tanto em termos funcionais como tecnológicos.

Relativamente à Bolsa de Documentos, importa dizer que, ao invés de preconizar apenas a partilha de documentos no seio da Administração Pública, esta deveria também contemplar e até dar prioridade à guarda de todo e qualquer documento que, tanto cidadãos como empresas, necessitam de recorrente e repetidamente entregar nos diferentes e até por vezes nos mesmos serviços dos vários organismos públicos, no cumprimento dos seus deveres ou na defesa dos seus direitos, como forma de operacionalizar verdadeiramente o conceito only once, com todos os ganhos que lhes estão inerentes.

Medida 8

Inovação setorial

Ações e objetivos

Nesta medida está identificada a iniciativa que irá ser promovida pelo Instituto de Informática, I. P. no MTSSS, com vista à promoção de ideias inovadoras com vista à modernização e simplificação.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

Atualmente os sistemas de informação da Segurança Social nas suas diversas componentes, implementam processo inovadores, tanto do ponto de vista processual como tecnológico.

Situação Futura

No futuro o Instituto de Informática, I. P. continuará com esta estratégia, tendo intenção de reforçar o empenho institucional na inovação, criando um programa específico, inicialmente dirigido apenas a colaboradores internos, motivando o contributo de todos para apresentação de propostas de solução e melhoria dos sistemas e processos de trabalho.

Medida 9

Centro de competências TIC

Ações e objetivos

As pessoas são o recurso mais importante das organizações, constituem o fator diferenciador, a premissa que influencia o sucesso, a cultura e a identidade das organizações.

Para o MTSSS as pessoas são o ativo mais relevante da organização, o seu elemento crítico de sucesso, pelo que recai sobre elas a atenção da estratégia de gestão de pessoas, que aposta sobretudo no desenvolvimento e consolidação das competências técnicas e comportamentais, procurando o equilíbrio contínuo entre as necessidades da organização e os interesses pessoais, familiares e profissionais das pessoas.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Sendo o capital humano um dos principais ativos do Instituto de Informática, I. P., temos vindo a apostar na formação destes quadros, sendo certo que temos ainda um caminho a percorrer e margem para crescimento.

Situação futura

No futuro está prevista a aprovação do Plano de Formação e do respetivo Regulamento de Formação – que integrarão abordagens inovadoras ao nível do desenvolvimento de competências – bem como a implementação do projeto de definição de um Modelo Perfis Competências que trarão melhorias significativas na capacidade de identificar e fazer evoluir as competências chave para a organização, estando na base para a definição de perfis e para a evolução das carreiras profissionais dos colaboradores.

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

As iniciativas associadas a esta medida visam obter uma maior otimização dos recursos existentes, para que cada vez um maior controlo permita uma melhor gestão dos recursos disponíveis, centralizados e capazes de ser afetos à finalidade que melhor se aplicar. Os benefícios qualitativos de maior relevância estão associados à centralização de todos os equipamentos informáticos do MTSSS e possibilidade de implementação de Planos de Continuidade de Negócio para os vários organismos referidos (alargando o âmbito do Plano de Continuidade de Negócio já implementado para a Segurança Social).

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Até aos dias de hoje o esforço do Instituto de Informática, I. P. esteve direcionado para a concentração de todos os recursos de infraestrutura, por forma a ter o total controlo sobre os meios disponíveis, só assim consegui ter capacidade de garantir a unicidade do sistema de informação da segurança social e da infraestrutura que lhe dá suporte.

Situação futura

No futuro o Instituto de Informática, I. P., deverá dar continuidade à estratégia seguida até hoje, tendo no entanto agora uma capacidade de gestão de todo o sistema que lhe permitirá gerir os recursos de uma forma mais eficiente.

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

A racionalização de comunicações de voz e dados é já uma realidade no MTSSS. O MTSSS dispõe de uma rede de dados que integra todos os organismos do Ministério e esta rede garante também a interligação com praticamente todas as entidades da Administração Pública Portuguesa, Entidades bancárias e União Europeia. Tirando partido da existência de uma só rede de dados e comunicações no MTSSS é possível integrar nesta rede os diferentes métodos de comunicações unificadas (VoIP – Voz sobre IP, Informação de Presença, Instant Messaging e Videoconferência).

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

O Instituto de Informática concluiu em 2015 a 1.ª Fase da implementação do Projeto com a Implementação de VoIP no Ministério do Trabalho Solidariedade e Segurança Social à escala Nacional. Como resultado desta implementação foram desativadas as soluções tradicionais de PABX existentes e os respetivos telefones, tendo sido instalados mais de 10.500 telefones IP e cerca de 500 adaptadores ATA para suporte a dispositivos de Fax e outros equipamentos.

Destacam-se os seguintes resultados da 1.ª fase do Projeto:

. Eliminação dos custos das chamadas entre as cerca de 600 localizações dos diferentes organismos do Ministério;

. Eliminação dos custos de manutenção e aquisição de centrais telefónicas tirando partido de uma solução moderna e suportada em ambiente virtualizado que permite atingir uma elevada escalabilidade;

. Eliminação dos custos com números especiais dos contact centers através da sua migração para numeração nómada;

. Forte redução dos custos de chamada de voz fixa e móvel para rede pública potenciado pela renegociação simultânea de tarifários e interligação a múltiplos operadores públicos;

. Disponibilização aos utilizadores de telefones modernos e com mais funcionalidades.

Além da melhoria de produtividade para os utilizadores da implementação da 1.ª fase do projeto resulta uma redução de custos anual superior a 3,6 Milhões de Euros.

Situação futura

No curto prazo, será realizada a consolidação do VOIP no IEFP. Num futuro de médio prazo será feita uma nova racionalização da utilização das comunicações através de um projeto que irá integrar as funcionalidades de Comunicações Unificadas nomeadamente:

. Informação de Presença;

. Videoconferência;

. Mobilidade de Telefone e Vídeo nos postos de trabalho e dispositivos móveis;

. Fax over IP.

Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Ações e objetivos

Nesta medida estão identificadas as iniciativas que sustentam a necessidade de manter atualizadas as ferramentas de produtividade. As atividades previstas visam dotar o MTSSS das ferramentas e soluções de completa acessibilidade e com recursos a todas as ajudas técnicas.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Atualmente os valores de licenciamento praticados com o Instituto de Informática, I. P. estão já bastante otimizados. No que toca à acessibilidade o grau de cobertura ainda é reduzido.

Situação futura

No futuro o Instituto de Informática, I. P. autonomamente ou em conjunto com a AP estará disponível para junto dos fornecedores de licenças negociar a obtenção de valores mais favoráveis. Fará o Instituto de Informática, I. P. um esforço nos próximos anos no sentido de cobrir a totalidade das suas soluções com a facilidade de acessibilidade exigidas com recurso a todas as ajudas técnicas disponíveis.

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental da Saúde

Sumário Executivo

O Plano Sectorial TIC do Ministério da Saúde (MS) é parte integrante da “Estratégia TIC 2020: Estratégia para a Transformação Digital na Administração Pública até 2020” e, por outro lado, da “ENESIS 2020-Estratégia Nacional para o Ecossistema de Informação da Saúde 2020”.

Foi elaborado pela SPMS, que assume a coordenação das TIC no MS, e teve por base: estratégias anteriores e sua execução, estratégias em curso no MS, resultados de reuniões de trabalho e think tanks e outras referências; O draft do Plano TIC 2020 MS foi submetido a consulta a todas as organizações do MS no mês de julho, tendo sido obtido feedback de 27 instituições, que mostraram globalmente elevada concordância com as Medidas propostas.

O Plano elenca um conjunto de iniciativas TIC que visam contribuir para a Transformação Digital do Sistema de Saúde, nomeadamente para o sucesso das Medidas SIMPLEX, das medidas da Agenda Portugal Digital e outras prioridades no âmbito da Saúde.

Congrega a ação de todas as entidades do MS e convoca a articulação com todos as partes interessadas, incluindo prestadores de cuidados de saúde do setor privado e social, indústria farmacêutica e das tecnologias de saúde, Academia, entre outros.

Esta é uma versão inicial do plano, estando prevista a sua atualização para enriquecimento de detalhe das iniciativas e orçamento consolidado de todas as Organizações do MS.

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

A Governação das TIC no MS é coordenada pela SPMS que, desde 2011, assume as competências de desenvolvimento, manutenção e operação dos vários sistemas integrados de informação na área do sector da saúde assim como a definição e utilização de normas, metodologias e requisitos que garantam a interoperabilidade e interconexão dos sistemas de informação da saúde, entre si e com os sistemas de informação transversais à Administração Pública.

A SPMS desempenha o papel de “Chief Information Officer” (CIO) do Ministério da Saúde (MS) assegurando a compatibilização, integração e consolidação dos requisitos do Sistema de Informação da Saúde (SIS), entendido como o conjunto dos subsistemas de informação centrais, locais nas entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e integrações com terceiros, com vista a disponibilizar aos diversos utilizadores toda a informação útil à literacia e autogestão da saúde (cidadão), prestação de cuidados (profissionais de saúde), gestão do sistema (gestores locais e centrais), investigação em saúde e necessidades transversais à Administração Pública. Desde 2015 que está em marcha um programa que visa a melhoria das práticas de governance e gestão das TIC, programa esse que se pretende continuar através de diversas iniciativas, nomeadamente a constituição de estruturas orgânicas de acompanhamento da estratégia TIC do MS.

Em relação ao modelo de racionalização das TIC do MS, no anterior triénio foi centralizado na SPMS as funções de:

. Estratégia e planeamento do SIS, Arquitetura de referência – definição de requisitos técnicos e de interoperabilidade dos sistemas,

. Gestão centralizada de fornecedores e aquisição de bens e serviços TIC, incluindo gestão de licenciamento de SW, Desenvolvimento de software transversal ao SNS, Gestão de infraestruturas centrais e da rede de dados da saúde (RIS).

Nesta fase pretende-se rever e desenvolver o modelo com especial enfoque nos seguintes aspetos:

. Serviço TI;

. Infraestruturas TIC;

. Gestão de Portefólio;

. Desenvolvimento SW;

. Perfis e Competências dos RH TIC;

. Orçamento TIC.

No âmbito desta medida pretende-se desenvolver as seguintes ações:

. i) criar e dinamizar um conjunto de estruturas organizacionais com vista garantir a participação efetiva de cada instituição do MS na concretização da estratégia;

. ii) promover a melhoria contínua das práticas de governance e gestão de TIC no MS;

. iii) rever o modelo de racionalização da função informática do MS, formalizando funções e serviços oferecidos por cada instituição do MS, em alinhamento com boas práticas ITIL.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

O modelo organizativo das TIC do Ministério da Saúde foi alterado em 2011, tendo sido atribuídas à SPMS as competências de desenvolvimento, manutenção e operação dos vários sistemas integrados de informação na área do sector da saúde assim como a definição e utilização de normas, metodologias e requisitos que garantam a interoperabilidade e interconexão dos sistemas de informação da saúde, entre si e com os sistemas de informação transversais à Administração Pública.

A SPMS desempenha o papel de “Chief Information Officer” (CIO) do Ministério da Saúde (MS) assegurando a compatibilização, integração e consolidação dos requisitos do Sistema de Informação da Saúde (SIS), entendido como o conjunto dos subsistemas de informação centrais, locais nas entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e integrações com terceiros, com vista a disponibilizar aos diversos utilizadores toda a informação útil à literacia e autogestão da saúde (cidadão), prestação de cuidados (profissionais de saúde), gestão do sistema (gestores locais e centrais), investigação em saúde e necessidades transversais à Administração Pública. A SPMS é a entidade coordenadora das TIC no Ministério da Saúde e o seu Presidente do Conselho de Administração assume o papel de Representante Ministerial de Execução do Ministério da Saúde.

No âmbito do planeamento do SIS, a SPMS garante o alinhamento das iniciativas TIC com as estratégias de saúde formuladas aos níveis internacional, nacional e local. No que concerne às estratégias para as TIC, a SPMS garante o alinhamento com a estratégia europeia, interministerial, das instituições do SNS e dos demais intervenientes.

No âmbito da definição de estratégias de informatização clínica no SNS, a SPMS apoia-se na Comissão de Acompanhamento da Informatização Clínica (CAIC) e respetivos grupos técnicos de trabalho. Esta Comissão desempenha o papel de “Chief Clinical Information Officer” (CCIO) do Ministério da Saúde, garantindo aprovação da especificação dos requisitos clínicos do SIS e a coordenação da normalização semântica e de conceitos da componente clínica do SIS, como é o caso das normas de orientação clínica (NOC) de apoio aos profissionais de saúde da responsabilidade da DGS.

Situação Futura

Está em desenvolvimento um Programa de Melhoria da Governance e Gestão do SIS tendo em vista a definição de estruturas organizacionais que enquadrem formalmente a participação dos diversos stakeholders do SIS, em alinhamento com as boas práticas internacionais, nomeadamente com o referencial de boas práticas COBIT 5. Pretende-se promover o envolvimento e articulação das entidades do SNS ao nível estratégico (CA) e tático (Direções TI).

Assim, pretende-se que seja criado ao nível estratégico a Comissão de Acompanhamento do Sistema de Informação da Saúde (CAeSIS), onde deve integrar os órgãos decisores das instituições do MS e ao nível tático a Comissão de Acompanhamento TIC (CATIC), na qual devem integrar os Diretores TIC das instituições do MS.

A Governação das TIC no MS continuará a ser coordenada pela SPMS que se apoia numa estrutura organizacional CAeSIS para obter input estratégico das instituições do MS e o compromisso firme de envolvimento das instituições nas ações em curso. Por outro lado, a SPMS assume a representação do MS no CTIC. Esta coordenação centralizada permite uma visão estratégica comum para todo o MS e alinhada com a visão transversal à AP que se materializa ao nível Ministerial na Estratégia eHealth 2020 complementada pelos Planos TIC das diferentes organizações do MS adequados à sua realidade concreta. A CAeSIS deve reunir semestralmente e pronunciar-se em relação à estratégia TIC do MS, prioridades e acompanhamento de alto nível da execução do plano.

Ao nível tático a CATIC e a CAIC discutem o desenvolvimento de programas e projetos numa perspetiva tecnológica (CATIC) e clínica (CAIC).

A estrutura de governação central pode propor a constituição de grupos de trabalho específicos de temas a desenvolver, solicitando contributos de diferentes perfis de profissionais.

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

Esta medida pretende definir e formalizar a Estratégia TIC do Ministério da Saúde até 2020 com vista a:

. i) promover o alinhamento das iniciativas TIC com as estratégias da Saúde aos níveis europeu, nacional, regional e local;

. ii) promover o alinhamento das iniciativas TIC com a estratégia TIC transversal à Administração Pública;

. iii) gerir o portefólio de iniciativas TIC ao longo do seu ciclo de vida, incluindo a definição de prioridade de programas e projetos, a gestão de investimento, a gestão do risco associado às iniciativas, o acompanhamento da execução (incluindo a fase de adoção e gestão da mudança), a avaliação custo-benefício e a comunicação de lessons learned.

Para tal serão desenvolvidas as seguintes atividades:

. a) elaboração do Plano Setorial TIC 2020 do Ministério da Saúde, seguindo o referencial “Estratégia TIC 2020 para a Administração Pública”, com vista à promoção do alinhamento com a estratégia TIC transversal à Administração Pública (vem substituir o Plano de Ação Sectrorial da Saúde 2012-2016 no âmbito do PGE TIC)

. b) elaboração da Visão eHealth 2020, seguindo o referencial de boas práticas “National eHealth Strategy Toolkit” da Organização Mundial de Saúde, com vista à promoção do alinhamento com as necessidades dos stakeholders da Saúde (não existia no triénio passado)

. c) preparação do modelo de gestão centralizada de portefólio e orçamento TIC, tomando como referências os frameworks de boas práticas COBIT 5 da ISACA e PfMP do PMI.

. d) gestão centralizada do portefólio e orçamento de iniciativas TIC de todas as organizações do Ministério da Saúde.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Desde 2012, a SPMS é a entidade que tem a seu cargo o planeamento estratégico do Sistema de Informação da Saúde, tendo vindo a promover o alinhamento das iniciativas TIC com as estratégias de saúde e reformas em marcha no MS. No que concerne às estratégias focadas na área TIC, a SPMS garante o alinhamento com as estratégias europeias (eHealth Action Plan e eHealth Network), interministerial (GPTIC e Agenda Portugal Digital). A SPMS representa o MS nos diversos grupos de estratégia TIC interministerial e internacional.

Desde 2014 promove o alinhamento das iniciativas TIC das diversas entidades do SNS com objetivos centrais através do acompanhamento da “Estratégia TIC 2014-1016”.

Situação futura

Pretende-se reforçar a atividade de articulação das estratégias TIC nacional e das organizações através da formalização do modelo de Gestão Centralizada de Portefólio e Investimento TIC e através do alargamento a todas as Instituições do MS (no triénio 2014-2016 a iniciativa apenas envolvia a SPMS e as entidades do SNS). Pretende-se que a execução da estratégia seja acompanhada ao nível tático pelas Comissões de Acompanhamento CATIC e CAIC e ao nível estratégico pela CAeSIS, recorrendo ao Dashboard de Acompanhamento da Estratégia TIC.

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

Esta medida visa promover a interoperabilidade entre sistemas do MS aos níveis local, nacional, interministerial e internacional.

Para tal planeiam-se desenvolver as seguintes atividades:

. i) Interoperabilidade Técnica Local (ao nível da cada organização do MS) – promoção do uso de normas técnicas e plataformas de interoperabilidade, nomeadamente a LIGHT;

. ii) Interoperabilidade Técnica Nacional – promoção do uso de normas técnicas e da plataforma PNB – Portuguese National Broker;

. iii) Interoperabilidade Técnica Internacional – promoção do uso de normas técnicas e plataformas de interoperabilidade, nomeadamente a NCP, com especial relevância para a disponibilização dos serviços PS e EP/eD no espaço europeu em alinhamento com a Diretiva de Cuidados Transfronteiriços;

. iv) Interoperabilidade Semântica – promoção do uso de vocabulários e terminologias comuns, nomeadamente através da atividade do CTC.PT;

. v) Interoperabilidade interministerial – promoção do uso de normas técnicas e plataformas de interoperabilidade, nomeadamente a iAP, com especial relevância para as medidas SIMPLEX+.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A interoperabilidade pode ser entendida como a capacidade física de sistemas computacionais compartilharem informação, aqui estamos a falar na sua vertente técnica, mas também deve ser entendida como capacidade da informação que é compartilhada entre os sistemas ser entendida ao nível da definição formal dos conceitos, e aqui falamos da sua vertente semântica, sendo necessária a adoção de uma linguagem comum entre esses sistemas.

A adoção de normas de interoperabilidade no setor da saúde tem-se tornado cada vez mais indispensável devido à existência de uma grande diversidade conceptual, plataformas de hardware e software distintas, necessidade e urgência de procura e comunicação de informações clínicas e administrativas em tempo real.

A Interoperabilidade contribui para diminuir a ocorrência de erros por deficiente interpretação ou omissão de informação clínica partilhada, contribuindo, assim, para a melhoria dos cuidados de saúde prestados aos utentes.

Em 2015 foi criada a estrutura funcional CTC.pt com o objetivo de promover e gerir as atividades necessárias (e.g. promoção, formação, certificação e apoio à implementação) dos standards reconhecidos mundialmente ao nível da interoperabilidade em sistemas de informação para a saúde (e.g. HL7, IHE, DICOM, LOINC, etc.).

A SPMS é desde 1 de janeiro de 2014, quem representa Portugal na IHTSDO (International Health Terminology Standards Development Organisation), organização responsável pela uniformização e uso de terminologia clínica em SNOMED-CT. Portugal junta-se assim um grupo de 27 países que utilizam o SNOMED CT como terminologia clínica de referência.

Situação Futura

No que concerne a interoperabilidade técnica ao nível local, pretende-se evoluir da atual situação (muitas integrações através de DBLinks) para a utilização de web services e de plataformas de integração. A este respeito, a SPMS pretende massificar a utilização da LIGHT (Local Interoperability Gateway) à medida que promove a atualização tecnológica do sistema SONHO.

Aos níveis nacional e internacional pretende-se continuar o desenvolvimento e disponibilização de serviços do PNB-Portuguese National Broker e do NCP-National Contact Point. A entrada plena em operação de serviços de interoperabilidade no espaço europeu (dando resposta à Diretiva do Cuidados Transfronteiriços) está prevista ocorre faseadamente nos anos 2018-2020 e Portugal pretende continuar a ser um dos países pioneiros neste domínio.

Por outro lado, em linha com as iniciativas SIMPLEX+ e resultados da RIMA, pretende-se promover a interoperabilidade com outros Ministérios, por forma a garantir melhores e mais simples processos para Cidadão e Empresas. Neste domínio pretende-se rever o mapa das necessidades de interoperabilidade e desenvolver os respetivos serviços.

No que se refere à área de Interoperabilidade Semântica, pretende-se contribuir para a adoção de Standards Clínicos, ou seja, uma linguagem comum e universal, que permita a recolha, análise e partilha eficaz de dados, inclusive além-fronteiras. Para tal a SPMS pretende continuar a desenvolver o CTC.PT, constituído por equipas multidisciplinar, envolvendo diferentes profissionais de saúde, especialistas em tecnologias de informação, entre outros. Os desafios que se colocam são enormes e diversos, sendo os principais a normalização e harmonização de vocabulários clínicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Pretende-se dar seguimento ao trabalho iniciado, no que se refere à definição de catálogos clínicos, nomea-damente:

. CPNM – Catálogo Português de Neoplasias Malignas;

. CPV – Catálogo Português de Vacinas;

. CPN – Catálogo Português de Nutrição;

. CPAL – Catálogo Português de Análises de Laboratório;

. CPARA – Catálogo Português de Alergias e Outras Reações Adversas.

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

Esta medida visa definir e adotar referenciais TIC comuns no MS em alinhamento com a AP, quer seja pela normalização técnica e semântica, quer seja pela implementação de melhores práticas com o objetivo de promover uma visão holística e agregadora dos artefactos TIC do MS. Para tal irão ser desenvolvidas as seguintes ações:

. i) Definição da arquitetura de referência do sistema de informação da saúde, contemplando, entre outros, requisitos de usabilidade, segurança, interoperabilidade e conformidade legal e garantindo a federação à arquitetura de referência da AP;

. ii) Desenvolver e comunicar guidelines de boas práticas para a implementação de soluções no âmbito do sistema de informação da saúde;

. iii) Desenvolver o Programa de Gestão do Risco e Segurança da Informação;

. iv) Desenvolver serviços de Auditoria à Arquitetura e Segurança.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

O sector da Saúde possui características específicas que determinam a necessidade urgente de evolução do modelo informacional e do sistema de informação que o suporta. Foi iniciada na SPMS no último trimestre de 2015 o programa para a definição de Arquitetura de Referência do eSIS com o objetivo de orientar, gerir e coordenar o desenvolvimento das TIC na Saúde de forma estruturada para dar resposta aos requisitos informacionais decorrentes das constantes evoluções, bem como garantir a visão agregadora sobre aspetos como a segurança, interoperabilidade, partilha de dados, usabilidade, entre outras.

Este programa tem como missão disponibilizar a plataforma adotada pela AP carregada com os artefactos arquiteturais das instituições do SNS através de um modelo federativo, em que a SPMS assume o papel de instituição coordenadora que garanta a visão holística e partilhe com as restantes instituições os modelos de referência arquiteturais, bem como os guidelines das boas práticas a adotar em cada um dos domínios específicos, quer seja, da segurança, usabilidade, ou outro de interesse.

No que se refere à Segurança, iniciou-se no último trimestre de 2015 o Programa de Gestão do Risco e da Segurança da Informação, que visa promover as melhores práticas nestes domínios. Pretende-se continuar e alargar o desenvolvimento deste programa.

Situação futura

Na visão da SPMS para a implementação da arquitetura de referência, passa por garantir a execução do ciclo da melhoria contínua da arquitetura de referência proposta de forma a concretizar que a médio e longo prazo, os programas associados à arquitetura do eSIS atenderão as necessidades de negócio dos stakeholders. A equipa de arquitetura, juntamente com os responsáveis pela execução dos programas de normalização, interoperabilidade e auditoria deve:

. Identificar oportunidades e definir prioridades dos segmentos da organização para melhorar o desempenho no cumprimento da missão associado às metas e objetivos;

. Definir um plano de ações que vise o incremento de desempenho, utilizando ativos de informação e de tecnologias de informação comuns ou partilhados;

. Alocar recursos que garantam a gestão do programa bem como a execução de projetos;

. Medir e avaliar o desempenho para verificar e comunicar os resultados;

. Avaliar o feedback sobre o desempenho do programa para melhorar a arquitetura, o investimento e a implementação de futuras decisões.

Medida 5

Identificação eletrónica

Ações e objetivos

Esta medida visa implementar a assinatura eletrónica do cidadão e dos profissionais do MS.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Atualmente já é possível fazer a identificação eletrónica através do Cartão do Cidadão no Portal da Saúde – área do Cidadão. Por outro lado, os profissionais de saúde também se identificam eletronicamente perante os serviços de Prescrição através do Cartão do Cidadão ou outros cartões profissionais.

Situação futura

Pretende-se alargar o uso dos serviços de identificação eletrónica a outros componentes do Sistema de Informação da Saúde e promover a autenticação única.

Medida 6

Transparência e participação

Ações e objetivos

Esta medida visa promover a disponibilização de informação do MS com vista a estimular a investigação, inovação e participação da sociedade civil/agentes interessados.

Pretende-se ir gradualmente alargando a informação disponibilizada no Portal da Transparência do SNS e no dados.gov.pt.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

Esta medida visa disponibilizar serviços eletrónicos mais acessíveis e mais adequados às necessidades dos cidadãos e dos colaboradores do MS.

Em alinhamento com a “Visão eHealth 2020” pretende-se desenvolver:

. i) serviços para promoção da literacia e autogestão da saúde, consolidados no Portal Utente | Área do Cidadão do Portal do SNS, nomeadamente: acesso e registo de informação clínica numa lógica de eventos de vida, autotestes testes, alertas, entre outros

. ii) serviços para promoção do acesso aos cuidados de saúde, consolidados na PDS – Portal Utente | Área do Cidadão do Portal do SNS e acessíveis também através do Centro de Contacto, nomeadamente: agendamento eletrónico, pedido de certificados, entre outros;

. iii) serviços para os profissionais de saúde, consolidados na PDS – Portal do Profissional e Portal Administrativo, nomeadamente acesso a serviços e informação clínica ou administrativa e geração de alertas.

Por outro lado pretende-se desenvolver um conjunto de serviços para plataformas móveis, nomeadamente a Carteira Eletrónica de Saúde.

No âmbito desta medida, está prevista para a ação

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

No início de 2016 foi lançado o Portal do SNS, consolidando informação e serviços dispersos em anteriores sites de várias organizações do SNS. Quanto a serviços eletrónicos para o cidadão estão atualmente disponíveis através do Portal do Utente os seguintes:

. Marcação Online de Consultas para médico de família;

. Requisição de inserção de taxa moderadora;

. Renovação de medicação Crónica;

. Calculadora de risco dos diabetes;

. Acesso ao testamento Vital;

. Visualização da receita sem Papel;

. Registo de doenças;

. Registo de parâmetros vitais;

. Registo de Alergias;

. Registo de Medicação;

. Adição de documentos;

. Consulta os dados inscritos no RNU;

. Consulta de posição na lista de espera para cirurgia;

. Ativação do Cartão de doença Rara;

. Visualização do cartão de doença Rara;

. Acesso ao cronograma com os episódios clínicos;

. Acesso à medicação Prescrita;

. Associar agregado Familiar;

. Gestão de acessos;

. Visualizar quem acedeu a informação clínica;

. Registo de Hábitos.

Situação Futura

Pretende-se continuar a desenvolver serviços eletrónicos para pacientes e profissionais, consolidando-os no Portal do SNS nas respetivas áreas e desenvolvendo o Centro de Contacto do SNS.

Medida 8

Inovação setorial

Ações e objetivos

Esta medida visa contextualizar iniciativas de promoção da eficiência interna e melhoria da qualidade do serviço prestado pelo MS.

De acordo com a Medida 2, pretende-se desenvolver uma iniciativa de gestão centralizada de portefólio de programas e projetos contrais, transversais ou institucionais, estando previsto o levantamento inicial destes programas e projetos no último trimestre de 2016.

Exemplo de iniciativas em desenvolvimento que serão continuadas no próximo triénio são:

. Receita Sem Papel;

. MCDT Sem Papel;

. Referenciação Eletrónica;

. Gestão do Acesso a Cuidados de Saúde (SIGA);

. Gestão Partilhada de Recursos de Saúde (GPRS);

. Registo de Saúde Eletrónico;

. Benefícios de SNS;

. Voucher de Transporte de Doentes Não-Urgentes;

. WebRHV e BIRH;

. Atualização tecnológica e funcional dos Sistemas Core (SINUS, SOBHO e SClínico).

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Área Governamental da Saúde

Medida 9

Centro de competências TIC

Ações e objetivos

Os recursos humanos são um fator determinante na implementação da Transformação Digital do sector da Saúde.

