Dia Mundial do Rim a 10 de Março de 2016: “Doença Renal e a Criança – Agir cedo para prevenir!”

Dia Mundial do Rim 2016
Vista do site do Dia Mundial do Rim
Em 2016, “Doença Renal e a Criança – Agir cedo para prevenir!” é o tema das comemorações da data, 10 de março.

Comemora-se a 10 de março o Dia Mundial do Rim, uma iniciativa promovida pela Sociedade Internacional de Nefrologia (International Society of Nephrology) e pela Federação Internacional das Sociedades Nefrológicas (International Foundation of Kidney Foundations).

O Dia Mundial do Rim começou a ser celebrado em 2006. Todos os anos, a campanha destaca um tema específico. Em 2016, as comemorações decorrem sob o lema ” Doença Renal e a Criança – Agir cedo para prevenir ” (Kidney Disease & Children. Act Early to Prevent It!). A Doença Renal Crónica pode desenvolver-se em qualquer idade, a prevenção começa na infância.

O objetivo é o de incentivar e facilitar a educação, a deteção precoce e um estilo de vida saudável nas crianças, pais e educadores, com vista a combater o aumento de doenças evitáveis nos rins. A campanha também visa alertar para a importância do tratamento de crianças com problemas renais.

Celebrada na segunda quinta-feira do mês de março, a data tem por objetivo aumentar a consciência da importância dos nossos rins na saúde em geral e reduzir a frequência e o impacto da doença renal e dos problemas de saúde associados em todo o mundo.

Em Portugal
SNP promove ação nacional de educação para a saúde, que decorre centrada no tema “Nutrição e Rins”

A Sociedade de Nefrologia Pediátrica (SNP) da Sociedade Portuguesa de Pediatria promove, na data em que se celebra o Dia Mundial do Rim, 10 de março, uma ação a nível nacional, realçando a importância da alimentação na prevenção da doença renal.

A ação de “Educação para a Saúde” destina-se aos alunos do 1.º ciclo, cuidadores e restante família, já que grande parte das doenças renais do adulto, bem como os fatores de risco de doença renal, se iniciam em idade pediátrica.

A importância da adoção de hábitos alimentares saudáveis na prevenção de obesidade, hipertensão arterial, diabetes e doença renal, é a temática predominante das sessões informativas, sustentada por um folheto da SPN, distribuído nas escolas.

Em 2016, o desafio da SPN às escolas inclui ainda um concurso de artes gráficas sob o tema “Nutrição e Rins”, que contempla trabalhos individuais ou em grupo. Cada escola ou agrupamento de escolas seleciona o trabalho que apresenta no concurso até ao dia 15 de abril, e a entrega do prémio está marcada para o dia 17 de maio.

A iniciativa nacional da SPN, no dia 10 de março, envolve 20 capitais de distrito, 22 agrupamentos escolares, mais de 800 escolas, meia centena de profissionais e milhares de alunos, bem como professores e encarregados de educação.

O objetivo é o de passar a mensagem aos jovens, educadores e pais, a partir das escolas.

Integram ainda esta iniciativa, que decorre centrada no tema “Nutrição e Rins”, profissionais de saúde de vários hospitais vão às escolas explicar o impacto da alimentação no bom funcionamento dos rins. Assim:

Serviço de Pediatria do CHMT vai à escola no Dia Mundial do Rim

O Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar Médio Tejo (CHMT) vai deslocar-se ao Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves, de Torres Novas, para a realização de sessões de sensibilização para crianças do primeiro ciclo.

Nesta ação de sensibilização, levada a cabo por membros de equipa do Serviço de Pediatria do CHMT, vai ser feita uma apresentação partindo do mote “O que comemos e bebemos tem muita importância na saúde dos nossos rins”.

Serviço de Pediatria da ULSCB assinala Dia Mundial do RIM

O Serviço de Pediatria da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) participa nas comemorações da efeméride, no dia 10 de março, desenvolvendo ações no Auditório da Escola Afonso de Paiva de Castelo Branco entre as 11 horas e as 12h30.

A ação vai contar com cerca de 78 crianças dos 3.º e 4.º anos de escolaridade, educadores e pais.

CHL ensina dicas de nutrição para rins saudáveis

Uma equipa de profissionais de saúde do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) dinamiza, no dia 10 de março de 2016, uma ação de educação para a saúde na Escola Correia Mateus, em Leiria, para ensinar a cerca de meio milhar de alunos dicas de nutrição para preservar a saúde dos seus rins.

