Resultados de Um Ano de Funcionamento da Via Verde AVC da Região Centro

Programa permitiu orientação clínica a 438 doentes num ano

O programa Via Verde do AVC coordenado pelo Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que agrega mais sete hospitais da região Centro, já permitiu a orientação clínica de 438 doentes desde setembro de 2015.

De acordo com o Diretor do Serviço de Neurologia do CHUC, Luís Cunha, esta rede hospitalar garante uma resposta tecnicamente equitativa aos doentes que sofram um acidente vascular cerebral (AVC), através de consultas de telemedicina.

O programa inclui, além do CHUC, o Hospital Distrital da Figueira da Foz, Centro Hospitalar de Leiria, Centro Hospitalar Baixo Vouga, Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Unidade Local de Saúde da Guarda, Centro Hospitalar da Cova da Beira e Unidade Local de Saúde de Castelo Branco.

Segundo Luís Cunha “era previsível que os AVC iam necessitar de determinadas terapêuticas que não podiam ser estendidas a todos os hospitais e a preocupação foi, acima de tudo, primeiro dotar o CHUC dessas condições e oferecer aos doentes, independentemente da sua área geográfica, o mesmo tipo de possibilidade de recuperação”.

Desde setembro de 2015 até ao final de outubro de 2016, o projeto Via Verde AVC já realizou 438 consultas de telemedicina, que contribuíram “de forma significativa para a melhoria do resultado clínico e funcional dos doentes com AVC na região Centro”.

No mesmo período, a unidade central realizou 232 fibrinólises endovenosas e 156 trombectomias, terapêutica apenas efetuada no CHUC.

A rede, que tem o CHUC como ponto central, onde diariamente, durante as 24 horas, uma equipa de especialistas acompanha em tempo real os doentes com AVC que dão entrada naquelas unidades e prescrevem a melhor terapêutica, consoante a situação clínica.

De acordo com Luís Cunha, a rede permite que apenas os doentes mais graves sejam transferidos para Coimbra, já depois de estabilizados e com terapêutica iniciada.

“Tivemos ganhos de vária natureza, não só para o doente, que deixa de ter tratamentos a duas velocidades, consoante o local em que se encontrasse, mas também em termos de rentabilização dos serviços CHUC”, salienta o médico.

O Diretor do Serviço de Neurologia destaca ainda que o doente faz no CHUC a terapêutica adequada, “é estabilizado e volta ao hospital de origem, coisa que não se podia fazer antigamente”.

O projeto, salientou, estende-se ainda ao Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais (Tocha, Cantanhede), permitindo o acesso a fisioterapia a doentes, que reúnam os critérios clínicos para beneficiarem de um programa de reabilitação em internamento.

“A rede está a funcionar na plenitude, é uma coisa que está a acontecer e, neste momento, realizamos 40 a 50 teleconsultas por mês, o que dará qualquer coisa como quinhentas por ano”, realça, por seu lado, Gustavo Cordeiro, Coordenador da Unidade de AVC do CHUC.

O Presidente do Conselho de Administração do CHUC, José Martins Nunes, acentuou, por outro lado, o caráter pioneiro da iniciativa em Portugal e elogiou a organização deste projeto.

José Martins Nunes sublinhou ainda que “se salvaram muitas vidas humanas e muitas pessoas ficaram sem quaisquer sequelas graças a este programa de âmbito regional, garantindo tratamento e cura em situações-limite de patologia potencialmente fatal”.

Para saber mais, consulte:

Alteração à Portaria Que Estabelece os Termos de Operacionalização do Funcionamento do Fundo de Reestruturação do Setor Social

Criado Grupo de Trabalho Para Apresentar os Projetos de Portarias Que Fixem os Requisitos Técnicos de Funcionamento dos Estabelecimentos Prestadores de Cuidados de Saúde

Resultados de 5 Meses de Funcionamento da Linha Saúde 24 na Cessação Tabágica

Em cinco meses, 1.630 pessoas pediram ajuda à Saúde 24

Na data em que se assinalou o Dia do Não Fumador, 17 de novembro de 2016, foi divulgado que mais de 1.600 pessoas pediram ajuda para deixar de fumar nos primeiros cinco meses de funcionamento deste serviço da Linha Saúde 24, tendo julho sido o mês de maior procura, com uma média de 14 chamadas por dia.