Estudos e workshops anteriores revelaram que este aspeto é uma das principais preocupações neste momento na AP em Portugal. No caso particular do MS, levantamento anterior permitiu verificar a existência de gaps de competência relevantes pelo que se torna crítica uma ação tendente à sua colmatação, através de contratação, formação e partilha de competências. Esta medida visa promover a capacidade do MS no que respeita aos seus RH, através das seguintes medidas:

. i) Definição de um modelo de gestão de perfis e competências TIC no MS, em alinhamento com frameworks internacionais e com o modelo de racionalização das TIC no MS;

. ii) Levantamento e manutenção de catálogo de competências TIC do MS;

. iii) Partilha de competências TIC no MS e AP;

. iv) Promover ações de formação tendo em vista colmatar gaps de competências;

. v) Promover a articulação com o meio académico para capturar novos profissionais;

. vi) Promover iniciativas de motivação dos profissionais TIC do MS;

. vii) Promover a agilidade na contratação de RH TIC do MS.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Em 2014 promoveu-se um levantamento de perfis e competências TIC no MS, tendo sido recolhida informação de 42 entidades e analisados aproximadamente 488 colaboradores. Verificou-se a existência de gaps de competência (por exemplo nas áreas de arquitetura, segurança e canais) assim como necessidade de introduzir mecanismos de promoção de boas práticas de gestão dos RH e formação.

Iniciou-se um programa de Gestão das Competências TIC, em alinhamento com boas práticas e referenciais nomeadamente o eCFv3.

Situação futura

Pretende-se continuar o programa de Gestão de Competências TIC através da catalogação de perfis e competências TIC quer dos profissionais TIC quer dos outros e do desenvolvimento de plataforma eletrónica capaz de manter o catálogo permanentemente atualizado.

Na sequência, pretende-se desenvolver gap analysis e promover ações de formação | contratação das competências em falta.

Por outro lado, pretende-se promover a profissão de “Informática na Saúde”, através de iniciativas de articulação com o meio Académico e de motivação dos RH atuais.

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

Esta medida visa aproveitar a capacidade instalada no MS e na AP para disponibilizar uma oferta robusta de serviços TIC e permitirá reduzir a despesa em novas infraestruturas, plataformas e sistemas.

Pretende-se criar uma taskforce que estude e proponha a Revisão do Modelo de Racionalização das TIC no MS endereçando, entre outros, a questão dos Centros de Dados do MS.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Nos últimos anos tem vindo a ser possível reduzir a infraestrutura de suporte ao processamento de dados por vários tipos de iniciativas:

. Centralização das infraestruturas de suporte aos cuidados de saúde primários ao nível regional;

. Consolidação dos centros de dados dos centros hospitalares;

. Iniciativas de virtualização;

. Centralização de aplicações, por exemplo de suporte à gestão de recursos humanos (RHV) e contabilidade (SICC).

Situação futura

Pretende-se melhorar a capacidade de processamento, armazenamento, redundância e gestão dos Centros de Dados do MS, continuando a estratégia de centralização nos maiores centros de dados do MS e AP. Para tal será criada uma Taskforce que reveja o atual modelo de Centralização da Função Informática do MS.

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

Esta medida visa disponibilizar às organizações do MS uma rede segura e redundante, capaz de conectar todas as organizações do MS de forma mais racional e suportar múltiplos serviços e alargar o acesso a esta rede às entidades parceiras.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A RIS é uma rede multimédia e multisserviço que interliga a quase totalidade das entidades do MS desde 1995. É uma rede segura de alto débito assente na infraestrutura disponibilizada por um operador de comunicações. Conta atualmente com mais de 2.000 pontos de acesso cobrindo a totalidade do território Nacional Continental. O seu crescimento tem sido contínuo com a agregação de novas entidades da AP bem como entidades privadas (Misericórdias, Farmácias, etc.), permitindo assim partilhar sinergias e acrescentar valor ao serviço que é prestado. Apesar do seu crescimento, a RIS é uma rede pouco porosa e de fraca elasticidade para fazer face as exigências atuais. A RIS atual, é uma rede de dados, onde não existe convergência de comunicações.

Situação futura

Pretende-se evoluir a RIS por forma a responder adequadamente a requisitos de negócio atuais e futuros.

Desde logo, será levado a cabo uma evolução tecnológica com o objetivo de aumentar o número de pontos de acesso e a largura de banda disponível. Pretende-se garantir dentro da RIS a conectividade entre os vários edifícios de cada instituição e incluir na RIS as entidades centrais do MS que ainda não aderiram à rede. Serão utilizadas novas tecnologias como por exemplo o 5G permitindo assim que locais remotos possam usufruir de conectividade de qualidade superior.

Será promovido o acesso a dispositivos móveis (portáteis e dispositivos médicos) por forma a pilotar na saúde os conceitos IoT e mHealth.

Serão promovidas adaptações tecnológicas para permitir que as comunicações no MS possam ser unificadas, implementando VoIP.

Será ainda parte integrante da RIS2020 o alargamento do projeto WIFI@Utente que teve o seu início em 2015 e o desenvolvimento de novos serviços, por exemplo de TVi.

Por fim serão reforçados os mecanismos de segurança da rede.

Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Ações e objetivos

Esta medida destina-se a:

. i) melhorar a aquisição de licenciamento SW em articulação com a AMA I.P. e ESPAP;

. ii) melhorar a gestão de fornecedores e contratos do MS no âmbito das TIC;

. iii) aumentar a partilha de código entre as organizações do MS e da AP, em alinhamento com a Arquitetura de Referência do SIS;

. iv) dinamizar Comunidades Open Source.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A SPMS é a Unidade Ministerial de Compras (UMS) do Ministério da Saúde para a área TIC. Nesse contexto desenvolve procedimentos de aquisição centralizada recorrendo sempre que possível aos AQ ESPAP e AQ SPMS.

Boa parte das soluções específicas da saúde (por exemplo LIS, RIS, PACS) são soluções proprietárias com necessidade de atualização permanente. Pare estes sistemas a SPMS promove a aquisição centralizada dos serviços de manutenção com vista a garantir:

. Incorporação de requisitos de alinhamento com normas de interoperabilidade técnica e semântica (em alinhamento com as Medidas 3 e 4);

. Adaptações decorrentes de alterações legais e regulamentares;

. Economias de escala;

. Normalização de SLA (em alinhamento com a Medida 1);

. Agilidade processual;

. Otimização da relação com os fornecedores.

Situação futura

Pretende-se continuar a desenvolver procedimentos de Aquisição Centralizada para as organizações do MS reforçando as componentes de acompanhamento e avaliação da execução dos contratos. Por outro lado, pretende-se melhorar os processos de comunicação com fornecedores de aplicações específicas da saúde por forma a dar conhecimento da Arquitetura de Referência e agilizar processos de atualização semântica, funcional e tecnológica.

Em relação a partilha e reutilização de código, pretende-se promover o levantamento do catálogo de soluções de código aberto e incentivar a partilha do mesmo.

Por último, pretende-se incentivar o estabelecimento de Comunidades Open Source que possam partilhar o desenvolvimento colaborativo de soluções no âmbito da Saúde, nomeadamente nas áreas de mHealth.

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental do Planeamento e Infraestruturas

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

Criação de um fórum dos organismos do MPI (elementos a definir), com reunião anual, com vista à preparação do plano setorial, alinhamento de estratégia TIC e discussão de temas comuns.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 3

Interoperabilidade

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 5

Identificação eletrónica

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 6

Transparência e participação

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 7

Serviços eletrónicos

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 8

Inovação setorial

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 9

Centro de competências TIC

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 11

Comunicações na AP

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental da Economia

Sumário Executivo

A Estratégia TIC 2020 vem introduzir um novo impulso para as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) sendo importante realçar a abordagem global definida para o próximo quadriénio, salientando a relevância dos três eixos identificados para a política de gestão de modernização da administração pública.

Assim, são de evidenciar algumas medidas preconizadas:

. Reforço da disponibilização e partilha de informação aos cidadãos;

. Disseminação da utilização de informação de gestão pública, como meio de apresentação e divulgação dos indicadores de execução da atividade resultante da implementação das políticas públicas;

. Prossecução da melhoria dos serviços prestados com recurso às TIC;

. Promoção de soluções de racionalização e reorganização dos modelos de gestão das tecnologias de informação.

De resto, a Economia, consciente da importância das TIC na melhoria dos serviços públicos continua empenhada na prossecução das estratégias de modernização da Administração Pública, nomeadamente na otimização e racionalização dos sistemas de informação nos diversos organismos, em alinhamento com a Estratégia TIC 2020.

A operacionalização desta Estratégia assenta na identificação e implementação de um conjunto de iniciativas e projetos que contribuirão para a concretização dos objetivos definidos que, pelo seu fator de agregação, reorganização e otimização, podem trazer benefícios efetivos de modernização nas TIC, bem como potenciar ganhos de eficácia e eficiência de serviços prestados.

O Plano Setorial que agora se apresenta, foi elaborado com a colaboração e participação dos organismos da Economia e identifica medidas de caráter transversal e iniciativas de índole setorial, procurando conciliar as diretrizes emanadas da Estratégia TIC 2020 com a visão específica da área da Economia, nomeadamente no que se refere à conceção, execução e avaliação das políticas de desenvolvimento dirigidas ao crescimento da economia, da competitividade, de inovação, de internacionalização das empresas e de promoção do comércio interno e externo, de promoção e atração de investimento nacional e estrangeiro, bem como as políticas de turismo e de defesa dos consumidores.

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

Esta medida visa dar continuidade ao modelo de Governação das TIC já iniciado na área da Economia em 2014, resultante do Despacho n.º 12332/2014, de 7 de outubro, onde estão identificadas um conjunto soluções organizativas comuns, que asseguram o alinhamento estratégico de todos os organismos da área da Economia.

Neste âmbito, pretende-se, para o próximo quadriénio, dinamizar e alargar a implementação deste modelo a outras atividades que ainda não estão centralizadas.

De igual modo, planeia-se prosseguir as orientações quanto à otimização e racionalização da função informática, garantindo a partilha dos recursos existentes e consequente adoção de catálogo de serviços, custo e níveis de serviço TIC.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A Economia dispõe de um modelo de governação para as TIC, definido e implementado em 2014, assegurando o alinhamento estratégico de todos os organismos.

Existem estruturas de decisão definidas, com a existência de comités estratégicos e operacionais, para acompanhamento dos processos TIC.

Existem também níveis de serviço (SLA’s) definidos por alguns serviços, garantindo a qualidade dos serviços prestados.

Situação futura

É objetivo da área de governação alargar o modelo de governação às restantes entidades da Economia, nomeadamente através da definição de um catálogo de serviços com SLA’s e custos totalmente identificados, bem como promover a disseminação e partilha de informação entre todos os serviços desta área de governação.

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

O Plano setorial da Economia pretende implementar um calendário de atividades, subatividades e ações que identificam e priorizam as iniciativas e projetos de índole setorial, com o objetivo de modernizar a Administração Pública (AP) no global e os setores que integram a Economia.

Pretende-se, ainda, potenciar as áreas de atividade da Economia, nomeadamente na sua relação com os cidadãos e com as empresas bem como outros parceiros do sistema, numa perspetiva transversal da AP.

Planeia-se, também, reforçar os processos de monitorização, acompanhamento e avaliação dos projetos de carácter setorial.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Desde 2012, tem vindo a ser implementado o plano setorial definido anteriormente, tendo sido dado cumprimento das medidas delineadas no âmbito do PGETIC.

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

As plataformas de Interoperabilidade potenciam a estrutura de modernização da Administração Pública. A sua implementação permite facilitar e simplificar a relação do Estado com os cidadãos e as empresas, na medida em que se promove o alinhamento dos sistemas de informação e, consequentemente, a articulação dos processos internos da AP.

Esta medida visa garantir a existência de um único canal de topo, interoperável a todos os organismos da Economia com a plataforma iAP de modo a responder às necessidades de otimização e racionalização de recursos, de simplificação de procedimentos e de acesso pelos cidadãos e empresas a estes serviços.

Pretende-se, ainda, a adoção de plataformas transversais ao nível da gestão de serviços internos.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A Economia disponibiliza serviços que permitem uma conexão e articulação interministerial, numa ótica de interoperabilidade. Estes serviços permitem promover o desenvolvimento de atividades pelas diversas entidades, de forma a fomentar a partilha e a difusão de informação aos diferentes atores da A.P.

Atualmente, é assegurada a existência de ferramentas transversais aos diferentes organismos da Economia (ex.: Gestão Documental).

Situação futura

Pretende-se, futuramente, efetuar o levantamento e disponibilização de serviços à iAP, de toda a área de governação da Economia

Adicionalmente, a Economia pretende trabalhar num ambiente comum, a nível documental, com solução tecnológica para toda a administração direta da Economia, com ligação à rede governamental (CEGER), bem como a adoção de plataformas setoriais transversais que permitam a agilização de recursos entre entidades.

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

Com esta medida pretende-se definir os referenciais TIC que visem a normalização técnica, semântica e organizacional, garantindo a promoção e disponibilização de melhores práticas de interoperabilidade que garanta a modernização administrativa dos processos e serviços públicos.

Projeta-se, ainda, orientar a utilização de ferramentas TIC transversais e de arquiteturas informacionais e aplicacionais, ajustadas ao universo da Economia, com vista a potenciar a acessibilidade e usabilidade, a identificação eletrónica, o teletrabalho e virtualização dos postos de trabalho.

Realça-se, também, como prioritário a definição de uma estratégia comum de análise de projetos TIC transversal a todo o universo da Economia, que garanta o financiamento das iniciativas que demonstrem reais garantias de retorno nas várias dimensões em análise, de acordo com as orientações estratégicas estabelecidas para a AP e para a Economia.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Área Governamental da Economia

Em termos globais, a Economia tem uma arquitetura TIC macro definida e implementada para área de governação. É assegurado também um modelo de avaliação de projetos, definido e implementado desde 2013, com alinhamento de todos os organismos.

Tem sido objeto de desenvolvimento os processos de gestão de risco e segurança em alguns organismos, de acordo com as boas práticas existentes.

Situação futura

A SGE prevê assegurar a definição e implementação de processos de segurança e risco transversais à Economia, de acordo com a Estratégia Nacional de Segurança de Informação. É seu objetivo, também, proceder à otimização do alinhamento de investimentos TIC.

Medida 5

Identificação eletrónica

Ações e objetivos

A adoção da identificação eletrónica em toda a AP tem como principal objetivo a implementação de um processo transversal de gestão de identidades, gerível, mensurável e controlado, que potencie organizações mais ágeis e um relacionamento mais rápido e eficaz dos cidadãos com o Estado.

Dotar o cartão do cidadão de novos mecanismos de autenticação, associados à utilização de dispositivos de comunicações móveis como ferramenta válida para autenticar e assinar eletronicamente, permitirão aumentar os níveis de disponibilização e de acessibilidade de serviços públicos online.

Neste âmbito, planeia-se efetuar a análise e o desenvolvimento de aplicações para autenticação pelo CC, sempre que possível, enquanto meio para simplificar e aumentar a disponibilidade dos serviços eletrónicos prestados pelos organismos da área da Economia.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A maioria dos organismos da Economia tem vindo a adaptar as suas infraestruturas para a certificação por cartão de cidadão. Tem também sido promovida a utilização da autenticação.gov. nesta área de governação.

Situação futura

Pretende-se alargar e disseminar a utilização da autenticação.gov pela maioria das estruturas da Economia. Projeta-se, também, promover o single sign-on autentication, através do cartão de cidadão 2.0, permitindo a uniformização das estruturas e simplificação administrativa associada.

Medida 6

Transparência e participação

Ações e objetivos

Uma administração transparente permite e garante a participação do cidadão na gestão e no controlo do desempenho do Estado.

As entidades públicas têm, pois, o dever de promover a transparência da sua administração e o cidadão tem o direito ao acesso e ao acompanhamento da administração pública, como forma de consolidação da cidadania.

A transparência estimula a cidadania e participação social, e como tal, a informação divulgada aproxima e envolve a sociedade nos processos de decisão públicos, através da avaliação sobre a qualidade dos serviços prestados pela AP.

A utilização das TIC permite disponibilizar novos canais institucionais de interação, nomeadamente através de dashboards públicos, possibilitando à sociedade acompanhar os indicadores-chave de execução e de benefícios das políticas e projetos nacionais.

Neste contexto, a Economia pretende divulgar continuamente indicadores de execução e dos benefícios alcançados pela execução das políticas, iniciativas e grandes projetos da AP. Esta iniciativa pressupõe a realização prévia de um levantamento de informações passíveis de exposição pública, ao nível dos organismos desta área governamental.

Planeia-se, também, desenvolver uma plataforma de publicação de iniciativas da Economia, onde sejam divulgadas as medidas, os projetos e o seu estado, bem como os benefícios esperados e atingidos.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A SGE promove a transparência ao nível de projetos na Economia, disponibilizando o acesso à informação sobre o estado dos projetos e os procedimentos associados, de igual modo se potencia a cultura de dados abertos.

Situação futura

A Economia pretende alargar a utilização e disponibilização de dados abertos e divulgar continuamente indicadores de execução e dos benefícios alcançados pela execução das políticas, iniciativas e grandes projetos da AP permitindo um acompanhamento pelos diferentes stakeholders.

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

Com esta medida, pretende-se disponibilizar serviços mais inteligíveis e adequados às expetativas e necessidades dos cidadãos, antecipando-as quando possível, acessíveis em qualquer lugar e com linguagem e usabilidade mais próximas.

A integração de novas funcionalidades de consulta e registo de informação ao nível de canais alternativos no âmbito das TIC, permite melhorar o acesso à informação em tempo útil e de forma contínua por parte do cidadão.

A Uniformização de procedimentos comuns e a consolidação de Portais únicos que agreguem os serviços públicos eletrónicos da AP, promove o aumento do grau de utilização dos meios eletrónicos na comunicação com o cidadão, empresas ou outras entidades, através da disponibilização de serviços transversais focados nas suas necessidades. Neste âmbito, a Economia propõe incorporar processos de gestão da experiência do Cidadão nos serviços de atendimento, através da recolha e análise da satisfação dos seus utentes se da implementação de ferramenta para report desse nível de satisfação. De realçar, também, o propósito em melhorar a usabilidade e assegurar o correto funcionamento nos browsers mais usados.

Relativamente à promoção do posto de trabalho totalmente digital, a partir de estações de trabalho virtuais, integrando o conceito de Bring Your Own Device (BYOD,) propõe-se implementar infraestruturas virtuais ao ambiente alargado da Economia, através da disseminação da Virtualização de Desktops, que permita incorporar o trabalho remoto.

Com vista a pilotar a adoção do trabalho em movimento e em casa pelos colaboradores dos organismos da Economia, planeia-se realizar levantamento e análise da reengenharia de processos associada às mudanças para trabalho fora do posto local, nomeadamente quanto a uma potencial redução de custos.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

A Economia procura, continuamente, a transformação dos processos internos das entidades, utilizando as TIC como suporte à atividade diária, persistindo na reengenharia de processos e procedimentos com vista à sua simplificação e desmaterialização.

Promove o desenvolvimento de estruturas que permitam o trabalho remoto e facilitem a movimentação das competências internas.

Tem, ainda, prosseguido o esforço de garantir o arquivo do Estado, procedendo a práticas evolutivas de gestão documental nos diferentes organismos.

Situação Futura

É objetivo da Economia a modificação do paradigma de comunicação do atendimento público, alterando as estruturas físicas existentes para estruturas virtuais, com criação de balcões e lojas virtuais.

Pretende-se reforçar a adequação das estruturas existentes de acordo com a experiência do utilizador, adequando as mesmas às necessidades individuais.

Planeia-se alterar os processos internos, que integrem o conceito de “Bring you own device”, assim como proceder ao alinhamento das estruturas de gestão documental, garantido a comunicação e a interação entre as demais.

Medida 8

Inovação setorial

Ações e objetivos

A constante evolução das tecnologias de informação tem permitido alterações no paradigma dos serviços prestados pela AP. Sendo a Economia um ponto fulcral na interação entre os cidadãos e entre estes e a AP, é de realçar o conjunto de atividades que permitem um incremento da melhoria dos serviços prestados.

A disponibilização de melhores experiências de atendimento ou a simplificação de procedimentos legais/administrativos, permitirá a diminuição do esforço associado à obtenção dos instrumentos necessários. A reengenharia dos processos associados aos diferentes setores permitirão redução temporal e incremento da qualidade nos serviços prestados ao cidadão.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

A Economia tem vindo a desenvolver plataformas de acordo com as necessidades de otimização por parte dos organismos, e acompanhado a evolução digital dos últimos anos.

De igual modo foram construídas estruturas de resposta às necessidades, como plataformas de comunicação, comercialização, disponibilização de serviços adequados às necessidades da Sociedade.

Situação Futura

A Economia irá manter a sua promoção de modernização administrativa e simplificação dos procedimentos e processos, dando continuidade à transformação digital nos diferentes organismos por forma a agilizar a interação com os cidadãos.

A concretização do processo de transformação digital irá permitir eliminar redundância em atividades e tarefas entre estruturas e atividades comuns de vários organismos.

Medida 9

Centro de competências TIC

Ações e objetivos

Prevê-se o alinhamento dos Recursos Humanos TIC com a definição do modelo de funcionamento e pilotagem do Centro de competências TIC para a Administração Pública, cuja finalidade é capacitar, formar e reter os RH nas áreas TIC.

A área da Economia pretende ser uma alavanca na transformação digital da AP. Desta forma, tenciona avaliar as competências internas dos seus recursos humanos, desenvolvendo os mecanismos de crescimento profissional nas áreas TIC.

Em termos concreto, encontra-se em fase de implementação uma academia de formação TIC, como resposta às necessidades diagnosticadas, através do reforço das qualificações e aquisição de novas competências, aumentando a produtividade e reduzindo a literacia digital.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A Economia tem vindo a assegurar o desenvolvimento de atividades e projetos que permitam mitigar a carência e/ou ausência de competências nas áreas TIC, procurando, assim, colmatar o desalinhamento verificado entre os recursos existentes e as necessidades atuais das TIC, nos organismos da área de governação.

Situação futura

É objetivo da Economia procurar garantir o alinhamento das competências TIC existentes com as necessidades da área de governação, através do desenvolvimento de aptidões e capacidades, por forma a ultrapassar as lacunas verificadas.

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

Pretende-se dar continuidade à integração e normalização de sistemas e aplicações, a partir de plataformas de serviços partilhados para os organismos da Economia, rentabilizando e racionalizando os diversos centros de processamento de dados existentes.

Paralelamente, planeia-se promover serviços de cloud computing, integrados com a Cloud Governmental, assegurando soluções de TIC mais ágeis e transparentes, com níveis de segurança mais elevados, a menores custos e com utilização mais eficiente dos recursos.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A Economia dispõe de um conjunto de serviços disponibilizados centralmente para a administração direta e indireta. Atualmente, estão já centralizadas alguns centros de dados de diferentes organismos no centro de dados da Economia.

Nesta sequência, são já disponibilizados, centralmente, recursos com vista à prestação de serviços transversais (e-mail, fileshare, internet, VOIP, segurança, entre outros)

Situação futura

A SGE irá prosseguir com a integração de estruturas redundantes na estrutura centralizada e disseminar a utilização de serviços transversais à maioria dos organismos.

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

Com esta medida visa-se consolidar uma estratégia unificada de comunicações de voz e dados que sirvam a generalidade dos organismos da Economia, com gestão centralizada, global e transversal.

Assim, pretende-se contribuir para a criação de uma rede comum de comunicações multisserviços na AP mais racional, através da ligação ao PTT (Ponto de Troca de Tráfego), mais segura e com vantagens económicas, eliminando várias redundâncias e rentabilizando as condições de contratação.

Prevê-se, também, a expansão da rede única de comunicações da área da Economia, assegurando uma maior abrangência dos serviços prestados.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A Economia desenvolveu uma rede comum e unificada, com ligações entre os diversos organismos e gerida centralmente, com eliminação de redundâncias.

A tecnologia VoIP encontra-se instalada na maioria dos organismos da Economia e encontra-se em fase de implementação nas entidades em falta.

Situação futura

A Economia pretende prosseguir a estratégia de expansão da rede a todos organismos, bem como integrar esta rede com a estrutura interministerial, através de ligação ao ponto de troca de tráfego.

Procura-se, de igual modo, alargar a cobertura da utilização de VoIP às restantes entidades e promover a utilização comum de redes wireless na área de governação.

Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Ações e objetivos

Planeia-se potenciar a adoção progressiva e sustentada de aplicações comuns e em código aberto (opensource) na Economia, com vista à redução dos custos dos contratos de licenciamento e de suporte, prosseguindo as iniciativas definidas no Plano setorial anterior.

Para tal, torna-se necessário avaliar a exequibilidade da substituição de software proprietário por software aberto em todo universo da Economia, através da elaboração de estudos técnico-financeiros que fundamentem a viabilidade da eventual substituição, de acordo com as necessidades específicas de cada organismo e respetivos fatores de criticidade.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

A Economia tem vindo a promover a negociação centralizada de contratos, dando cumprimento ao despacho de centralização das compras TIC na unidade ministerial de compras, desde 2015.

Situação futura

A Economia prevê alargar a negociação centralizada de contratações de modo a potenciar ganhos de eficiência e reduzir custos associados.

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental do Ambiente

Sumário Executivo

A RCM n.º 33/2016, de 3 de junho define o modelo de governação para as TIC na Administração Pública (AP), aberto à sociedade e ajustado aos objetivos do Governo, permitindo desse modo o desenvolvimento efetivo de uma estratégia global das TIC.

Nesse sentido, o presente documento materializa o Plano setorial do Ministério do Ambiente (MAMB), alinhado com as estratégicas delineadas para o respetivo setor, e outras orientações e iniciativas, como as medidas SIMPLEX + e a ESTRATÉGIA TIC 2020: Estratégia para a Transformação Digital na Administração Pública até 2020 e CTIC.

O Plano Setorial tem em linha de conta o universo de organismos do Ministério do Ambiente, cuja abrangência é muito significativa, abarcando setores distintos, como se pode verificar pela missão atribuída ao Ministério do Ambiente a qual consiste em “…formular, conduzir, executar e avaliar as políticas de ambiente, ordenamento do território, cidades, habitação, transportes urbanos, suburbanos e rodoviários de passageiros, clima, conservação da natureza, numa perspetiva de desenvolvimento sustentável e de coesão social e territorial.”

A elaboração do Plano setorial seguiu uma abordagem que procurou o envolvimento dos organismos do MAMB, através de reuniões técnicas realizadas junto das diversas entidades, e respetivos interlocutores designados pela tutela, as quais tiveram início no dia 24 de junho, e que foram suportadas em documentação já produzida pelas mesmas no âmbito do GPTIC, mas que para efeitos da elaboração do plano foi atualizada e complementada com informação adicional de acordo com as necessidades, especificidades e estratégias do próprio MAMB.

Existiu um grande foco em caracterizar de forma consistente e fidedigna o estado atual das TIC no Ministério, bem como em acautelar as necessidades e os compromissos assumidos a nível comunitário e internacional, com vista a assegurar que os mesmos sejam plenamente cumpridos.

Tratando-se do Plano do Ministério do Ambiente, além das medidas de racionalização de custos e de eficiência alinhadas com a estratégia da AP para 2020, foram tidas em conta medidas e ações, assentes no princípio dos 3R: reduzir, reutilizar e reciclar.

Nota: Tendo em atenção os valores apresentados nos documentos do Plano Setorial, esta folha apresenta a valorização das iniciativas/Medidas, sem o valor de IVA incluído.

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

O Ministério do Ambiente tem como objetivo garantir que a operacionalização do seu plano TIC, vem responder às medidas definidas para os próximos anos, enunciadas ao nível do plano global vertido no documento base Plano Setorial TIC do Ministério do Ambiente. Este plano, segue as mesmas linhas transversais orientadoras dos planos setoriais TIC, conforme orientação do CTIC/ AMA I. P., estimulando a consolidação orçamental do Estado, contribuindo para que esta área tenha um dimensionamento adequado às capacidades financeiras do país, para a área do Ambiente.

Em simultâneo, potenciando uma redução de despesa pública, permitindo controlar mais eficazmente os processos de mobilização, integração, interoperabilidade, garantindo assim a simplificação dos mecanismos na Administração Pública Central.

Os principais objetivos desta medida, têm como sequência ações que se traduzem em iniciativas/projetos/subprojetos que não se encontrando inscritos diretamente nas medidas e projetos principais, servem para apoiar as entidades do Ministério do Ambiente na execução dos seus projetos TIC. Esta medida é transversal a todo o Ministério do Ambiente.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

A visão do plano setorial TIC permitirá utilizar de forma otimizada os recursos existentes, através de uma gestão alinhada dos interesses e estratégias TIC com a estrutura de autoridade da Administração Pública. As racionalizações e simplificações obtidas na execução do plano setorial TIC do Ministério do Ambiente, garantem aos vários organismos uma forma eficaz de controlar melhor o tráfego de informação, consolidando os serviços core de TI, garantindo.

Esta medida, tal como a anterior, terá como principal objetivo ser um instrumento base para a utilização de uma plataforma agregadora de gestão e encaminhamento de informação entre entidades que integrará as outras plataformas de serviços similares dos vários organismos do Ministério.

Assim, constituem aspetos chave desta medida, garantir a capacidade de interoperar soluções e aplicações para garantir a gestão da informação e a integração global.

Os principais objetivos desta medida, têm como sequência ações que se traduzem em iniciativas/projetos/subprojetos que não se encontrando inscritos diretamente nas medidas e projetos principais, servem para apoiar as entidades do Ministério do Ambiente na execução dos seus projetos TIC. Esta medida é transversal a todo o Ministério do Ambiente.

(A estender a todos os projetos e candidaturas apresentadas)

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 5

Identificação eletrónica

Ações e objetivos

Neste contexto, torna-se relevante falar que as iniciativas relativas a Portais, Segurança, assim como Aplicações que necessitam de Autenticação e Encriptação de informação (Ex: Gestão documental e processos). Encontram-se incluídas noutras medidas mas terão certamente reflexo nesta medida.