A ação, a decorrer entre as 09h30 e as 13h00, vai ter lugar biblioteca da Escola Correia Mateus, em Leiria.

“O papel do pediatra é fundamental na prevenção primária, diagnóstico e tratamento precoce da doença renal, no estímulo a uma mudança de hábitos alimentares na infância, desde o nascimento até à idade adulta”, refere Teresa Rezende, médica no Serviço de Pediatria do CHL “É importante alertar para os perigos dos alimentos com demasiado sal, açúcar ou gordura, não esquecendo os refrigerantes, e incentivar as crianças e as famílias a deixar de lado esses alimentos por vezes mais apelativos, mas cujo consumo pode ser muito nefasto para a saúde renal” conclui a especialista.

Para saber mais, consulte:

Normas DGS: Componentes do Plano Terapêutico para a Hemofilia A e Hemofilia B na Pediatria e no Adulto em Ambulatório

Normas dirigidas aos Médicos e Enfermeiros do Sistema de Saúde.

Norma nº 023/2015 DGS de 18/12/2015
Componentes do Plano Terapêutico para a Hemofilia A e Hemofilia B na Pediatria em Ambulatório

Norma nº 024/2015 DGS de 18/12/2015
Componentes do Plano Terapêutico para a Hemofilia A e Hemofilia B no Adulto em Ambulatório

Atualização de Normas DGS: Abordagem Hospitalar e Pré-hospitalar das Queimaduras em Idade Pediátrica e no Adulto

Normas dirigidas aos Médicos do Sistema de Saúde.

Norma nº 022/2012 DGS de 26/12/2012 atualizada a 10/11/2015
Abordagem Hospitalar das Queimaduras em Idade Pediátrica e no Adulto

Norma nº 023/2012 DGS de 26/12/2012 atualizada a 10/11/2015
Abordagem Pré-hospitalar das Queimaduras em Idade Pediátrica e no Adulto

RNCCI: Condições de Instalação e Funcionamento das Unidades de Internamento de Cuidados Integrados Pediátricos de Nível 1 (UCIP Nível 1)

  • PORTARIA N.º 343/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 199/2015, SÉRIE I DE 2015-10-12
    Ministérios das Finanças, da Saúde e da Solidariedade, Emprego e Segurança Social

    Define as condições de instalação e funcionamento a que devem obedecer as unidades de internamento de cuidados integrados pediátricos de nível 1 (UCIP nível 1) e de ambulatório pediátricas, bem como as condições de funcionamento a que devem obedecer as equipas de gestão de altas e as equipas de cuidados continuados integrados destinadas a cuidados pediátricos da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)

    • DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 54/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 230/2015, SÉRIE I DE 2015-11-24
      Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

      Retifica a Portaria n.º 343/2015, de 12 de outubro, dos Ministérios das Finanças, da Saúde e da Solidariedade, Emprego e Segurança Social que define as condições de instalação e funcionamento a que devem obedecer as unidades de internamento de cuidados integrados pediátricos de nível 1 (UCIP nível 1) e de ambulatório pediátricas, bem como as condições de funcionamento a que devem obedecer as equipas de gestão de altas e as equipas de cuidados continuados integrados destinadas a cuidados pediátricos da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 199, 12 de outubro de 2015

    • PORTARIA N.º 153/2016 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 102/2016, SÉRIE I DE 2016-05-27
      Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e Saúde

      Altera a Portaria n.º 343/2015, de 12 de outubro, que define as condições de instalação e funcionamento a que devem obedecer as unidades de internamento e de ambulatório de cuidados continuados integrados pediátricos, bem como das equipas de gestão de altas e das equipas de cuidados continuados integrados destinadas a cuidados pediátricos da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), por forma a implementar experiências-piloto das unidades de internamento e de ambulatório de cuidados continuados pediátricos

Veja as relacionadas:

RNCCI: Ministério da Saúde Emite Esclarecimento Sobre Portaria que Regulamenta Cuidados Continuados Pediátricos

Relatório do Grupo de Trabalho com Recomendações para a Prestação de Cuidados Paliativos Pediátricos

Grupo de Trabalho apresenta relatório final com recomendações para a prestação de Cuidados Paliativos Pediátricos.