De acordo com os dados, divulgados pela Saúde 24, desde o início de funcionamento do serviço de atendimento por cessação tabágica, 20 de maio de 2016, até ao dia 31 de outubro, foram atendidos 1.630 utentes que queriam ajuda para deixar de fumar.

Em maio, registaram-se 79 chamadas especificamente para este fim, que representaram 9% do total de chamadas efetuadas para a equipa de enfermeiros que faz atendimento para cessação tabágica na Linha Saúde 24.

No mês de junho foram atendidas 299 chamadas para deixar de fumar e no mês de julho 434, representando, respetivamente 19% e 28% do total de chamadas atendidas pela equipa.

Julho foi o mês com maior número de pedidos e encaminhamentos, tendo depois começado a descer gradualmente, com agosto a registar um total de 305 chamadas (25% do total).

Em setembro e outubro, a queda no número de chamadas continuou, embora de forma ligeira, com tendência a estabilizar: 267 e 246 pedidos para cessação tabágica, representando 22% e 15% do total.

Por género, verifica-se que houve muito mais homens a pedir ajuda para deixar de fumar (quase o dobro), do que mulheres. Nestes pouco mais de cinco meses, 1.063 homens solicitaram ajuda para cessação tabágica, contra apenas 567 a fazer o mesmo pedido.

Em ambos os casos, verifica-se que o maior número de pedidos de ajuda se registou em julho (124 de mulheres e 310 de homens).

Por idades, a faixa etária que mais recorreu ao serviço da Linha Saúde 24 para deixar o tabaco foi a dos 35 aos 69 anos (409 mulheres e 733 homens), logo seguida pela dos 18 aos 34 anos (120 mulheres e 254 homens).

Ainda assim, houve jovens muito novos a pedir ajuda para deixar de fumar. Segundo a Linha Saúde 24, houve 27 pedidos de ajuda de jovens com idades entre os 14 e os 17 anos (7 raparigas e 20 rapazes).

Também os mais idosos recorreram a este serviço, já que 31 mulheres e 53 homens com mais de 70 anos pediram ajuda telefónica para deixar de fumar.

 Linha Saúde 24 | Atendimento por cessação tabágica

O serviço telefónico de auxílio à cessação tabágica arrancou em maio deste ano, 2016, cumprindo uma diretiva comunitária transposta para a legislação portuguesa e que “obrigou à implementação deste apoio telefónico”, explicou à Lusa o enfermeiro Sérgio Gomes, coordenador da Linha Saúde 24.

Contudo, este serviço irá contar com uma linha telefónica especifica de apoio à cessação tabágica, que vai fazer todo o acompanhamento e orientação do utente durante o processo e que está previsto arrancar em junho de 2017, após concurso público.

Atualmente, o que este serviço faz é uma triagem para perceber se o utente está mesmo interessado em deixar de fumar, se está motivado para isso e se cumpre os requisitos necessários para iniciar o tratamento.

Nesses casos, a equipa da Linha Saúde 24 (808 24 24 24) reencaminha o utente para o respetivo Agrupamento de Centros de Saúde, para uma consulta de cessação tabágica.

Visite:

Saúde 24 – http://www.saude24.pt/

Ordem dos Engenheiros: Regulamento das Delegações Distritais e Insulares | Regulamento de funcionamento dos Colégios | Regulamento de funcionamento do Conselho Coordenador dos Colégios | Regulamento de funcionamento da Assembleia de Representantes | Regulamento de funcionamento do Conselho Diretivo Nacional | Regulamento de funcionamento do Conselho Fiscal Nacional

Licenciamento, funcionamento e fiscalização do exercício da atividade das unidades privadas que atuem na área do tratamento ou da recuperação de toxicodependentes | Requisitos das instalações, organização e funcionamento

Republicação a partir da página 6 do Documento.

Composição e Funcionamento da Comissão Nacional para a Proteção dos Animais Utilizados para Fins Científicos