Esta medida está relacionada com as atividades das medidas 8, relativas à implementação de soluções de Identificação Eletrónica para as soluções identificadas na medida 8.

Os principais objetivos desta medida, têm como sequência ações que se traduzem em iniciativas/projetos/subprojetos que não se encontrando inscritos diretamente nas medidas e projetos principais, servem para apoiar as entidades do Ministério do Ambiente na execução dos seus projetos TIC. Esta medida é transversal a todo o Ministério do Ambiente. (A estender a todos os projetos e candidaturas apresentadas)

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 8

Inovação setorial

Ações e objetivos

É nesta medida 8 – Inovação setorial, onde se identificam os desafios específicos de iniciativas/projetos TIC para os respetivos setores do MAMB, que contribuam de forma indiscutível para o aumento da eficiência interna e para a melhoria da qualidade do serviço prestado.

Seguimos esta abordagem pois consideramos que será importante, ter uma visão global das iniciativas/projetos relevantes do MAMB a serem implementadas pelas várias entidades, as quais estão alinhadas com a estratégia 2020 (e desta forma algumas são já referidas e identificadas noutras medidas), com as medidas Simplex+ com candidaturas já aprovadas Horizonte 2020 e que serão submetidas de forma a ser possível financiamento para a sua execução.

A SGMAMB, deverá ter um papel integrador e orientador, em virtude de existirem projetos transversais a várias entidades que podem evoluir para soluções comuns e desta forma reduzir custos TIC, tal como é o caso das Comunicações; Printing; Gestão Documental; Digitalização Documental (Biblioteca Digital); Gestão de Processos; Soluções de atendimento centralizado e disponibilização de informação centralizada ao público através do Portal.

Devemos ressalvar que o investimento identificado abaixo está distribuído nas outras medidas e que concorrem para o Resumo inicial.

(6 projetos referência)

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

Tal como outras medidas anteriormente identificadas, esta com a sua implementação, enquadrará a Rede de comunicações do Ministério do Ambiente com as Redes de Nova Geração, através da iteração e integração de uma rede de telecomunicações de âmbito nacional, com o Ponto de Troca de Tráfego (PTT), com elevadas capacidades de transmissão e de largura de banda disponível para o utilizador, colaborando com outros serviços, como a Rede dos Serviços Partilhados da ESPAP. Exemplo de integração com o Ponto Troca Tráfego.

. Criação de uma Rede de nova geração com largura de banda escalável e capaz de suportar multisserviços, Voz, vídeo, aplicações, em tempo real e com qualidade necessária;

. Comutação mais rápida nos nós de rede;

. Redução de custos, garantindo a evolução para IP, com integração global de serviços;

. Facilidade de remodelação ou introdução de um novo site na VPN IP, ou de novos serviços com custos controlados;

. Aumento da fiabilidade das comunicações dentro da VPN do Cliente, ao garantir a conectividade entre os vários locais mesmo no caso de falha do ponto central;

. Implementação de serviço de backup em caso de quebra de comunicações, garantindo a conectividade de todos os sites de uma mesma VPN, colaborando e integrando com outros “providers” da AP;

. Facilidade de implementação de soluções de Disaster Recovery e de integração de novas aplicações e serviços na Rede, colaborando com outros “providers” da AP;

. Manutenção dos sistemas e soluções das arquiteturas implementadas.

Objetivos principais: Criação de Rede do Ministério que integre as redes de todos os organismos, e/ou que dê suporte aos que não disponham de nenhuma. De salientar que sem uma rede de comunicações estruturada e resiliente, a troca de informação entre organismos do Ministério do Ambiente, e destes com outras entidades da AP, manter-se-á limitada e ineficiente.

Os principais objetivos desta medida, têm como sequência ações que se traduzem em iniciativas/projetos/subprojetos que não se encontrando inscritos diretamente nas medidas e projetos principais, servem para apoiar as entidades do Ministério do Ambiente na execução dos seus projetos TIC. Esta medida é transversal a todo o Ministério do Ambiente.

(Projeto de suporte às atividades TIC da SGMAMB e do MAMB em geral)

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

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* Valores arredondados em milhares de euros

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural

Sumário Executivo

Em cumprimento da Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2016 de 3 de junho, o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (MAFDR elaborou este Plano Setorial TIC, com o objetivo de potenciar as TIC como agente de eficiência e eficácia da Administração Pública e de aproximar os cidadãos através de serviços eletrónicos mais disponíveis e adequados, como definido na Estratégia para a Transformação Eletrónica na AP até 2020 – Estratégia TIC 2020. Para este Plano Setorial do MAFDR foram obtidos os contributos dos organismos, no âmbito das 12 medidas a enquadrar na estratégia governamental para as TIC 2020, de modo a plasmar de forma efetiva e consistente os objetivos a alcançar ao nível das TIC no Ministério.

O papel e a importância que as TIC têm em muitos dos organismos e entidades do MAFDR para que os compromissos assumidos a nível comunitário e internacional sejam plenamente cumpridos têm de ser reconhecidos e considerados em qualquer Plano Sectorial TIC que se produza.

É com a visão de se conseguir ganhos de eficiência, sem se perder um serviço público de qualidade e sem obstar à execução de planos de investimento em soluções tecnológicas de relevância nacional, que se construiu este Plano.

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

Definição da estrutura de governação das TIC no MAFDR de acordo com o modelo a ser definido para a Administração Pública. Criação de grupo informal TIC no MAFDR, a ser objeto de portaria.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

A utilização das TIC tem permitido agilizar processos e procedimentos dos serviços do MAFDR, mas exigindo maior qualidade dos serviços prestados pelos vários organismos. Torna-se assim necessário priorizar os projetos e investimentos TIC centrados na qualidade, na racionalização e na eficiência de forma a otimizar os recursos financeiros, materiais, humanos, tecnológicos e informacionais ao dispor e é nestes objetivos que o Plano Setorial TIC do MAFDR se contextualiza. Este Plano Setorial representa um trabalho em curso, devendo ser considerado evolutivo e acompanhar e contribuir para a consolidação da estruturação do MAFDR.

É com a visão de se conseguir ganhos de eficiência, sem se perder um serviço público de qualidade e sem obstar à execução de planos de investimento em soluções tecnológicas de relevância nacional, que o MAFDR se propõe prosseguir o processo agora aberto com este plano.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

No âmbito desta medida irá ser dinamizada a ação de incrementar a adesão à plataforma de interoperabilidade da AP, junto dos Organismos do MAFDR, das funcionalidades e das potencialidades nos processos de troca interna de informação na AP.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

No âmbito desta medida o MAFDR irá adotar os referenciais TIC transversais à AP que vierem a ser definidos, assegurando o alinhamento dos investimentos TIC com os objetivos a alcançar na M4-Arquitetura de referência TIC. O trabalho do MAFDR será orientado no sentido de criar uma estrutura de referência compatível com a definida para a AP. Pretende-se ainda reforçar a simplificação e a desmaterialização administrativas e de processos, bem como, melhorar a aludida comunicação dentro e para fora da AP, com impacto esperado na normalização ao nível semântico, tecnológico e funcional e na melhor gestão e redução de custos.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação futura

Alinhamento das TIC no MAFDR e segurança da informação.

Medida 5

Identificação eletrónica

Ações e objetivos

A nível setorial, pretende-se dinamizar/generalizar a utilização da identificação eletrónica por via do cartão do cidadão nos vários sistemas de informação disponíveis para o cidadão e demais clientes.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 6

Transparência e participação

Ações e objetivos

No âmbito da presente medida identificam-se em 2.6.5 – Disponibilização de informação e resultados das iniciativas/projetos inovadores das atividades desenvolvidas pelo MAFDR, contribuindo desta forma para dar a conhecer informação da execução de políticas públicas e de projetos nacionais.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

Disponíveis os recursos (infraestrutura) necessários para desmaterializar os processos e demais procedimentos administrativos, torna-se necessário identificar e operacionalizar novas funcionalidades para o cidadão. Nesta medida serão selecionados os vários SI a implementar pelos diversos serviços do MAFDR.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

Os serviços eletrónicos disponibilizados carecem de uma resposta suficientemente eficaz e diversificada às crescentes necessidades e exigências do cidadão/ que privilegia cada vez mais a transação online célere e eficaz.

Situação Futura

Com a implementação das ações propostas estimam-se diversos benefícios que impactam na otimização, celeridade e melhoria da qualidade dos serviços prestados no âmbito das áreas de atuação do MAFDR com poupanças de longo prazo na otimização e eficiência dos processos e libertação de recursos físicos e humanos. Por outro lado, destacam-se os benefícios intangíveis proporcionados pelo alargamento da oferta de serviços por via eletrónica privilegiando-se os portais ou balcões únicos como ponto de acesso e a prestação do serviço.

Medida 8

Inovação setorial

Ações e objetivos

Nesta medida, no sentido de proporcionar recursos para os vários serviços do MAFDR, tendo como objetivo a libertação/racionalização e foco dos serviços para o negócio, com resultados orientados para o cidadão e potenciar a economia nacional, foram identificados os projetos com impacto na presente medida.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 9

Centro de competências TIC

Ações e objetivos

Embora o representante ministerial esteja identificado em segunda linha para a implementação desta medida, foram identificados alguns projetos que, face às necessidades verificados no terreno, poderão constituir uma mais-valia importante para o MAFDR.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

De acordo com a a descrição da medida, o principal objetivo será a interoperabilidade entre as várias Clouds da AP. Neste sentido, o representante ministerial, no alinhamento com a candidatura SAMA já efetuada, inscreveu o projeto “Private Cloud” – inclui uma solução de computação em nuvem, que incorpora o Infrastruture as a Service (IaaS) e o Catalogue Manager, para os organismos do MAFDR, assegurando os requisitos da RSPTIC, com o respetivo planeamento – infraestrutura essencial para a melhoria da eficiência e eficácia dos serviços, com os respetivos ganhos para o cidadão.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Ao nível da infraestrutura e capacidade computacional, existe parque obsoleto – valores significativos com contratos de manutenção e diversos custos de operação (pelos vários serviços), e capacidade de resposta para as várias necessidades, limitada.

Situação futura

Disponibilização de infraestrutura como um serviço, centralizada, com os benefícios ao nível da redução de custos de operação e rápida disponibilização para produção.

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

No âmbito desta medida, e decorrente de concurso público conduzido pelo IFAP, encontram-se atualmente, em fase de implementação o projeto de comunicações unificadas (Rede Única).

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Está em curso a implementação da rede de comunicações fixas do ministério, e a aquisição de comunicações móveis está centralizada no GPP.

Situação futura

Potenciar a centralização dos procedimentos aquisitivos relacionados com comunicações, tendo em conta os benefícios relacionados com o fator escala.

Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Ações e objetivos

No âmbito desta medida, pretende-se alcançar ganhos recorrendo a negociações tendo em conta o fator escala e das soluções transversais existentes e a implementar.

Atividades

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Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Resumo Económico

(ver documento original)

Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Área Governamental do Mar

Sumário Executivo

Em cumprimento da Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2016 de 3 de junho, o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e Ministério do Mar (MAFDR e MM) elaborou este Plano Setorial TIC, com o objetivo de potenciar as TIC como agente de eficiência e eficácia da Administração Pública e de aproximar os cidadãos através de serviços eletrónicos mais disponíveis e adequados, como definido na Estratégia para a Transformação Eletrónica na AP até 2020 – Estratégia TIC 2020. Para este Plano Setorial, foram obtidos os contributos dos organismos, no âmbito das 12 medidas a enquadrar na estratégia governamental para as TIC 2020, de modo a plasmar de forma efetiva e consistente os objetivos a alcançar ao nível das TIC.

O papel e a importância que as TIC têm em muitos dos organismos e entidades do MM, para que os compromissos assumidos a nível comunitário e internacional sejam plenamente cumpridos, têm de ser reconhecidos e considerados em qualquer Plano Sectorial TIC que se produza.

É com a visão de se conseguir ganhos de eficiência, sem se perder um serviço público de qualidade e sem obstar à execução de planos de investimento em soluções tecnológicas de relevância nacional, que se construiu este Plano.

No MM a aposta em soluções modernas e digitais é considerado um estratégico na transformação dos seus serviços. Esta aposta é particularmente importante na emissão de títulos, de licenças, de certificados ou de autorizações resultantes em receita para o Estado, e que possam ser faturados automaticamente e de forma desmaterializada. Entre outros, os serviços a disponibilizar no frontend para o cidadão e empresas enquadram-se em:

a) Despacho de meios de transporte e mercadorias nos portos;

b) Emissão de títulos (neste âmbito pretende-se apenas a integração com o backoffice);

c) Licenciamento de Pesca Lúdica;

d) Licenciamento de Embarcações/Apeados;

e) Licenciamento Aquicultura/Salicultura;

f) Requerimentos relativos a embarcações;

g) Requerimentos relativos a OP’s;

h) Certificação de marítimos/ navegadores.

A informação inerente a estes serviços deverá estar georreferenciada sempre que faça sentido e seja tecnicamente possível, com recurso a ferramentas já existentes enquadradas em candidaturas anteriores.

Esta aposta na modernização assenta nos seguintes princípios:

a) Princípio do utilizador de serviços e bens públicos – as operações devem ter em conta as necessidades efetivas de um universo alargado de pessoas e empresas;

b) Princípio da concentração num ponto único de contacto – utilizar o balcão único para centralização de interações com os serviços públicos, aproveitando-se para se proceder à integração de regimes e procedimentos que lhe sejam conexos;

c) Princípio da colaboração entre os diferentes ministérios e com os diferentes níveis da administração e partilha de informação entre entidades públicas – incluir operações de natureza transversal, fomentando a colaboração entre os serviços/organismos dos diversos Ministérios, e entre os diferentes níveis de administração, bem como a partilha de informação em detrimento de pedir ao cidadão ou à empresa a mesma informação mais que uma vez;

d) Princípio da Administração Aberta – reutilizar informação ou dados de natureza pública, sem prejuízo da proteção dos dados pessoais ou protegidos os direitos de autor;

e) Princípio da interoperabilidade e aproveitamento de sistemas de informação existentes.

Medida 1

Governação das TIC

Ações e objetivos

Definição da estrutura de governação das TIC no MM de acordo com o modelo a ser definido para a Administração Pública. Criação de grupo informal TIC no MM, a ser objeto de portaria.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 2

Planos setoriais TIC

Ações e objetivos

A utilização das TIC tem permitido agilizar processos e procedimentos dos serviços do MM, mas exigindo maior qualidade dos serviços prestados pelos vários organismos. Torna-se assim necessário priorizar os projetos e investimentos TIC centrados na qualidade, na racionalização e na eficiência de forma a otimizar os recursos financeiros, materiais, humanos, tecnológicos e informacionais ao dispor e é nestes objetivos que o Plano Setorial TIC do MM se contextualiza. Este Plano Setorial representa um trabalho em curso, devendo ser considerado evolutivo e acompanhar e contribuir para a consolidação da estruturação do MM.

A ausência de benefícios estimados irá certamente ser colmatada no decurso dos trabalhos e com a concretização das ações previstas no Plano Global.

É com a visão de se conseguir ganhos de eficiência, sem se perder um serviço público de qualidade e sem obstar à execução de planos de investimento em soluções tecnológicas de relevância nacional, que o MM se propõe prosseguir o processo agora aberto com este plano.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 3

Interoperabilidade

Ações e objetivos

No âmbito desta medida irá ser dinamizada a ação de incrementar a adesão à plataforma de interoperabilidade da AP, junto dos Organismos do MM, das funcionalidades e das potencialidades nos processos de troca interna de informação na AP.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Ações e objetivos

No âmbito desta medida o MM irá adotar os referenciais TIC transversais à AP que vierem a ser definidos, assegurando o alinhamento dos investimentos TIC com os objetivos a alcançar na M4-Arquitetura de referência TIC. O trabalho do MM será orientado no sentido de criar uma estrutura de referência compatível com a definida para a AP. Pretende-se ainda reforçar a simplificação e a desmaterialização administrativas e de processos, bem como, melhorar a aludida comunicação dentro e para fora da AP, com impacto esperado na normalização ao nível semântico, tecnológico e funcional e na melhor gestão e redução de custos.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 4

Arquitetura de referência TIC

Alinhamento das TIC no MM e segurança da informação.

Medida 5

Identificação eletrónica

Ações e objetivos

A nível setorial, pretende-se dinamizar/generalizar a utilização da identificação eletrónica por via do cartão do cidadão nos vários sistemas de informação disponíveis para o cidadão e demais clientes.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 7

Serviços eletrónicos

Ações e objetivos

Disponíveis os recursos (infraestrutura) necessários para desmaterializar os processos e demais procedimentos administrativos, torna-se necessário identificar e operacionalizar novas funcionalidades para o cidadão. Nesta medida serão selecionados os vários SI a implementar pelos diversos serviços.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação Atual

Os serviços eletrónicos disponibilizados carecem de uma resposta suficientemente eficaz e diversificada às crescentes necessidades e exigências do cidadão/ que privilegia cada vez mais a transação online célere e eficaz.

Em grande parte os serviços são realizados em suporte de papel e com métodos de trabalho que poderão ser transformados pela digitalização dos mesmos.

Situação Futura

Com a implementação das ações propostas estimam-se diversos benefícios que impactam na otimização, celeridade e melhoria da qualidade dos serviços prestados no âmbito das áreas de atuação do MM com poupanças de longo prazo na otimização e eficiência dos processos e libertação de recursos físicos e humanos. Por outro lado, destacam-se os benefícios intangíveis proporcionados pelo alargamento da oferta de serviços por via eletrónica privilegiando-se os portais ou balcões únicos como ponto de acesso e a prestação do serviço.

Com a implementação do Balcão Único da Administração Marítima, Pescas e Ordenamento, será disponibilizada uma solução integrada de suporte ao negócio da DGRM, que vise essencialmente a disponibilização de serviços num frontend único para o cidadão e empresas, residente no Balcão do Empreendedor/Portal do Cidadão, e cujo seu backoffice seja capaz de dar a devida resposta desmaterializada à análise e gestão dos seus processos, bem como interoperar com outras entidades intervenientes, nos mesmos, através da Plataforma de Interoperabilidade da Administração Pública (iAP), permitindo suportar os serviços ao cidadão, empresas e organizações. Os principais benefícios serão:

. Melhorar os tempos de resposta às solicitações dos cidadãos e empresas;

. Concentrar eletronicamente os serviços num único ponto de contacto eletrónico;

. Redução dos custos de contexto na prestação dos serviços;

. Aplicar o princípio de colaboração entre os diferentes ministérios e com os diferentes níveis da administração e partilha de informação entre entidades públicas.

Medida 8

Inovação setorial

Ações e objetivos

Nesta medida, no sentido de proporcionar recursos para os vários serviços do MM, tendo como objetivo a libertação/racionalização e foco dos serviços para o negócio, com resultados orientados para o cidadão e potenciar a economia nacional, foram identificados os projetos com impacto.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 9

Centro de competências TIC

Ações e objetivos

Embora o representante ministerial esteja identificado em segunda linha para a implementação desta medida, foram identificados alguns projetos que, face às necessidades verificados no terreno, poderão constituir uma mais-valia importante para o MM.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Medida 10

Centros de dados na nuvem

Ações e objetivos

De acordo com a descrição da medida, o principal objetivo será a interoperabilidade entre as várias Clouds da AP. Neste sentido, o representante ministerial do MM, no alinhamento com a candidatura SAMA já efetuada, inscreveu o projeto “Private Cloud” – inclui uma solução de computação em nuvem, que incorpora o Infrastruture as a Service (IaaS) e o Catalogue Manager (CTMG), para os organismos, assegurando os requisitos da RSPTIC, com o respetivo planeamento – infraestrutura essencial para a melhoria da eficiência e eficácia dos serviços, com os respetivos ganhos para o cidadão.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Ao nível da infraestrutura e capacidade computacional, existe parque obsoleto – valores significativos com contratos de manutenção e diversos custos de operação (pelos vários serviços), e capacidade de resposta para as várias necessidades, limitada.

Situação futura

Disponibilização de infraestrutura como um serviço, centralizada, com os benefícios ao nível da redução de custos de operação e rápida disponibilização para produção.

Medida 11

Comunicações na AP

Ações e objetivos

No âmbito desta medida, e decorrente de concurso público conduzido pelo IFAP, encontram-se atualmente, em fase de implementação o projeto de comunicações unificadas (Rede Única).

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Situação atual

Está em curso a implementação da rede de comunicações fixas do ministério, e a aquisição de comunicações móveis está centralizada no GPP.

Situação futura

Potenciar a centralização dos procedimentos aquisitivos relacionados com comunicações, tendo em conta os benefícios relacionados com o fator escala.

Medida 12

Aplicações comuns e em código aberto

Ações e objetivos

No âmbito desta medida, pretende-se alcançar ganhos recorrendo a negociações tendo em conta o fator escala e das soluções transversais existentes e a implementar.

Atividades

(ver documento original)

Dados Económicos

Investimentos, poupanças e benefícios estimados (K(euro)) *

(ver documento original)

* Valores arredondados em milhares de euros

Resumo Económico

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Totais

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Contactos

Pode consultar a Estratégia TIC 2020 e os destaques de cada área governamental em: https://tic.gov.pt/ctic

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Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo: Prevenção, Intervenção e Acompanhamento, 2017-2023

Atualização de 21/01/2020 – este diploma foi alterado e republicado, veja:

Alteração à Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo 2017-2023



«Resolução do Conselho de Ministros n.º 107/2017

Em 2009 foi criada a Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas Sem-Abrigo: Prevenção, Intervenção e Acompanhamento 2009-2015 (ENIPSA), a qual tinha como objetivo a criação de condições que garantissem a promoção da autonomia das pessoas sem-abrigo, através da mobilização de todos os recursos disponíveis de acordo com o diagnóstico e as necessidades individuais, com vista ao exercício pleno da cidadania.

A assunção de competências ao nível da implementação da ENIPSA 2009-2015, a respetiva monitorização e avaliação de todo o processo, estava adstrita a um grupo interministerial, coordenado pelo Instituto da Segurança Social, I. P. (ISS, I. P.), constituído por um conjunto de entidades públicas e privadas, denominado por Grupo de Implementação, Monitorização e Avaliação da Estratégia (GIMAE). O trabalho deste grupo, com as inevitáveis consequências na implementação e monitorização da ENIPSA 2009-2015 foi interrompido em 2013, tendo sido retomados os trabalhos no ano de 2016, na sequência da Resolução da Assembleia da República n.º 45/2016, de 11 de março e de despacho do membro de Governo responsável pela área da segurança social. No referido despacho é identificada a premência, junto das respetivas tutelas, do reinício dos trabalhos do GIMAE, com a colaboração das diversas entidades públicas que o integram, para a elaboração e apresentação de um relatório de avaliação da ENIPSA 2009-2015 que contemplasse os respetivos resultados, bem como recomendações e propostas para a futura Estratégia.

O relatório de avaliação da ENIPSA 2009-2015 foi apresentado em março de 2017, destacando-se das suas conclusões, o facto de ter contribuindo positivamente para a reflexão desta problemática enquanto laboratório social, uma vez que foi a 1.ª estratégia nacional integrada no âmbito da questão das pessoas em situação de sem-abrigo, e ainda a 1.ª estratégia nos chamados países do «Sul Europa», colocando o foco no envolvimento de várias entidades, públicas e privadas, tanto na conceção, por ter sido alvo de ampla discussão entre os parceiros, como na respetiva implementação e monitorização. O seu papel foi igualmente relevante ao nível dos serviços de proximidade, já que dinamizou a criação de Núcleos de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA) os quais procuraram manter-se ativos a nível local.

Da avaliação da ENIPSA 2009-2015 resulta que, pese embora se tenha verificado existir um défice na operacionalização, os pressupostos que estiveram na sua base foram, contudo, considerados adequados por todas as entidades que integram o GIMAE, pelo que as recomendações são no sentido de a Estratégia a definir para o ciclo 2017-2023 potenciar o trabalho já realizado, reforçar as medidas a implementar em cada objetivo estratégico e criar as condições necessárias para a sua implementação.

A presente iniciativa visa criar a Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo 2017-2023 (ENIPSSA), assente em três objetivos estratégicos, que visam a promoção do conhecimento do fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo, informação, sensibilização e educação, o reforço de uma intervenção promotora da integração das pessoas em situação de sem-abrigo, bem como a coordenação, monitorização e avaliação da ENIPSSA 2017-2023.

O modelo de intervenção definido assenta numa premissa de rentabilização de recursos humanos e financeiros, bem como da necessidade de evitar a duplicação de respostas e qualificar a intervenção ao nível da prevenção das situações de sem-abrigo e do acompanhamento junto dos utentes, centrando-se no indivíduo, na família e na comunidade.

É criada uma Comissão Interministerial que visa assegurar a definição, articulação e execução da ENIPSSA 2017-2013, por via da convergência de objetivos, recursos e estratégias entre os diferentes organismos com responsabilidades diretas na implementação de medidas de política e de intervenção para as pessoas em situação de sem-abrigo, em articulação com o grupo interinstitucional designado por GIMAE, o qual tem por objetivo promover e acompanhar o desenvolvimento da Estratégia, garantindo a mobilização do conjunto dos intervenientes de forma a assegurar quer a implementação da Estratégia, quer a monitorização e avaliação de todo o processo.

São definidos Planos de Ação bienais, os quais devem conter os eixos, objetivos estratégicos e ações definidas na Estratégia associadas às respetivas atividades, metas, indicadores, orçamento, calendário e entidades responsáveis e parceiras pela sua execução, os quais são propostos pelo GIMAE, aprovados pela Comissão Interministerial e homologados pelo membro de Governo responsável pela área da segurança social, e elaborados relatórios de avaliação anuais.

Assim:

Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 – Aprovar a Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo 2017-2023, doravante ENIPSSA 2017-2023, que consta do anexo I à presente resolução e da qual faz parte integrante.

2 – Criar uma Comissão Interministerial que assegure a definição, articulação e execução das políticas públicas, por via da convergência de objetivos, recursos e estratégias entre os diferentes organismos com responsabilidades diretas na implementação de medidas de política e de intervenção para as pessoas em situação de sem-abrigo.

3 – Dar continuidade ao grupo interinstitucional designado por Grupo de Implementação, Monitorização e Avaliação da Estratégia (GIMAE), adaptando a sua estrutura às novas necessidades de desenvolvimento da Estratégia.

4 – Determinar que o funcionamento dos órgãos e estruturas ENIPSSA deve ser definido em regulamento próprio a elaborar no prazo de 30 dias a contar da data de produção de efeitos da presente resolução.

5 – Determinar que a Comissão referida no n.º 2 é composta por um representante de cada ministério, de entre titulares dos cargos de direção superior do 1.º e 2.º grau, sendo presidida pelo Ministro do Trabalho Solidariedade e Segurança Social.

6 – Determinar que o Instituto da Segurança Social, I. P. (ISS, I. P.), assegura o apoio logístico e administrativo, necessário ao desenvolvimento das competências da Comissão.

7 – Determinar que a Comissão Interministerial aprova os Planos de Ação bienais propostos pelo GIMAE, remetendo-os para homologação do Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

8 – Estabelecer que os Planos de Ação bienais referidos no número anterior devem conter os eixos, objetivos estratégicos e ações definidas na Estratégia associadas às respetivas atividades, metas, indicadores, orçamento, calendário e entidades responsáveis e parceiras pela sua execução, nos termos do anexo II à presente resolução e da qual faz parte integrante.

9 – Determinar que o Plano de Ação 2017-2018 deve ser proposto pelo GIMAE à Comissão Interministerial no prazo de 60 dias a contar da data de produção de efeitos da presente resolução.

10 – Determinar que o GIMAE é composto por representantes das entidades públicas e privadas que constituíram o grupo responsável pela elaboração da Estratégia, podendo ser convidadas outras entidades consideradas relevantes para a intervenção junto de pessoas em situação de sem-abrigo.

11 – Determinar que o GIMAE é coordenado pelo ISS, I. P.

12 – Determinar que os membros da Comissão Interministerial e do GIMAE não auferem qualquer remuneração adicional, incluindo senhas de presença, pela participação em reuniões ou trabalhos.

13 – Determinar que compete a cada um dos ministérios envolvidos na execução das ações e atividades que integram a ENIPSSA 2017-2023 assumir a responsabilidade pelos encargos resultantes das mesmas.

14 – Determinar que as verbas a imputar à execução da ENIPSSA 2017-2023 estão limitadas pelo enquadramento orçamental dos serviços e organismos responsáveis pela sua execução.

15 – Determinar que a presente resolução produz efeitos a partir do dia seguinte ao da sua aprovação.

Presidência do Conselho de Ministros, 29 de junho de 2017. – Pelo Primeiro-Ministro, Augusto Ernesto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros.

ANEXO I

(a que se refere o n.º 1)

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A INTEGRAÇÃO DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE SEM-ABRIGO 2017-2023

1 – Visão

Consolidar uma abordagem estratégica e holística de prevenção e intervenção, centrada nas pessoas em situação de sem-abrigo, por forma a que ninguém tenha de permanecer na rua por ausência de alternativas.

2 – Princípios

1 – Realização dos direitos e deveres de cidadania;

2 – Abordagem centrada nos direitos humanos e na realização da dignidade da pessoa.