O Grupo de Trabalho para os Cuidados Paliativos Pediátricos, composto por peritos das várias áreas envolvidas, designadamente, das especialidades pediátricas, cuidados paliativos, cuidados primários, apresenta o relatório final, em cumprimento dos Despachos n.º 8286-A/2014 e n.º 8956/2014.

O acesso a Cuidados Paliativos Pediátricos constitui um direito básico dos recém-nascidos, crianças e jovens portadores de doenças crónicas complexas e limitantes da qualidade e/ou esperança de vida e das suas famílias.

Ao grupo de trabalho constituído competiu especialmente:

a) Propor, no âmbito da Lei n.º 52/2012, de 5 de setembro – Lei de Bases dos Cuidados Paliativos, soluções de organização e prestação de serviços que sejam aplicáveis à idade pediátrica;

b) Propor soluções de cooperação inter-serviços ou interinstitucionais que sejam criativas, práticas, adaptadas à nossa realidade e que sirvam às crianças e adolescentes de todas as idades, independentemente do diagnóstico ou local de residência, utilizando os recursos existentes de forma eficaz e eficiente e promovendo a melhoria contínua de todos os parâmetros de qualidade clínica;

c) Propor formas de intervenções paliativas para a idade pediátrica nos cuidados primários, em integração de processos com as unidades especializadas;

d) Identificar um conjunto de normas de orientação clínica que seja necessário elaborar para aplicação no contexto dos cuidados paliativos dirigidos à idade pediátrica;

e) Propor uma distribuição das tipologias de intervenções paliativas dirigidas a crianças, no território nacional continental;

f) Incluir, em todos os números anteriores, as ações a desenvolver dirigidas às famílias no contexto do processo assistencial e no apoio ao luto.

O despacho do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, exarado sobre o Relatório do Grupo de Trabalho sobre Cuidados Paliativos Pediátricos, de 22 de setembro de 2015, determina:

  • Visto com grande interesse, devendo ser realçada a qualidade do trabalho;
  • O Grupo de Trabalho deve ser louvado pelo trabalho publicado;
  • As recomendações e o cronograma devem ser implementados logo após o início de funções do próximo Governo de forma a estar concluído em 2016. Relevo as propostas do previsto no 1.º parágrafo da página 119, com especial destaque para o enfoque em intervenção domiciliárias e na formação;
  • Dever-se-á começar imediatamente, onde os recursos formados já estejam disponíveis, a implementar intervenção no domicilio, de âmbito paliativo, sendo que as instituições que devem, desde já, começar a expandir as respostas são: Hospital de S. João no Porto (CHSJ), Centro Hospitalar do Porto, Hospital Pediátrico de Coimbra (CHUC), Hospital de D. Estefânia (CHLC), Hospital de Santa Maria (CHLN) e os Centros de Lisboa e Porto do Instituto Português de Oncologia;
  • Divulgue-se este despacho e o Relatório no Portal da Saúde.

Relatório do Grupo de Trabalho para os Cuidados Paliativos Pediátricos

Relatório do Grupo de Trabalho para os Cuidados Continuados Integrados na área Pediátrica

Grupo de Trabalho para os Cuidados Continuados Integrados na área Pediátrica apresenta relatório com propostas finais.

O Grupo de Trabalho para os Cuidados Continuados Integrados na área Pediátrica apresenta o relatório final, em cumprimento do Despacho nº 11420/2014, de 11 de setembro, do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde e do Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Correia Branquinho.

O referido despacho determinou a criação do grupo de trabalho para o desenvolvimento da legislação relativa às condições de instalação e funcionamento das unidades de internamento e de ambulatório no âmbito da idade pediátrica.

Ao grupo de trabalho constituído competiu especialmente:

a) Propor um conjunto de medidas no âmbito da organização e prestação de serviços aplicáveis à idade pediátrica;

b) Identificar as condições de instalação e funcionamento e os preços dos cuidados de saúde e de apoio social nas unidades de internamento e ambulatório dirigidos à idade pediátrica, propondo iniciativas que fomentem a melhoria da qualidade dos cuidados prestados.

