Relatório OMS: Adolescentes Europeus Com Menos Comportamentos de Risco

Adolescentes europeus com menos comportamentos de risco

Os adolescentes europeus estão a fumar e a beber menos e a começar mais tarde a sua vida sexual, mas o uso do preservativo está a diminuir, conclui um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentado no dia 15 de março.

Realizado entre 2013 e 2014 junto de 220 mil adolescentes de 11, 13 e 15 anos em 42 países da Europa e América do Norte, o inquérito “Health Behaviour in School-aged Children” (HBSC), no qual também participa Portugal, conclui que os comportamentos de risco estão a diminuir nos adolescentes.

O bullying é outra questão analisada no relatório da OMS e, embora não haja grandes mudanças na probabilidade de se sofrer de bullying na adolescência, há uma ligeira redução na percentagem de jovens que admite ter feito bulliyng sobre outros aos 13 e 15 anos.

O relatório HBSC é realizado de quatro em quatro anos desde há 33 anos e tem influenciado as políticas e a legislação em vários países europeus.

Saiba mais no site dedicado ao HBSC:

Launch of the HBSC study’s international report: March 15th

Over the past 30 years, the Health Behaviour in School-aged Children (HBSC) study has provided information about the health, well-being, social environment and health behaviour of 11-, 13- and 15-year-old boys and girls. The latest international report, “Growing up unequal: gender and socioeconomic differences in young people’s health and well-being”, will be launched in Brussels, Belgium, on 15 March 2016.

The report will release data from 42 countries on a range of new topics, such as peer relationships and family support, the school environment, migration, cyber-bullying and serious injury, with the more traditional data on alcohol and tobacco consumption, mental health and nutrition-related behaviour. The report provides data on gender differences and behaviour change in the 11–15-year age group, years that mark a period of increased autonomy that can influence how health and health-related behaviour develops and continues into adulthood. The report highlights socioeconomic differences and variations between countries and regions. It identifies opportunities for policy interventions, as the findings underline the importance of the wider social context and the effect it can have on young people’s health.

The last international report from the HBSC study, published in 2012, is available online. For queries, please contact info@hbsc.org.

Artigo: Vacinação Antigripal da População Portuguesa na Época 2014/2015 – INSA

Com o objetivo de estimar a taxa de cobertura pela vacina antigripal sazonal (VAGS) da população portuguesa na época gripal de 2014/2015 e caraterizar a prática da VAGS relativamente ao local de vacinação, o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge elaborou um estudo transversal, de prevalência, tendo como população alvo os residentes em Portugal Continental. Para tal, realizou um inquérito por entrevista telefónica à amostra de famílias ECOS (Em Casa Observamos Saúde).

Este trabalho revelou que a cobertura pela VAGS na população com 65 ou mais anos de idade foi 50,9%, o que representa um aumento absoluto de 1% em comparação com a estimativa de cobertura pela VAGS, obtida através da amostra ECOS para este grupo etário, na época anterior 2013/2014 (49,9%). Segundo os autores do artigo, “esta diferença, apesar de não significativa, reflete a manutenção da tendência crescente da cobertura da população pela VAGS, iniciada na época de 2012/2013”.

Em relação ao local de vacinação, a VAGS decorreu, principalmente, nos Centros de Saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com 62,1% de todos os respondentes (75,3% dos respondentes com 65 e mais anos) a indicarem este local, seguido pela farmácia, com 25,8% (18,8% dos respondentes com 65 e mais anos). Estes resultados representam uma inversão da distribuição observada desde o início da autorização da administração das vacinas nas farmácias iniciada em 2008.

Essas estimativas atuais refletem, assim, uma aproximação ao padrão observado na época 2007/2008, o que por certo pode estar relacionado com a gratuitidade da vacina antigripal para a população portuguesa com 65 ou mais anos de idade, disponível apenas nos Centros de Saúde do SNS, desde a época 2012/2013. Apesar deste aumento, os autores do estudo consideram “importante manter e reforçar as estratégias de promoção da vacinação pela população portuguesa, com vista a atingir a meta de 60% de cobertura vacinal da população idosa assumida para época 2014/2015”.

A VAGS é a principal medida de proteção contra a gripe e complicações associadas. Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde emite anualmente recomendações para a prescrição da vacina antigripal a grupos-alvo prioritários, com risco mais elevado de desenvolvimento de complicações associadas à gripe.

Para consultar na íntegra o artigo de Mafalda Sousa Uva, Rita Roquette, Baltazar Nunes e Carlos Matias Dias, clique aqui.

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