3 – Promoção da não discriminação e da igualdade, nomeadamente igualdade entre mulheres e homens;

4 – Conhecimento atualizado da dimensão e natureza do fenómeno que sustente o desenvolvimento de estratégias de intervenção;

5 – Reconhecimento da multidimensionalidade e complexidade do fenómeno e consequente necessidade de adequação e persistência na implementação de medidas;

6 – Definição e implementação de medidas de prevenção, intervenção e acompanhamento;

7 – Responsabilização e mobilização do conjunto das entidades públicas e privadas para uma intervenção integrada e consistente, no sentido de garantir a acessibilidade aos serviços, respostas e cuidados existentes;

8 – Reconhecimento e adequação às especificidades locais e dos diversos grupos que compõem as pessoas em situação de sem-abrigo;

9 – Reconhecimento e adequação às especificidades de mulheres e de homens;

10 – Garantia de uma intervenção de qualidade centrada na pessoa, salvaguardando a reserva da sua privacidade, ao longo de todo o processo de apoio e acompanhamento;

11 – Participação proativa e promoção da capacitação da pessoa em situação de sem-abrigo em todos os níveis do processo de inserção social;

12 – Educação e mobilização da comunidade;

13 – Monitorização do processo e avaliação dos resultados de implementação da Estratégia.

3 – Conceito «pessoa em situação de sem-abrigo»

Considera-se pessoa em situação de sem-abrigo aquela que, independentemente da sua nacionalidade, origem racial ou étnica, religião, idade, sexo, orientação sexual, condição socioeconómica e condição de saúde física e mental, se encontre:

. sem teto, vivendo no espaço público, alojada em abrigo de emergência ou com paradeiro em local precário; ou

. sem casa, encontrando-se em alojamento temporário destinado para o efeito.

4 – Modelo de intervenção

O modelo de intervenção a utilizar na implementação da Estratégia decorre da indispensabilidade de rentabilização de recursos humanos e financeiros, bem como da necessidade de evitar a duplicação de respostas e qualificar a intervenção ao nível da prevenção das situações de sem-abrigo e do acompanhamento junto dos utentes, centrando-se no indivíduo, na família e na comunidade.

Implica uma abordagem multidimensional na elaboração do diagnóstico das situações e no acompanhamento dos casos, com desenho de um projeto de vida com vista à inserção e autonomização face aos serviços de apoio, sempre que possível, construído na relação entre o utente e o gestor de caso com o qual mantém uma relação privilegiada.

A implementação do modelo de intervenção e acompanhamento integrado realiza-se em territórios a definir nas Plataformas Supraconcelhias da Rede Social ou plenários dos Conselhos Locais de Ação Social (CLAS), de acordo com as necessidades identificadas em diagnóstico. Sempre que a dimensão do fenómeno o justifique, deve ser constituído, no âmbito da Rede Social, um Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA).

A realidade diagnosticada pode ditar a necessidade de reequacionar o reforço técnico das equipas, hipótese que não deve ser afastada, e para cuja resposta devem contribuir, de forma articulada, os vários agentes e parceiros intervenientes, obedecendo sempre a uma lógica de distribuição equitativa de responsabilidades.

A aplicação do modelo implica que estejam satisfeitos os seguintes pressupostos:

1) A existência de um diagnóstico local, no âmbito do diagnóstico social da Rede Social, do qual deve constar, não apenas a sinalização/caracterização de situações de pessoas em situação de sem-abrigo, mas também o de situações de risco face a essa condição.

2) A constituição dos NPISA, no âmbito da Rede Social, constituídos por um conjunto de parceiros com intervenção nesta área sempre que a dimensão do fenómeno o justificar ou, nos casos em que não seja necessária a constituição de um Núcleo, a designação de um Interlocutor Local na Rede Social para a ENIPSSA 2017-2013.

3) A designação de elementos técnicos, por parte das diferentes entidades parceiras, que constituam a equipa de gestores de caso para acompanhamento integral das situações.

4) O compromisso dos diferentes parceiros relativamente à articulação de competências e disponibilização de recursos necessários identificados pelos gestores de caso, enquadrados no âmbito do Plano de Ação bienal aprovado

O Modelo de Intervenção aplica-se a todos os casos que sejam encontrados em situação de sem-abrigo, que requeiram intervenção especializada, e durante todo o tempo necessário até que seja encontrada, e estabilizada, uma solução.

Compreende assim, todos os procedimentos que são dirigidos às pessoas que se encontrem sem teto ou sem casa, de acordo com os requisitos operacionais definidos no conceito de pessoa em situação de sem-abrigo aprovado a nível nacional, bem como os procedimentos que se destinem a prevenir tal situação ou a reincidência.

5 – Eixos e Objetivos Estratégicos

A ENIPSSA 2017-2023 assenta em três principais áreas estratégicas, configuradas em 3 eixos que se desenvolvem em objetivos estratégicos:

Eixo n.º 1 – Promoção do conhecimento do fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo, informação, sensibilização e educação;

Eixo n.º 2 – Reforço de uma intervenção promotora da integração das pessoas em situação de sem-abrigo;

Eixo n.º 3 – Coordenação, monitorização e avaliação da ENIPSSA 2017-2023.

Eixo n.º 1 – Promoção do conhecimento do fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo, informação, sensibilização e educação

Este eixo configura um conjunto de medidas que visam o conhecimento permanente do fenómeno a vários níveis, permitindo a troca de informação, a planificação e a tomada de decisões políticas. A utilização de um conceito de pessoa em situação de sem-abrigo comum a todas as entidades a nível nacional e capaz de refletir a diversidade das necessidades, o levantamento e análise comparada dos sistemas locais de informação, a identificação e consensualização dos indicadores relevantes para a monitorização do fenómeno e a monitorização e avaliação da implementação das medidas de intervenção a operacionalizar no âmbito da Rede Social, quer ao nível concelhio ou supraconcelhio, são pilares fundamentais deste eixo. Paralelamente, o mesmo engloba medidas que visam a informação, sensibilização e educação da comunidade em geral para o fenómeno de pessoas em situação de sem-abrigo, e outras que contribuem para a mudança das representações sociais discriminatórias e estigmatizantes associadas a este problema.

Este eixo é composto por cinco Objetivos Estratégicos (OE) operacionalizados por um conjunto de ações que são desenvolvidas através das atividades previstas em sede de Planos de Ação bienais.

(ver documento original)

Eixo n.º 2 – Reforço de uma intervenção promotora da integração das pessoas em situação de sem-abrigo

As medidas incluídas neste eixo, visam o reforço de uma intervenção promotora da integração das pessoas em situação de sem-abrigo de forma a garantir a qualidade, eficácia e eficiência em duas vertentes fundamentais:

1 – A intervenção técnica, através da formação dos técnicos e dos dirigentes de respostas sociais e serviços de atendimento dos serviços públicos, com base na adoção de metodologias de intervenção integrada a partir de modelo específico.

A implementação de um referencial de formação específica para intervenção com a multidimensionalidade que este problema requer implica que o mesmo seja concebido e dirigido aos diferentes níveis de interventores, não só para os dirigentes e para os profissionais que acompanham diretamente as pessoas em situação de sem-abrigo, mas também para aqueles que podem garantir a acessibilidade aos serviços. A metodologia de intervenção e acompanhamento integrado pressupõe a articulação entre os diferentes serviços locais e a promoção e a garantia da eficácia e da eficiência da intervenção, rentabilizando os recursos existentes na comunidade com base na aplicação das medidas e programas existentes das várias áreas de ação de forma integrada e centrada na pessoa em situação de sem-abrigo.

2 – O reconhecimento da qualidade das respostas dirigidas a esta população.

O reconhecimento da qualidade das respostas obedece a um conjunto de critérios predefinidos e uma definição objetiva que deve identificar os prestadores de serviços para esta população, nomeados como «entidades de referência».

Este eixo é composto por sete Objetivos Estratégicos (OE) operacionalizados por um conjunto de ações que são desenvolvidas através das atividades previstas em sede dos Planos de Ação bienais.

(ver documento original)

Eixo n.º 3 – Coordenação, monitorização e avaliação da ENIPSSA 2017-2023

As medidas incluídas neste eixo visam colmatar a complexidade inerente à coordenação, monitorização, implementação e avaliação da Estratégia.

A monitorização será realizada através do recurso a instrumentos próprios para recolha de informação relativa a cada uma das metas, em articulação com os interlocutores locais e com os organismos com responsabilidades específicas.

A avaliação da Estratégia constitui-se como uma etapa essencial de todo o processo, devendo ser perspetivada como um instrumento de reflexão e aprendizagem com vista à permanente melhoria e desenvolvimento do trabalho de prevenção, intervenção e acompanhamento das pessoas em situação de sem-abrigo.

Este eixo é composto por três Objetivos Estratégicos (OE), operacionalizados por um conjunto de ações que serão desenvolvidas através das atividades previstas em sede dos Planos de Ação bienais.

(ver documento original)

6 – Órgãos e Estruturas da ENIPSSA

6.1 – Comissão Interministerial

A Comissão Interministerial é presidida pelo Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, sendo composta por um representante de cada uma das seguintes áreas setoriais:

– Negócios Estrangeiros;

– Presidência e Modernização Administrativa;

– Finanças;

– Defesa Nacional;

– Administração Interna;

– Justiça;

– Adjunto;

– Cultura;

– Ciência, Tecnologia e Ensino Superior;

– Educação;

– Trabalho, Solidariedade e Segurança Social;

– Saúde;

– Planeamento e das Infraestruturas;

– Economia;

– Ambiente;

– Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural;

– Mar.

Esta Comissão tem por objetivo assegurar a definição, articulação e execução das políticas públicas, por via da convergência de objetivos, recursos e estratégias entre os diferentes organismos com responsabilidades na implementação de medidas de política e de intervenção para as pessoas em situação de sem-abrigo.

Reúne pelo menos uma vez por ano e tem por competências aprovar os Planos de Ação bienais propostos pelo GIMAE, que remete ao Ministério do Trabalho Solidariedade e Segurança Social para homologação; aprovar os relatórios de avaliação anuais elaborados pelo GIMAE; avaliar as propostas de recomendação apresentadas GIMAE e, no caso de aprovação, desenvolver estratégias de forma a tornar exequível a sua implementação.

6.2 – Grupo de Implementação, Monitorização e Avaliação da Estratégia (GIMAE)

O GIMAE tem por objetivo promover e acompanhar o desenvolvimento da Estratégia, garantindo a mobilização do conjunto dos intervenientes de forma a assegurar quer a implementação da Estratégia, quer a monitorização e avaliação de todo o processo.

O GIMAE, coordenado pelo Instituto da Segurança Social, I. P., é composto por entidades públicas e privadas, podendo aderir outras entidades, através de convite, que se considerem uma mais-valia para o desenvolvimento da intervenção junto das pessoas em situação de sem-abrigo.

O GIMAE é composto por:

Entidade coordenadora:

– Instituto da Segurança Social, I. P. (ISS, I. P).

Entidades públicas ou com capital público:

– Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS, I. P.);

– Administrações Regionais de Saúde, I. P. (ARS, I. P.);

– Águas de Portugal;

– Alto Comissariado para as Migrações (ACM);

– Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE);

– Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP);

– Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (CNCDA);

– Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG);

– Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL);

– Direção Geral da Segurança Social (DGSS);

– Direção Geral da Saúde (DGS);

– Direção Geral da Educação (DGE);

– Direção Geral de Política do Mar (DGPM);

– Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN);

– Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP);

– Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP);

– Guarda Nacional Republicana (GNR);

– Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU, I. P.);

– Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P. (IEFP, I. P.);

– Instituto Nacional de Estatística, I. P. (INE, I. P.);

– Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC);

– Polícia de Segurança Pública (PSP);

– Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML);

– Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

Entidades privadas:

– Centro de Estudos para a Intervenção Social (CESIS);

– Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade (CNIS);

– Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN Portugal);

– Federação Nacional de Entidades de Reabilitação de Doentes Mentais (FNERDM);

– União das Misericórdias Portuguesas (UMP).

O GIMAE reúne bimestralmente e tem por competências: elaborar os Planos de Ação bienais e os relatórios de avaliação anuais, sob proposta do Núcleo Executivo, remetendo à Comissão Interministerial para aprovação; aprovar instrumentos e recomendações; acompanhar e validar as atividades do Núcleo Executivo decorrentes da implementação dos Planos de Ação.

O GIMAE solicita parecer à Comissão Consultiva para apoio à tomada de decisão, sempre que considere necessário.

O GIMAE inclui um Núcleo Executivo, podendo ser criados Grupos de Trabalho para a execução de tarefas pontuais de acordo com temáticas que necessitem de ser desenvolvidas.

6.2.1 – Núcleo Executivo

No âmbito do GIMAE é constituído o Núcleo Executivo que tem por objetivo implementar, monitorizar e avaliar a Estratégia. É composto por elementos das entidades públicas e privadas que constituem o GIMAE e por elementos representativos dos NPISA, e é coordenado pelo ISS, I. P.

Este Núcleo deve reunir mensalmente e tem por competências: apresentar propostas para os Planos de Ação bienais; elaborar os instrumentos necessários para a implementação, monitorização e avaliação da Estratégia; monitorizar a implementação da Estratégia e elaborar os respetivos relatórios de acompanhamento e de avaliação anuais.

6.3 – Comissão Consultiva

A Comissão Consultiva tem por objetivo assessorar técnica e cientificamente o GIMAE. É composta por entidades e/ou personalidades com trabalho de investigação reconhecido neste domínio, por Organizações de voluntários, bem como por associações de pessoas que já estiveram em situação de sem-abrigo. É coordenada, por inerência, pela coordenação do GIMAE e tem por competências emitir parecer sempre que solicitado pelo GIMAE e emitir recomendações.

6.4 – Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA)

Estes Núcleos deverão ser criados, sempre que a dimensão do fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo o justifique, no âmbito dos Conselhos Locais de Ação Social (CLAS) ou plataformas supraconcelhias.

Cada Núcleo deve ser constituído por um representante da câmara municipal e das entidades ou organismos do setor público, nomeadamente os tutelados pelos membros do Governo nas áreas do emprego, segurança social, educação, saúde, justiça, administração interna, obras públicas e ambiente, cidadania e igualdade; e por todas as entidades com intervenção na área que desejem estabelecer um trabalho articulado e integrado, e às quais seja reconhecida competência para tal por todos os outros parceiros. Preferencialmente, deve ser coordenado pela Câmara Municipal.

Este Núcleo tem como principais competências:

Ao nível do Planeamento:

. Diagnóstico local sobre o fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo, como contributo para o diagnóstico da rede social e base de planificação da sua atividade;

. Identificação e mobilização dos recursos necessários à resolução do problema – sistematização de um guia de recursos local;

. Planificação das atividades nesta área, através da construção de um Plano de Ação, para conjugação de esforços e rentabilização de recursos na resolução do problema;

. Identificação das necessidades de formação das equipas e programação da mesma;

. Relatórios de atividades anuais.

Ao nível da Intervenção:

. Coordenar os encontros para análise e atribuição de casos de acordo com os diagnósticos e necessidades apresentadas;

. Promover a articulação entre as entidades públicas e privadas visando a conjugação e rentabilização de recursos;

. Monitorizar os processos (controlo da execução dos planos de inserção, identificação e gestão de obstáculos);

. Assegurar a articulação com equipas de supervisão e avaliação externa;

. Promover ações de Sensibilização/Educação da comunidade para as questões da inserção relativamente à população em situação de sem-abrigo;

. Contribuir para assegurar a implementação e monitorização da ENIPSSA 2017-2023, centralizando toda a informação a nível local;

. Articulação permanente com o Núcleo Executivo do GIMAE.

ANEXO II

(a que se refere o n.º 8)

Conteúdo dos Planos de Ação Bienais

Eixo n.º 1 – Promoção do conhecimento do fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo, informação, sensibilização e educação

(ver documento original)

Eixo n.º 2 – Reforço de uma intervenção promotora da integração das pessoas em situação de sem-abrigo

(ver documento original)

Eixo n.º 3 – Coordenação, monitorização e avaliação da ENIPSSA 2017-2023

(ver documento original)»

Promover Alimentação Saudável: apresentação da estratégia interministerial a 29 de julho em Lisboa

21/07/2017

O Mercado de Alvalade irá acolher, no dia 29 de julho, a apresentação pública da Estratégia interministerial para a Alimentação Saudável 2017-2020, a partir das 9h40, que inclui showcooking dos chefs Chakall, Justa Nobre e Nuno Queiroz.

A sessão de abertura contará com as presenças do Presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, André Caldas, e do Diretor-Geral da Saúde, Francisco George. O encerramento estará a cargo do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

O Relatório 2016 e a Estratégia Nacional 2017-2020 serão apresentados pelo Diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, Pedro Graça.

O debate sobre a Estratégia de Promoção da Alimentação Saudável está organizado em três painéis:

Painel 1 – Estratégia Nacional: Compromisso Político

Moderação: Marlene Carriço | Jornal Observador

  • Fernando Araújo | Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
  • Carlos Miguel | Secretário de Estado das Autarquias Locais
  • Luís Vieira | Secretário de Estado das Autarquias Locais

Painel 2 – Estratégia Nacional: Perspetiva dos Chefs

Moderação: Alexandra Bento | Ordem dos Nutricionistas

  • Chakall
  • José Avillez
  • Justa Nobre
  • Nuno Queiroz

Chefs de Cozinha

Painel 3 – Estratégia Nacional: Perspetiva dos Líderes Digitais

Moderação: Francisco Goiana da Silva | Ministério da Saúde

  • Isabel Zibaia Rafael | Blog “Cinco Quartos de Laranja”
  • Raquel Fortes | Blog “It’s Up To You”

O evento contará com a intervenção de vários especialistas, entre eles, alguns dos mais conceituados chefs de cozinha, que irão dinamizar três ações de showcooking:

Chakall + André Caldas

Chef de Cozinha | Presidente da Junta de Freguesia de Alvalade

Nuno Queiroz + Carlos Miguel

Chef de Cozinha | Secretário de Estado das Autarquias Locais

Justa Nobre + Luís Vieira

Chef de Cozinha | Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação

Para saber mais, consulte:

Programa


Informação da DGS:

Estratégia Interministerial para Promover a Alimentação Saudável

Estratégia Interministerial para Promover a Alimentação Saudável

Decorre no próximo dia 29 de julho, sábado, a sessão de lançamento da Estratégia Interministerial para Promover a Alimentação Saudável, uma iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com a Junta de Freguesia de Alvalade. A apresentação terá lugar a partir das 9h40, no Mercado de Alvalade.

O programa contará com a participação de diversos influenciadores das redes sociais e chefs de cozinha, que irão realizar um showcooking. Os convidados de honra serão a chef Maria de Lurdes Modesto e o Professor Fernando Pádua, fundador do Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva.

Estratégia Nacional de Educação Ambiental


«Resolução do Conselho de Ministros n.º 100/2017

O Programa do XXI Governo Constitucional assume como uma das suas prioridades, para garantir uma maior eficácia da política de Ambiente, o desenvolvimento de uma política de educação para a sustentabilidade e de sensibilização para a adoção de práticas ambientalmente adequadas.

Neste sentido, a presente Estratégia Nacional de Educação Ambiental (ENEA 2020), para o período 2017-2020, pretende estabelecer um compromisso colaborativo, estratégico e de coesão na construção da literacia ambiental em Portugal que, através de uma cidadania inclusiva e visionária, conduza a uma mudança de paradigma civilizacional, traduzido em modelos de conduta sustentáveis em todas as dimensões da atividade humana.

A concretização desta Estratégia privilegia um trabalho temático e transversal capaz de garantir os compromissos nacionais e internacionais assumidos por Portugal no domínio da sustentabilidade, dos quais se destaca o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e prevê 16 medidas enquadradas pelos objetivos estratégicos, Educação Ambiental + Transversal, Educação Ambiental + Aberta e Educação Ambiental + Participada.

Esta aposta é uma garantia para projetar uma sociedade mais inovadora, inclusiva e empreendedora, estimulando o debate público sobre os valores associados ao desenvolvimento sustentável.

Foi, neste contexto, que a ENEA 2020 foi sujeita a um processo ímpar de participação que pretendeu promover uma efetiva apropriação e responsabilização da sociedade civil. Este processo foi consubstanciado em dois momentos: o primeiro, de participação pública que recebeu exposições de 49 entidades e particulares e, o segundo, de consulta pública que recebeu 35 exposições.

Assim:

Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 – Aprovar a Estratégia Nacional de Educação Ambiental (ENEA 2020), constante do anexo à presente resolução e da qual faz parte integrante.

2 – Determinar que a promoção e a supervisão da ENEA 2020 é assegurada pela Agência Portuguesa do Ambiente, I. P. (APA, I. P.), em articulação com a Direção-Geral da Educação, de acordo com as diretrizes emanadas pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas da educação e do ambiente.

3 – Constituir a Rede de Pontos Focais da ENEA 2020, com funções consultivas, com competência para emitir parecer sobre o perfil de indicadores de Educação Ambiental para avaliação de projetos e programas, bem como sobre o relatório final de avaliação da ENEA 2020.

4 – Determinar que a Rede de Pontos Focais é composta por uma pessoa representante designada por cada uma das seguintes entidades:

a) Agência Portuguesa do Ambiente, I. P., que preside;

b) Direção-Geral das Atividades Económicas;

c) Direção-Geral das Autarquias Locais;

d) Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural;

e) Direção-Geral da Saúde;

f) Direção-Geral da Educação;

g) Direção-Geral de Politica do Mar;

h) Direção-Geral de Recursos de Defesa Nacional;

i) Direção-Geral do Património Cultural;

j) Direção-Geral do Território;

k) Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.;

l) Instituto Português do Desporto e Juventude, I. P.;

m) Turismo de Portugal, I. P.;

n) Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional;

o) Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos;

p) Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas;

q) Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente;

r) Associação Nacional de Municípios Portugueses;

s) Associação Nacional de Freguesias;

t) Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado;

u) Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica;

v) Associação empresarial para o desenvolvimento sustentável;

w) Empresa do setor empresarial do Estado para os serviços ambientais;

x) Entidade que explore um equipamento público de educação ambiental.

5 – Determinar que as entidades referidas nas alíneas v) a x)do número anterior são escolhidas pela presidência da Rede de Pontos Focais.

6 – Determinar que a Rede de Pontos Focais reúne anualmente, ou sempre que a presidência a convocar, sendo administrativamente apoiada pela APA, I. P.

7 – Estabelecer que a constituição e o funcionamento da Rede de Pontos Focais não conferem àqueles que a integram, ou que com ela colaboram, o direito ao pagamento de qualquer remuneração, nem à assunção de qualquer encargo adicional.

8 – Estabelecer que apresente resolução entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Presidência do Conselho de Ministros, 8 de junho de 2017. – O Primeiro-Ministro, António Luís Santos da Costa.

ANEXO

(a que se refere o n.º 1)

Estratégia Nacional de Educação Ambiental

1 – Introdução

A adoção de uma Estratégia Nacional de Educação Ambiental (ENEA 2020), para o período 2017-2020, constitui um desafio de grande importância para o nosso futuro comum. Desde logo, porque é um compromisso para toda a sociedade pela urgência que se impõe na mudança do paradigma civilizacional e na alteração de comportamentos que traduzam uma maior e melhor consciência ambiental.

Viver bem dentro dos limites do Planeta é a mensagem forte da sustentabilidade. Consciencializar os cidadãos para os desafios desta ambição passa por uma forte aposta nas dimensões tradicionais da Educação Ambiental (EA) numa abordagem mais sistémica, mas, sobretudo, pela educação baseada em novas dimensões assentes numa lógica de participação e de corresponsabilização na ação de base territorial.

Importa sensibilizar os cidadãos, as empresas e as entidades públicas e privadas para a necessidade de melhorar a eficiência da utilização de recursos e para a promoção de economias circulares e de partilha menos consumidoras e desperdiçadoras, mais amigas do Ambiente e mais centradas nas especificidades dos territórios.

O sucesso de uma EA que vise a alteração de paradigma na relação das atividades humanas com os recursos disponíveis depende também da promoção da informação e do conhecimento dos cidadãos sobre o território onde vivem, sobre as suas capacidades, vulnerabilidades e resiliências.

Com efeito, se o Ambiente é um tema consolidado na agenda política, reiterado nos inquéritos à população europeia, e se também no nosso país é assumidamente transversal às dimensões, quer de exercício do Estado e dos seus objetivos de desenvolvimento, quer das preocupações quotidianas dos cidadãos, a verdade é que existe ainda um enorme défice de sensibilização e literacia no que diz respeito, por exemplo, à importância do ordenamento do território, pela sua dimensão preventiva, como condição de um melhor Ambiente.

As últimas quatro décadas testemunham diferentes esforços na constituição de uma nova literacia ambiental: a aquisição dos conhecimentos, competências, valores e atitudes, com desígnio de sustentabilidade, que permitam uma cidadania ativa, consciente e ambientalmente culta.

Como nos aconselham as investigações, a melhor forma de promover novos comportamentos é mesmo praticando-os. De facto, mesmo quando se adotaram modos de atuação pró-ambiente, o que estava subjacente era o sentido de justiça, a promoção da saúde ou os interesses económicos associados à eficiência no uso de recursos e até o desejo de ser bem visto pelos restantes cidadãos.

Já reiterando alertas anteriores, a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em junho de 1992, apelava à necessidade de ser criado um novo modelo de conduta cívica que estabelecesse um “contrato ético” com o Planeta.

De acordo com a Agenda 21, saída da mesma Conferência do Rio, a educação, incluindo a educação formal, a consciencialização pública e a formação, deveria ser reconhecida como um processo pelo qual os seres humanos e as sociedades podem atingir o seu máximo potencial.

Em Portugal há, nesta matéria, trabalho reconhecido que precisa de ser integrado e continuado. Exemplo disso é a cooperação entre as áreas governativas da educação e do ambiente, iniciada em 1996, que tem permitido a difusão de práticas inovadoras na realização de projetos de EA, em parcerias entre as escolas, o poder local, as Organizações Não-Governamentais de Ambiente (ONGA) e outras entidades de âmbito local e regional, sob a coordenação de profissionais da educação e de especialistas na área do ambiente.

Temos, no entanto, que ir mais além, procurando a expansão e integração de uma “cultura ambiental e do território” – tornando-a um imperativo – e, fortalecendo a cooperação e parcerias entre mais e diferentes áreas de governança, entre a administração direta, indireta e a autónoma, entre o domínio público e o setor privado, entre a investigação e a ação, entre o compromisso e a participação ativa.

Assim, a aposta numa ENEA 2020 é uma garantia para projetar uma sociedade mais consciente, inovadora, inclusiva e empreendedora, estimulando o debate público sobre os valores associados ao desenvolvimento sustentável.

2 – Estado da arte

2.1 – Enquadramento histórico e conceito

Nos antecedentes da Política Pública de Ambiente em Portugal, é comummente aceite que a EA, enquanto via de aprendizagem, exercício permanente e proposta de competência cívica, emerge definitivamente legitimada a partir dos trabalhos preparatórios da participação nacional na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, em junho de 1972, em que a Comissão Nacional do Ambiente apresentou o relatório nacional.

A data do início desta Conferência, 5 de junho, é agora comemorada como «Dia Mundial do Ambiente», inscrevendo a efeméride nesse esforço conjunto de 113 países para aprovar as 109 recomendações do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA).

No contexto desta Conferência de Estocolmo ficaria célebre o desafio «Uma Única Terra», apelo reiterado para as responsabilidades de zelar pelo Ambiente, reconhecidas ao ser humano.

Dentro dos princípios da Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, apresentava-se uma referência constitutiva para a EA:

«É essencial ministrar o ensino, em matérias de Ambiente, à juventude assim como aos adultos, tendo em devida consideração os menos favorecidos, com o fim de criar as bases que permitam esclarecer a opinião pública e dar aos indivíduos, às empresas e às coletividades o sentido das suas responsabilidades no que respeita à proteção e melhoria do Ambiente, em toda a sua dimensão humana.»

Resultam clarividentes algumas ideias, face aos objetivos e finalidades definidas:

Sendo parte integrante do processo educativo, a iniciativa dos alunos, o empenhamento na ação e o caráter multidisciplinar deverão ser reforçados na EA;

Longe de ser exclusivo da comunidade escolar, a EA deve integrar-se em todas as formas de educação, recordando-se os contextos laboral, de consumo, económico, como outros espaços do processo de EA;

A determinação das bases de uma estratégia – a todos os níveis educativos e governamentais – constitui a primeira etapa necessária à introdução da educação relativa ao ambiente na educação em geral.

No nosso país deve referenciar-se o projeto de proposta de lei sobre a defesa do Ambiente, elaborado no início de 1974, que se propunha ser a primeira «Lei de Bases do Ambiente», onde se estipulava como competência do Estado e demais pessoas coletivas de direito público, a promoção de campanhas educativas nacionais ou regionais sobre o Ambiente, assim como competiria à Comissão Nacional do Ambiente a promoção da criação ou dinamização de associações interessadas na defesa do Ambiente.

Em 1975, sob a égide da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o PNUA, a Conferência de Belgrado sistematiza o conceito de EA, quer enquanto processo permanente e participativo de explicitação de valores, instrução sobre problemas específicos relacionados com a gestão do Ambiente, formação de conceitos e aquisição de competências que motivem o comportamento da sua preservação e melhoria, quer apontando a formação da população mundial, como desiderato último.

O primeiro parágrafo da Carta de Belgrado, até pela sua atualidade, deve ser recordado:

«A nossa geração foi testemunha dum crescimento económico e dum progresso técnico sem precedentes, os quais, distribuindo benefícios por numerosos países, tiveram, em contrapartida, repercussões nefastas sobre a sociedade e o Ambiente. A desigualdade aumenta entre os pobres e os ricos, entre as nações e mesmo dentro de cada nação, e é manifesto que, em certos pontos, o ambiente físico se deteriora cada vez mais à escala mundial. Esta situação, se bem que devida principalmente a um número relativamente restrito de países, afeta o conjunto da humanidade.»