O despacho do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, referente ao Despacho n.º 11420/2014, de 22 de setembro de 2015, determina:

  • Visto com grande interesse. O Grupo de Trabalho merece louvor pelo trabalho efetuado;
  • As propostas podem ser implementadas, sendo que a Portaria proposta terá de ser trabalhada com outros intervenientes, de forma a ser publicada com brevidade;
  • As unidades que vierem a ser criadas não substituem a aposta principal que deve ser na intervenção domiciliária, devidamente enquadrada com os serviços hospitalares de pediatria e as estruturas locais dos Cuidados Primários;
  • Cada Administração Regional de Saúde deverá avaliar necessidades e, em conjunto com a Administração Central do Sistema da Saúde, I.P., promover junto dos setores social e privado a criação de unidades que tenham a localização e capacidade adequadas às necessidades que forem encontradas.

Relatório do Grupo de Trabalho para para os Cuidados Continuados Integrados na área Pediátrica

Indicadores de Segurança e Pediátricos do SNS – ACSS

Dando cumprimento ao disposto no Despacho nº 5739/2015, de 26 de maio, a Administração Central do Sistema da Saúde, I.P. procede, em setembro, à publicação dos indicadores de qualidade relativos à segurança e pediátricos (ano 2014 e 1º trimestre 2015), verificados nas entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Estes indicadores, baseados na codificação ICD9CM, são reportados mensalmente pelas instituições.

Como previsto no referido despacho, em julho e agosto a ACSS, I.P. publicou os indicadores relacionados com as intervenções preventivas e o volume e utilização.

O conjunto total de indicadores publicados, e previsto no referido despacho, é o seguinte:

INDICADORES DE INTERVENÇÕES PREVENTIVAS:

1. Taxa de recém-nascidos de baixo peso
2. Taxa de internamento por asma em adultos jovens
3. Taxa de internamento por asma ou DPOC em adultos
4. Taxa de internamento por diabetes descompensada
5. Taxa de internamento por complicações agudas da diabetes
6. Taxa de internamento por complicações crónicas da diabetes
7. Taxa de amputação nos membros inferiores em doentes com diabetes
8. Taxa de internamento por hipertensão arterial
9. Taxa de internamento por insuficiência cardíaca congestiva
10. Taxa de internamento por pneumonia
11. Taxa de internamento por angina

INDICADORES DE VOLUME E UTILIZAÇÃO:

12. Volume de reparações de aneurismas da aorta abdominal
13. Volume de resseções do esófago
14. Volume de resseções do pâncreas
15. Volume de endartrectomias da carótida
16. Volume de cirurgia de bypass de artérias coronárias (CABG)
17. Volume de angioplastia percutânea transluminal de artérias coronárias (PTCA)
18. Percentagem de partos por cesariana em gestações unifetais, cefálicas, a termo
19. Percentagem de primeiras cesarianas em gestações unifetais, cefálicas, a termo
20. Percentagem de partos vaginais após cesariana em gestações unifetais, cefálicas, a termo
21. Taxa de histerectomia
22. Taxa de cirurgia de bypass de artérias coronárias (CABG)
23. Taxa de angioplastia percutânea transluminal de artérias coronárias (PTCA)

INDICADORES DE SEGURANÇA:

24. Taxa de úlceras de pressão
25. Taxa de infeções da corrente sanguínea relacionada com cateter venoso central (adultos e neonatal)
26. Embolia pulmonar ou trombose venosa profunda pós-operatória
27. Sépsis pós-operatória
28. Percentagem de partos vaginais instrumentados com lacerações de 3º e 4º grau
29. Percentagem de partos vaginais não instrumentados (eutócicos) com lacerações de 3º e
4º grau

INDICADORES PEDIÁTRICOS:

30. Taxa de infeções da corrente sanguínea relacionada com cateter venoso central
31. Sépsis pós-operatória
32. Taxa de internamento por asma
33. Taxa de internamento por complicações agudas da diabetes

Os critérios de cálculo destes indicadores têm por base as orientações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e/ou da Agency for Healthcare Research and Quality (dos EUA). Alguns destes indicadores são utilizados ao nível da contratualização com as unidades prestadoras de cuidados de saúde e no acompanhamento da actividade global do SNS. O conjunto de 33 indicadores estará brevemente disponível no microsite de “Monitorização do SNS”, acessível a partir do sítio da ACSS (http://benchmarking.acss.min-saude.pt/benchmarking.aspx), sendo atualizado trimestralmente.

Aceda aqui a todos os indicadores publicados:

Indicadores de segurança e pediátricos (2014)

Indicadores de segurança e pediátricos (1.º trimestre de 2015)

Indicadores relativos às intervenções preventivas e de volume e utilização