Os princípios diretivos dos programas de EA, unanimemente aprovados pela Carta de Belgrado, passaram a ser os seguintes:

A EA deve considerar o Ambiente na sua globalidade, natural criado pelo homem, ecológico, político, económico, tecnológico, social, legislativo, cultural e estético;

A EA deve ser um processo contínuo, ao longo da vida, tanto escolar como extraescolar;

A EA deve adotar uma abordagem interdisciplinar;

A EA deve sublinhar a importância duma participação ativa na prevenção e na solução dos problemas ambientais;

A EA deve perspetivar as questões ambientais mundiais, respeitando, no entanto, as diferenças regionais;

A EA deve considerar as questões de desenvolvimento e de crescimento, do ponto de vista do Ambiente;

A EA deve promover o valor e a necessidade de uma cooperação local, nacional e internacional na solução dos problemas ambientais.

Posteriormente, em outubro de 1977, foi realizada a Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental organizada pela UNESCO, com a colaboração do PNUA, em Tbilisi (Geórgia), onde foram definidos os objetivos e as dimensões da EA, assim como as estratégias pertinentes nos planos nacional e internacional.

A Conferência do Rio, em 1992, introduziu o conceito de Agenda 21, referência obrigatória nos processos participativos e eixo condutor de muitos projetos de EA hoje desenvolvidos em Portugal. Vinte e cinco anos depois, a EA continua a ser apontada como crucial, quer na promoção de economias verdes e sociedades sustentáveis, na superação de desigualdades sociais e económicas ou na promoção da solidariedade inter e intrageracional.

Entre 2005-2014, as Nações Unidas instituíram a Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, visando a integração dos valores e das práticas do desenvolvimento sustentável em todos os aspetos da aprendizagem, seja no conhecimento da natureza e dos ecossistemas, seja na promoção de valores sociais como a participação, a solidariedade, a justiça e a multiculturalidade.

A própria Comissão Europeia, em 2010, definiu a sua estratégia de crescimento até 2020, tendo como principal objetivo alcançar uma economia inteligente, sustentável e inclusiva.

Não seria por acaso que o Relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas, de 2014, ganhava o sugestivo título «O caminho para a dignidade até 2030: erradicando a pobreza, transformando vidas e protegendo o Planeta», assumindo-se definitivamente a necessidade de um compromisso global.

Assim, na sequência dos Objetivos do Milénio, foram adotados mundialmente os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) num compromisso coletivo e transversal para a sustentabilidade do Planeta – a Agenda 2030.

2.2 – Cooperação institucional

A Constituição da República Portuguesa de 1976 consagrou o direito fundamental ao ambiente e qualidade de vida, e indica a promoção da EA e do respeito pelos valores do Ambiente como valores fundamentais com o envolvimento e a participação dos cidadãos.

Portugal dispõe ainda de um quadro legislativo ambiental que se enquadra nas exigências da União Europeia e que responde aos desafios da sua proteção.

Em 1986 e 1987 surgem as leis de bases do Sistema Educativo e do Ambiente, respetivamente, reconhecendo-se a EA nos grandes objetivos de formação dos alunos, abrangente a todos os níveis de ensino e a aposta no estudo e na promoção de projetos de EA, bem como o incentivo à participação dos diferentes atores sociais na valorização do Ambiente.

Nos sistemas da educação do ensino pré-escolar, básico e secundário, a promoção da EA tem-se desenvolvido no quadro das linhas orientadoras da declaração da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável 2005-2014 (2002) e da Estratégia para a Educação para o Desenvolvimento Sustentável da CEE/ONU (2005). Não obstante toda a evolução ocorrida, o desafio ainda permanece em todos os aspetos e níveis de aprendizagem formal, não formal e informal. No contexto global, permanece referenciada nos principais acordos internacionais mais recentemente firmados: foram definidas metas educacionais vitais dentro dos ODS, adotados ao nível mundial em setembro de 2015 e que sucederam aos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (2000).

O Acordo de Paris alcançado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, saído desta conferência realizada em dezembro de 2015, afirma claramente a importância da educação, da formação e da sensibilização do público. Também, em dezembro de 2015, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou o Programa de Ação Global sobre a Educação para o Desenvolvimento Sustentável, da UNESCO, reconhecendo-a como «um meio vital de implementação para o desenvolvimento sustentável».

A atual Lei de Bases da Política de Ambiente (Lei n.º 19/2014, de 14 de abril) reforça a EA como um dos objetivos da política do Ambiente, apostando na educação para o desenvolvimento sustentável e dotando os cidadãos de competências ambientais num processo contínuo que promove a cidadania participativa e apela à responsabilização, também através do voluntariado e do mecenato ambiental, tendo em vista a proteção e a melhoria do Ambiente em toda a sua dimensão humana.

As áreas governativas da Educação e do Ambiente têm convergido os seus esforços para o apoio ao desenvolvimento de projetos de EA; testemunho deste compromisso são os protocolos de cooperação assinados: o primeiro, celebrado em 1996 e, o segundo, em 2005, num reforço de sinergias de trabalho interministerial.

De entre as elevadas potencialidades deste protocolo de cooperação ressalva-se a articulação com os docentes, que se constituem como veículo privilegiado das estratégias nacionais e internacionais no domínio ambiental e como forma de promoção de uma cidadania ativa e de proximidade no contexto das comunidades. Destaca-se, ainda, a sua proficiência na difusão de práticas inovadoras na realização de projetos de EA, designadamente, através de parcerias entre as escolas, o poder local, as empresas, as ONGA e equiparadas e outras entidades.

Neste contexto, e também no quadro da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, as escolas vão poder definir linhas de atuação para dar resposta às necessidades e preferências da sua população escolar.

De igual modo, o enquadramento legal das ONGA, assim como o estatuto dos seus dirigentes, vieram permitir uma dinâmica acrescida de participação e intervenção empreendedora na sociedade, nos domínios da proteção, sensibilização e valorização do Ambiente.

A partir de 1997, a prática da EA incentivou, também, a criação de uma rede de Ecotecas/Equipamentos, coordenados por docentes em mobilidade, utilizando espaços e infraestruturas existentes em articulação com entidades locais, que ofereceu à comunidade educativa e à população, em geral, programas de atividades e experiências diversificados, em temáticas e metodologias diversas, adequados a múltiplos públicos-alvo.

Esta rede de Equipamentos de Educação Ambiental (EqEA) – designação introduzida pela investigadora Helena Barracosa, em 2012 – foi determinada pela área governativa do ambiente e difundiu-se a nível nacional pelas Autarquias, ONGA e equiparadas, empresas e outras associações. Atualmente encontram-se registados, na Agência Portuguesa do Ambiente, I. P. (APA, I. P.), cerca de 200 EqEA.

No contexto da Educação para a Cidadania, a própria Direção-Geral da Educação (DGE), em parceria com a APA, I. P., outros organismos e diversos parceiros da sociedade civil, assumiu recentemente o «Referencial da Educação Ambiental para a Sustentabilidade», documento que permitirá um melhor enquadramento desta dinâmica em contexto curricular, do pré-escolar ao ensino secundário.

A APA, I. P., no quadro da sua missão e atribuições, mantém o acompanhamento dos projetos e iniciativas de EA no país. A dinâmica nacional tem agora uma multiplicidade de atores e maior variedade de temas, assim como metodologias e recursos inovadores. A administração direta, os municípios e as ONGA e equiparadas veem agora o seu trabalho complementado por centros de investigação, ciência cidadã e associativismo informal.

As empresas, designadamente as de maior dimensão nos setores da água, resíduos e energia, assumiram um papel preponderante no apoio e reconhecimento de projetos e iniciativas de sustentabilidade, já para além das estritas comunidades escolares. Semelhante corresponsabilização é assumida por outras instituições e corporações com intervenção pública, devendo caminhar-se para parcerias lógicas no âmbito da Defesa Nacional, Saúde, Economia, Agricultura e Mar. Neste contexto, a APA, I. P., o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P., e outros serviços têm vindo a garantir formação técnica especializada a serviços da Administração Pública direta, indireta e autónoma, como são exemplos, a formação ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana, às Brigadas de Proteção Ambiental da Polícia de Segurança Pública e aos diferentes ramos das Forças Armadas.

Acresce que a revisão constitucional de 1989 veio reforçar o papel do desenvolvimento socioeconómico sustentável na qualidade de vida dos cidadãos, incluindo nas tarefas do Estado a incumbência expressa deste “assegurar o correto ordenamento do território”. A ausência de uma política estruturada de educação orientada para o conhecimento dos valores do território, enquanto suporte essencial do desenvolvimento sustentável e da consciência ambiental transversal do que é viver bem dentro dos limites do Planeta é reconhecidamente um fator que se impõe na prossecução das políticas do Ambiente.

2.3 – A perceção do Ambiente e a participação

O acesso à informação no domínio ambiental, em larga escala, envolve obrigatoriamente os seus mediadores mais relevantes: os meios de comunicação de massa (televisão, rádio, imprensa escrita e Internet), garantindo o acesso a um grande número de pessoas na promoção de uma maior participação dos cidadãos em matérias relacionadas com o Ambiente e a qualidade de vida.

No passado, a temática ambiental obteve grande visibilidade na agenda mediática, condição que, entretanto, sofreu um retrocesso. Portugal chegou a manter três revistas periódicas de Ambiente e secções específicas desta temática nos principais diários e semanários, circunstâncias que hoje não se observam.

Mais recentemente, programas como o Minuto Verde, Biosfera, Terra Alerta, Economia Verde, Bombordo, entre outros, permitem momentos de divulgação, informação, sensibilização e reflexão relevantes em matéria de EA.

No presente, estão abertas novas possibilidades de comunicação, através das novas tecnologias de informação e das redes sociais, mais eficazes para chegar a novos públicos, sobretudo aos mais jovens.

Contudo, continua a haver uma margem muito relevante, quer no aprofundamento do trabalho nos processos de EA, já promovidos, quer na resposta aos novos desafios da crise ambiental global.

Em 2006, o Observa – Observatório de Ambiente e Sociedade, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, revelava que os portugueses já reconheciam que a resolução dos problemas ambientais do mundo dependia, sobretudo deles próprios (48 %), do poder político (23,5 %) e da ciência/técnica (12,3 %).

Em 2015, o mesmo observatório apresenta os portugueses a manifestarem-se mais preocupados com o Ambiente (cresceu de 51 % em 2011 para 53 % em 2014), colocando a poluição do ar e da água como os seus cuidados principais.

Os investigadores identificam uma alteração comportamental em crescendo, evoluindo de uma conduta ligada ao consumo para uma valorização próxima da qualificação ambiental.

O recente Barómetro da Sustentabilidade (2016), baseado no «I Grande Inquérito sobre Sustentabilidade em Portugal», pioneiro na exploração da sensibilidade, valores, conhecimento e representações sociais dos portugueses sobre sustentabilidade, aponta a Educação e Formação (45,7 %) como o setor onde o país deve investir, seguido dos setores Turismo (45,6 %) e Energias Renováveis (37,1 %).

O Ambiente surge em sétimo lugar com 23,2 %. Verifica-se que 72 % dos portugueses já ouviram falar de sustentabilidade; nas ações a favor do Ambiente, os portugueses fazem mais ações individuais e de âmbito doméstico do que participam em ações coletivas. Regista-se, ainda, que pessoas com mais escolaridade e escalões etários mais baixos parecem potenciar a participação que todos reivindicam, isto é, aquelas que visam o bem-comum.

Pese embora o facto de os indicadores, quer portugueses, quer europeus, evidenciarem que as pressões sobre o Ambiente têm vindo a melhorar, ainda não se traduziram em benefícios significativos para o desenvolvimento sustentável, nomeadamente para a biodiversidade, o bom estado e a resiliência dos ecossistemas marinhos e terrestres ou na redução de riscos para a saúde e bem-estar.

Os desafios da pegada ecológica individual e coletiva, afinal, continuam a exigir uma alteração de comportamentos dos cidadãos. Em complemento à atividade escolar, para além do exercício científico-pedagógico, importa reforçar, pois, as ações junto da população ativa, mesmo nos seus locais de trabalho ou lazer.

A este propósito, reconhece-se que a atividade humana está a provocar na atmosfera um aumento das concentrações de gases com efeito de estufa (GEE) e que irão continuar a intensificar-se, sendo por isso responsáveis pelo aumento global da temperatura, do aumento do nível médio do mar e pelas perturbações climáticas, podendo levar a fenómenos extremos.

De entre os países europeus, Portugal, como país costeiro e no sul da Europa, é já substancialmente afetado, nomeadamente no que diz respeito à erosão costeira, à desertificação ou aos impactos associados ao aumento do risco de ocorrência de incêndios florestais.

A ausência quase total de exigência por parte dos cidadãos enquanto utilizadores/consumidores dos valores do correto ordenamento do território, enquanto fator de qualidade de vida e sustentabilidade ambiental, espelha a desadequação do entendimento dos cidadãos relativamente ao (seu) território.

Também a constatação de que Saúde e Ambiente estão interligados é motivo de preocupação acrescida, nomeadamente os efeitos nocivos dos diferentes poluentes atmosféricos, da poluição dos recursos hídricos, da poluição pelos resíduos e produtos químicos, da poluição sonora, da produção e consumo de produtos fitofarmacêuticos, do cultivo e uso de produtos geneticamente modificados e da produção de lixo marinho.

A existência de sistemas de informação integrados de dados e sistemas de monitorização para uma difusão alargada e célere é uma carência reconhecida pela população. Também os recursos pedagógicos, nos seus diversos suportes, mostram a renovada necessidade de produção e difusão.

Em síntese, existe uma multiplicidade de atores, projetos e iniciativas na área ambiental que promovem processos de alteração comportamental. Há, no entanto, uma ampla margem para o aprofundamento de trabalho colaborativo: enquadramento estratégico global, em que os ODS, propostos pelas Nações Unidas, são oportunidade inequívoca; alargamento da cooperação entre as diversas áreas de governação, à semelhança do trabalho desenvolvido entre as áreas governativas da educação e do ambiente; melhor aproveitamento da rede de EqEA disponível em todo o território nacional; efetiva integração de causas sociais nos eixos de intervenção ambiental, entre muitas outras dimensões de ação que comprovam a proficiência inerente à EA.

A educação e sensibilização em matéria de Ambiente, na sua transversalidade, mantem-se fulcral para que os cidadãos tenham um entendimento comum sobre o papel imperativo na sua contribuição para melhorar o Ambiente, com particular atenção para questões relacionadas com a economia circular, a descarbonização da sociedade e a valorização do território.

3 – Compromisso

Estabelecer um compromisso colaborativo, estratégico e de coesão na construção da literacia ambiental em Portugal que, através de uma cidadania inclusiva e visionária, conduza a uma mudança de paradigma civilizacional, traduzido em modelos de conduta sustentáveis em todas as dimensões da atividade humana.

4 – Princípios

Acompanhando o dinamismo da evolução de conceitos a nível mundial, a EA constitui-se como um processo determinante para a integração transversal dos objetivos ambientais nos diferentes setores do desenvolvimento.

No quadro de documentos estratégicos anteriores apresentam-se como princípios orientadores da ENEA:

Educar tendo em conta a experiência internacional

A EA deve reconhecer o trajeto percorrido nas várias conferências internacionais, a troca de experiências e a partilha de informação permitindo o conhecimento e a circulação de conceitos e teorias, experiências e estudos a nível mundial;

A EA deve reconhecer que a crise global do Ambiente exige que nenhuma dimensão ou aspeto da múltipla e complexa série de respostas e contributos possa ser ignorada;

A EA deve utilizar as experiências do passado, para aferir iniciativas e ações futuras, promovendo a sua integração nos sistemas de valores sociais coerentes com uma ética ambiental.

Educar tendo em conta a experiência nacional

A EA deve construir-se tendo em conta os casos de sucesso e insucesso das políticas nacionais de Ambiente;

A EA deve estudar os grandes problemas ambientais na dupla perspetiva do diagnóstico e das recomendações para melhorar o conjunto de procedimentos ligados, quer à dimensão educativa ambiental quer às restantes dimensões de políticas setoriais;

A EA deve fomentar o diagnóstico, monitorização e avaliação como parte de um processo interativo de todas as iniciativas ambientais.

Educar para a capacitação da sociedade face aos desafios ambientais

A EA deve observar, com base nos princípios de abrangência e de integração, a Agenda 2030 que inclui os 17 ODS;

A EA deve ser entendida como um compromisso político permanente e corresponsável, dotado dos recursos necessários à sua implementação;

A EA, no quadro da Convenção de Aarhus, deve promover a informação, participação e a colaboração nos processos de tomada de decisão em matéria de Ambiente.

Educar para a sustentabilidade

A EA deve ser capaz de incrementar processos de construção e consensos estruturais duráveis entre as diversas forças sociais e económicas, procurando despertar novas modalidades de participação cívica dos cidadãos;

A EA deve mobilizar para a criação de valores, políticas e práticas ambientais, quotidianos, individuais e coletivos, sociais e institucionais e de sã relação com o território;

A EA deve pautar-se por um diálogo aberto, crítico e reflexivo sobre os problemas ambientais, participando na sua prevenção e resolução, bem como nos processos de tomada de decisão;

A EA deve considerar que a biodiversidade e a geodiversidade são essenciais para a sustentabilidade e para assegurar as condições essenciais da qualidade de vida;

A EA deve considerar que uma boa qualidade do ar e um bom ambiente sonoro diminui a mortalidade e aumenta a qualidade de vida da população e que as escolhas e comportamentos individuais e coletivos concorrem para um Ambiente mais saudável para a vida humana;

A EA deve reconhecer que a economia e a gestão são áreas do saber essenciais à identificação de soluções que promovam um desenvolvimento sustentável.

Educar para uma cidadania interveniente

A EA deve constituir uma experiência crítica e contínua de aprendizagem, envolvendo todos os cidadãos ao longo da vida;

A EA deve ser transversal e integradora de todas as políticas de Ambiente ou com efeitos no Ambiente;

A EA deve envolver todos os agentes e instituições relevantes no contexto de cada iniciativa, de forma a promover uma cultura de corresponsabilidade em termos de sustentabilidade.

5 – Eixos temáticos

A concretização da ENEA 2020 privilegia um trabalho temático e transversal capaz de garantir os compromissos nacionais e internacionais assumidos por Portugal no domínio da sustentabilidade, dos quais se destaca o Acordo de Paris e os ODS da Agenda 2030, em conformidade com o Programa do XXI Governo Constitucional.

Importa, por isso, orientar as ações desta Estratégia para os seguintes pilares essenciais:

Descarbonizar a sociedade;

Tornar a economia circular;

Valorizar o território.

Assim, as ações previstas na ENEA 2020 contribuem para uma cidadania ativa no domínio do desenvolvimento sustentável e para a construção de uma sociedade justa, inclusiva e de baixo carbono, racional e eficiente na utilização dos seus recursos, que conjugue a equidade entre gerações, a qualidade de vida dos cidadãos e o desenvolvimento económico.

5.1 – Descarbonizar a sociedade

5.1.1 – Clima

As alterações climáticas constituem um problema global. Assim, as decisões no que respeita, quer à mitigação quer à adaptação, envolvem ações ou opções a todos os níveis da tomada de decisão, desde o nível mais local da comunidade ao nível internacional, envolvendo todos os governos nacionais. A resposta política a este desafio requer uma ação concertada e assertiva, traduzida na tomada de medidas que minimizem as causas antropogénicas e que preparem a sociedade para lidar com os seus impactos biofísicos e socioeconómicos.

Apesar da evidência de que a atividade humana desregrada tem impacto no clima e no Ambiente em geral, o Planeta sempre enfrentou alterações climáticas que tiveram grande importância na evolução da vida e da sociedade.

Presentemente, estas alterações têm vindo a ser identificadas como uma das maiores ameaças ambientais, sociais e económicas que o Planeta e a humanidade enfrentam na atualidade.

Perante as alterações climáticas a que o Planeta assiste é necessário implementar medidas de adaptação mais benéficas a médio prazo, complementadas com as de combate, por forma a minimizar o seu impacto.

É decisivo que os cidadãos estejam conscientes dos desafios e apoiem as políticas públicas, em matéria de resposta às alterações climáticas.

A ocorrência cada vez mais frequente de eventos climáticos extremos torna alguns ecossistemas e territórios mais vulneráveis, sendo que Portugal é um dos países europeus mais vulneráveis aos impactos das alterações climáticas.

É, por isso, essencial envolver a sociedade na resposta aos seus desafios, contribuindo para aumentar a ação individual e coletiva reconhecendo a dimensão da EA enquanto elemento fundamental da política climática.

Portugal tem como objetivo a descarbonização profunda da sua sociedade até 2050. Ora, a mudança de comportamentos está no centro da alteração de paradigma em que assenta a transição para esta economia competitiva, resiliente e de baixo carbono. Do mesmo modo, a adaptação aos, infelizmente inevitáveis, impactos da mudança do clima deve constituir-se como uma prioridade das comunidades urbanas e rurais do nosso país, pelo que, também nesta dimensão, a EA é fundamental para o sucesso das respostas que, como sociedade, escolhemos para o nosso território.

5.1.2 – Eficiência energética

A dependência energética de Portugal do exterior, apesar de ainda ser demasiado elevada, atingiu o seu valor mais baixo das últimas duas décadas.

Em 2016 e durante quatro dias consecutivos, o consumo interno de eletricidade do país foi fornecido apenas por energias renováveis.

É, no entanto, importante assumir a ambição de aumentarmos a nossa autonomia energética e de prosseguirmos o objetivo de descarbonizar o consumo e a produção de energia e melhorar a competitividade do país. Este esforço de melhoria da nossa eficiência energética aplica-se a todos, nomeadamente aos fornecedores, aos distribuidores de energia, aos operadores das redes de distribuição, aos comercializadores de energia a retalho e aos consumidores finais.

As cidades, onde se concentra a maioria da população, têm potencial de dissipar a distribuição de energia ou de otimizar a sua eficiência por meio da redução do consumo e adoção de sistemas energéticos mais verdes e eficientes.

E, é ao nível dos consumidores finais que educar para a eficiência energética surge como um imperativo.

A alteração de comportamentos, individual e coletivo, de uma sociedade, como seja a escolha de espaços urbanos onde existem soluções energeticamente eficientes ou a escolha de uma casa mais eficiente, nomeadamente do ponto de vista energético, acústico e de qualidade do ar interior, o recurso a equipamentos com classe energética elevada, a opção de sistemas de energia renovável ou o gesto simples de desligar uma lâmpada, é determinante para a redução do consumo de energia primária, para a redução das emissões de CO(índice 2) e de outros GEE e, por conseguinte, para a mitigação das alterações climáticas.

Neste contexto, o processo educativo para a sustentabilidade, vertido na ENEA 2020, inclui abordagens sobre o uso eficiente da energia, o conforto térmico, a qualidade do ar interior, a conservação de recursos naturais, os modelos de desenvolvimento territorial sustentável e as questões essenciais do metabolismo urbano.

A ENEA 2020 deverá dar enfoque ao papel que os cidadãos podem desempenhar, quer ao nível da redução de consumos, quer ao nível das suas escolhas e opções de compra, na utilização de energia a partir de fontes renováveis e no consumo de produtos relacionados com a energia que sejam energeticamente eficientes e/ou que reduzam a necessidade de utilização de energia.

5.1.3 – Mobilidade sustentável

A descarbonização da sociedade e a consequente independência de combustíveis fósseis, até 2050, são objetivos ambiciosos que o XXI Governo Constitucional está determinado a cumprir. No que respeita aos transportes, verifica-se que este setor representa cerca de 25 % das emissões de GEE e, aproximadamente, 75 % do consumo total de petróleo e produtos dele derivados, tornando-se urgente e imprescindível a adoção de medidas concretas neste domínio.

Complementarmente, as pressões exercidas por este setor verificam-se também ao nível da qualidade do ar e do ruído, pelo que este é um fator relevante que urge combater, considerando os impactos no Ambiente ena saúde pública.

As causas destas pressões estão essencialmente associadas ao tráfego automóvel, resultado da dependência excessiva do transporte individual, mas também, por exemplo, da ineficiência na logística urbana. Por este motivo, as medidas aplicáveis ao setor, em ambiente urbano, assumem particular importância ao nível da qualidade do ar e do cobenefício associado às vertentes do ruído, do consumo de combustíveis fósseis e das alterações climáticas.

É necessário encontrar alternativa à utilização do transporte individual motorizado, sendo cada vez mais relevante a transferência modal para os modos ativos e o transporte coletivo e, sempre que possível, a complementaridade com meios suaves de transporte (como a bicicleta), estes últimos associados a uma mudança do estilo de vida com ganhos significativos também para a condição física e melhoria global da saúde individual. Para os utilizadores que não acompanhem esta mudança comportamental, releva também a progressiva substituição dos veículos de combustão interna por veículos movidos com energias alternativas, como a eletricidade. É essencial também, promover uma transição rápida para a partilha de veículos, por oposição à posse de veículos privados.

Importa sobretudo consciencializar os cidadãos para a importância do planeamento na boa relação entre locais de habitação, emprego, estudo e recreação, e colocar a mobilidade sustentável no centro das decisões.

A ENEA 2020 deverá, ainda, encorajar a adoção de comportamentos compatíveis com o desenvolvimento sustentável e consciencializar os cidadãos e as empresas para os efeitos das suas escolhas de transporte.

5.2 – Tornar a economia circular

5.2.1 – Desmaterialização, economia colaborativa e consumo sustentável

A transição para a economia circular implica gerir de modo sustentável os recursos que temos disponíveis na nossa economia, desvinculando a extração de materiais e a geração de resíduos resultantes do crescimento económico. A desmaterialização de processos atua sobre a prevenção – quer na extração de matérias-primas, como na produção de resíduos – incentivando também a reutilização e a extensão da utilidade dos recursos, através da colaboração e partilha, não descurando a redução de emissões e o desenvolvimento de materiais com características que contribuam para a melhoria da qualidade do ar e ruído.

Enquanto consumidores individuais, ou no exercício de atividades em empresas e organizações, podemos também influenciar o contexto com escolhas ambientalmente conscientes de bens e serviços – pensar na aquisição do serviço e não do equipamento, aquisição de equipamentos de baixo consumo energético e hídrico, produtos alimentares de origem biológica ou de produção local/regional, papel reciclado, produtos feitos de madeira gerida de forma sustentável, serviços que utilizem produtos de limpeza ecológicos, produtos com rótulo ecológico ou escolher edifícios energeticamente eficientes. Estas serão opções que, à partida, utilizam menos recursos naturais e que serão mais facilmente reaproveitados, reutilizados ou reciclados, e significa comprar o necessário, aumentando a vida útil dos produtos, tanto quanto possível. Importa, igualmente, relevar o papel da Administração Pública no contexto da prossecução da Estratégia Nacional para as Compras Públicas Ecológicas 2020.

Finalmente é também imprescindível reduzir o desperdício alimentar, na indústria, no retalho e mesmo no consumidor, e ao longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo os que ocorrem pós-colheita e pós-captura.

A circularização da economia só ficará completa quando integramos nas suas preocupações o consumo do solo/território. Os objetivos de desmaterialização, economia colaborativa e consumo sustentável devem ser assimilados ao nível das escolhas quanto à localização e processamento das diversas atividades humanas.

Precisamos que as entidades e os cidadãos tenham uma maior consciência da importância da reutilização do território afeto à urbanização e edificação, tornando mais eficientes a utilização, reutilização, reabilitação e regeneração das áreas urbanizadas e edificadas, em detrimento de novos consumos de solo, bem como de conceber espaços de uso múltiplo e de utilização supletiva nas áreas urbanas, que conciliem diversas utilizações humanas e estas com os valores ambientais.

Neste sentido, a ENEA 2020 deve promover ações que incentivem ao desenvolvimento e experimentação prática deste tipo de soluções, monitorizando impactos e disseminando os resultados alcançados e que melhorem a consciencialização ambiental dos consumidores finais, contribuindo para o consumo sustentável, consciente e responsável, de metas nacionais e da União Europeia – cada vez mais desafiantes.

5.2.2 – Conceção de produtos e uso eficiente de recursos

No contexto de uma economia circular, a produção de bens de consumo intermédio ou final deve ser pensada com o intuito de permitir a regeneração e restauração do capital natural, ou seja, deve incorporar a noção de limites na oferta de recursos naturais e na capacidade do Ambiente para absorver os impactos da ação humana.

Estes princípios devem nortear a conceção de produtos e equipamentos, mas também serem aplicados à conceção dos processos, promovendo a integração do ciclo de vida através de toda a cadeia.

A conceção ecológica não se restringe a desenvolver novos produtos de inspiração ecológica ou a sua otimização do ponto de vista material e energético, implica também conceber de modo a prevenir o uso de materiais tóxicos, a facilitar a reparação, remanufatura e reciclagem dos materiais que o compõem, combatendo a obsolescência programada. Implica também incorporar materiais reciclados, conceber modelos de negócio que consigam gerir/recuperar os produtos/recursos e permitir a sua rentabilização durante o máximo tempo possível e minimizar os resíduos produzidos em termos de quantidade e perigosidade quando findo o tempo de vida.

É também importante conceber processos mais eficientes no uso de recursos, nomeadamente através da gestão melhorada de fluxos de mercadorias, a utilização de modos de transporte mais ecológicos, de fomentar a proximidade através do correto ordenamento do território, incrementando o uso de energias alternativas de fontes renováveis, diversificando as fontes a que podem recorrer as indústrias transformadoras, nomeadamente no que respeita às matérias-primas secundárias e promover a eficiência energética e hídrica.

Importa, de igual modo, promover ações que contribuam para uma maior consciencialização dos consumidores relativamente à influência da publicidade e do marketing nas suas escolhas.

A ENEA 2020 deve encorajar os cidadãos e as empresas a utilizarem os recursos de forma sustentável, garantindo a preservação e suficiência no uso de recursos, através do seu ciclo de vida, contribuindo para a regeneração e restauro da natureza.

5.2.3 – Valorização de resíduos

É muitas vezes afirmado que um resíduo é uma matéria-prima fora de sítio; no entanto, a economia atual cresceu assente em padrões de consumo insustentáveis, sobre o conceito de «usar e deitar fora», de «custa menos comprar novo do que mandar reparar». E assim, perpetua-se a geração de resíduos.

No entanto, muitos destes resíduos consubstanciam materiais que podem ser recuperados e de novo integrados nos circuitos de mercado: veja-se o caso dos metais recuperados a partir de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos e Veículos em Fim de Vida, do plástico e papel recuperado a partir de Resíduos de Embalagem ou a borracha recuperada de pneus em fim de vida.

Numa transição para a economia circular, deve-se trabalhar sobretudo os níveis superiores da hierarquia de gestão de resíduos potenciando a reutilização ou a reparação (de maior valor acrescentado e de menor pegada ambiental), a reciclagem que permite transformar matérias-primas secundárias em produtos promovendo a reintrodução de materiais na economia e a valorização de resíduos que quer seja energética quer seja material promove, através da substituição de materiais primários por resíduos a poupança de recursos, consubstanciando esta, tradicionalmente, o último ciclo antes da perda do material. Não obstante, este é um passo importante nesta transição e que tem sido trabalhado por Portugal com sucesso e deve continuar a ser melhorado.

É, por isso, importante atuar numa maior e melhor segregação de fluxos e na otimização de tecnologias de separação, e no desenvolvimento de produtos que permitam integrar materiais recuperados promovendo-se, desta forma, o fecho do ciclo de vida dos materiais e o aumento da produtividade dos recursos, incentivando esquemas de responsabilidade alargada do produtor e a corresponsabilização das cadeias de produção, distribuição, consumo e tratamento em fim de vida dos produtos, assegurando deste modo sinergias e uma articulação próxima de responsabilidades várias que permitirão que a política de redução, reutilização e valorização dos resíduos seja potenciada.

O planeamento e gestão de resíduos, englobando as várias tipologias de resíduos com base nas suas diversas origens, assume um papel de relevo na preservação dos recursos.

Elucidar os cidadãos, para que se tornem cada vez menos produtores passivos e mais consumidores responsáveis, incentivando a leitura dos rótulos dos produtos “Amigos do Ambiente” constitui uma forma de os comprometer na identificação e consumo dos produtos que cumprem elevados requisitos ambientais.

A ENEA 2020 deve prosseguir a promoção da prevenção e da valorização dos resíduos, contribuindo assim para a urgência de adotar novas soluções, auxiliando no cumprimento de metas nacionais e comunitárias.

5.3 – Valorizar o território

5.3.1 – Ordenamento do território

O território é um bem comum, socialmente construído, e com uma aptidão intrínseca que reflete especificidades ambientais, sociais, económicas e culturais, resultantes do quadro biofísico e das condições de vida da sociedade que o habita. As cidades, os sistemas urbanos, as formas dispersas de edificação e os territórios rurais de caráter agrícola, florestal e natural constituem, logicamente, ocupações e apropriações diferentes do território que apresentam valores, virtualidades e fragilidades diversas quando temos por objetivo o desenvolvimento sustentável.

Setores económicos como a agricultura, a aquicultura, a floresta, a indústria, o comércio ou os serviços, encontram no território as condições de suporte para a sua fixação e, por sua vez, a sua atividade contribui para transformar e moldar o território, acentuando ou mitigando efeitos positivos ou negativos no Ambiente e no quadro de vida social.

Importa pois, fomentar uma cultura cívica territorial que considere o ordenamento do território, a paisagem e o Ambiente no centro das escolhas de localização e distribuição das atividades e apropriação e gestão dos seus recursos e valores.

Um território sustentável e bem ordenado passa por um maior conhecimento e valorização dos recursos territoriais – biofísicos, sociais e materiais – pela preservação e valorização do património, natural, paisagístico e cultural, por uma maior consideração dos riscos e dos efeitos das alterações climáticas e por uma maior consciência do valor do Ambiente numa perspetiva de sustentabilidade e de igualdade, que nos permita viver bem dentro das limitações do território e, também, numa perspetiva de competitividade onde a consideração do território e do Ambiente contribui para modelos de desenvolvimento de maior valia económica e de coesão social e territorial.

Se nas cidades releva a importância da gestão sistémica e da consideração do metabolismo urbano, no território rural salienta-se que o reforço da preservação do uso do solo na agricultura e floresta requer a promoção de boas práticas, considerando os múltiplos usos, nomeadamente para a própria alimentação humana, preservação das florestas, conservação da natureza e dos recursos hídricos, diminuindo os impactos ambientais.

Com efeito, uma gestão agrícola e florestal resiliente mais orientada para a conservação do recurso solo, em particular no que respeita ao uso dos nutrientes e da manutenção de níveis adequados de matéria orgânica, permitirá melhorar a fertilidade dos solos, assim como contribuir decisivamente para a melhoria do ciclo da água e da conservação da natureza e da biodiversidade.

O uso de técnicas agrícolas mais sustentáveis e biológicas que contribuam para a promoção de uma alimentação saudável e mais sustentável emerge como uma área de intervenção decisiva para a promoção de comportamentos e estilos de vida mais consentâneos com a disponibilidade de recursos e os limites do Planeta, indo ao encontro dos ODS. Considerando a diversidade dos territórios, contribui também para a promoção de economias de proximidade de alargamento das cadeias de valor essenciais para a atratividade de territórios do interior e para a coesão territorial.

O fortalecimento de uma cultura valorizadora do território e princípios de ordenamento e Ambiente, baseada no conhecimento rigoroso dos problemas e das possíveis soluções e assente na capacitação cívica e de participação dos cidadãos e das cidadãs, é a base de uma estratégica de promoção do desenvolvimento sustentável.

5.3.2 – Mar e litoral

O Mar representa uma área que corresponderá, brevemente, a cerca de 97 % do território português. Portugal possui a terceira maior Zona Económica Exclusiva da Europa (1.661.000 km2), prevendo-se, ainda nesta década, a extensão do território imerso sob jurisdição nacional para uma área com quase 4 milhões de km2, como resultado da proposta de Extensão da Plataforma Continental, apresentada às Nações Unidas em 2009.

Dada a sua dimensão marítima é prioritário mobilizar a sociedade para compreender o oceano promovendo a literacia oceânica. O mar tem uma importância vincada nos mais diversos setores: saúde, economia, emprego, política e no Ambiente e como tal, contribuir para a valorização do oceano e do ordenamento do espaço marítimo, enquanto fator diferenciador do país, é imprescindível.

O oceano é o local do nosso planeta onde existe a maior biomassa e suporta grande diversidade de ecossistemas. É o principal regulador do clima, permite que a terra seja habitável e é uma das nossas principais fontes de recursos alimentares e energéticos. Embora vasto, é finito, e os seus recursos também.

É por isso fundamental a promoção do conhecimento sobre o oceano e/ou sobre a correta interação entre as sociedades e o oceano, por forma a educar e motivar as atuais e futuras gerações para a importância e impacto deste enorme recurso no nosso quotidiano e no futuro da humanidade.

Aqui, destaca-se o litoral, que representa uma importante faixa do território português, cuja preservação importa promover, não só devido aos seus valores geológicos, naturais e paisagísticos, como também devido ao facto de nele se concentrar três quartos da população portuguesa e de contribuir para 85 % do Produto Interno Bruto nacional.

A atratividade intrínseca do litoral e consequente aumento da procura para diferentes usos e ocupações, justifica plenamente o desenvolvimento de medidas específicas que fomentem o aproveitamento das suas potencialidades, designadamente através de um conjunto de ações de valorização dos seus recursos socioeconómicos, a par da proteção dos ecossistemas e valores naturais dos ambientes litorais, contribuindo, de uma forma geral, para a melhoria da qualidade de vida das populações.

O litoral português, com a sua extensão considerável, ocupação antrópica, e também fruto das alterações climáticas, enfrenta uma ameaça significativa decorrente dos fenómenos de erosão costeira, galgamento/inundação, instabilidade das arribas e movimentos de massa de vertente.

Ações específicas de EA, no domínio do mar e do litoral, para a conservação da natureza e recursos marinhos, integradas com outros eixos temáticos da ENEA 2020 são fundamentais para assegurar um ordenamento do território mais racional e resiliente por parte dos milhões de cidadãos que residem nesta estreita e frágil faixa de território.

O reconhecimento da importância dos resíduos no meio marinho, no contexto das questões ambientais que afetam globalmente o oceano, é imprescindível para a tomada de decisões, quer na exigência ao nível da produção, quer do consumo que deverão ser mais sustentáveis.

O oceano tornou-se o maior depósito de plástico do mundo. Os resíduos plásticos, nomeadamente os microplásticos, representam, entre os materiais que compõem o lixo marinho, a categoria mais preocupante, quer pelas quantidades, quer pelas suas características. A sua persistência no Ambiente por dezenas ou mesmo centenas de anos, os efeitos nocivos sobre a biodiversidade marinha (por ingestão e danos externos) e a introdução e disseminação de espécies invasoras, são alguns dos efeitos adversos.

Numa sociedade mais informada e ativa os cidadãos devem ser capazes de traduzir os seus conhecimentos em mudanças de atitude efetivas e conscientes.

5.3.3 – Água

A água é essencial para a vida humana, para o ambiente e para a economia. As Nações Unidas reconheceram mesmo o direito de acesso à água como um direito humano. É um recurso em constante renovação, de acordo com o seu ciclo natural. Porém, sendo um recurso limitado e não podendo ser produzido ou substituído por outros, é crescentemente origem de conflitos regionais.

A água doce constitui apenas cerca de 2 % da água do Planeta – 1 % corresponde a água subterrânea – pelo que a concorrência na procura deste recurso poderá conduzir a uma escassez mundial no abastecimento de água, que se estima poder atingir os 40 %, em 2030.

A UNESCO, no quadro do seu Relatório Mundial sobre Desenvolvimento da Água, procura motivar uma gestão eficiente dos recursos hídricos nas políticas locais, disponibilizando conhecimentos científicos que permitam o seu uso integrado e equitativo. Esta dimensão atravessa vários compromissos mundiais, desde a Agenda 21 aos ODS.

Portugal não é exceção a esta pressão pelo uso da água. Além disso, em virtude das alterações climáticas, Portugal é um país onde o risco de escassez de água tenderá a aumentar nas próximas décadas.

As principais causas de impactos negativos sobre o estado das massas de águas estão interligadas e incluem, a par das atividades económicas, como a produção de energia, a indústria, a agricultura, a produção animal, a aquicultura e o turismo, as alterações climáticas e outros usos dos solos, com destaque para o desenvolvimento urbano em certas zonas do território. As pressões daí decorrentes assumem a forma de descargas de poluentes, de utilização excessiva da água, de alterações físicas das massas de água e do seu regime hidrológico e de alterações dos ecossistemas.

A ENEA 2020 deve ter um papel importante na promoção da eficiência hídrica cujo sucesso passará, em grande medida, pela sensibilização, capacitação e mudança de comportamento dos utilizadores e dos setores económicos.

O desafio de reaproveitamento da água, de acordo com as Nações Unidas, é fulcral, já que dos 960 milhões de m3 de águas residuais produzidas por dia a nível mundial, apenas 32 milhões de m3 são tratadas.

É crucial que a ENEA 2020 inclua nas suas prioridades temáticas a utilização sustentável da água, incluindo a subterrânea, a prevenção da poluição das massas de água, bem como a gestão das bacias hidrográficas, a conservação dos ecossistemas ribeirinhos e sua interligação ao ciclo urbano da água.

5.3.4 – Valores naturais

O capital natural incorpora todos os ativos naturais da Terra e todos os serviços dos ecossistemas que tornam possível a existência de vida humana.

Os ecossistemas são formas de capital natural renovável, cujo funcionamento depende da biodiversidade e da geodiversidade que os compõem e cuja preservação e recuperação deve ser feita a uma escala global para manter ou restabelecer a conetividade entre as zonas naturais existentes.

Importa, assim, considerar que o valor dos sistemas natural, agrícola e florestal afere-se não só pela riqueza que geram, mas também pelas suas funções sociais e culturais, ecológicas e de sustentabilidade.

A biodiversidade e a geodiversidade assumem ainda funções de proteção dos solos, regulação de recursos hídricos, defesa contra a erosão eólica e hídrica, proteção microclimática, proteção e segurança ambiental e funções estruturantes quer da própria floresta, quer do território em geral.

Os serviços fornecidos pelos ecossistemas, apesar de essenciais à vida humana e atividades económicas, são hoje desvalorizados e não contabilizados como um «bem» que nos é disponibilizado sem custos e com múltiplos benefícios.

Se é certo que Portugal está hoje dotado de vastas áreas do seu território protegidas de diversas formas (incluindo áreas marinhas), não é menos verdade que as populações ainda não estão suficientemente sensibilizadas para a dupla vertente de proteção e valorização das nossas áreas classificadas, nem dos valores da biodiversidade e geodiversidade que nelas existem.

É por isso prioritário manter valor reconhecido nas dimensões ética, estética, identitária e cultural, evitando a perda de biodiversidade e a degradação dos serviços ecossistémicos, assim como a gestão insustentável da geodiversidade, sendo que a ENEA 2020 procurará contribuir para a resposta a estes desafios, através da informação, sensibilização e EA e da sua ligação à economia e gestão.

5.3.5 – Paisagem

A paisagem é uma construção cultural das sociedades. Independentemente do seu caráter mais natural ou transformado, mais rural ou urbano, espelha a relação e apropriação do território pelos cidadãos e pelas atividades económicas e reflete aspetos cruciais da qualidade ambiental.

Na prossecução do desenvolvimento sustentável, importa ter a paisagem como um domínio conhecido e apreendido pelos cidadãos.

A educação para a paisagem trará um importante contributo para promover a valorização das funções ecológicas e dos serviços dos ecossistemas, para fomentar a compreensão da noção da aptidão do território para determinadas ocupações e usos e assim para a valorização básica do Ambiente, bem como para reforçar a identidade territorial e a defesa dos seus valores.

As ações a promover serão articuladas com os conteúdos associados ao ordenamento do território, garantindo: i) a promoção do conhecimento, a compreensão e a educação para a arquitetura e para a paisagem; ii) o sentido de pertença, de identidade e de responsabilidade do cidadão perante a comunidade e o território; iii) o interesse e envolvimento dos cidadãos e das comunidades nos processos de decisão, de participação e de avaliação para manter ou restabelecer a conetividade entre as zonas naturais existentes.

5.3.6 – Ar e ruído

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a poluição do ar é o maior problema ambiental que afeta a saúde humana seguido do ruído do tráfego, o que confere uma importância particular a estes descritores sobretudo nos grandes centros urbanos, onde reside a maioria da população.

A poluição atmosférica tem importantes efeitos negativos a nível europeu, continuando a ser o principal fator ambiental ligado a doenças evitáveis e à mortalidade prematura na União Europeia, sendo responsável por uma taxa de mortalidade dez vezes superior à de acidentes de viação. No que se refere ao ruído, estima-se que pelo menos 25 % da população da União Europeia perceciona uma redução da qualidade de vida devido à incomodidade induzida pelo ruído ambiente e, entre 5 % a 15 % da população, sofre de perturbações do sono graves induzidas igualmente pelo ruído.

Salienta-se a importância de proteger as áreas acusticamente ainda não perturbadas, como modo de valorização e proteção dos espaços naturais, principalmente os sítios classificados como Rede Natura 2000.

É crucial que a ENEA 2020 inclua nas suas prioridades temáticas a proteção do recurso ar, a prevenção da poluição do ar e da poluição sonora como meio de proteção da saúde humana e a capacitação dos cidadãos para escolhas mais assertivas do local de residência, de estudo ou de lazer, com vista a um estilo de vida mais saudável e sustentável.

6 – Agentes de Educação Ambiental

Dos agentes afetos a atividades, projetos ou programas de EA, os grupos mais significativos são, porventura, o dos profissionais da educação, dos animadores ambientais e dos técnicos autárquicos.

No respeitante aos primeiros, são os docentes os grandes dinamizadores da EA nas comunidades escolares, nos contextos da educação formal e não formal. Estes professores representam, também, um importante papel na ligação destas atividades com as comunidades locais.

É crescente a importância da atuação dos técnicos, tanto das autarquias como dos equipamentos de EA, no desenvolvimento de projetos ou programas de EA. Hoje, a grande maioria dos municípios dispõe de profissionais ligados aos pelouros de Ambiente e de Educação, com competências técnicas específicas que promovem um conjunto diversificado de atividades nesta área.

Há já experiências interessantes de intervenção conjugada ou partilha de animação de equipamentos ao nível regional, seja no contexto das áreas metropolitanas, seja por iniciativa de estruturas regionais, até com orientação de universidades e centros de investigação. Os «Centros Ciência Viva» e os diferentes espaços museológicos também têm, cada vez mais, direcionado recursos para a prática de atividades e projetos de EA.

As ONGA e equiparadas, desde o seu surgimento em Portugal, sempre integraram na sua ação, atividades, projetos e programas de EA, suportados num significativo número de voluntários.

Recentemente, verifica-se o crescente envolvimento de recursos humanos de empresas que, no âmbito da sua responsabilidade social e ambiental, desenvolvem projetos na área da sustentabilidade, muitos dos quais em colaboração com as comunidades locais. Este exercício de cooperação tem ganho progressivo reconhecimento e provocado a especialização de recursos humanos. Nesta linha, também se testemunha o aparecimento de empresas de comunicação ambiental que oferecem serviços especializados na conceção de materiais pedagógicos e no planeamento e acompanhamento de projetos de EA.

A magnitude e complexidade dos temas ambientais implicam que cada vez mais organismos da Administração Pública assumam responsabilidades na promoção de projetos de sustentabilidade ambiental.

Se numa primeira fase, tais tarefas foram exclusivas da área governativa do ambiente, em colaboração com a educação, a situação atual requer plena articulação e colaboração dos diversos serviços da Administração Pública.

Neste sentido, é hoje crucial o reforço dos recursos humanos afetos à promoção de projetos na área da sustentabilidade e EA, criando novos postos de trabalho ou requalificando os já existentes. Assim, há um reforçado papel a assumir pelos diferentes parceiros sociais.

No que diz respeito à comunicação social, embora exista uma presença dos temas ambientais na agenda mediática, verifica-se, atualmente, uma carência de formação especializada neste domínio.

6.1 – Estabelecimentos de ensino

As primeiras iniciativas de consciencialização em matéria de ambiente visaram os professores como grupo-alvo privilegiado, já que se reconhecia que a alteração comportamental requerida era uma questão de educação formal. Assim, os estabelecimentos de ensino, designadamente os da educação pré-escolar e do ensino básico e secundário, assumiram-se, desde sempre, como os principais espaços físicos disponíveis para lançar e desenvolver ações, projetos e programas de EA.

A relação das escolas com o meio envolvente, por vezes degradado e carente de recuperação/adoção ou protegido por estatuto, motivou a observação mais cuidada, o questionamento e a procura de diagnóstico para a ação. Testemunhou-se assim uma paulatina aposta na recuperação dos espaços dentro da escola e na área limítrofe, em articulação com as autarquias e com participação dos encarregados de educação.

Atualmente, estes estabelecimentos de ensino tendem a apresentar condições privilegiadas para o desenvolvimento dessas atividades, possuindo já espaços multiusos, funcionais, laboratórios, espaços verdes de qualidade e, em alguns casos, com Equipamentos de EA integrados ou trilhos de exploração próximos associados.

As instituições de ensino universitário e politécnico começam a potenciar a disseminação de boas práticas ambientais no contexto da sua oferta de formação, bem como constituírem-se como espaços privilegiados de investigação e dinamização de projetos de EA.

6.2 – Equipamentos de Educação Ambiental

Nos anos 80, fruto de parcerias encetadas pela área governativa do ambiente, com municípios e ONGA e equiparadas, foi possível lançar as primeiras Ecotecas em Portugal. Aproveitaram-se experiências de visitação, pedagogias dinâmicas de aproximação aos laboratórios, centros multimédia e exercícios de voluntariado no quadro associativo para promover e dinamizar estes espaços.

No continente e nas ilhas, foram lançados diferentes projetos por iniciativa pública, passando rapidamente essa dinâmica para a esfera municipal e, mais recentemente, para diligência privada.

Conceptualmente, os Equipamentos de EA (EqEA) passaram a corresponder a todas as iniciativas que, contando com instalações apropriadas, equipas especializadas e um projeto educativo, oferecem um conjunto de programas e atividades de intervenção, constituindo relevantes recursos complementares ao sistema educativo. Atualmente, numa plataforma voluntária de registo da APA, I. P., foram validados já cerca de 200 equipamentos.

Exemplos destes equipamentos são Ecotecas, Centros de EA, Centros de Interpretação de Áreas Classificadas e de Geoparques, Quintas Pedagógicas, Parques Ambientais, Jardins Botânicos, Museus, Aquários, Centros Ciência Viva, ou Parques Zoológicos, constituindo um conjunto heterogéneo localizados em meio natural, rural e urbano.

6.3 – Áreas classificadas

A classificação de territórios com particular importância para a conservação da natureza e biodiversidade tem origem, no nosso país, em primeiras propostas de investigadores nos idos – anos 30 do século XX. É, em 1971, que é criado o Parque Nacional da Peneda-Gerês. Se a iniciativa, durante muito tempo, passou por ser pública, foi possível reconhecer áreas classificadas de iniciativa municipal e, mais recentemente, por denodo de cidadãos.

São consideradas áreas classificadas as áreas terrestres e aquáticas interiores e as áreas marinhas em que a biodiversidade ou outras ocorrências naturais apresentem, pela sua raridade, valor científico, ecológico, social ou cénico, uma relevância especial que exija medidas específicas de conservação e gestão. Estas têm como finalidade a gestão racional dos recursos naturais e a valorização do património natural e cultural, regulamentando as intervenções artificiais suscetíveis de as degradar.

O Sistema Nacional de Áreas Classificadas é constituído pela Rede Nacional de Áreas Protegidas e pelas demais Áreas Classificadas que integram, para além da Rede Natura 2000, outras áreas criadas ao abrigo de compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português, como são exemplo os Sítios Ramsar, as Reservas da Biosfera e os Geoparques.

Muitas destas áreas contam com a presença de Equipamentos de EA e uma experiência acumulada muito relevante por parte dos seus técnicos e vigilantes da natureza. Independentemente de possuírem, ou não, condições físicas para o desenvolvimento de atividades em sala, importa salientar a enorme importância que estes representam na interação com as comunidades em atividades ao ar livre.

6.4 – Administração direta, indireta e autónoma

Se o tradicional espaço público primava pela austeridade e distância para com o cidadão, que ainda não era utilizador, até por distância propositada ao processo de tomada de decisão, tal paradigma foi transformado ao longo do tempo.

A EA promove não só dimensões de acesso a informação e novas atitudes de governantes e restantes cidadãos, mas visa sobretudo uma participação ativa na vida da comunidade, qualquer que seja o âmbito. Deste modo, registou-se uma evolução natural na abertura dos espaços, na auscultação das populações, na consulta pública e nos exercícios de administração aberta. Serviços há que prestam colaboração continuada com as suas comunidades de proximidade, muito para além da sua objetiva missão legal, assim como se tornam já comuns os orçamentos participativos de autarquias. A administração direta, indireta e autónoma possui um conjunto diversificado de instalações apropriadas para o desenvolvimento de atividades, projetos ou programas de EA.

Destas instalações importa ressaltar os espaços geridos pelos municípios e freguesias que, por se encontrarem mais próximos dos cidadãos, potenciam este tipo de atividades. De facto, «as instituições de proximidade» desempenham um papel crescente na concretização de grandes desígnios globais, como os ODS.

6.5 – Empresas

Nos últimos 10 anos tem-se verificado um crescimento de atividades por parte das entidades privadas que promovem os temas da sustentabilidade, no âmbito da sua responsabilidade social e ambiental.

Essas atividades vão desde a incorporação da sustentabilidade na estratégia da empresa, na implementação de processos, no desenvolvimento de novos produtos e serviços que podem ser consumidos pela população em geral.

Normalmente, estas abordagens estão inseridas nas estratégias de sustentabilidade das empresas e envolvem as comunidades locais das mais variadas formas.

Esta tendência tem originado oportunidades de mercado que levam ao surgimento de especialistas na área da sustentabilidade, quer ao nível da elaboração de conteúdos pedagógicos, comunicação e design dos mesmos, quer ao nível de outros serviços que são adquiridos pelas empresas e outros organismos associados, evidenciando a importância de colocar de forma transversal o tema da sustentabilidade nas várias áreas do saber, uma vez que futuras oportunidades de emprego poderão e tenderão a surgir.

Vale a pena recordar que a Comissão Europeia afirma que até 2020 se poderão criar na Europa 20 milhões de postos de trabalho na chamada economia verde.

6.6 – Organizações Não-Governamentais de Ambiente

O movimento associativo implantou, quase sempre, os seus espaços de ação recorrendo a processos de cedência e/ou cogestão com municípios ou cidadãos anónimos. Frequentemente, pela dinâmica voluntária, recuperaram instalações e associaram práticas e percursos de proximidade a uma conduta ambientalmente mais sustentada, seja em meio urbano ou rural.

As sedes e espaços geridos pelas ONGA e equiparadas são recursos que se encontram disponíveis para o desenvolvimento de atividades, projetos ou programas de EA. Alguns destes espaços constituem-se já como particulares e temáticos Equipamentos de EA. Atualmente, encontram-se registadas no Registo Nacional das Organizações Não-Governamentais de Ambiente e Equiparadas (RNOE) mais de 100 associações com estatuto de ONGA ou equiparadas, distribuídas pelo território nacional.

7 – Modelo de gestão

7.1 – Promoção, supervisão e acompanhamento da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020

A elaboração de uma estratégia nacional é uma oportunidade de criar uma dinâmica mobilizadora entre os atores envolvidos nas políticas públicas, no sentido de identificar, perante as suas orientações estratégicas, qual o défice de informação e de capacitação dos atores e quais os mecanismos de informação, educação e envolvimento a concretizar. Sobretudo, nesta matéria, é necessário ir mais além, envolvendo a sociedade civil e articulando as necessárias sinergias dos restantes agentes e comunidades.

O desenvolvimento da ENEA 2020 está a cargo da APA, I. P., em articulação com a DGE, com base nas diretrizes emanadas pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas da educação e do ambiente, e contempla um processo de auscultação de uma Rede de Pontos Focais, representativa dos principais agentes em Portugal, seja na dimensão setorial, seja no âmbito territorial, nos seguintes termos:

a) A Rede de Pontos Focais tem a seguinte composição:

i) Um representante designado pela Agência Portuguesa do Ambiente, I. P., que preside;

ii) Um representante designado pela Direção-Geral das Atividades Económicas;

iii) Um representante designado pela Direção Geral das Autarquias Locais;

iv) Um representante designado pela Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural;

v) Direção-Geral da Saúde;

vi) Um representante designado pela Direção-Geral da Educação;

vii) Um representante designado pela Direção-Geral de Politica do Mar;

viii) Um representante designado pela Direção-Geral de Recursos de Defesa Nacional;

ix) Um representante designado pela Direção-Geral do Património Cultural;

x) Um representante designado pela Direção-Geral do Território;

xi) Um representante designado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.;

xii) Um representante designado pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, I. P.;

xiii) Um representante designado pelo Turismo de Portugal, I. P.;

xiv) Um representante designado pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional;

xv) Um representante designado pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos;

xvi) Um representante designado pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas;

xvii) Um representante designado pela Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente;

xviii) Um representante designado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses;

xix) Um representante designado pela Associação Nacional de Freguesias;

xx) Um representante designado pela Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado;

xxi) Um representante designado pela Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica;

xxii) Um representante designado por uma associação empresarial para o desenvolvimento sustentável;

xxiii) Um representante designado por uma empresa do setor empresarial do Estado para os serviços ambientais;

xxiv) Um representante designado por uma entidade que explora um equipamento público de educação ambiental.

7.2 – Avaliação da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020

O sucesso da estratégia depende, em grande medida, da visão, dos valores e dos objetivos partilhados e desenvolvidos pelo conjunto de agentes que representam as partes interessadas. O seu desenvolvimento vai depender também dos recursos humanos, financeiros e materiais que se consigam mobilizar.

Não obstante, importa ressaltar a necessidade de estar prevista a realização de processos de avaliação das atividades, projetos e programas de EA, por forma a permitir a análise do grau de eficácia e eficiência dos mesmos, numa lógica de melhoria contínua.

O processo de avaliação incluirá medidas para analisar a qualidade, eficácia e eficiência das atividades, projetos e programas de EA, comparar os seus resultados e permitir a troca de experiências.

Reconhecendo a importância da avaliação como ferramenta essencial para a melhoria contínua dos programas e projetos de EA, a presente Estratégia assume, entre as suas medidas e ações, instrumentos de avaliação, a desenvolver por entidades independentes, quer da ENEA 2020, quer dos projetos e ações a desenvolver no seu âmbito.

A ENEA 2020 prevê a conceção de um perfil de indicadores de EA para avaliação de projetos e programas, a monitorização dos resultados da própria Estratégia, inquéritos à população sobre a perceção da alteração comportamental e um relatório final de avaliação.

8 – Financiamento

Para que a ENEA 2020 se converta num instrumento de mudanças de práticas sociais e de alteração de comportamentos individuais e coletivos com vista à sustentabilidade ambiental do país, é necessário contar com os recursos suficientes para concretizar as medidas nela contida.

As fontes de financiamento da ENEA 2020 deverão ser efetivas e diversificadas, partilhadas entre a administração direta, indireta e autónoma e entidades privadas.

A diversificação de fundos públicos deve ser assegurada, a nível central, através das seguintes áreas: Ambiente, Educação, Saúde, Mar, Agricultura, Economia e Ciência e Tecnologia.

É necessário articular os programas de EA para identificar interesses comuns e formas de colaboração entre o sector público e privado para alavancar os recursos existentes.

A área governativa do Ambiente tem previsto, já em 2017, uma dotação de 1 milhão e meio de euros do Fundo Ambiental para apoiar projetos e programas de EA. Nos anos subsequentes, a verba a disponibilizar nunca será inferior a 1 milhão de euros, garantindo assim uma rubrica de financiamento específica para o desenvolvimento da ENEA 2020.

Complementarmente, o Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) garantirá a abertura de avisos específicos que visem o apoio de ações de educação e sensibilização ambiental previstas na ENEA 2020, com uma dotação total estimada de 13,7 milhões de euros.

De forma a garantir a transversalidade desta Estratégia, os investimentos no domínio ambiental destinarão uma percentagem do valor total do investimento em ações imateriais associadas à EA. Os critérios de avaliação das candidaturas terão em consideração este objetivo.

9 – Participação pública

De acordo com o previsto no Roteiro Metodológico estabelecido no «Caminho para uma Estratégia Nacional de Educação Ambiental», procedeu-se à abertura dum período de participação pública, com início a 14 de dezembro de 2016 e término a 15 de março de 2017.

O documento «Caminho para uma Estratégia Nacional de Educação Ambiental» foi disponibilizado para consulta nos seguintes locais:

Agência Portuguesa do Ambiente, I. P. (sede da APA, I. P.);

Portal da Agência Portuguesa do Ambiente, I. P. (apambiente.pt);

Portal Participa (participa.pt).

No âmbito da participação pública, tendo por objetivo promover um maior envolvimento de todos os públicos interessados e prestar esclarecimentos relativamente ao processo de elaboração da presente Estratégia, foram realizadas diversas sessões de esclarecimento, nomeadamente:

(ver documento original)

Neste contexto, foram ainda promovidos debates específicos em iniciativas de diferentes agentes de EA, como o realizado no Seminário Nacional das Eco-Escolas (organização da ABAE com o município de Ílhavo), a 21 de janeiro de 2017, o debate no quadro do workshop “ECO.PME – Economia circular” (organizada pela área governativa do Ambiente), a 7 de março, ou o nas Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental (organização da ASPEA com o município de Guimarães), 24 e 25 de março.

Este tema foi, ainda, objeto de inúmeras tomadas de posição pública, quer através dos órgãos de comunicação social, quer das redes sociais.

No período de participação pública, foram recebidas diversas exposições com origem em 49 entidades e particulares, de acordo com a tabela seguinte:

(ver documento original)

Resultou deste processo participativo um novo documento, mais consolidado, relativo à «Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020» que voltou a ser sujeito a um momento participativo – Consulta Pública.

A consulta pública decorreu durante 30 dias úteis, de 13 de março a 24 de maio de 2017, tendo sido rececionadas 35 exposições, de acordo com a seguinte proveniência:

(ver documento original)

Neste espaço de participação sobre a ENEA 2020, evidenciou-se o reconhecimento da pertinência da discussão pública, sublinhando-se mesmo a oportunidade do debate, a estrutura clara e concisa do documento, a articulação com outros instrumentos de política pública, nacional e internacional, assim como o envolvimento continuado, alargado e diverso de entidades na sua construção.

Vastos contributos testemunharam a integração de oportunas sugestões, recolhidas nas sessões de debate ou através de reflexões conjuntas de agentes de EA e parceiros sociais, mostrando satisfação pelos objetivos estratégicos, modelo de gestão e organização das medidas apresentadas. Destacam-se entre contributos coletivos e individuais os originários de conselhos consultivos, confederações e federações de associações, organizações não-governamentais, associações empresariais, autarquias, associações profissionais e centrais sindicais.

Genericamente, a participação envolvida foi ajustadamente integrada na ENEA 2020 e seus objetivos estratégicos.

10 – Medidas

A EA, enquanto processo, requere uma dinâmica de continuidade e de uma responsabilidade alargada. Por conseguinte torna-se indispensável que sejam assumidos compromissos nacionais persistentes aos diferentes níveis de atores.

Reconhecendo-se a necessidade de um acesso generalizado ao conhecimento científico, de um funcionamento em rede, de políticas públicas preventivas, apresentam-se de seguida um conjunto de medidas e ações envolvendo os diversos promotores de EA.

As medidas, enquadradas pelos objetivos estratégicos, Educação Ambiental + Transversal, Educação Ambiental + Aberta, Educação Ambiental + Participada, identificam ações, áreas de governação, principais promotores, calendário e investimento previsto do Fundo Ambiental e do POSEUR. Aos valores indicados acresce o investimento privado e outros fundos que se venham a identificar.

As iniciativas a desenvolver no quadro da ENEA 2020, devem prosseguir os eixos temáticos estabelecidos e estimular a colaboração entre promotores de EA, fomentando sinergias e otimizando recursos disponíveis.

Objetivo Estratégico: Educação Ambiental + Transversal

N.º 1

Denominação – Acompanhamento e Avaliação da Educação Ambiental

Descrição da Medida – Criar um Fórum Permanente de Acompanhamento e de Avaliação da EA, com vista a dinamizar, manter atualizada e avaliar a ENEA 2020, estimulando a articulação entre entidades e a sua contribuição para o desenvolvimento da EA em Portugal.

Descrição das Ações:

Constituição da Rede de Pontos Focais da ENEA 2020.

Dinamização da Rede de Pontos Focais da ENEA 2020.

Monitorizar os resultados da ENEA 2020.

Realização de inquéritos à população sobre a perceção da alteração comportamental promovida pela EA.

Conceção de um perfil de indicadores de EA para avaliação de projetos e programas.

Promover investigação relativa aos conhecimentos, valores e comportamentos dos diferentes atores da comunidade educativa, incluindo comunidades locais.

Realização de um relatório final de avaliação da ENEA 2020.

Área de Governação – Áreas governativas do Ministro Adjunto, da Educação e do Ambiente

Principais Promotores – Agência Portuguesa do Ambiente, I. P., Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P., Direção-Geral do Território e Direção-Geral da Educação, em colaboração com a administração direta, administração indireta, administração autónoma, estabelecimentos de ensino, Universidades, Centros de Investigação, equipamentos de EA, empresas, ONGA e equiparadas, Associações e Comunicação Social

Calendário – 2017-2020

Investimento previsto – 350.000 (euro)

N.º 2

Denominação – Cooperação Interministerial

Descrição da Medida – Reforçar a cooperação entre as diferentes áreas de governação, através do desenvolvimento de parcerias.

Descrição das Ações:

Reforçar a cooperação entre as áreas governativas da Educação e Ambiente;

Estabelecer protocolos de cooperação entre as áreas governativas do Ambiente, da Defesa Nacional, da Administração Interna, da Justiça, Adjunto, da Cultura, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, da Economia, da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e do Mar.

Área de Governação – Transversal ao Governo

Principais Promotores – Agência Portuguesa do Ambiente, I. P., em colaboração com a administração direta.

Calendário – 2018-2019

Investimento previsto – 0 (euro)

N.º 3

Denominação – Incentivos à difusão de Equipamentos de Educação Ambiental e das Empresas

Descrição da Medida – Promover os projetos e programas de EA dos Equipamentos de EA e das Empresas, através da definição de critérios de qualidade e do alinhamento com as políticas ambientais, incentivando a sua replicação por outros agentes ou regiões, fomentando a criação de sinergias.

Descrição das Ações:

Promoção dos perfis e modelos de Equipamentos de EA.

Promover a avaliação anual dos Equipamentos de EA.

Criar online uma plataforma interativa de registo e divulgação dos EqEA;

Atualização tecnológica dos equipamentos de EA.

Apoio a concursos nacionais de ideias que contribuam para a resolução de problemas ambientais.

Reconhecer marcas de projeto de qualidade em EA, incluindo o Sê-lo Verde.

Estimular a colaboração entre instituições, empresas (mecenato) e ONGA e equiparadas no desenvolvimento de programas e projetos de EA comuns e no uso dos EqEA.

Divulgar boas práticas de responsabilidade social e ambiental das Organizações e do setor empresarial., designadamente indicadores de sustentabilidade ambiental.

Modernizar os EqEA, em termos didáticos e alinhamento com os eixos temáticos da ENEA 2020.

Área de Governação – Áreas governativas do Ministro Adjunto, da Economia, do Ambiente e do Mar

Principais Promotores – Administração direta, indireta e autónoma, Universidades, estabelecimentos de ensino, Centros de Investigação, ONGA e equiparadas Associações, Fundações e Empresas

Calendário – 2018-2020

Investimento previsto – 2.000.000 (euro)

Objetivo Estratégico: Educação Ambiental + Aberta

N.º 4

Denominação – Envolvimento dos cidadãos no seu km2 de ação

Descrição da Medida – Corresponsabilizar os cidadãos no diagnóstico, proposta de resolução e nas atividades de melhoria no “seu” Km2 de ação.

Descrição das Ações:

Promover ações de sensibilização para diversos públicos-alvo e em diferentes suportes sobre pegada ecológica.

Promover a participação dos cidadãos na resolução dos problemas ambientais locais, tendo em conta as necessidades de mulheres e homens.

Promover a participação dos cidadãos no ordenamento do “seu” território, envolvendo a área projeto das escolas na elaboração de projetos da comunidade a apresentar aos orçamentos participativos nacional e municipais.

Área de Governação – Áreas governativas do Ministro Adjunto e do Ambiente

Principais Promotores – Administração direta, indireta e autónoma, em colaboração com Universidades, Centros de Investigação, ONGA e equiparadas, Associações, Fundações e Empresas

Calendário – 2018-2020

Investimento previsto – 1.350.000 (euro)

N.º 5

Denominação – Valorização do voluntariado ambiental

Descrição da Medida – Reconhecimento de ações de voluntariado de interesse ambiental e comunitário no contexto social, educativo e laboral.

Descrição das Ações:

Certificar a participação em atividades de voluntariado ambiental.

Promover o voluntariado ambiental no reconhecimento de perfis profissionais.

Garantir a valorização do voluntariado ambiental, na apreciação curricular nos concursos públicos de admissão e promoção de trabalhadores em regime de contrato de trabalho em funções públicas no MAMB.

Promover ações de formação no domínio ambiental a voluntários.

Elaborar proposta legislativa para a criação do estatuto do voluntariado ambiental.

Área de Governação – Áreas governativas do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, do Ambiente e do Mar

Principais Promotores – Administração direta, administração indireta e administração autónoma, estabelecimentos de ensino, equipamentos de EA, Universidades, Empresas, ONGA e equiparadas, Associações e comunicação social

Calendário – 2018-2020

Investimento previsto – 100.000 (euro)

N.º 6

Denominação – Integração das matérias Ambientais nos curricula académicos

Descrição da Medida – Reforçar a abordagem às matérias ambientais nos curricula académicos das faculdades.

Descrição das Ações:

Inserir conteúdos de matéria ambiental nos curricula académicos;

Formação de professores de diferentes áreas da Academia;

Promover projetos de investigação sobre a perceção social das questões ambientais que permitam identificar as necessidades e o público-alvo prioritário e melhorar a eficácia dos modelos adotados dos projetos de EA, integrando uma perspetiva de género;

Criar projetos de EA alargados a toda a comunidade académica;

Criar bolsas de Investigação específicas para a EA;

Apoiar a publicação de trabalhos de investigação relevantes em EA;

Promover o mecenato empresarial de projetos de investigação em EA.

Área de Governação – Áreas governativas da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e do Ambiente

Principais Promotores – Administração direta, ONGA e equiparadas em colaboração com Universidades e Institutos Politécnicos

Calendário – 2018-2020

Investimento previsto – 500.000 (euro)

N.º 7

Denominação – Valorização curricular da participação em ações de EA

Descrição da Medida – Valorizar a participação em ações, projetos ou programas de EA, nos curricula dos estudantes de todas as áreas e níveis de ensino, certificando essas competências transversais no novo modelo de Certificado do 3.º Ciclo do Ensino Básico e no novo modelo de Certificado do Ensino Secundário.

Descrição das Ações:

Certificar a aquisição de competências de EA no modelo de Certificado do 3.º Ciclo do Ensino Básico e no novo modelo de Certificado do Ensino Secundário.

Criar um prémio nacional para promover projetos da escola em prol da comunidade, tendo presente os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável.

Área de Governação – Áreas governativas da Educação, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, do Ambiente e do Mar

Principais Promotores – Direção-Geral de Educação, Agência Portuguesa do Ambiente, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Direção-Geral do Território, Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, Direção-Geral de Política do Mar e Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental

Calendário – 2018-2020

Investimento previsto – 100.000 (euro)

N.º 8

Denominação – Formação da Administração Pública direta, indireta e autónoma

Descrição da Medida – Incorporar a EA, de forma transversal e através de módulos específicos de cursos, nos programas de formação inicial e contínua dirigidos aos dirigentes superiores e intermédios e aos trabalhadores da administração pública.

Descrição das Ações:

Inserir módulo de políticas ambientais nos cursos de acesso e de direção na Administração Pública (ex. CAGP; FORGEP; CADAP), para dirigentes superiores e intermédios.

Criar oferta formativa específica em matéria de Ambiente no INA e outros centros de formação reconhecidos.

Promover ações de formação no domínio do Ambiente para os trabalhadores em regime de funções públicas.

Criar oferta formativa específica em matéria de Ambiente para os agentes de justiça.

Promover uma formação técnica aos diferentes ramos das Forças Armadas, no âmbito da sustentabilidade ambiental, segurança dos recursos e riscos ambientais.

Aprofundar a formação prestada às forças policiais e agentes de proteção civil, que pela sua proximidade às comunidades, deve incluir a componente de educação e sensibilização ambiental.

Promover a formação contínua específica em EA para docentes, incluindo a formação em metodologias e dinâmicas pedagógicas para o desenvolvimento de projetos EA.

Área de Governação – Áreas governativas da Presidência e da Modernização Administrativa, da Defesa, da Administração Interna, da Justiça, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Educação, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Economia, do Ambiente, da Agricultura e Desenvolvimento Rural e do Mar

Principais Promotores – Administração direta, administração indireta, administração autónoma e estabelecimentos de ensino, Associações, Fundações, Empresas de Serviços Ambientais

Calendário – 2017-2020

Investimento previsto – 1.400.000 (euro)

N.º 9

Denominação – Formação do Setor Empresarial

Descrição da Medida – Incorporar, de forma transversal a temática ambiental através de módulos específicos nos programas de formação para dirigentes superiores e intermédios e para técnicos do setor empresarial, financeiro e média.

Descrição das Ações:

Fomentar a oferta formativa específica no domínio do Ambiente e sustentabilidade

Criar ações de formação em sustentabilidade e gestão sustentável, dirigidas aos diferentes públicos-alvo, por atividade económica, do setor empresarial.

Promover oferta de formação ambiental contínua dos profissionais de comunicação social.

Promover estágios profissionais de técnicos na área ambiental.

Área de Governação – Área governativa do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Economia e do Ambiente

Principais Promotores – Instituto de Emprego e Formação Profissional, Direção-Geral das Atividades Económicas, Agência Portuguesa do Ambiente, CCDR, Associação Empresariais, ONGA e equiparadas, Associações e Empresas

Calendário – 2017-2020

Investimento previsto – 500.000 (euro)

N.º 10

Denominação – Promoção de campanhas de comunicação dirigidas aos cidadãos

Descrição da Medida – Promover campanhas de comunicação dirigidas aos cidadãos, potenciando a dimensão educativa da informação ambiental recorrendo a uma linguagem compreensível e acessível, sem perder o rigor científico.

Descrição das Ações:

Produzir e difundir conteúdos digitais de divulgação de boas práticas no quotidiano dos cidadãos.

Fomentar a realização de campanhas de comunicação.

Criar ações de sensibilização, dirigida aos diferentes públicos-alvo e por atividade económica.

Criar espaços fixos e especializados em questões ambientais nos meios de comunicação social.

Área de Governação – Áreas governativas da Cultura e do Ambiente

Principais Promotores – Agência Portuguesa do Ambiente, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, CCDR, Direção-Geral do Território, Direção-Geral do Consumidor, em colaboração com ONGA e equiparadas, Associações, Empresas e Comunicação Social

Calendário – 2017-2020

Investimento previsto – 2.000.000 (euro)

N.º 11

Denominação – Dinamização de programas e atividades de EA

Descrição da Medida – Apoiar programas e atividades de EA, incluindo a promoção de boas práticas e iniciativas meritórias em matéria ambiental.

Descrição das Ações:

Conceber e dinamizar um centro virtual de recursos de EA, dirigido a diversos públicos-alvo.

Elaborar cartas de compromisso de empresas e organismos públicos, em matéria de Ambiente, e sustentabilidade, publicitando-as no seu sítio na internet.

Fomentar e apoiar a criação de materiais didáticos e informativos relativos às questões ambientais.

Conceber materiais adaptados a cidadãos com deficiência.

Promover a elaboração de “Planos de Sustentabilidade” e “Guias de Boas Práticas” por setores de atividade e orientados para novos desafios ambientais.

Fomentar e apoiar a realização de projetos no domínio da EA.

Área de Governação – Áreas governativas da Educação, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Economia, do Ambiente e do Mar

Principais Promotores – Administração direta, administração indireta, administração autónoma, estabelecimentos de ensino, Universidades, Equipamentos de EA, ONGA e equiparadas, Associações, Fundações e Empresas

Calendário – 2017-2020

Investimento previsto – 8.000.000 (euro)

N.º 12

Denominação – Elaboração de Programas Municipais de Educação Ambiental

Descrição da Medida – Fomentar a elaboração de Programas Municipais de EA, integrando ações a desenvolver, objetivos e metas a atingir com diferentes públicos-alvo.

Descrição das Ações:

Criar e apoiar Programas Municipais de EA.

Elaborar guias de boas práticas ambientais para as Autarquias.

Promover o desenvolvimento de projetos, para orçamentos participativos municipais e outras práticas de cidadania participativa.

Área de Governação – Áreas governativas do Ministro Adjunto e do Ambiente

Principais Promotores – Administração autónoma, em colaboração com estabelecimentos de ensino, equipamentos de EA, Empresas e ONGA e equiparadas, Associações.

Calendário – 2017-2020

Investimento previsto – 1.500.000 (euro)

N.º 13

Denominação – Promoção do Referencial de Educação Ambiental para a Sustentabilidade

Descrição da Medida – Promover o Referencial de Educação para o Ambiente e Sustentabilidade, documento orientador para a implementação desta área da educação para a cidadania na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário.

Descrição das Ações:

Promover a Consulta Pública do Referencial de Educação para o Ambiente e Sustentabilidade, durante o primeiro semestre de 2017.

Aprovar o Referencial de Educação para o Ambiente e Sustentabilidade.

Difundir por todos os agentes educativos do Referencial de Educação para o Ambiente e Sustentabilidade.

Área de Governação – Áreas governativas da Educação e do Ambiente

Principais Promotores – Direção-Geral da Educação, em colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente e Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional

Calendário – 2017-2020

Investimento previsto – 0 (euro)

N.º 14

Denominação – Promoção do estatuto de Organização Não-Governamental de Ambiente

Descrição da Medida – Promover o estatuto de ONGA e equiparadas e o seu reconhecimento no Registo Nacional de Organizações Não-Governamentais de Ambiente e Equiparadas (RNOE).

Descrição das Ações:

Rever a legislação enquadradora do estatuto das ONGA e equiparadas e do RNOE.

Simplificar procedimento de reconhecimento do estatuto de utilidade pública às ONGA.

Simplificar o procedimento de benefício/consignação fiscal do IRS às ONGA.

Estimular o papel das ONGA e equiparadas, enquanto promotoras e coordenadoras de programas/ projetos de EA.

Área de Governação – Áreas governativas da Presidência do Conselho de Ministros e da Modernização Administrativa, das Finanças e do Ambiente

Principais Promotores – Agência Portuguesa do Ambiente, I. P., em colaboração com a administração direta e ONGA e equiparadas.

Calendário – 2018

Investimento previsto – 0 (euro)

Objetivo Estratégico: Educação Ambiental + Participada

N.º 15

Denominação – Promoção da participação pública

Descrição da Medida – Integrar novos conceitos e práticas na ação política tendentes ao envolvimento direto dos cidadãos nos processos de decisão, através da promoção de diferentes instrumentos, contextos e níveis de participação.

Descrição das Ações:

Realizar campanhas de sensibilização/informação relativas à promoção da participação pública.

Promover e potenciar o portal participa.pt como ferramenta essencial de informação e participação do cidadão.

Área de Governação – Área governativa da Presidência e da Modernização Administrativa e do Ambiente

Principais Promotores – Agência para a Modernização Administrativa, I. P., Secretária-Geral do MAMB, Agência Portuguesa do Ambiente, I. P., CCDR, colaboração com a administração autónoma e ONGA e equiparadas.

Calendário – 2018-2020

Investimento previsto – 100.000 (euro)

N.º 16

Denominação – Promoção de iniciativas de reflexão e debate

Descrição da Medida – Promover a realização de iniciativas de reflexão e debate de dimensão nacional e/ou internacional no domínio da EA.

Descrição das Ações:

Apoiar congressos, seminários e outros fóruns de debate, de âmbito nacional e internacional.

Apoiar iniciativas de EA no âmbito da Cooperação Portuguesa.

Área de Governação – Áreas governativas dos Negócios Estrangeiros, do Ministro Adjunto, da Educação, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Cultura, do Ambiente e do Mar

Principais Promotores – Administração direta, indireta e autónoma; Empresas; ONGA e equiparadas; estabelecimentos de ensino, Associações e Fundações

Calendário – 2017-2020

Investimento previsto – 300.000 (euro)»

Criado grupo de trabalho para definir uma estratégia integrada para a eliminação da epidemia do VIH/SIDA nas cidades de Cascais, Lisboa e Porto – projeto internacional «Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH»

  • Despacho n.º 5216/2017 – Diário da República n.º 113/2017, Série II de 2017-06-12
    Saúde – Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
    Constitui um grupo de trabalho com o objetivo de definir uma estratégia integrada para a eliminação da epidemia do VIH/SIDA nas cidades de Cascais, Lisboa e Porto, no contexto do projeto internacional «Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH», e definir o posterior alargamento a outros concelhos

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VIH

SIDA


«Despacho n.º 5216/2017

O XXI Governo Constitucional, no seu programa para a saúde, estabelece como prioridades promover a saúde através de uma nova ambição para a Saúde Pública, reforçando a vigilância epidemiológica, a promoção da saúde, a prevenção primária e secundária, e melhorar a qualidade dos cuidados de saúde.

O Plano Nacional de Saúde 2012-2016 (extensão a 2020) define como um dos indicadores de monitorização, no que respeita ao estado de saúde da população, a incidência de VIH/SIDA.

A área da infeção por VIH/SIDA e Tuberculose foi definida através do Despacho n.º 6401/2016, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 94, de 16 de maio de 2016, como um dos programas de saúde prioritários, a desenvolver pela Direção-Geral da Saúde, no âmbito do Plano Nacional de Saúde. No quadro deste programa importa, nos termos do Despacho n.º 7433/2016, do Diretor-Geral da Saúde, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 108, de 6 de junho de 2016: liderar a estratégia de prevenção e controlo da infeção por VIH em Portugal, coordenando o contributo de múltiplos setores e instituições e advogando os interesses das pessoas que vivem com a infeção; dinamizar a criação de estratégias multissetoriais de prevenção e de diagnóstico precoce da infeção por VIH, nomeadamente nas populações mais vulneráveis, nos vários níveis de prestação de cuidados de saúde; incentivar a participação ativa da sociedade civil e das pessoas que vivam com VIH/SIDA, na estratégia nacional de prevenção e controlo da infeção por VIH e contribuir para gerar os necessários consensos e compromissos entre os diferentes parceiros.

A infeção por VIH/SIDA constitui um importante problema de saúde pública na Europa e em Portugal. Durante o ano de 2016, foram diagnosticados e notificados, até 15 de abril de 2017, 841 novos casos de infeção por VIH, de acordo com a base de dados nacional de vigilância epidemiológica, correspondendo a uma taxa de 8,1 novos casos por 100.000 habitantes, não ajustada para o atraso da notificação. Durante o ano de 2015, esse valor, igualmente não ajustado e analisado à mesma data, foi de 8,3 novos casos por 100.000 habitantes e, quando ajustado para o atraso na notificação, o valor cifrou-se em 9,5 novos casos por 100.000 habitantes, valor superior à média da UE/AEE de 6,3 por 100.000 habitantes.

Apesar da redução em 74 % de novos casos entre 2000 e 2016, Portugal continua a possuir uma elevada incidência desta infeção, nomeadamente em populações mais vulneráveis, pelo que urge a adoção de políticas integradas que visem a prevenção, identificação precoce de novos casos e a orientação adequada dos indivíduos infetados para os serviços de saúde, de forma a iniciar o tratamento de forma célere, implementando uma política abrangente no sentido de se conseguir controlar a epidemia do VIH.

Uma das questões prementes que se verifica e importa dar especial atenção prende-se com o facto de a incidência do VIH nas grandes cidades ser muito superior quando comparada com outras áreas do país. O número de novos casos de VIH nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto representa cerca de dois terços do número de novas infeções em Portugal.

Torna-se fundamental a criação de redes sustentadas de partilha de ações com outras entidades fora do Serviço Nacional de Saúde, de forma a chegarmos às populações mais vulneráveis, aliás seguindo o exemplo de outros países, constituindo um elemento crítico de sucesso a articulação com estruturas formais e informais da sociedade, nomeadamente autárquicas e de base comunitária.

Neste âmbito, reconhece-se que as cidades têm um papel de destaque na aceleração da resposta à epidemia do VIH/SIDA. Adicionalmente, as dinâmicas urbanas aumentam frequentemente o risco e vulnerabilidade para a infeção por VIH, nomeadamente por enfrentarem desafios como a elevada densidade populacional, migrações e desigualdades.

Neste sentido, as cidades representam um importante contributo para atingir, até 2020, as metas 90-90-90 propostas pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre VIH/SIDA (ONUSIDA), que consistem em 90 % das pessoas que vivem com VIH estarem diagnosticadas, 90 % destas receberem tratamento e 90 % das pessoas sob terapêutica atingirem a supressão vírica. Isto significaria que 72,9 % da população mundial a viver com a infeção pelo VIH teria carga viral indetetável no ano de 2020, para além de se pretender reduzir o estigma e a discriminação causada por esta infeção.

Neste contexto, no dia mundial da SIDA em 2014, foi lançada a Declaração de Paris, «Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH», tendo como principais parceiros: a cidade de Paris, a ONUSIDA, o programa específico das Nações Unidas para habitação e desenvolvimento urbano sustentável (UN-HABITAT – United Nation Human Settlement) e a Associação Internacional de Prestadores de Cuidados no âmbito da SIDA (IAPAC), a qual foi subscrita já por várias cidades de diferentes regiões do mundo, como Banguecoque, Costa do Marfim, Senegal, Amesterdão, Atenas, Atlanta, Bucareste, Denver, Genebra e São Francisco.

As cidades que assinaram a Declaração de Paris comprometeram-se a atingir sete objetivos principais: acabar com a epidemia do VIH/SIDA nas cidades até 2030 e atingir metas ambiciosas até 2020; colocar as pessoas no centro da resposta ao VIH/SIDA; abordar as causas de risco, vulnerabilidades e transmissão do VIH; usar a resposta ao VIH/SIDA para uma transformação social positiva e construção de sociedades equitativas, inclusivas, resilientes e sustentáveis; construir e acelerar respostas adequadas às necessidades locais; mobilizar recursos para uma saúde pública e um desenvolvimento integrado; e unir líderes, trabalhando de forma inclusiva.

Neste enquadramento, importa também em Portugal através de uma abordagem conjunta do Ministério da Saúde em parceria com os Municípios e a sociedade civil, alinhados com os objetivos propostos pela ONUSIDA e pela experiência internacional, introduzir uma mudança positiva a iniciar nas Cidades de Cascais, Lisboa e do Porto, contribuindo para o objetivo de acabar com a epidemia do VIH/SIDA. Tornam-se, portanto, pertinentes as estratégias diferenciadas destinadas a abordar os desafios do diagnóstico, tratamento e supressão viral nos cidadãos infetados nestas regiões. O projeto internacional «Cidades na via rápida para acabar com a epidemia do VIH» apresenta-se como uma oportunidade para a mobilização dos diferentes atores sociais no combate ao VIH/SIDA.

Importa, assim, criar um grupo de trabalho com o objetivo de definir uma estratégia em rede para a eliminação da epidemia do VIH/SIDA nas Cidades de Cascais, Lisboa e do Porto, no contexto do projeto internacional «Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH», que garanta uma articulação dos Municípios com as várias instituições do Ministério da Saúde e as organizações da sociedade civil na prossecução deste objetivo, garantindo um aproveitamento integrado dos recursos e dos vários projetos a serem desenvolvidos. Por outro lado é importante que o desenvolvimento deste processo permita lançar as bases nacionais para o alargamento a outros concelhos, aproveitando a experiência e o conhecimento que vier a ser construído.

Assim, e após prévia audição das Câmaras Municipais de Cascais, de Lisboa e do Porto, da ABRAÇO (Associação de Apoio a Pessoas com VIH/SIDA), do GAT (Grupo de Activistas em Tratamentos), do SER+ (Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à Sida), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, da Santa Casa da Misericórdia do Porto, da Associação Nacional das Farmácias e da Associação de Farmácias de Portugal, determina-se:

1 – É constituído um grupo de trabalho com o objetivo de definir uma estratégia integrada para a eliminação da epidemia do VIH/SIDA nas Cidades de Cascais, Lisboa e do Porto, no contexto do projeto internacional «Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH» e definir o posterior alargamento a outros Concelhos.

2 – A estratégia referida no número anterior deve prever designadamente:

a) Novas abordagens no âmbito da prevenção, diagnóstico e tratamento do VIH;

b) Ações e iniciativas a desenvolver com o respetivo cronograma;

c) Instituições e organizações a envolver e as suas funções e responsabilidades;

d) Formas de articulação e comunicação com os parceiros internacionais do projeto «Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH»;

e) Apoio financeiro e institucional, equacionando-se a partilha de recursos e experiências entre os Municípios referidos no n.º 1;

f) Modelo de implementação e gestão;

g) Modelo de divulgação da informação;

h) Avaliação, monitorização e publicação dos resultados.

3 – O Grupo de Trabalho é constituído pelos seguintes elementos:

a) Kamal Mansinho, responsável pela coordenação executiva do Grupo de Trabalho;

b) Ricardo Augustus Guerreiro Baptista Leite, em representação da Câmara Municipal de Cascais;

c) João Carlos da Silva Afonso, em representação da Câmara Municipal de Lisboa;

d) Maria Raquel Magalhães de Castello-Branco, em representação da Câmara Municipal do Porto;

e) Isabel Beato Viegas Aldir e Joana Mota Bettencourt Melo Fonseca, em representação da Direção-Geral da Saúde;

f) Helder Dias Mota Filipe e Maria Judite Vilela Guerlixa Firmino das Neves, em representação do INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento, I. P.;

g) Maria Helena Nogueira Freire Cortes Martins, em representação do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P.;

h) Luís Augusto Coelho Pisco, em representação da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I. P.;

i) Maria José Ferreira dos Santos, em representação da Administração Regional de Saúde do Norte, I. P.;

j) Gonçalo Alexandre Chaves Lobo, em representação da ABRAÇO (Associação de Apoio a Pessoas com VIH/SIDA);

k) Luís Manuel Penim Mendão, em representação do GAT (Grupo de Activistas em Tratamentos);

l) Andreia Margarida Fernandes Pinto Ferreira, em representação do SER+ (Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à Sida);

m) João António Almeida Petornilho Marrana, em representação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa;

n) Agostinho Correia Branquinho, em representação da Santa Casa da Misericórdia do Porto;

o) Sílvia Alexandra Lopes Rodrigues, em representação da Associação Nacional das Farmácias;

p) Maria Manuela Hortas da Silva Pacheco, em representação da Associação de Farmácias de Portugal;

q) Francisco Goiana Godinho da Silva, em representação do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

4 – O Grupo de Trabalho apresenta, no prazo de 150 dias a contar da entrada em vigor do presente despacho, o projeto de estratégia nos termos definidos nos n.os 1 e 2.

5 – Sempre que se mostre conveniente podem ser convidados a colaborar com o grupo de trabalho outros elementos ou outras entidades com reconhecido mérito na matéria em causa, nomeadamente universidades e institutos de investigação.

6 – A atividade dos representantes que integram o grupo de trabalho, bem como das entidades convidadas a nele participar nos termos do número anterior, não é remunerada.

7 – O apoio logístico e administrativo necessário ao funcionamento do Grupo de Trabalho é assegurado pela Direção-Geral da Saúde.

8 – O presente despacho entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

2 de junho de 2017. – O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Manuel Ferreira Araújo.»


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SIDA


Informação do Portal SNS:

Grupo de trabalho define estratégia para eliminação do VIH SIDA

O Ministério da Saúde constituiu um grupo de trabalho com o objetivo de definir uma estratégia integrada para a eliminação da epidemia do VIH SIDA nas cidades de Cascais, Lisboa e Porto, no contexto do projeto internacional «Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH», e definir o posterior alargamento a outros concelhos.

De acordo com o Despacho n.º 5216/2017, publicado no dia 12 de junho, em Diário da República, a estratégia a definir pelo Grupo de Trabalho deve prever:

  • Novas abordagens no âmbito da prevenção, diagnóstico e tratamento do VIH;
  • Ações e iniciativas a desenvolver com o respetivo cronograma;
  • Instituições e organizações a envolver e as suas funções e responsabilidades;
  • Formas de articulação e comunicação com os parceiros internacionais do projeto «Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH»;
  • Apoio financeiro e institucional, equacionando-se a partilha de recursos e experiências entre os municípios de Cascais, Lisboa e Porto;
  • Modelo de implementação e gestão;
  • Modelo de divulgação da informação;
  • Avaliação, monitorização e publicação dos resultados.

A constituição do grupo de trabalho foi definida após prévia audição das Câmaras Municipais de Cascais, de Lisboa e do Porto, da ABRAÇO (Associação de Apoio a Pessoas com VIH SIDA), do GAT (Grupo de Ativistas em Tratamentos), do SER+ (Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à Sida), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, da Santa Casa da Misericórdia do Porto, da Associação Nacional das Farmácias e da Associação de Farmácias de Portugal.

O grupo de trabalho deve garantir uma articulação dos municípios com as várias instituições do Ministério da Saúde e as organizações da sociedade civil, na prossecução deste objetivo, garantindo um aproveitamento integrado dos recursos e dos vários projetos a serem desenvolvidos. Por outro lado, é importante que o desenvolvimento deste processo permita lançar as bases nacionais para o alargamento a outros concelhos, aproveitando a experiência e o conhecimento que vier a ser construído.

O despacho entra em vigor no dia 13 de junho e o grupo de trabalho deve apresentar, no prazo de 150 dias, o projeto de estratégia.

A infeção por VIH SIDA constitui um importante problema de saúde pública na Europa e em Portugal. Durante o ano de 2016 e até 15 de abril de 2017, foram diagnosticados e notificados 841 novos casos de infeção por VIH. Apesar da redução em 74% de novos casos entre 2000 e 2016, Portugal continua a possuir uma elevada incidência desta infeção, nomeadamente em populações mais vulneráveis.

Uma das questões prementes que se verifica e importa dar especial atenção prende-se com o facto de a incidência do VIH nas grandes cidades ser muito superior quando comparada com outras áreas do país. O número de novos casos de VIH nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto corresponde a cerca de dois terços do número de novas infeções em Portugal.

As cidades representam um importante contributo para atingir, até 2020, as metas 90-90-90 propostas pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre VIH SIDA, que consistem em 90% das pessoas que vivem com VIH estarem diagnosticadas, 90% destas receberem tratamento e 90% das pessoas sob terapêutica atingirem a supressão vírica. Isto significaria que 72,9% da população mundial a viver com a infeção pelo VIH teria carga viral indetetável no ano de 2020, para além de se pretender reduzir o estigma e a discriminação causada por esta infeção.

Neste contexto, no Dia Mundial da SIDA, em 2014, foi lançada a Declaração de Paris, «Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH». As cidades que a assinaram comprometeram-se a atingir sete objetivos principais:

  • Acabar com a epidemia do VIH SIDA nas cidades até 2030 e atingir metas ambiciosas até 2020;
  • Colocar as pessoas no centro da resposta ao VIH SIDA;
  • Abordar as causas de risco, vulnerabilidades e transmissão do VIH;
  • Usar a resposta ao VIH SIDA para uma transformação social positiva e construção de sociedades equitativas, inclusivas, resilientes e sustentáveis;
  • Construir e acelerar respostas adequadas às necessidades locais;
  • Mobilizar recursos para uma saúde pública e um desenvolvimento integrado;
  • Unir líderes, trabalhando de forma inclusiva.

Para saber mais, consulte:

Despacho n.º 5216/2017 – Diário da República n.º 113/2017, Série II de 2017-06-12
Saúde – Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
Constitui um grupo de trabalho com o objetivo de definir uma estratégia integrada para a eliminação da epidemia do VIH/SIDA nas cidades de Cascais, Lisboa e Porto, no contexto do projeto internacional «Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH», e definir o posterior alargamento a outros concelhos


Informação do INSA:

Instituto Ricardo Jorge em Grupo de Trabalho para definir estratégia de eliminação do VIH/SIDA

12-06-2017

O Ministério da Saúde constituiu um grupo de trabalho com o objetivo de definir uma estratégia integrada para a eliminação da epidemia do VIH SIDA nas cidades de Cascais, Lisboa e Porto, no contexto do projeto internacional “Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH”, e definir o posterior alargamento a outros concelhos. O Instituto Ricardo Jorge integra este Grupo de Trabalho, que tem agora 150 dias para apresentar o projeto de estratégia.

De acordo com o Despacho n.º 5216/2017, publicado dia 12 de junho em Diário da República, a estratégia a definir pelo Grupo de Trabalho deve prever: Novas abordagens no âmbito da prevenção, diagnóstico e tratamento do VIH; Ações e iniciativas a desenvolver com o respetivo cronograma; Instituições e organizações a envolver e as suas funções e responsabilidades; Formas de articulação e comunicação com os parceiros internacionais do projeto “Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH”; Apoio financeiro e institucional, equacionando-se a partilha de recursos e experiências entre os municípios de Cascais, Lisboa e Porto; Modelo de implementação e gestão; Modelo de divulgação da informação; Avaliação, monitorização e publicação dos resultados.

A constituição do Grupo de Trabalho foi definida após prévia audição das Câmaras Municipais de Cascais, de Lisboa e do Porto, da ABRAÇO (Associação de Apoio a Pessoas com VIH SIDA), do GAT (Grupo de Ativistas em Tratamentos), do SER+ (Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à Sida), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, da Santa Casa da Misericórdia do Porto, da Associação Nacional das Farmácias e da Associação de Farmácias de Portugal.

O Grupo de Trabalho deve garantir uma articulação dos municípios com as várias instituições do Ministério da Saúde e as organizações da sociedade civil na prossecução deste objetivo, garantindo um aproveitamento integrado dos recursos e dos vários projetos a serem desenvolvidos. Por outro lado, é importante que o desenvolvimento deste processo permita lançar as bases nacionais para o alargamento a outros concelhos, aproveitando a experiência e o conhecimento que vier a ser construído.

A infeção por VIH/SIDA constitui um importante problema de saúde pública na Europa e em Portugal. Durante o ano de 2016, foram diagnosticados e notificados, até 15 de abril de 2017, 841 novos casos de infeção por VIH. Apesar da redução em 74% de novos casos entre 2000 e 2016, Portugal continua a possuir uma elevada incidência desta infeção, nomeadamente em populações mais vulneráveis.

Uma das questões prementes que se verifica e importa dar especial atenção prende-se com o facto de a incidência do VIH nas grandes cidades ser muito superior quando comparada com outras áreas do país. O número de novos casos de VIH nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto representa cerca de dois terços do número de novas infeções em Portugal.

As cidades representam um importante contributo para atingir, até 2020, as metas 90-90-90 propostas pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre VIH SIDA, que consistem em 90% das pessoas que vivem com VIH estarem diagnosticadas, 90% destas receberem tratamento e 90% das pessoas sob terapêutica atingirem a supressão vírica. Isto significaria que 72,9 % da população mundial a viver com a infeção pelo VIH teria carga viral indetetável no ano de 2020, para além de se pretender reduzir o estigma e a discriminação causada por esta infeção.

Estratégia de disseminação e implementação do SNC-AP

«Portaria n.º 128/2017

de 5 de abril

O Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, doravante SNC-AP, encontra-se em aplicação piloto por um conjunto de entidades representativas dos diferentes setores das administrações públicas.

Com a publicação do Decreto-Lei n.º 85/2016, de 21 de dezembro, a adoção do SNC-AP foi prorrogada por um ano, sendo assim aplicável a partir de 1 de janeiro de 2018.

Sem prejuízo dos desenvolvimentos já concretizados ao longo de 2016 neste domínio, nomeadamente ao nível da preparação de um conjunto normativos de suporte à aplicação do SNC-AP, assim como da publicação do manual de implementação do SNC-AP pela Comissão de Normalização Contabilística, entendeu-se que à plena transição para o SNC-AP deveria estar associada a garantia de requisitos técnicos e institucionais que permitam uma efetiva aplicação deste novo referencial contabilístico.

Deste modo, ficou estabelecido que o Governo apresentaria, através de portaria, um plano de ação para a disseminação e implementação gradual e consistente do SNC-AP durante o ano de 2017 junto das entidades às quais o mesmo é aplicável.

Esta estratégia, de cariz multidimensional e transversal a vários setores das administrações públicas, concretizar-se-á através do envolvimento da Unidade de Implementação da Lei do Enquadramento Orçamental na coordenação e avaliação do processo de adaptação do SNC-AP. Este processo envolverá o acompanhamento de dimensões críticas como seja a formação, adaptação de sistemas contabilísticos e de informação, bem como a disseminação da aplicação experimental do próprio SNC-AP em 2017.

Deste modo, o período experimental de aplicação do SNC-AP aplicar-se-á a todas as entidades das administrações públicas, garantindo-se a aplicação dos mecanismos de apoio e acompanhamento até agora instituídos para as entidades piloto.

A publicação da presente portaria constituirá mais um passo no sentido de garantir as condições à operacionalização de uma ambiciosa reforma da contabilidade pública e do processo orçamental.

Assim:

Manda o Governo, pelo Ministro das Finanças, ao abrigo do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 85/2016, de 21 de dezembro, o seguinte:

Artigo 1.º

Objeto e responsabilidade

1 – A presente portaria estabelece a estratégia de disseminação e implementação do SNCAP, bem como da reforma da contabilidade e contas públicas em geral.

2 – Durante o ano de 2017, as entidades abrangidas pelo artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, aplicam o SNC-AP a título experimental, sem prejuízo da prestação de contas relativa a 2017 obedecer aos normativos de contabilidade pública que serão revogados nos termos do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, com efeitos a 1 de janeiro de 2018.

3 – A responsabilidade pela disseminação e implementação do SNC-AP e da reforma da contabilidade e contas públicas em geral é cometida à Unidade de Implementação da Lei de Enquadramento Orçamental, criada pelo Decreto-Lei n.º 77/2016, de 23 de novembro, doravante UniLEO.

Artigo 2.º

Competências

1 – No quadro da implementação e disseminação do SNC-AP e da reforma da contabilidade e contas públicas em geral, compete à UniLEO:

a) Implementar o Sistema Central de Contabilidade e Contas Públicas, garantindo a integração com os sistemas locais e outros sistemas de natureza central;

b) Implementar a Entidade Contabilística Estado;

c) Definir o novo modelo de prestação de contas das entidades públicas, sem prejuízo das competências próprias do Tribunal de Contas;

d) Definir o novo modelo da Conta Geral do Estado;

e) Definir os requisitos técnicos e funcionais para os sistemas de informação contabilística;

f) Definir os requisitos técnicos e funcionais para a integração dos sistemas de informação contabilística utilizados pelas entidades públicas com o Sistema Central de Contabilidade e Contas Públicas;

g) Certificar o cumprimento dos requisitos das diferentes aplicações informáticas que sirvam de suporte ao processo contabilístico e de prestação de contas das entidades públicas;

h) Participar no desenvolvimento do modelo de contabilidade pública no seio da Comissão de Normalização Contabilística;

i) Participar nos fóruns internacionais relativos à Contabilidade Pública;

j) Preparar instruções e manuais contabilísticos por áreas, ao nível do reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação;

k) Organizar e participar em ações de divulgação da reforma da contabilidade pública;

l) Colaborar com o Tribunal de Contas no âmbito das suas atribuições;

m) Elaborar um plano de formação em articulação com as entidades públicas e ordens profissionais relevantes;

n) Coordenar a reforma ao nível das administrações públicas.

2 – As competências referidas no n.º 1 são exercidas através do Gabinete de Gestão e Coordenação de Projetos da UniLEO.

Artigo 3.º

Formação

1 – É aprovado por despacho do membro do Governo responsável pela área das finanças um plano global de formação, tendo em conta diferentes destinatários e respetivas necessidades de formação, em articulação com a entidade responsável pela formação profissional na Administração Pública, ordens profissionais e instituições do ensino superior.

2 – O plano global de formação referido no número anterior não prejudica a regulamentação autónoma da formação inicial e subsequente do contabilista público, a que se refere o artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 85/2016, de 21 de dezembro.

Artigo 4.º

Adaptação dos sistemas de informação

1 – As entidades públicas abrangidas pela aplicação do SNC-AP têm acesso aos mecanismos de apoio para a adaptação dos sistemas de informação.

2 – As entidades referidas no número anterior e que ainda não têm acesso aos referidos mecanismos devem solicitar ao Coordenador da UniLEO as credenciais de acesso ao Portal do Sistema Central de Contabilidade e Contas Públicas no prazo de 10 dias úteis após a publicação da presente portaria.

3 – Os sistemas de informação das entidades públicas deverão cumprir até 30 de julho de 2017 com os requisitos técnicos e funcionais para efeitos de integração com o Sistema Central de Contabilidade e Contas Públicas, definidos nos termos do artigo 2.º

Artigo 5.º

Esclarecimento de questões contabilísticas

1 – As entidades públicas abrangidas pela aplicação do SNC-AP têm acesso ao Portal residente na Comissão de Normalização Contabilística (CNC) para efeitos de esclarecimento de questões contabilísticas.

2 – As entidades referidas no número anterior e que ainda não têm acesso ao referido Portal devem solicitar à CNC as credenciais de acesso no prazo de 10 dias úteis após a publicação da presente portaria.

Artigo 6.º

Controlo da implementação

1 – Junto do Gabinete Técnico da UniLEO é criado um subgabinete específico para o acompanhamento da implementação da reforma da contabilidade pública, com a seguinte composição:

a) Administração Central do Sistema de Saúde;

b) Autoridade Tributária e Aduaneira;

c) Banco de Portugal;

d) Direção-Geral das Autarquias Locais;

e) Direção-Geral do Orçamento;

f) Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública;

g) Inspeção-Geral de Finanças;

h) Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça;

i) Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social;

j) Instituto de Gestão Financeira da Educação;

k) Instituto Nacional de Estatística;

l) Região Autónoma dos Açores;

m) Região Autónoma da Madeira;

n) Ministério da Defesa Nacional;

o) Comissão de Normalização Contabilística;

p) O Coordenador da UniLEO;

q) O Responsável Técnico da UniLEO;

r) Um representante do membro do Governo responsável pela área tributária;

s) Ordem dos Revisores Oficiais de Contas;

t) Ordem dos Contabilistas Certificados;

u) Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E.;

v) Associação Portuguesa de Software;

w) Outras entidades que sejam consideradas pertinentes em razão da matéria.

2 – À comissão de acompanhamento compete assegurar a correta transição para o SNC-AP.

3 – O subgabinete de acompanhamento referido no n.º 1 reúne regularmente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o Coordenador da UniLEO o convocar, com uma antecedência mínima de 10 dias.

4 – A UniLEO, em articulação com a Inspeção-Geral de Finanças, no âmbito das suas atribuições de apoio técnico especializado e autoridade de auditoria, procede à monitorização junto das entidades públicas sujeitas ao SNC-AP dos mecanismos e processos em curso de transição para o SNC-AP.

5 – As entidades públicas remetem ao Coordenador da UniLEO, até ao final de outubro, um relatório de transição para o SNC-AP, de acordo com modelo a definir.

O Ministro das Finanças, Mário José Gomes de Freitas Centeno, em 30 de março de 2017.»

Nomeação do Coordenador Nacional para a Estratégia Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, Equipa de Apoio, e Definição Das Suas Funções e Competências

«Despacho n.º 2777-A/2017

O XXI Governo Constitucional, no seu programa para a saúde, estabeleceu como uma das medidas prioritárias defender o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em todas as suas áreas de intervenção, incluindo a execução das políticas públicas assentes na prossecução da defesa do Estado Social e dos serviços públicos.

Nesse âmbito, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2016 de 13 de outubro, que aprova a Estratégia Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde assume um conjunto de compromissos e de políticas públicas, que se traduzem na promoção da saúde e no reforço do investimento em ciência e tecnologia e na inovação.

Reconhece-se, âmbito destes compromissos, como prioridades do plano de ação do Governo e como vetores de sustentação da melhoria da sua governação, a promoção de uma política sustentável na área do medicamento, de modo a conciliar o rigor orçamental com o acesso à inovação terapêutica, o aumento da quota de utilização de medicamentos genéricos e da utilização de biossimilares e o estímulo à investigação e à produção nacional no setor do medicamento, a par da valorização do papel das farmácias comunitárias enquanto agentes de prestação de cuidados.

A concretização dos compromissos políticos assumidos pelo Governo no seu Programa passa ainda pela celebração de Acordos com agentes do setor, de que se destacam os Acordos com a indústria farmacêutica para garantir o acesso ao medicamento e reforçar as condições de atratividade para o investimento em Portugal, bem como o Compromisso para a sustentabilidade e o desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde, com os vários agentes económicos do setor reforçando a atitude de colaboração e convergência na defesa e desenvolvimento do sistema de saúde.

Neste contexto, considera-se fulcral uma coordenação de iniciativas e consolidação de ações, pelo que importa nomear o Coordenador Nacional para a Estratégia Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, bem como a sua Equipa de Apoio, definindo-se genericamente as suas funções e competências.

Assim, determina-se o seguinte:

1 – O desenvolvimento da Estratégia Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde é coordenado pelo Prof. Doutor Henrique Luz Rodrigues, detentor de experiência, aptidão e competência técnica para o exercício das funções, cuja nota curricular consta do anexo ao presente despacho e do qual faz parte integrante.

2 – Ao Coordenador da Estratégia Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, nomeado nos termos do número anterior, a seguir designado por Coordenador Nacional, cabe, em especial em articulação com o INFARMED – Autoridade Nacional de Medicamentos e Produtos de Saúde, I. P. (INFARMED), a Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., a Direção-Geral de Saúde, as Administrações Regionais de Saúde, I. P., e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E., promover, acompanhar e monitorizar:

a) A orientação estratégica e técnica sobre a utilização racional do medicamento que assente em orientações terapêuticas e na utilização mais eficiente dos medicamentos, apoiada em bases sólidas de farmacologia clínica e evidência da economia da saúde sobre custo-efetividade, com monitorização da prescrição dos medicamentos, a sua utilização e garantindo a todos os utentes a equidade no acesso à terapêutica;

b) Medidas conducentes à promoção sustentável na área do medicamento que concilie o rigor orçamental com o acesso à inovação terapêutica, designadamente no âmbito dos medicamentos com maior impacto financeiro;

c) A promoção do aumento da quota de utilização de medicamentos genéricos e biossimilares;

d) A avaliação do atual sistema de comparticipação de medicamentos designadamente os regimes especiais de comparticipação;

e) No reforço e do lançamento de formas inovadoras de melhoria da articulação entre as Comissões de Farmácia e Terapêutica a nível nacional, ao nível das administrações regionais de saúde e ao nível das unidades de natureza hospitalar;

f) A avaliação da viabilidade de implementação de novos mecanismos de dispensa de medicamentos no âmbito do tratamento ambulatório hospitalar;

g) Medidas potenciadoras do desenvolvimento da implementação, do modelo de avaliação de tecnologias de saúde aos dispositivos médicos, e de novos mecanismos de monitorização tendo em atenção a utilização racional e a equidade no acesso;

h) O desenvolvimento de medidas de estímulo à investigação e produção nacional de medicamentos e dispositivos médicos;

i) Identificação das ações que promovam a competitividade do País na área da investigação clínica de medicamentos e dispositivos médicos;

j) A promoção de um novo quadro de referência para a intervenção das Farmácias, visando materializar as vantagens de uma maior integração do seu contributo no sistema de saúde incidindo no desenvolvimento de medidas de apoio à utilização racional do medicamento;

k) A promoção do desenvolvimento de sistemas de informação que possibilitem a recolha de resultados de utilização de medicamento e de dispositivos médicos como instrumentos de apoios à decisão.

3 – O Coordenador Nacional ou um membro da sua equipa de apoio por este designado, terá estatuto de observador na Comissão de Acompanhamento dos Acordos celebrados e a celebrar com a indústria farmacêutica, assegurando o alinhamento da coordenação estratégica, competindo-lhe ainda acompanhar a implementação do âmbito do Compromisso para a Sustentabilidade e o Desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde, promovendo ações que consubstanciem os respetivos princípios estratégicos.

4 – Em aditamento ao meu Despacho n.º 1729/2017, de 23 de fevereiro de 2017, publicado no Diário da República, n.º 39, 2.ª série, de 23 de fevereiro, o Coordenador Nacional ora designado passa a integrar a composição da Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica, podendo ser substituído por outro membro da equipa de apoio por este designado.

5 – O Coordenador Nacional funciona junto do meu Gabinete.

6 – O Coordenador Nacional possui uma Equipa de Apoio com quem irá trabalhar de forma direta, sendo constituída pelos seguintes profissionais:

a) Hélder Dias Mota Filipe, Licenciado em Ciências Farmacêuticas e Doutor em Farmacologia. Professor Associado da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa;

b) Cláudia Indira Xavier Furtado, Licenciada em Ciências Farmacêuticas e Doutorada em Saúde Pública. Professora Auxiliar Convidada da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa. Diretora da Direção de Informação e Planeamento Estratégico e da Direção de Avaliação das Tecnologias de Saúde do INFARMED, I. P.;

c) Marta Isabel Raposo Marques Marcelino, Licenciada em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, Diretora da Direção de Avaliação do Medicamento do INFARMED, I. P.;

d) Maria Judite Vilela Guerlixa Firmino das Neves, Licenciada em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, no ramo de Análises Químico-Biológicas (1987) e no ramo de Farmácia de Oficina e Hospitalar, Diretora da Direção de Produtos de Saúde do INFARMED, I. P.;

e) Maria Isabel Beato Viegas Aldir, médica, Diretora Médica do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E. P. E.;

f) Nuno Augusto Alberto de Miranda, médico, especialista de hematologia clínica, assistente graduado sénior no Serviço de Transplantação de Progenitores Hematopoiéticos do Instituto Português de Oncologia de Lisboa de Francisco Gentil, E. P. E.;

g) Carlos Alberto Lima Alves, médico, especialista em infecciologia e medicina intensiva, assistente graduado no Centro Hospitalar de São João, E. P. E., e presidente da Comissão de Farmácia e Terapêutica do mesmo Centro Hospitalar;

h) José Manuel e Silva Vinhas Pereira, Assistente Graduado Sénior, Diretor do Serviço de Nefrologia, Presidente da Comissão de Ética do Centro Hospitalar de Setúbal, E. P. E.

7 – O Coordenador Nacional pode solicitar a colaboração de peritos, especialistas ou instituições para o desenvolvimento do seu trabalho.

8 – O INFARMED assegura o apoio logístico e administrativo necessário ao desenvolvimento das funções do Coordenador Nacional e da Equipa de Apoio.

9 – A indicação do Coordenador Nacional, bem como dos elementos da Equipa de Apoio referidos no n.º 6 não implica o pagamento de quaisquer suplementos remuneratórios, nem a criação de cargos dirigentes.

10 – Deve ser concedida dispensa dos respetivos locais de trabalho, ao Coordenador Nacional e aos profissionais que integram a Equipa de Apoio, durante os períodos necessários para a prossecução das funções e tarefas descritas neste despacho.

11 – Os encargos relativos ao reembolso das despesas de deslocação e estadia do Coordenador Nacional e dos membros da Equipa de Apoio são suportados pelo INFARMED, I. P., salvo nas situações em que os encargos relativos ao reembolso sejam suportados pelos respetivos serviços de origem, ou seja, caso se trate de organismos do Ministério da Saúde ou por estes tutelados.

12 – O Coordenador Nacional informa o Ministro da Saúde e o Secretário de Estado da Saúde do progresso dos seus trabalhos e apresenta propostas que considere relevantes para efeitos do disposto no n.º 2.

13 – O mandato do Coordenador Nacional e da sua Equipa de Apoio é de 3 anos.

14 – O presente despacho produz efeitos desde 1 de abril de 2017.

31 de março de 2017. – O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

ANEXO

Nota curricular

Nome: Henrique Luz Rodrigues

Habilitações literárias:

Licenciado em Medicina, pela Universidade da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa;

Doutoramento em Medicina pela UL.

Habilitações profissionais:

Especialista em Farmacologia Clínica pela Ordem dos Médicos (OM);

Especialista em Nefrologia pelo CHLN e pela OM.

Experiência profissional:

Presidente do Conselho Diretivo do INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I. P.;

Presidente da Comissão de Farmácia e Terapêutica do CHLN;

Membro da Comissão de Farmácia e Terapêutica da ARS do Algarve e ARSLVT em representação da OM;

Membro suplente da Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica do INFARMED em representação da DGS;

Membro da Comissão de Avaliação de Medicamentos do INFARMED em representação da OM;

Responsável pela supervisão e revisão científica das Normas de Orientação Clínica da DGS;

Membro da Comissão Científica de Boas Práticas Clínicas da DGS;

Perito/representante de Portugal no Committee for Proprietary Medicinal Products (CPMP) da Agência Europeia de Medicamentos;

Perito/Representante de Portugal no Working Party on Therapeutic Efficacy do CPMP da Agência Europeia de Medicamentos;

Perito/Representante de Portugal no Working Party on Safety of Medicines do CPMP da Agência Europeia de Medicamentos;

Vice-Presidente da Comissão Técnica dos Medicamentos do INFARMED;

Consultor da Direção-Geral dos Assuntos farmacêuticos/INFARMED na área da comparticipação dos medicamentos;

Assistente hospitalar de nefrologia no Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal do CHLN;

Professor Auxiliar Convidado de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Lisboa (FML);

Regente da disciplina de Farmacologia do Módulo IV.II do Curso de Mestrado Integrado em Medicina da FML.»